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Alexandre Jardim

ALEXANDRE JARDIM
(30 anos)
Cantor

☼ 27/05/1959
┼ 04/08/1989

Alexandre jardim foi um cantor nascido no dia 27/05/1959.

Alexandre Jardim ficou conhecido como Príncipe Cantor devido ao quadro "Boa Noite Cinderela" do programa Silvio Santos que era apresentado na década de 70.

Alexandre Jardim gravou o single "É Mentira / Uma Garota e Uma Guitarra" em 1979 pela gravadora Copacabana.

Morte

Alexandre Jardim faleceu na sexta-feira, 04/08/1989, aos 30 anos, após sofrer três paradas cardíacas. Ele estava com pneumonia e era portador de AIDS, doença causada pelo vírus HIV.

#FamososQuePartiram #AlexandreJardim

Roberto Azevêdo

ROBERTO BUENO DE AZEVÊDO
(37 anos)
Ator, Humorista e Diretor

☼ Piracicaba, SP (29/03/1951)
┼ São Paulo, SP (30/04/1988)

Roberto Azevêdo foi um ator e comediante nascido em Piracicaba, SP, no dia 29/03/1951.

Roberto Azevêdo começou no teatro na década de 60, estreando na televisão em 1972 no elenco jovem da novela "Eu e a Moto" (1972), da TV Record.

Ao longo de 20 anos de carreira como ator e comediante, fez 29 peças de teatro e, na televisão, participando de programas humorísticos como "Planeta dos Homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981), consagrou-se como "escada" - o personagem que proporciona o clima para o surgimento das piadas. Fez ainda mais três novelas: "Jogo da Vida" (1981) e "Elas Por Elas" (1982) na TV Globo, e "Razão de Viver" (1983), no SBT.

No cinema, atuou em apenas dois filmes: "A Noiva da Cidade" (1978) e "Vamos Cantar Disco Baby" (1979).

Morte

Roberto Azevêdo faleceu no sábado, 30/04/1988, aos 37 anos, em São Paulo, SP, no Hospital Emílio Ribas, vítima de  complicações decorrentes da AIDS.

Ná época de sua morte, estava integrando o elenco de humoristas do SBT e protagonizava a comédia teatral "O Feitiço", de Oduvaldo Vianna Filho.

Carreira

Televisão
  • 1972 - Eu e a Moto
  • 1973 / 1975 - Chico City ... Vários Personagens
  • 1976 / 1980 - Planeta dos Homens ... Vários Personagens
  • 1981 - Jogo da Vida ... Zelito Bonaiutti
  • 1982 - Elas Por Elas ... Amoroso
  • 1982 - Estúdio A...Gildo ... Vários Personagens
  • 1983 - Razão de Viver ...  Lauro
  • 1984 / 1987 - Viva o Gordo ... Vários Personagens

Cinema
  • 1978 - A Noiva da Cidade ... Maneco
  • 1979 - Vamos Cantar Disco Baby ... Tufik

Teatro (Alguns Trabalhos)
  • 1961 - Fogo na Barba!
  • 1964 / 1965 - Como Vencer na Vida Sem Fazer Força
  • 1969 / 1970 - Hair
  • 1970 - Tem Banana na Banda
  • 1971 / 1972 - Um Violinista no Telhado
  • 1972 - A Capital Federal
  • 1972 - O Homem de La Mancha

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #RobertoAzevedo

Dárcio Campos

DÁRCIO CAMPOS
(49 anos)
Ator, Cantor, Narrador e Apresentador

☼ Uberaba, MG (08/09/1945)
┼ (28/08/1995)

Dárcio Campos foi um ator, cantor, narrador e apresentador nascido em Uberaba, MG, no dia 08/09/1945.

Dárcio Campos  começou sua carreira na Rádio São Paulo, pertencente às Emissoras Unidas, como narrador de rádio-novelas.

Famoso por usar o bordão "Chanty", como forma carinhosa de se comunicar com os ouvintes, trabalhou na Rádio Record, onde comandava um programa com seu nome.

Também gravou músicas como cantor e foi apresentador de TV, passando pela TV Record, TV Gazeta e TV Bandeirantes. Foi diretor da Rádio Record e Rádio Atual.

Dárcio Campos  faleceu no dia 28/08/1995, aos 49 anos, vítima de AIDS.

Renato Russo

RENATO MANFREDINI JÚNIOR
(36 anos)
Cantor e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (27/03/1960)
+ Rio de Janeiro, RJ (11/10/1996)

Renato Manfredini Júnior, mais conhecido pelo nome artístico Renato Russo, foi um cantor e compositor brasileiro, famoso por ter sido o vocalista e fundador da banda de rock Legião Urbana. Antes da fundação do grupo que o tornou conhecido mundialmente, Renato Russo integrou o grupo musical Aborto Elétrico, do qual saiu devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos.

Homossexual assumido, Renato Russo morreu devido as complicações causadas pela AIDS em 11 de outubro de 1996, à época com 36 anos. Amigos do cantor afirmam que o mesmo contraiu a doença após se envolver com um rapaz que conhecera em Nova York, portador da doença, em 1989.

Legião Urbana
Como integrante da Legião Urbana, Renato Russo lançou oito álbuns de estúdio, cinco álbuns ao vivo, alguns lançados postumamente, e diversos singles, escritos em sua maioria pelo próprio Renato. Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Robert Evangelista, Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Laura Pausini, Biquini Cavadão, 14 Bis e Plebe Rude. Em 2010 foi lançado o disco "Duetos".

Infância

Até os seis anos de idade Renato Russo viveu no Rio de Janeiro junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa Velha, Em Ruínas…", disponível logo abaixo na íntegra.


Em 1967, mudou-se com sua família para Nova York pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para a agência do banco na cidade, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens. Foi quando Renato Russo foi introduzido a língua e a cultura norte-americanas. Em 1969 a família voltou para o Brasil, indo Renato Russo  morar na casa de seu tio Sávio na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.

Adolescência

Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato Russo começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia. Renato Russo sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos. Durante o período de tratamento teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música, iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos. Em entrevista, teria alegado que este período fora determinante na formação de sua musicalidade.

Aborto Elétrico
Carreira

Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos, Fê Lemos, (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico), e do sul-africano André Pretorius (guitarra). O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê Lemos e Renato Russo. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial, formado por Fê Lemos, Flávio Lemos, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto.

Após o fim do Aborto Elétrico, Renato Russo começou a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário. A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá, baterista do grupo Dado e o Reino Animal, Eduardo Paraná, guitarrista conhecido como Kadu Lambach e Paulo Guimarães, tecladista, conhecido como Paulo Paulista, formando a Legião Urbana, tendo Renato Russo como vocalista e baixista.

Suas principais influencias eram as bandas de post punk que surgiram na epoca, especificamente, Renato Russo se espelhava no trabalho de Robert Smith, vocalista do The Cure e especialmente Morrissey que era vocalista da banda The Smiths.

Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saíram da Legião Urbana. A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos, que criou a banda Dado e o Reino Animal com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro-Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson. A entrada de Dado Villa-Lobos consagrou a formação clássica da banda.

À frente da Legião Urbana, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica onde alguns adoravam o cantor como se fosse um deus. Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato Russo desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.

Morte

Renato Russo, que se declarava católico que fazia seu próprio catolicismo, faleceu no dia 11 de outubro de 1996, às 01:15 hs, pesando apenas 45 kg, em consequência de complicações causadas pela AIDS. Ele era soropositivo desde 1989, mas jamais revelou publicamente sua doença. Deixou um filho, o produtor cultural Giuliano Manfredini, na época com apenas 7 anos de idade. O corpo de Renato Russo foi cremado e suas cinzas foram lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.

No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo. Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Renato Russo.

Livros

Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados. Em junho de 2009, foi lançada a biografia "Renato Russo: O Filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho. A obra é contextualizada desde o período de infância de Renato Russo, passando pela sua juventude - com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar como pano de fundo - e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #RenatoRusso

Cazuza

AGENOR DE MIRANDA ARAÚJO NETO
(32 anos)
Cantor e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (04/04/1958)
+ Rio de Janeiro, RJ (07/07/1990)

Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

Infância e Adolescência

Filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento. Agenor, seu verdadeiro nome foi recebido por insistência da avó paterna. Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome de batismo, por isso não respondia à chamada na escola. Só mais tarde, quando descobre que um dos compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor, na verdade, Angenor, por um erro do cartório, é que Cazuza começou a aceitar o nome.

Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nome da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do Fogo", que Rita musicou.

Cazuza cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano, para evitar reprovação. Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice. Por volta de 1965, ele começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó.

Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros. A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos.

Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conheceu as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo tornou-se um grande fã. Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois. Mais tarde começou a frequentar o baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia.

Assim, João Araújo criou um emprego para ele na gravadora Som Livre, da qual ainda é presidente. Na Som Livre, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores. Logo depois trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas. No final de 1979 ele fez um curso de fotografia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos. Lá, descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira.

Em 1980 ele retornou ao Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. O cantor e compositor Léo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido não aceitou, mas indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho.


Barão Vermelho

O Barão Vermelho, que até então era formado por Roberto Frejat (guitarra), Dé Palmeira (baixo), Maurício Barros (teclados) e Guto Goffi (bateria), gostou muito do vocal berrado de Cazuza. Em seguida, Cazuza mostrou à banda letras que havia escrito e passa a compor com Roberto Frejat, formando uma das duplas mais festejadas do rock brasileiro. Dali para frente, a banda que antes só tocava covers passa a criar um repertório próprio.

Após ouvir uma fita demo da banda, o produtor Ezequiel Neves convenceu o diretor artístico da Som Livre, Guto Graça Mello, a gravar a banda. Juntos convenceram o relutante João Araújo a apostar no Barão Vermelho.

Com uma produção barata e gravado em apenas dois dias, foi lançado em 1982 o primeiro álbum da banda, "Barão Vermelho". Das canções mais importantes, destacam-se "Bilhetinho Azul", elogiadíssima por Caetano Veloso, "Ponto Fraco", "Down Em Mim" e a obra-prima "Todo Amor Que Houver Nessa Vida". Bom frisar que na época, Cazuza tinha apenas 23 anos, mas uma grande maturidade poética.

Apesar de ser aclamado pela crítica, o disco vendeu apenas 7 mil cópias. Depois de alguns shows no Rio de Janeiro e em São Paulo, a banda voltou ao estúdio e com uma melhor produção gravou o disco "Barão Vermelho 2", lançado em 1983.

Esse disco vendeu 15 mil cópias. Foi nessa fase que, durante um show no Canecão, Caetano Veloso apontou Cazuza como o maior poeta da geração e criticou as rádios por não tocarem a banda. Na época as rádios só tocavam pop brasileiro e Música Popular Brasileira. O rótulo de "banda maldita" só abandonou o Barão Vermelho quando o cantor Ney Matogrosso gravou "Pro Dia Nascer Feliz". Era o empurrão que faltava, e a banda ganhou vida pública própria.


Maior Abandonado e Rock In Rio

A banda foi convidada a compor e gravar o tema do filme "Bete Balanço". A canção, "Bete Balanço", torna-se um dos grandes clássicos dos Barões, impulsionando o filme que vira sucesso de bilheteria. A canção também impulsionou as vendas do terceiro disco do Barão Vermelho, "Maior Abandonado", lançado em outubro de 1984, que conquistou disco de ouro, registrando outras composições como "Maior Abandonado" e "Por Que a Gente é Assim?".

Em 15 e 20 de janeiro de 1985, o Barão Vermelho se apresentou na primeira edição do Rock In Rio, o maior e mais importante festival da América do Sul. A apresentação da banda no quinto dia tornou-se antológica por coincidir com a eleição do presidente Tancredo Neves e com o fim da Ditadura Militar. Cazuza anuncia esse fato ao público presente e para comemorar, cantou "Pro Dia Nascer Feliz".

"Não Divido Nada, Muito Menos o Palco"

Cazuza deixou a banda a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente. Em julho de 1985, durante os ensaios do quarto álbum, Cazuza deixou o Barão Vermelho para seguir carreira solo. Suspeita-se que nesse mesmo ano começou a ter febre diariamente, indícios da AIDS que se agravaria anos depois. Ezequiel Neves que trabalhou com o Barão Vermelho, dividiu-se entre a banda e a carreira solo de Cazuza. "Fui Salomônico", declarou em entrevista ao Jornal do Commercio, em 2007, quando Cazuza completaria 49 anos.


Carreira Solo

Exagerado e Só Se For a Dois:

Em agosto de 1985, Cazuza foi internado para ser tratado de uma pneumonia. Cazuza exigiu fazer um teste de HIV, do qual o resultado foi negativo. Em novembro de 1985 foi lançado o primeiro álbum solo intitulado "Exagerado". "Exagerado", a faixa-título composta em parceria com Leoni, se torna um dos maiores sucessos e marca registrada do cantor. Também destaca a obra-prima "Codinome Beija-Flor". A canção "Só As Mães São Felizes" é vetada pela censura. Cazuza gravou o segundo álbum no segundo semestre de 1986. Como a Som Livre terminou com o cast, "Só Se For a Dois" foi lançado pela PolyGram (agora Universal Music Group) em 1987. Logo depois, a PolyGram contratou Cazuza. "Só Se For a Dois" mostra temas românticos como "Só Se For a Dois", "O Nosso Amor a Gente Inventa", "Solidão Que Nada" e "Ritual".

Ideologia e O Tempo Não Para:

A AIDS, doença da qual provavelmente sofria desde 1985, voltou a se manifestar em 1987. Cazuza é internado com pneumonia, e um novo teste revela que o cantor é portador do vírus HIV. Em outubro, Cazuza é internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, para ser tratado por uma nova pneumonia. Em seguida, ele é levado pelos pais aos Estados Unidos. Lá, Cazuza é submetido a um tratamento a base de AZT durante dois meses no New England Hospital de Boston. Ao voltar ao Brasil no começo de dezembro de 1987, Cazuza inicia as gravações para um novo disco.

"Ideologia" de 1988, inclui os hits "Ideologia", "Brasil" e "Faz Parte do Meu Show". "Brasil" em versão de Gal Costa foi tema de abertura da telenovela "Vale Tudo" da Rede Globo.

Os shows se tornam mais elaborados e a turnê do disco "Ideologia", dirigido por Ney Matogrosso, viaja por todo o Brasil. "O Tempo Não Para", gravado no Canecão durante esta turnê, é lançado em 1989. O disco se tornou o maior sucesso comercial superando a marca de 500 mil cópias vendidas. A faixa "O Tempo Não Para" torna-se um de seus maiores sucessos. Também destacam-se "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" com um novo arranjo mais introspectivo, "Codinome Beija-Flor" e "Faz Parte do Meu Show". "O Tempo Não Para" também foi lançado em VHS pela Globo.

Burguesia:

Em fevereiro de 1989, Cazuza declara publicamente que era soropositivo, ajudando assim a criar consciência em relação à doença e aos efeitos dela. Cazuza compareceu na cerimônia do Prêmio Sharp de cadeira de rodas, onde recebeu os prêmios de melhor canção para "Brasil" e melhor álbum para "Ideologia".

"Burguesia" (1989) foi gravado com o cantor numa cadeira de rodas e com a voz nitidamente enfraquecida. É um álbum duplo de conceito dual, sendo o primeiro disco com canções de rock brasileiro e o segundo com canções de MPB. "Burguesia" é o último disco gravado por Cazuza e vendeu 250 mil cópias. Cazuza recebeu o Prêmio Sharp póstumo de melhor canção com "Cobaias de Deus".


Morte

Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza partiu novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990, voltando assim para o Rio de Janeiro.

No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morreu aos 32 anos por um Choque Séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.


Legado

Em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Após a morte de Cazuza, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer. Em 1997, a cantora Cássia Eller lançou o álbum "Veneno AntiMonotonia", que traz somente composições de Cazuza.

As canções de Cazuza já foram reinterpretadas pelos mais diversos artistas brasileiros dos mais diversos genêros musicais. A Som Livre realizou o show "Tributo a Cazuza" em 1999, posteriormente lançado em CD e DVD, do qual participaram Ney Matogrosso, Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii, Kid Abelha, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Arnaldo Antunes e Leoni.

No ano 2000 foi exibido no Rio de Janeiro e em São Paulo o musical "Casas de Cazuza", escrito e dirigido por Rodrigo Pitta, cuja história tem base nas canções de Cazuza. Em 2004 foi lançado o filme biográfico "Cazuza - O Tempo Não Para" de Sandra Werneck.

Artistas Relacionados

Dentre diversos artistas relacionados a Cazuza, podemos mencionar Simone ("O Tempo Não Para" e "Codinome Beija-flor"), Leoni (com quem compôs o maior sucesso, "Exagerado"), Léo Jaime (que apresentou Cazuza para o Barão Vermelho quando este já estava formado e precisando de um vocalista para completar a banda), Lobão, tanto pela amizade com Cazuza quanto pela influência de um em outro, por ter sido grande inspiração no começo da carreira, Cássia Eller por ter sido a intérprete que mais gravou canções de Cazuza, Arnaldo Antunes pela influência marcante, Bebel Gilberto pela amizade e parceria em algumas canções, Ney Matogrosso por ter sido namorado, Renato Russo, por ter homenageado duas vezes o ex-vocalista do Barão Vermelho (com a canção em inglês "Feedback Song For a Dying Friend" e com a regravação de "Quando Eu Estiver Cantando" no show "Viva Cazuza", em 1990) e Frejat, por ter sido um grande amigo e seu principal parceiro em composições musicais.

Discografia

Com o Barão Vermelho
  • 1982 - Barão Vermelho
  • 1983 - Barão Vermelho 2
  • 1984 - Maior Abandonado
Solo
  • 1985 - Exagerado
  • 1987 - Só Se For a Dois
  • 1988 - Ideologia
  • 1988 - O Tempo Não Para (Ao Vivo)
  • 1989 - Burguesia
  • 1991 - Por Aí (Póstumo)
  • 1993 - Melhores Momentos - Cazuza e Barão Vermelho (Póstumo)
  • 1998 - Remixes (Póstumo)
  • 2005 - O Poeta Está Vivo - Show no Teatro Ipanema 1987 (Póstumo)

Videografia

Com o Barão Vermelho
  • 2007 - Rock In Rio 1985 (DVD)
Solo
  • 1988 - Ideologia (Vídeo) | Ideologia (VHS Vídeo)
  • 1989 - O Tempo Não Para (VHS Vídeo)
  • 2008 - Pra Sempre Cazuza (DVD)
Filmografia
  • 1984 - Bete Balanço (Participação Especial)
  • 1987 - Um Trem Para as Estrelas (Participação especial)
  • 2001 - Cazuza - Sonho de Uma Noite no Leblon (Documentário)
  • 2004 - Cazuza - O Tempo Não Para (Biográfico)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Cazuza

Carlos Leite

CARLOS LEITE
(51 anos)
Humorista

☼ Recife, PE (14/07/1939)
┼ São Paulo, SP (03/03/1991)

Carlos Leite mudou-se para o Rio de Janeiro ainda jovem, para conseguir uma oportunidade profissionalmente.

Na década de 1970, atuou em vários programas humorísticos da TV Globo, como "Chico City" onde fazia par romântico com Zezé Macedo, interpretando o personagem Adolfo Valentim, "Balança Mas Não Cai", "Faça Humor, Não Faça Guerra", onde interpretou o personagem Beleza, sujeito que, apesar de feio, fazia sucesso com as mulheres, "Satiricom" e "Planeta dos Homens"Nesta mesma década, atuou em peças de teatro, como "Elas Querem Leite", bem como em filmes de pornochanchada, tais como "Divórcio à Brasileira" (1973), "Ainda Agarro Essa Vizinha" (1974) e "Manicures a Domicílio" (1978).

Ainda na TV Globo, interpretou a Onça Galileu no especial infantil "A Turma do Pererê", em 1983. Anos mais tarde, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde esteve no elenco de "Praça Brasil" onde interpretava um guarda gay (substituindo o Guarda Juju do ator Roberto Marquis que, assim como quase todo o elenco de "Praça Brasil", migrou para "A Praça é Nossa do" SBT), e, em seguida, para o SBT, onde trabalhou no humorístico "A Praça é Nossa". Nesta época, Carlos Leite interpretou seus personagens mais famosos: Mauro Maurício e Kelé, o Metaleiro.

Carlos Leite faleceu em 03/03/1991, em São Paulo no Hospital Emílio Ribas, vítima do vírus da AIDS, sendo sepultado no dia 05/03/1991 no Cemitério Vila Alpina em São Paulo.

Curiosidades

  • O personagem Mauro Maurício foi criado por Chico Anysio para o programa "Chico City", em 1977, inicialmente como um galã de televisão, irmão de Alberto Roberto. Posteriormente, Mauro Maurício, que afirmava ter vindo de Araraquara e possuía problemas de fala, foi interpretado por Carlos Leite e, anos mais tarde, por Robson, o Bailarino, em "A Praça é Nossa".
  • Após seu falecimento, o personagem Metaleiro passou a ser interpretado por Saulo Laranjeira.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CarlosLeite

Cláudia Magno

CLÁUDIA MAGNO DE CARVALHO
(35 anos)
Atriz e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (10/02/1958)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/01/1994)

Cláudia Magno de Carvalho foi uma atriz e dançarina brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 10/02/1958.

Cláudia Magno começou a carreira em 1981, trabalhando em diversas peças de teatro. Participou do filme de grande sucesso "Menino do Rio" (1982), grande sucesso entre os jovens, que lhe abriu as portas no cinema e na TV. Em seguida foi chamada pela Rede Globo para participar da novela "Final Feliz" (1982).

Seguiram-se as novelas "Champagne" (1983), "Viver a Vida" (1984), "Roda de Fogo" (1986), "Fera Radical" (1988), "Bebê a Bordo" (1988), "Tieta" (1989), "Meu Bem, Meu Mal" (1990), "O Dono do Mundo" (1991), "Felicidade" (1991) e "Sonho Meu" (1993).

Na televisão, Cláudia Magno fez novelas na TV Globo e na TV Manchete.

Cláudia Magno atuou também nos filmes "Garota Dourada" (1983) e "Presença de Marisa" (1988), trabalho pelo qual ganhou o Candango de melhor atriz no Festival de Brasília de 1988.

Cláudia Magno foi namorada do ator e modelo Marcelo Ibrahim.

Morte

Cláudia Magno faleceu no dia 06/01/1994, aos 35 anos, vítima de insuficiência respiratória aguda, em decorrência da AIDS, na clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, RJ.

Quando faleceu, Cláudia Magno estava trabalhando na novela "Sonho Meu", na qual vivia a enfermeira Josefina, bem como ensaiava um musical com o ator Jonas Bloch.

Carreira

Televisão

  • 1982 - Final Feliz ... Bartira (A falsa)
  • 1983 - Champagne ... Mariah
  • 1984 - Viver a Vida ... Maria Eduarda
  • 1985 - Tudo em Cima ... Carmem
  • 1985 - Um Sonho a Mais ... Regina
  • 1986 - Roda de Fogo ... Vera dos Santos
  • 1988 - Fera Radical ... Vicky (Victória Regina)
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Gilda
  • 1989 - Tieta ... Silvana Pitombo
  • 1990 - Delegacia de Mulheres (Episódio: "Por um Triz")
  • 1990 - Mãe de Santo
  • 1990 - Mico Preto ... Jurada do concurso Caras & Pernas
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Eulália
  • 1991 - Filhos do Sol ... Ludmila
  • 1991 - O Dono do Mundo ... Flávia Araripe
  • 1992 - Felicidade ... Renée
  • 1993 - Você Decide (Episódio: "O Direito de Morrer")
  • 1993 - Sonho Meu ... Josefina Machado

Cinema

  • 1981 - Menino do Rio ... Patrícia Monteiro
  • 1984 - Garota Dourada ... Patrícia
  • 1988 - Presença de Marisa

Teatro

  • 1985 - Rosa Tatuada, com Norma Bengell e Paulo Castelli
  • 1993 - Fora de Controle, com Ernesto Piccolo

Prêmios

Brasil Festival de Brasília

  • 1988 - Melhor Atriz

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ClaudiaMagno

Lauro Corona

LAURO DEL CORONA
(32 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (06/07/1957)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/07/1989)

Lauro Corona foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 06/07/1957. Nascido na classe média carioca, começou a trabalhar aos 16 anos como vendedor na butique da mãe. Um ano depois, partiu para a carreira de modelo e fez os primeiros filmes publicitários: propaganda para a Coca-Cola e o Bob's, e chamou a atenção do diretor Marcos de Sá.

Ao atuar na peça infantil "Simbad, o Marujo", no Rio de Janeiro, foi descoberto pelos diretores e atores Ziembinski e Paulo José, que o convidaram para participar do especial de televisão "Ciranda, Cirandinha" (1978).

A partir daí, participou de diversas telenovelas e filmes, tendo se destacado, inicialmente, em "Dancin' Days" (1978), de Gilberto Braga, em que era par da personagem de Lídia Brondi. Foi também presença de destaque em "Marina" (1980), "Baila Comigo" (1981), "Elas Por Elas" (1982), "Louco Amor" (1983), "Corpo a Corpo" (1984) e "Direito de Amar" (1987).

Lauro Corona (1982)
Estreou no cinema em "O Sonho Não Acabou" (1982) e dois anos depois fez "Bete Balanço" (1984), como par romântico da personagem de Débora Bloch, filme com música tema da banda Barão Vermelho cantada por Cazuza.

Também alcançou algum sucesso como cantor e apresentador do programa "Globo de Ouro", nos anos 80. Algumas das músicas são "Não Vivo Sem Meu Rock", "O Céu Por Um Beijo" e "Tem Que Provar".

A última telenovela em que atuou foi "Vida Nova" (1988), no papel de um imigrante português que namorava uma judia brasileira, interpretada por Deborah Evelyn.

Foi uma das primeiras personalidades brasileiras a morrer de complicações decorrentes do vírus da AIDS. O personagem na telenovela "Vida Nova" teve um final apressado, com uma viagem para Israel, por causa da doença do ator. A última cena mostrava um carro preto partindo numa noite chuvosa, ao som de um poema de Fernando Pessoa, declamado em off pelo próprio ator.

Lauro Corona (1981)
O atestado de óbito do ator apontou como causas da morte complicações como infecção respiratória, septicemia, infecção oportunista, miocardite, insuficiência renal aguda e hemorragia digestiva alta. Em nenhum momento foi citada a palavra AIDS, o que reforçou um comportamento adotado pelo jovem galã de telenovelas da TV Globo e os familiares nos últimos meses de vida: o de negar veementemente a doença.

Lauro Corona não comentava com os amigos que era portador do vírus e nem aceitava a condição - tratava os sintomas das doenças oportunistas com homeopatia.

Os boatos de que estaria com AIDS surgiram em janeiro de 1989, quando o ator pediu afastamento da telenovela "Vida Nova", na qual era protagonista, alegando estafa. Voltou dois meses depois, muitos quilos mais magro e com uma visível queda de cabelo. Logo em seguida mudou-se para a casa dos pais, isolando-se até mesmo dos amigos. Quando o estado de saúde piorou, foi internado, mas os pais proibiram o hospital de dar qualquer informação à imprensa sobre o estado de saúde do filho.

Lauro Corona morreu depois de nove dias internado e foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Lauro Corona e Glória Pires
Carreira

Televisão

  • 1988 - Vida Nova ... Manuel Victor
  • 1987 - Direito de Amar ... Adriano Monserrat
  • 1984 - Corpo a Corpo ... Rafael
  • 1984 - Vereda Tropical ... Victor
  • 1983 - Louco Amor ... Lipe
  • 1982 - Elas por Elas ... Gil
  • 1981 - Baila Comigo ... Caê
  • 1980 - Marina ... Marcelo
  • 1979 - Os Gigantes ... Polaco
  • 1978 - Dancin' Days ... Beto
  • 1986 - Memórias de um Gigolô ... Mariano
  • 1986 - O Sequestro de Lauro Corona ... Ele Mesmo
  • 1977 - Ciranda Cirandinha

Entretenimento e Musicais


  • 1986/1987 - Globo de Ouro ... Apresentador
  • 1983 - Cometa Loucura ... Apresentador
  • 1984 - Vídeo Show ... Apresentador

Cinema

  • 1984 - Bete Balanço ... Rodrigo
  • 1982 - O Sonho Não Acabou ... Ricardo

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #LauroCorona

Carlos Augusto Strazzer

CARLOS AUGUSTO STRAZZER
(46 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (04/08/1946)
┼ Petrópolis, RJ (19/02/1993)

Carlos Augusto Strazzer participou de diversas peças teatrais, entre elas "Cemitério de Automóveis" (Fernando Arrabal), "O Balcão" (Jean Genet), dirigidos por Victor Garcia e produzidos por Ruth Escobar, "A Moratória" (Jorge Andrade), o musical "Evita", um dos maiores sucessos da cena carioca dos anos 80, e "As Ligações Perigosas" (Choderlos de Laclos) outro êxito do final daquela década.

Ficou mais conhecido por sua participação na televisão, em muitas telenovelas e algumas minisséries na TV Globo, TV Tupi, TV Manchete, TV Bandeirantes e TV Record.

Era conhecido por interpretar vilões ou personagens misteriosos e místicos, aos quais impregnava de elegância e ambiguidade. Em "O Direito de Nascer" (1978), interpretou Alberto Limonta já adulto e cantou a música "Acalanto Para Dolores", o tema da personagem Mamãe Dolores (Cléa Simões).

Fez alguns filmes, como "Gaijin - Os Caminhos da Liberdade" (1980) de Tizuka Yamasaki, "Eles Não Usam Black-Tie" (1981) de Leon Hirszman, "Com Licença, Eu Vou à Luta" (1986) de Lui Farias e "O Mistério do Colégio Brasil" (1988) de José Frazão, além de participações especiais na produção internacional "Moon Over Parador" (1987) dirigido por Paul Mazursky e no documentário "Interprete Mais, Ganhe Mais", dirigido por Andrea Tonacci, que trata do cotidiano do grupo teatral de Ruth Escobar e que ficou embargado na justiça por vinte anos.

Carlos Augusto Strazzer faleceu vítima de complicações respiratórias em decorrência da AIDS em 19/02/1993, aos 46 anos, entre elas um câncer.

O ator, bissexual assumido, conviveu com a doença durante mais de 10 anos, embora só a houvesse descoberto quatro anos antes de sua morte e assumido-a apenas em 1992, sendo uma das primeiras celebridades a assumir que convivia com o vírus. Descobriu após concluir as gravações da novela "Que Rei Sou Eu?", onde deu vida ao pérfido conselheiro Crespy Aubriet.

Seu último trabalho foi na minissérie "O Sorriso do Lagarto" em 1991, como o Detetive Peçanha.

Um de seus filhos, Fábio Strazzer, atualmente faz parte da equipe de diretores da TV Globo.

Televisão

  • 1991 - O Sorriso do Lagarto ... Peçanha
  • 1989 - O Cometa ... Habib
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? ... Crespy Aubriet
  • 1987 - Mandala ... Argemiro
  • 1986 - Mania de Querer ... Ângelo
  • 1984 - Livre para Voar ... Danilo
  • 1983 - Champagne ... Ronaldo
  • 1983 - Moinhos de Vento ... Leandro
  • 1981 - Jogo da Vida ... Adriano Sales
  • 1980 - Coração Alado ... Piero Camerino
  • 1978 - O Direito de Nascer ... Alberto Limonta (Albertinho)
  • 1977 - O Profeta ... Daniel do Prado
  • 1977 - Éramos Seis ... Carlos
  • 1976 - O Julgamento ... Narrador
  • 1975 - Ovelha Negra ... Alberto
  • 1972 - Vitória Bonelli ... Walter
  • 1971 - Os Deuses Estão Mortos ... Gabriel
  • 1970 - As Pupilas do Senhor Reitor ... Manuel do Alpendre


Cinema

  • 1980 - Gaijin - Os Caminhos da Liberdade
  • 1981 - Eles Não Usam Black-Tie
  • 1986 - Com Licença, Eu Vou à Luta
  • 1987 - Moon Over Parador
  • 1988 - O Mistério do Colégio Brasil
  • Interprete Mais, Ganhe Mais (Documentário)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CarlosAugustoStrazzer