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Betty Lago

ELIZABETH LAGO NETTO
(60 anos)
Atriz, Modelo e Apresentadora de TV

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/06/1955)
┼ Rio de Janeiro, RJ (13/09/2015)

Elizabeth Lago Netto, mais conhecida como Betty Lago, foi uma atriz, apresentadora de televisão e modelo brasileira.

No início da década de 70, Betty Lago foi descoberta pelo fotógrafo Evandro Teixeira, que a ajudou a dar os primeiros passos na profissão de modelo. Sete anos depois, ela tomou coragem e foi tentar a sorte no exterior, passando 15 anos se dividindo entre as principais passarelas da França, Itália e Estados Unidos.

Modelo de carreira internacional, surgiu pela primeira vez na televisão na pele da sofisticada Natália, na minissérie "Anos Rebeldes" (1992), de Gilberto Braga. Diferentemente de outras colegas de passarela, como Mila Moreira, Ísis de Oliveira e Silvia Pfeifer, não precisou de uma fase de adaptação, resultado dos cursos de interpretação que fez, entre 1988 e 1991, já na reta final de sua carreira de modelo. Dois anos depois já era uma das protagonistas da novela "Quatro Por Quatro" (1994).

A parceria bem sucedida com o autor Carlos Lombardi se desenvolveu por diversas outras obras do novelista, como "Quatro Por Quatro" (1994), "Vira-Lata" (1996), "Uga Uga" (2000), "O Quinto dos Infernos" (2002), "Kubanacan" (2003), "Pé na Jaca" (2006) e "Guerra e Paz" (2008).

A atriz estreou como apresentadora de televisão com o programa "GNT Fashion", que também dirigiu durante cinco anos, na GNT. A partir de 2005 passou a ser debatedora do "Saia Justa", no mesmo canal.


Sua estréia no cinema aconteceu em 1976, numa ponta não creditada no filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos", numa cena que foi cortada da montagem final.

Em 1998 realmente debutou na sétima arte em "Alô?", de Mara Mourão. Participou ainda de "Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas" (2002) e "Mais Uma Vez Amor" (2005).

No dia 02/02/2011, assinou contrato de cinco anos com a TV Record, depois de anos na TV Globo. Seu primeiro trabalho na TV Record foi a personagem Marizete, uma empregada doméstica, na novela "Vidas em Jogo", que estreou no dia 03/05/2011.

Em 2013 voltou as novelas interpretando a elegante Stella em "Pecado Mortal" sendo este a sua última novela.

Em 13/11/2014, Betty Lago estreou seu canal de humor no YouTube. Intitulado "Calma, Betty!", o vlog conta com a produção da Paramaker. A atriz também participou de uma esquete da Parafernalha, o episódio "Presépio", dezembro de 2014.

Betty Lago foi casada durante 10 anos com o ator Eduardo Conde, falecido em 2003, com quem teve o único filho, Bernardo, nascido em 1979.

Em 1996, a atriz se casou com o professor de educação física Guilherme Linhares. Atualmente namorava o ator Clovys Torres, que a apoiou na luta contra o câncer.

Doença

Desde que descobriu um câncer no fim de fevereiro de 2012, a vida de Betty Lago passou por uma reviravolta. A apresentadora e atriz se submeteu a uma cirurgia para a retirada da vesícula e foi surpreendida com o diagnóstico de um tumor na região do intestino. Desde então, Betty Lago começou a fazer sessões de quimioterapia e enfrentou cada etapa sem dramas.

"O Giane (o ator Reynaldo Gianecchini, que também teve câncer) virou o meu ídolo. Ele se posicionou tão bem, soube sorrir diante de um momento delicado, fiquei impressionada com a generosidade dele com a mídia, a paciência que ele teve. Isso me ajudou muito".
"Não dá para deprimir, eu consigo ver graça em tudo. Tem que ter pensamento positivo, pensar que as células boas estão combatendo as ruins. Estou na guerra. Estou valorizando ainda mais cada dia da minha vida e evito reclamar das coisas. Mentira, ainda reclamo, sim, mas na mesma hora eu me lembro que preciso parar com isso. Tem tanta coisa boa para viver. Hoje eu me sinto uma pessoa melhor."
(Betty Lago - Em entrevista ao site EGO, da Globo, em 15/11/2012)

Passada a primeira etapa da recuperação, Betty Lago retornou ao trabalho - ela gravou durante 17 dias em Búzios o programa "Detox Do Amor", da GNT, com Léo Jaime - e conseguiu fazer piada sobre os rumores de que teria tido uma recaída e serviço de Home Care. Ela explicou que foi internada na Clínica São Vicente no domingo, 11/11/2012, com quadro de desidratação e gastroenterite, e que deixou o hospital na quarta-feira, 14/11/2012, porque teria que aguardar os resultados dos exames.

"Eu não sei de onde surgem esses boatos. Eu fui ao hospital porque estava me sentindo um pouco tonta, com febre, e até me despedi do meu cachorro achando que ia voltar logo. Mas acabei ficando, porque no meu caso é importante fazer outros exames para saber se está tudo bem, não basta ficar no soro. Como estou num processo de recuperação, não existe esse negócio de entrar e sair do hospital no mesmo dia. Fiz exame de sangue, uma tomografia e os resultados estavam ótimos. Só que meu médico quis que eu ficasse internada para ver tudo isso. Achei até melhor porque eu teria que fazer esses exames dentro de três semanas e já saí aliviada", explicou Betty Lago, acrescentando que a desidratação é resultado do tratamento de quimioterapia.

"Quem está passando por isso sabe como é, sabe o que pode acontecer. Eu sei que é assim, que a minha imunidade está baixa. Mas deixei o hospital da mesma forma como entrei, a pé." 

Morte

No início de 2012, foi diagnosticada com câncer na vesícula, depois de sentir dores enquanto trabalhava na novela "Vidas em Jogo", tendo que interromper as gravações para dar início ao tratamento. Depois de uma cirurgia, começou o tratamento com quimioterapia mas, em abril de 2015 a doença voltou.

Betty Lago morreu na madrugara de domingo, 13/09/2015, no Rio de Janeiro, vítima de câncer aos 60 anos. O corpo de Betty Lago será cremado na segunda-feira, 14/09/2015, às 17:00 hs, na Capela 6 do Memorial do Carmo, no centro do Rio de Janeiro.

Televisão

  • 1992 - Anos Rebeldes ... Natália
  • 1993 - Sex Appeal ... Vicky
  • 1994 - Quatro Por Quatro ... Abigail
  • 1996 - Vira-Lata ... Walkíria
  • 1997 - O Amor Está No Ar ... Sofia
  • 1998 - Pecado Capital ... Mila
  • 2000 - Uga Uga ... Brigitte
  • 2000 - GNT Fashion ... Apresentadora
  • 2002 - Os Normais ... Tarciana (Participação Especial)
  • 2002 - O Quinto dos Infernos ... Carlota Joaquina de Bourbon e Bragança
  • 2002/2009 - Saia Justa ... Apresentadora
  • 2003 - Kubanacan ... Mercedes
  • 2004 - Os Aspones ... Patrícia Sales Santos (Participação Especial)
  • 2004 - A Diarista ... Luciana (Participação Especial)
  • 2005 - Mandrake ... Wanderléa (Participação Especial)
  • 2005 - Bang Bang ... Calamity Jane
  • 2006 - Pé na Jaca ... Morgana
  • 2006 - A Diarista ... Leda (Participação Especial)
  • 2007 - Duas Caras ... Soraya
  • 2008 - Casos e Acasos ... Magali
  • 2008 - Guerra & Paz ... Delegada Marta Rocha
  • 2009 - Caminho das Índias .... Ela Mesma (Participação Especial)
  • 2010 - Cinquentinha ... Rejane Batista
  • 2010 - A Vida Alheia ... Nadia Lenz (Episódio: "O Filme Americano")
  • 2010 - A Vida Alheia ... Nadia Lenz (Episódio: "Uma Noite na Ópera")
  • 2011 - Vidas em Jogo ... Marizete Bastos da Silva
  • 2013 - Pecado Mortal ... Stella Nolasco

Cinema

  • 1976 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Zizi
  • 1989 - Somos Todos Iguais ... Prostituta 1
  • 1993 - Philadélphia ... Pontas
  • 1997 - Alô? ... Dora
  • 2002 - Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas ... Algaz
  • 2005 - Mais Uma Vez Amor ... Mendonça
  • 2007 - Xuxa em Sonho de Menina ... Pandora Raquel

Teatro

  • 1976 - A Verdadeira História da Gata Borralheira ... Fada Madrinha

Internet

  • 2013-2015 - Calma, Betty!
  • 2014 - Parafernalha ... Galinha (Episódio: Presépio) - Galinha

Fonte: Wikipédia e EGO

Wilma Bentivegna

WILMA BENTIVEGNA
(85 anos)
Cantora, Atriz e Apresentadora

☼ São Paulo, SP (17/07/1929)
┼ Mogi das Cruzes, SP (02/07/2015)

Wilma Bentivegna foi uma cantora, apresentadora e atriz brasileira. Nascida em São Paulo, desenvolveu carreira na segunda metade da década de 50, realizando gravações de discos e apresentações em rádios e TVs. Foi uma importante cantora no rádio paulista, mesmo não tendo sido uma cantora de popularidade nacional. Especializou-se em gravar principalmente versões de canções estrangeiras de sucesso na época. De estatura baixa, sempre pareceu uma menina, sendo chamada por todos de Wilminha.

Começou sua carreira aos 9 anos no programa "Clube do Papai Noel", de Homero Silva, na Rádio Difusora. Começou depois a atuar em radioteatro na Rádio Tupi, sob direção de Otávio Gabus Mendes e na Rádio Difusora, com Oduvaldo Vianna. Fazia papeis infantis, pois sua voz também era de menina. Foi a caçula da "Caravana da Alegria", que viajou por várias cidades do interior de São Paulo.

Atuou já no primeiro dia da TV Tupi, cantando junto com os Garotos Vocalistas, sendo assim a primeira cantora a se apresentar na extinta TV.

Ganhou muitos prêmios, entre eles o de Atriz Revelação. Participou de algumas telenovelas e do filme "Custa Pouco a Felicidade" (1952) de Geraldo Vietri.

Wilma Bentivegna e Ninon Sevilha em 1954
Em 1954, foi contratada pela gravadora Sinter e gravou com acompanhamento de Zezinho e Sua Orquestra, a guaracha "Me Voy a Morir" (F. Cabrera), e com acompanhamento de Luis Arruda Paes e Sua Orquestra o samba-canção "Chove" (Geraldo Vietri), mais tarde célebre novelista de televisão e roteirista de filmes.

Em 1955, foi contratada pela Rádio Nacional de São Paulo e pela TV Paulista.

Em 1956, assinou contrato com a gravadora Odeon e gravou com acompanhamento de Luiz Arruda Paes e Sua Orquestra o fox "Rififi" (Gerard e Rue), com versão de Haroldo Barbosa, o bolero "Ama-me Amor" (Panzeri e Mascheroni), com versão de Valdir Cardoso.

Em 1957, gravou com acompanhamento de Luis Arruda Paes e Sua Orquestra, as canções "Pollyana" (N. Schultze e B. Balzo), e "Marcelino, Pão e Vinho", da trilha sonora de filme homônimo, composição de P. Sorozobal e P. Sorozobal Jr, versões de Ribeiro Filho, que obtiveram boa repercussão nacional.

Gravou em 1959, com acompanhamento de Waldomiro Lemke e Sua Orquestra, a clássica canção francesa "Hino ao Amor" (Edith Piaf e Monnot), com versão de Odair Marzano, além do samba "Só Tristeza" (Paulo Rogério e Odair Marzano).

Em 1960, gravou com Waldomiro Lemke e Sua Orquestra a fantasia "Minha Devoção" (O. Cesana), e o samba-canção "Vontade de Enlouquecer" (Guerra Peixe e Odair Marzano).


Em 1961 gravou, ainda, com Waldomiro Lemke e Sua Orquestra, as canções "As Folhas Verdes de Verão" (D. Tiomkin e P. F. Webster), com versão de Paulo Rogério, e "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" (Lourival Faissal). Lançou pela gravadora Odeon, o LP "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" no qual interpretou as músicas "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" (Lourival Faissal), "Hino ao Amor" (Edith Piaf e Monnot), "Graças a Deus Você Voltou" (Tito Madi), "Minha Devoção" (Oto Cesana), em versão de Odair Marsano, "Sonata da Despedida" (Wilma Camargo e Élcio Álvarez), "Alvorada de Amor" (Almeida Rego), "As Folhas Verdes do Verão" (D. Tiokim e Paul Francis Webster), em versão de Paulo Rogério, "Eu Sem Você" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "És Meu Amor" (S. Weyne e A. Silver), com versão de Teixeira Filho, "Sonata de Esquecer Saudade" (Geraldo Cunha e Pery Ribeiro), "Eu, a Tristeza e Você" e "Canção de Quem Espera", de Sebastião Silva.

Em 1962, registrou as canções "Canção de um Triste" (Paulo Rogério e Oldair Marzano), e "Preciso de Alguém" (Paulo Rogério).

Em 2005, o selo Revivendo lançou o CD "Wilma Bentivegna - Hino ao Amor" com 18 interpretações suas, entre as quais, a música título, de Edith Piaf e Margueritte Monnot"Canção de um Triste" (Paulo Rogério e Odair Marzano), "Sonata de Esquecer Saudade" (Geraldo Cunha e Pery Ribeiro), "Vontade de Enlouquecer" (Guerra Peixe e Odair Marzano), "Minha Tristeza e o Mar" (Wilma Bentivegna), "Graças a Deus Você Voltou" (Tito Madi), "As Folhas Verdes de Verão" (Dimitri Tiomkin e Paul Francis Webster), "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" (Lourival Faissal), "Rififi" (M. Philippe-Gerard e Jaques Larue), "Eu, a Tristeza e Você" (Sebastião Silva), "Preciso de Alguém" (Paulo Rogério), "Noite de Amor" (Tchaikovsky) com adaptação de Fred Jorge, e "Marcelino Pão e Vinho" (Pablo Sorozobal).

Morte

Wilma Bentivegna morreu na tarde de quinta-feira, 02/07/2015, no Hospital Ipiranga em Mogi das Cruzes, SP. De acordo com amigos da família, Wilma Bentivegna passou mal em casa e foi hospitalizada, mas não resistiu. O corpo será velado na Câmara Municipal da cidade de Suzano onde residia.

Segundo o Hospital Ipiranga, a cantora faleceu por volta das 15:00 hs, após ter passado por atendimento. Amigo da família, o jornalista Gil Fuentes contou que a causa da morte foi insuficiência respiratória.

"A Wilma já não andava muito bem há algum tempo. Estava com depressão e quase não saia de casa. É uma grande perda porque a Wilma fez sucesso em uma época que era necessário saber cantar. Ela trabalhou com Lima Duarte e participou da inauguração da TV"
(Gil Fuentes)

Discografia

  • 1962 - Canção de um Triste / Preciso de Alguém (Odeon, 78)
  • 1961 - As Folhas Verdes de Verão / Canção do Amor Que Eu Lhe Dou (Odeon, 78)
  • 1961 - Canção do Amor Que Eu Lhe Dou (Odeon, LP)
  • 1960 - Minha Devoção / Vontade de Enlouquecer (Odeon, 78)
  • 1959 - Hino ao Amor / Só Tristeza (Odeon, 78)
  • 1957 - Pollyana / Marcelino, Pão e Vinho (Odeon, 78)
  • 1956 - Rififi / Ama-me Amor (Odeon, 78)

Indicação: Miguel Sampaio

Nico Fagundes

ANTÔNIO AUGUSTO DA SILVA FAGUNDES
(80 anos)
Advogado, Ator, Compositor, Poeta e Apresentador de Televisão

☼ Alegrete, RS (04/11/1934)
┼ Porto Alegre, RS (24/06/2015)

Antônio Augusto da Silva Fagundes, conhecido como Nico Fagundes, foi um poeta, compositor, ator, advogado e apresentador de televisão brasileiro.

Filho de Euclides Fagundes e Florentina da Silva Fagundes, formado em direito, pós-graduado em História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social. Todos os seus cursos foram realizados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Reconhecido na cultura gaúcha, premiado diversas vezes como poeta, novelista, compositor, autor e ator de teatro, televisão e cinema. Apresentou pela RBS TV, afiliada da TV Globo, o programa "Galpão Crioulo", com uma das maiores audiências da televisão gaúcha.

O "Canto Alegretense", canção cujos versos são de sua autoria, é mais cantado que o próprio hino de Alegrete.

Nico Fagundes é respeitado como autoridade em folclore gaúcho, história do Rio Grande do Sul, antropologia, religiões afro-gaúchas, indumentária do Rio Grande, cozinha gauchesca e danças folclóricas. Além disso, sempre deu a devida importância à dupla ligação da cultura gaúcha com o outro Brasil e com os países do Prata. Tornou-se, assim, com o tempo e apoiado em uma biblioteca preciosa, um estudioso sério, respeitado e aclamado no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina, conferencista bilíngue e autor de inúmeras obras de consulta obrigatória para estudiosos na área.


Entretanto, sua face menos conhecida também é sua face mais antiga, a de poeta.

Em 1954 mudou-se para Porto Alegre, RS, e é como poeta que é apresentado ao 35 CTG, por Lauro Rodrigues, e nunca deixou de fazer verso. Tornou-se amigo e companheiro de Waldomiro Souza, Horácio Paz, João Palma da Silva, Amandio Bicca, Niterói Ribeiro, Luiz Menezes, José Hilário Retamozo, Hugo Ramirez, João da Cunha Vargas, ou seja, a fina flor da poesia gauchesca da época, que frequentava o rodeio do 35 CTG, às quartas de noite e aos sábados de tarde, na Avenida Borges de Medeiros, no quinto andar da FARSUL.

Conheceu então e tornou-se amigo de Jayme Caetano Braun, cujo ingresso no 35 CTG apadrinhou.

Seu encontro, por esta época, com Glaucus Saraiva foi histórico: vinham de uma briga pelos jornais, mas quando se encontraram, foi admiração à primeira vista, uma amizade tão forte que nem a morte de Glaucus conseguiu interromper.

Pelas páginas do Jornal "A Hora" lançou Jayme Caetano Braun e dois moços que estavam aparecendo com muita força: Aparício Silva Rillo e José Hilário Retamozo. O prestígio que emprestava à obra de outros poetas não fez com que descurasse de sua própria poesia.


Nico Fagundes ganhou prêmios e concursos em Vacaria, Alegrete e em Porto Alegre.

Seu primeiro livro de versos chama-se "Com a Lua na Garupa" e o segundo "Ainda Com a Lua na Garupa". O terceiro tem o nome de "Canto Alegretense", nome tirado da canção famosa cujos versos escreveu. Aliás, neste livro aparecem muitas letras das suas canções mais famosas dentre as 370 gravadas e regravadas por vários intérpretes e parceiros.

Nico Fagundes foi um dos fundadores da Confraria dos Cavaleiros da Paz, atualmente Embaixadores da Tradição e do Folclore do Rio Grande do Sul. Aceitou o desafio de um conterrâneo para refazer a cavalo, caminhos antes traçados pela guerra. No dia 01/06/1990, no comando da primeira grande Cavalgada, Nico Fagundes ponteava e soltava o grito "De a cavalo, indiada!", brado que marcaria todas as cavalgadas sob seu comando.

Em 2000, Nico Fagundes sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas se recuperou. Em 2010, chegou a ficar em coma induzido após uma infecção geral no organismo. Dois anos depois, voltou à UTI pelo mesmo problema.

Morte

Nico Fagundes morreu na noite de quarta-feira, 24/06/2015, aos 80 anos, no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre, RS. Ele estava internado há cerca de um mês por conta de uma infecção respiratória e em decorrência de complicações, teve constatada falência múltipla de órgãos. O óbito foi constatado às 21:10 hs na UTI do hospital, informou a instituição. As causas da morte não foram divulgadas a pedido da família.

O corpo de Nico Fagundes começou a ser velado às 8:00 hs de quinta-feira, 25/06/2015, no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, RS. O velório foi aberto ao público, e o sepultamento ocorreu às 18:00 hs, no Cemitério João XXIII, também na capital.

Filmografia

Televisão

  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Bento Gonçalves (TV Globo)

Cinema

  • 2001 - Lua de Outubro
  • 2000 - A Cobra de Fogo
  • 1976 - A Quadrilha do Perna Perna Dura
  • 1973 - O Negrinho do Pastoreio
  • 1971 - Ana Terra

Fonte: Wikipédia

Saracura

OSCAR PEREIRA RODRIGUES
(83 anos)
Humorista, Ator, Animador e Apresentador de Televisão e Rádio

☼ Santa Bárbara d'Oeste, SP (12/02/1916)
┼ São Paulo, SP (20/10/1999)

Oscar Pereira Rodrigues, mais conhecido pelo pseudônimo Saracura, foi um humorista brasileiro, animador, apresentador de rádio e televisão, nascido em Santa Bárbara d'Oeste, interior do estado de São Paulo, em 12/02/1916. Filho de João Pereira Rodrigues e de Virgínia D'Ávila.

Iniciou sua carreira em 1948, na Rádio Clube Santo André, onde permaneceu até 1952. Apresentava programas sertanejos, que foi sempre o seu estilo. No cinema atuou em "Sertão em Festa" (1969) e "No Rancho Fundo" (1971).

De 1952 a 1981, passou para a Rádio Tupi de São Paulo. Ficou sendo diretor artístico de toda a linha sertaneja, além de ser apresentador e animador de programas. Participou do programa "Festa na Roça", onde ficou por 15 anos. Apresentou também os programas "Tupi no Sertão", "Alvorada Brasileira" e "Rádio Destak FM".

Saracura também foi ator de radionovelas. Fez como protagonista, as novelas "A Velhice Vem Depressa", "A Vida Tem Dois Caminhos", "Mistério da Fazenda de Pedra", "Rancho Fundo" dentre outras.

O humorista intercalava suas atuações em São Paulo, com viagens, por todo o Brasil. Assis Chateaubriand, assim como o diretor-presidente Edmundo Monteiro, gostavam de convidar Saracura para suas viagens pelo norte, nordeste, sul, centro-oeste, para onde eles iam constantemente, em viagens profissionais. Levavam Saracura, pois precisavam alegrar as pessoas que os recebiam.


Saracura gravou os LPs "Humor do Sertão", em 1971 e novamente "Humor do Sertão", em 1973, quando recebeu Disco de Ouro.

Saracura trabalhou também em televisão. Participou do programa "Festa na Roça", de 1958 a 1960, e em 1970 do "Canta Viola", ambos pela TV Tupi de São Paulo.

Em 1971, passou para a TV Record.

De 1975 a 1985, na TV Record, participou do programa "Canta Viola".

De 1986 a 1989, participou várias vezes do programa "Som Brasil", apresentado por Lima Duarte, na TV Globo.

Em 1988, esteve por inúmeras vezes na TV Manchete e na Rede Mulher, no programa "Rincão Brasileiro". Saracura participou também de vários comerciais.

Em 1989 e 1991 participou do programa "Viola, Minha Viola", da TV Cultura.

Foi um dos nomes mais respeitados e agraciados dentro das emissoras de rádio e TV do Brasil. Recebeu inúmeros troféus, tanto no rádio, como na televisão, com destaque para o Programa Luizinho, Limeira e Zezinha, Programa Defensores da Música Sertaneja, Oceania, Melhor Humorista de 1962, Melhor Humorista de 1963, Troféu União Artistas de São Paulo (UASP) em 1965 e 1966, Troféu Clube Atlético das Bandeiras, em 1967.

Recebeu também o troféu da União Artistas de São Paulo (UASP) "Melhor Humorista Sertanejo", em Osasco, 1969.

Em 1972 o Coração da Viola, em Guarulhos.


Em 1977 e 1978 o Troféu ABAS, em Osasco. Em 1978 o Troféu Encontro Com a Cidade, da Rádio ABC de Santo André.

Em 1979 o Troféu TV Record, programa "Canta Viola".

Em 1980, ganhou troféu no Primeiro Encontro da Música Sertaneja, de Itatiaia.

Em 1983, ganhou o Troféu Aniversário do Clube Atlético Ipiranga.

Em 1988, o Troféu UAI da Festa da Prefeitura de Poços de Caldas.

Além desses troféus, Saracura recebeu muitos títulos e homenagens. Recebeu o Título de Cidadão Paulistano, em 1996, na Câmara Municipal de São Paulo. Recebeu o Diploma de Honra ao Mérito, da Secretaria de Trabalho e Comunicação, Diploma de Honra ao Mérito do Ministério da Educação e Cultura, Viola de Ouro, do "Programa Raul Gil".

Saracura também escrevia uma crônica de humor, no Jornal da Zona Leste. Depois de sua morte, ainda foi homenageado na Assembléia Legislativa de São Paulo, pelo deputado Afanásio Jazadji, em evento promovido pela PRO-TV, sob presidência de Vida Alves.

A Prefeitura de São Paulo homenageou Saracura, dando seu nome a uma praça paulista, em 14/03/2003. É a Praça Oscar Pereira Rodrigues.

Saracura faleceu em 20/10/199, em São Paulo, aos 83 anos.

José Messias

JOSÉ MESSIAS CUNHA
(86 anos)
Cantor, Compositor, Escritor, Radialista, Apresentador, Produtor, Jornalista, Crítico e Jurado

☼ Bom Jardim de Minas, MG (07/10/1928)
┼ Rio de Janeiro, RJ (12/06/2015)

José Messias da Cunha foi um compositor, cantor, escritor, músico, radialista, apresentador e produtor de programas de rádio e televisão, além de jornalista, crítico musical e jurado musical em programas de talentos na televisão. Personagem de destaque expressivo na cultura artística brasileira durante várias décadas, desde a era de ouro do rádio e o início da televisão no país.

José Messias nasceu em 07/10/1928, no município de Bom Jardim de Minas, MG. Nascido de família pobre, mas extremamente musical, onde o pai e o avô eram regentes de banda, o tio era trombonista, ainda jovem começou a compor músicas para blocos de carnaval. Essa verve artística e musical iria acompanhá-lo por toda a sua vida nas múltiplas facetas de expressão.

Mudou-se, mais tarde, para Barra Mansa, RJ, trazido por um parente de nome José Gentil, nascido também em Bom Jardim de Minas, já falecido, que foi quem o levou para o Rio de Janeiro. Este parente foi quem o ensinou a ler e escrever, pois como é sabido, José Messias não tinha estudo quando morava em Bom Jardim de Minas. Este seu parente era auto ditada, falando fluentemente latim, inglês e esperanto, e ainda grande conhecedor da gramática da língua portuguesa. E ali aprendeu os ofícios do circo em pequenas companhias locais, havendo atuado, inclusive como palhaço.

Em 1945 seguiu para o Rio de Janeiro, onde viveria por várias décadas, e participou de vários programas de rádio, entre os quais, "Papel Carbono", de Renato Murce. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios. Trabalhou, também, durante algum tempo, no comércio, até que foi apresentado ao compositor Herivelto Martins, de quem veio a ser então secretário.

Com esse trabalho e com o relacionamento no meio artístico de então, oportunidades começaram a surgir, e José Messias chegou a substituir Grande Otelo em vários espetáculos. Continuava a compor músicas de Carnaval e, em 1952, conseguiu que fosse gravada a "Marcha do Coça Roça", sua primeira composição, que veio a ser interpretada por Heleninha Costa.

Seguiram-se, depois, várias outras interpretações de composições suas, por artistas famosos da época de ouro do rádio brasileiro: Emilinha Borba, Francisco Carlos, Marlene, e Quatro Ases e Um Coringa. Nessa época escreveu para jornais e revistas.

Em 1954, o então Ministro do Trabalho João Goulart nomeou-o para o Serviço de Recreação Operária, porém à disposição da Rádio Mauá, o que lhe permitiu continuar a desenvolver seus atributos musicais.

Em 1955, estreou como apresentador de auditório na Rádio Mayrink Veiga. Por dez anos, ele acumulou o exercício da função pública com as atividades privadas de direção e de apresentação de programas em várias radio-emissoras daquela época no Rio de Janeiro, como Rádio Mundial, Rádio Carioca, Rádio Metropolitana, Rádio Tupi, Rádio Guanabara e Rádio Nacional.


Identificado com a juventude da época, José Messias renovou o cenário musical de então. Criou, em conjunto com Carlos Imperial e Jair de Taumaturgo, o marcante movimento de renovação e vanguarda musical que veio a ser a Jovem Guarda.

Vanguardista em cultura musical, ele efetivamente lançou ao estrelato muitos cantores, por meio do seu programa "Favoritos da Nova Geração". Figuram entre os mais conhecidos e famosos os artistas Clara Nunes, Jerry Adriani, Roberto Carlos e Wanderley Cardoso, dentre muitos outros.

Ainda em 1955, compôs o samba "A Mão Que Afaga", com Raul Sampaio, gravado na Continental, pelos Vocalistas Tropicais.

Em 1956, estreou em discos pela pernambucana gravadora Mocambo, registrando a batucada "Macumbô" (José Messias e Carlos Brandão) e o samba "Deus e a Natureza" (José Messias e Carlos Brandão).

Em 1957, gravou na Copacabana os sambas "Ai, Ai, Meu Deus" (Amorim Roxo e Nelinho) e "Vou Beber" (José Messias e Carlos Brandão).

Em 1959, gravou pela Continental o mambo "Você Aí" (José Messias) e o samba "Fim de Safra" (Luiz de França e Zé Tinoco). Nesse ano, seu samba "O Sono de Dolores", em homenagem a Dolores Duran, que acabara de falecer, foi gravado por Ângela Maria e Mara Silva na Rádio Copacabana.

Em 1960, gravou na Polydor a "Marcha da Condução" (José Messias) e "Garoto Solitário" (Adelino Moreira), sucesso no carnaval do ano seguinte. Nesse ano, Carlos Augusto gravou seu bolero "Chega".

Em 1961, gravou na Philips o rock "Rock do Cauby" (José Messias) e o samba "Amor de Verão"(Edgardo Luiz e Geraldo Martins).

Em 1962, obteve destaque com a "Marcha do Carequinha". Gravou na Rádio Mocambo o cha-cha-chá "Garrincha-cha" (Rutinaldo), homenagem ao jogador de futebol Garrincha, do Botafogo do Rio de Janeiro. Nesse ano, seu bolero "Pecador", foi gravado por Silvinho. No começo dessa década, foi um dos radialistas que mais apoiou o movimento ligado ao rock, prestigiando os artistas ligados à Jovem Guarda.

Em 1963, gravou na RGE o "Twist do Pau de Arara" (Raul Sampaio e Francisco Anísio) e o "Cha Cha Cha do Carequinha" (José Messias). Ainda gravou na Odeon as marchas "Deus Tem Mais Pra Dar" (Valfrido Silva, Gadé e Humberto de Carvalho) e "Marcha do Pica-Pau" (Valfrido Silva e Humberto de Carvalho). Também em 1963, teve a música "Aconteça o Que Acontecer" gravada pelo Trio Esperança.

Em 1969, gravou a música "Terreiro de Outro Rei" (José Messias) no LP "O Fino da Roça", de Jackson do Pandeiro. Atuou também na TV Tupi, TV Continental, TV Rio e TV Excelsior. Na TV Tupi, participou dos programas "Flávio Cavalcanti" e "A Grande Chance".

No SBT, de São Paulo, participou, desde o ano 2000, do "Programa Raul Gil", bem como teve atuação muito permanente nas mais diversas emissoras da radiofonia carioca, especialmente a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Em 2000, teve a música "Travesseiro" relançada na voz de José Ricardo, no CD "José Ricardo - Serenata Suburbana", do selo Revivendo.

Em 2002, produziu o CD "Seleção Nota 10 de José Messias" pela Warner.

Compositor

Compositor desde a juventude, José Messias é sócio honorário da Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música (SBACEM). É autor de mais de duzentas composições. Algumas delas foram gravadas por grandes nomes da Música Popular Brasileira, entre artistas e grupos musicais, como Ângela Maria, Caetano Veloso, Cauby Peixoto, Clara Nunes, Dircinha Batista, Emilinha Borba, Jair Rodrigues, José Ricardo, Linda Batista, Marisa Monte, Nelson Gonçalves, Pery Ribeiro, Quarteto em Cy, Roberto Carlos, Sílvio César, entre outros.

Rádio e Televisão

José Messias foi, também, apresentador e diretor em várias emissoras de rádio e de televisão do Rio de Janeiro. Como tal, dirigiu Flávio Cavalcanti, Aírton Rodrigues e Lolita Rodrigues entre outros.

"A Grande Chance"

Na década de 1970, enquanto ainda trabalhava na rádio, ingressou também nas duas principais emissoras de televisão cariocas, a TV Tupi e a TV Rio. Veio, assim, pouco depois, a compor o juri musical mais importante da televisão brasileira da época, no então famoso programa "A Grande Chance", apresentado por Flávio Cavalcanti.

Conforme relato do jornalista, radialista e estudioso da música popular brasileira, Osmar Frazão, a última formação do programa "A Grande Chance" contou com a participação dos seguintes jurados: Umberto Reis, Erlon Chaves, Osmar Frazão, Artur Faria, Cidinha Campos (depois retornou Márcia de Windsor), Carlos Renato, Jorge Mascarenhas, além de José Messias, sendo que Osmar Frazão entrou para substituir Sérgio Bittencourt, que ficou uma temporada em São Paulo. Por tal razão, Osmar Frazão, nesse programa, foi batizado por Flávio Cavalcanti de "A Enciclopédia da Musica Popular Brasileira".

Foi, ainda, Osmar Frazão a convidá-lo como apresentador do programa denominado "A Hora dos Calouros" na Rádio Nacional.

Apresentador

Em 1966, a Rádio Nacional contratou-o como locutor, apresentador e produtor, onde apresentou, entre outros, o "Show da Cidade", o "Programa José Messias", "A Hora dos Calouros" e "Viva a Jovem Guarda".

Em 1972, transferiu-se para a TV Bandeirantes e o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), e então produziu e dirigiu o "Clube dos Artistas", então apresentado pelo casal Airton Rodrigues e Lolita Rodrigues.

Em 1974, criou o quadro "Pra Quem Você Tira o Chapéu", que já foi apresentado por vários artistas.

Anos depois, passou o comando a Raul Gil e participou de seu programa desde 1998, como jurado fixo.

No inicio da década de 80, enquanto ainda integrava a Rádio Nacional, adquiriu emissoras de rádio da Região dos Lagos e do Jornal de Negócios, assumindo, em 1990, a superintendência do Sistema Serramar de Comunicações, que então congregava cinco emissoras.

Em 1998, assumiu a titularidade da Secretaria de Cultura, Educação, Esporte e Lazer de Saquarema.

Jurado Musical

Em 2002, convidado pelo também apresentador, compositor e cantor Raul Gil, tornou-se jurado no "Programa de Calouro do Raul Gil". Além da função de jurado ilustre, nos vários programas de talentos apresentados por Raul Gil, em sucessivas redes de televisão, José Messias dedicou-se ao resgate da memória do rádio e da televisão brasileiros.

Escritor

José Messias da Cunha foi membro da Academia Nacional de Letras e Artes. Recentemente, lançou seu primeiro livro, "Sob a Luz das Estrelas: Somos Uma Soma de Pessoas". Na obra, ele apresenta a história de sua vida e carreira, bem como exibe um valioso retrospecto da história do rádio e da televisão no Brasil, história da qual foi co-protagonista.

Morte

José Messias morreu na noite de sexta-feira, 12/06/2015, aos 86 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há cerca de dez dias no Hospital Italiano, no Grajaú, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo nota de pesar do SBT, José Messias teve falência múltipla de órgãos em decorrência de uma complicação renal.

Família e amigos se despediram de José Messias na tarde de sábado, 13/06/2015. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de Saquarema, no Rio de Janeiro, por volta das 15:00 hs. Durante toda a manhã, as pessoas mais próximas de José Messias estiveram reunidas em um velório que aconteceu em uma capela ao lado do Hospital Municipal Nossa Senhora de Nazareth, em Bacaxá, distrito de Saquarema.

Condecorações

José Messias da Cunha foi condecorado com vários méritos, entre diplomas, troféus e medalhas, com especial destaque para:

  • Cidadão Benemérito da Cidade do Rio de Janeiro
  • Medalha Tiradentes
  • Prêmio Noel Rosa (Pelo Sindicato dos Compositores)

Discografia


  • 1956 - Macumbô / Deus e a Natureza (Mocambo, 78 rpm)
  • 1957 - Ai, Ai, Meu Deus / Vou Beber (Copacabana, 78 rpm)
  • 1959 - Você Aí / Fim de Safra (Continental, 78 rpm)
  • 1960 - Marcha da Condução / Garoto Solitário (Polydor, 78 rpm)
  • 1961 - Rock do Cauby / Amor de Cerão (Philips, 78 rpm)
  • 1962 - Garrincha-cha / Duas Mães (Mocambo, 78 rpm)
  • 1962 - Maria Carnaval / Marcha do Carequinha (Philips, 78 rpm)
  • 1962 - Trenzinho de Brinquedo-Piuí / Dorme (Mocambo, 78 rpm)
  • 1963 - Deus Tem Mais Pra Dar / Marcha do Pica-Pau (Odeon, 78 rpm)
  • 1963 - Twist do Pau de Arara / Cha Cha Cha do Carequinha (RGE, 78 rpm)

Fonte: Wikipédia e Ego

Haroldo de Andrade

HAROLDO ANDRADE SILVA
(73 anos)
Locutor, Radialista, Apresentador de TV, Publicitário e Empresário

* Curitiba, PR (01/05/1934)
+ Rio de Janeiro, RJ (01/03/2008)

Haroldo Andrade Silva, popularmente conhecido por Haroldo de Andrade, foi um locutor, radialista, apresentador de TV, publicitário e empresário brasileiro.

Nascido na capital paranaense, Haroldo de Andrade trabalhou ainda na infância como office-boy no comércio.

Sempre que podia, Haroldo ia aos estúdios do Serviço de Alto-Falantes Iguaçú, localizado na Praça Tiradentes, onde era locutor Vicente Mickosz, com quem fez amizade. Naquela época, tais serviços de alto-falantes anunciavam produtos do comércio local.

Com seu conhecimento junto aos donos de lojas, Haroldo começou a fazer anúncios dos estabelecimentos no microfone. Foi nesta primeira experiência que a boa voz e a dicção muito clara chamou a atenção do público e o fez ingressar na Rádio Clube Paranaense, onde passou a atuar como locutor, apresentando o "Grande Programa RCA Victor", com repertório de músicas clássicas e líricas. Foi nesta época que Haroldo ouviu pela primeira vez o "Concerto Nº 1 Para Piano e Orquestra", do compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky, cuja melodia o encantou.

Haroldo de Andrade aos 17 anos, em Curitiba, com seu primeiro microfone.
Aos 20 anos de idade, resolveu deixar a terra natal e tentar a sorte como radialista na então Capital Federal, o Rio de Janeiro.

Em 1954, começou a trabalhar na antiga Rádio Mauá, cuja frequência era 1060, onde os mesmos predicados que o celebrizaram em Curitiba logo chamaram a atenção do público carioca. Numa época em que o rádio ainda detinha a primazia da popularidade, grandes emissoras possuíam grandes auditórios, onde havia espaço para o público assistir às irradiações. Na Rádio Mauá, a plateia não existia, e logo Haroldo criou uma maneira diferente de permitir a participação do público nas transmissões.

Foi quando lançou o programa "Musifone", em que os ouvintes podiam telefonar para o radialista e pedir músicas, participar de pequenos jogos e concorrer a prêmios. Com isso, Haroldo inaugurou a interatividade no rádio brasileiro, muitos anos antes de esta expressão começar a ser utilizada. A atração logo alcançou o primeiro lugar na audiência.

Com o sucesso do "Musifone", Haroldo chamou a atenção de emissoras maiores. Foi quando a Rádio Globo o contratou, em 1961. Lá, a partir do dia 06/11/1961, Haroldo passou a comandar o programa "Alvorada Carioca", das 06:00 hs às 08:00 hs da manhã, além de continuar apresentando o "Musifone" na parte da tarde.

Em 1962 recebeu seu primeiro prêmio no Rio de Janeiro, o "Microfone de Ouro", na categoria de "Melhor Locutor".

Haroldo de Andrade no auditório do "Programa Haroldo de Andrade" na TV Globo.
No final de 1965 Haroldo passou a se apresentar também na Rádio Eldorado, emissora pertencente ao Sistema Globo de Rádio, comandando pela manhã o "Haroldo, Muniz e a Música", ao lado de Roberto Muniz.

Em 1966 passou a apresentar um programa de televisão na recém-inaugurada Rede Globo. Em "Os Maiorais da Globo", Haroldo de Andrade dividia a tela com os também radialistas Luís de Carvalho, Jonas Garret, Mário Luís Barbato e Roberto Muniz, apresentando as paradas musicais do momento.

No início de 1966 sofreu um acidente automobilístico que lhe deixou sequelas físicas permanentes.

Em 1968 passou a se apresentar na TV Excelsior, onde ganhou um programa exclusivo, o "Haroldo de Andrade Show", com apresentações musicais, jogos e concursos entre artistas. Naquele mesmo ano, estreou um dos quadros que mais celebrizariam o comunicador, o "Bom Dia".

Em 1969 passou a apresentar os shows populares que a Rádio e a TV Globo patrocinavam em comemoração ao Dia do Trabalhador, que caia no mesmo dia de seu aniversário. O primeiro show foi realizado no estádio do Bangu Atlético Clube. A partir de 1970, com o imenso sucesso da iniciativa, os shows passam a serem realizados nos jardins da Quinta da Boa Vista, sempre com audiências superiores a 100 mil pessoas. 1970 também marcou a volta de Haroldo de Andrade à TV Globo, agora com um programa exclusivo.

Jerry Adriani e Haroldo de Andrade no "Programa Haroldo de Andrade" na TV Globo.
No rádio, o grande destaque do "Programa Haroldo de Andrade" passou a ser a mesa de debates, com nomes importantes de diversos campos debatendo o noticiário. Eram os Debates Populares, cujo formato passou a ser copiado por todas as emissoras do Brasil. Foi o auge de seu sucesso no veículo, conquistando liderança absoluta de audiência por mais de 30 anos consecutivos. Isso fez com que o "Programa Haroldo de Andrade" recebesse o prêmio de "Melhor Programa Radiofônico da América Latina" em 1977, no 10° Fórum Internacional de Programação de Rádio. No mesmo ano, a revista norte-americana Billboard apontou Haroldo de Andrade como a "Maior Personalidade No Ar".

Seu público majoritário era composto por donas de casa, aposentados, motoristas de táxi e estudantes. Sua popularidade gerou reações curiosas, como a de uma ouvinte que diariamente esperava o apresentador na porta da Rádio Globo vestida de noiva, pronta para "se casar" com seu ídolo assim que este quisesse. Na mesma entrada da emissora, diariamente, dezenas de fãs e aspirantes à carreira artística também costumavam abordá-lo, em busca de um autógrafo, uma palavra de carinho ou uma chance de divulgação. Foi assim que Haroldo de Andrade foi responsável pelo lançamento das carreiras de vários artistas hoje consagrados.

O sucesso e a liderança de Haroldo de Andrade na Rádio Globo permaneceram inalterados ao longo de mais de quatro décadas, malgrado uma curta passagem pela Rádio Bandeirantes, entre 1982 e 1983.

No final da década de 1990, reformulações no rádio começaram a afetar a posição de Haroldo de Andrade na preferência popular. Foi quando a direção do Sistema Globo de Rádio resolveu nacionalizar a programação da rede. Haroldo de Andrade, que embora tivesse ouvintes em outros estados já era completamente identificado com o público carioca e fluminense, resistiu à ideia de dirigir-se aos públicos de outras localidades. Com isso, a Rádio Globo acabou por demiti-lo em julho de 2002, num episódio doloroso para o velho apresentador.

Paulo Sérgio e Haroldo de Andrade no "Programa Haroldo de Andrade" na TV Globo.
Haroldo de Andrade não foi informado com antecedência da decisão da direção da emissora, e só soube de seu afastamento quando indagou de um funcionário do Departamento Pessoal a razão da não-renovação de seu contrato. Naquele mesmo dia, o "Programa Haroldo de Andrade" saiu do ar, sem que Haroldo pudesse se despedir de seus ouvintes.

Retirado à sua residência no bairro das Laranjeiras e limitado a administrar a sua empresa de marketing, Haroldo de Andrade não se conformou com o fim de seu trabalho. Conversou com algumas outras emissoras, mas não entrou em acordo com nenhuma. Foi quando decidiu abrir a sua própria emissora. Conseguiu adquirir a emissora que funcionava no mesmo "dial" de sua primeira rádio no Rio de Janeiro, o 1060, que em 07/11/2005 passou a se chamar Rádio Haroldo de Andrade.

Reunindo outros comunicadores de sua geração e afastados das grandes emissoras, a Rádio Haroldo de Andrade dedicou sua programação ao Rio de Janeiro e às cidades no entorno metropolitano. Logo, a emissora já alcançava o terceiro lugar geral em audiência entre as rádios AM.

No entanto, dificuldades técnicas e a falta de recursos de propaganda foram derrubando a audiência. A saída da comunicadora Cidinha Campos em um episódio conturbado também minou o crescimento da emissora.

Morte

A partir de 2007, diversos problemas de saúde obrigaram Haroldo de Andrade a se afastar dos microfones. Ele já sofria de diabetes há alguns anos, e passou a padecer também de problemas cardíacos e renais.

Após um breve retorno, a necessidade da colocação de um marcapasso nos últimos dias de 2007, bem como a dependência do tratamento de diálise retiraram novamente Haroldo de Andrade dos microfones.

Em janeiro de 2008, após um tombo em sua casa, Haroldo de Andrade novamente voltou ao hospital. Lá, foi constatada uma gangrena em sua perna, que acabou por ser amputada. A fragilidade do paciente levou a equipe médica que o atendia a colocá-lo em coma induzido, de onde não mais sairia.

Haroldo de Andrade faleceu às 15:00 hs do dia 01/03/2008, exatamente dois meses antes de completar 74 anos de vida, vítima de falência múltipla dos órgãos. Foi enterrado no dia seguinte, ao lado de um de seus oito filhos, no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju.

Sua morte foi notícia em todos os veículos de comunicação do país e ao seu funeral compareceram mais de quinhentas pessoas, entre ouvintes, políticos e artistas. No dia anterior, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, César Maia, anunciou que batizaria uma rua da cidade com seu nome. A promessa foi cumprida, com a publicação do Decreto Nº 29061, de 06/03/2008, que batizou como "Largo Haroldo de Andrade" o logradouro situado na Rua do Russel, lado par, próximo à Ladeira de Nossa Senhora, na Zona Sul do Rio de Janeiro e bem próximo ao edifício-sede do Sistema Globo de Rádio. A homenagem, no entanto, não foi concretizada até hoje.

A Rádio Haroldo de Andrade foi extinta em 05/05/2008, com a venda da emissora para o grupo Canção Nova, de emissoras católicas.

Em 19/05/2011, o Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou que um conjunto habitacional a ser construído no bairro de Barros Filho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com recursos do programa federal "Minha Casa, Minha Vida", ganharia o nome de Haroldo de Andrade.

No dia 12/09/2011 foi inaugurado no interior da Estação Glória do Metrô Rio, um busto do radialista. A ideia da homenagem partiu do deputado estadual Paulo Ramos. O autor da obra foi o escultor Edgar Duvivier. No mesmo ano, o escritor e jornalista Victor Grinbaum passou a escrever a biografia do radialista.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Antônio Abujamra

ANTÔNIO ABUJAMRA
(82 anos)
Ator, Diretor de Teatro e Apresentador de TV

* Ourinhos, SP (15/09/1932)
+ São Paulo, SP (28/04/2015)

Antônio Abujamra foi um diretor de teatro e ator e apresentador de TV brasileiro. Paulista de Ourinhos, Antônio Abujamra cursou jornalismo e filosofia no Rio Grande do Sul. Publicou críticas teatrais ainda na faculdade, em 1957, e começou a trabalhar como diretor e, em menor intensidade, a atuar. Era conhecido pela irreverência de suas encenações e por seu humor crítico em relação a tabus sociais. Começou no teatro amador, na peça "Assim é Se Lhe Parece", atuando no Teatro Universitário de Porto Alegre.

A figura de Antônio Abujamra ficou fortemente associada a "Que Rei Sou Eu?", novela humorística do gênero capa-e-espada exibida pela TV Globo em 1989. Ele interpretava Ravengar, bruxo da corte do reino de Avilan, em 1786, antes da Revolução Francesa.

A novela agradou e surpreendeu o público habitual dos folhetins da emissora na faixa das 19:00 hs. O tom de interpretação melodramática foi bem aproveitado por Antônio Abujamra, que teve liberdade para exageros que marcaram o estilo maquiavélico de Ravengar.

Sua estreia profissional como diretor ocorreu em 1961, em São Paulo, com três peças na mesma temporada: "José, do Parto à Sepultura", de Augusto Boal, "Raízes", de Arnold Wesker, e "Antígona América", de Carlos Henrique Escobar. Como diretor, foi um dos principais da antiga TV Tupi e, como ator, teve atuação destacada.


Teve problemas com a censura na Ditadura. Em 1965, sua montagem de "O Berço do Herói", de Dias Gomes, foi proibida no último ensaio antes da estreia. Na década, acumulou prêmios, como "Roda Cor de Roda" de Leilah Assumpção, e temporadas de muito sucesso popular, como o monólogo "Muro de Arrimo", em que dirigiu Antônio Fagundes, então marido de sua sobrinha, Clarisse Abujamra.

Antônio Abujamra só assumiria a carreira de ator de forma tardia, aos 55 anos. O estouro televisivo de "Que Rei Sou Eu?" foi acompanhado de prêmios teatrais importantes. Seu trabalho favorito como ator nessa época foi o monólogo "O Contrabaixo", de Patrick Suskind. Ele continuou dirigindo e ganhou o Prêmio Molière de 1991 pela direção de "Um Certo Hamlet", em montagem carioca.

Em 1998, esteve em Monte Carlo, principado de Mônaco, ao lado de celebridades como Claudia Cardinale, Annie Girardot e Yehudi Menuhin, no júri do Festival Mundial de Televisão, como único latino-americano convidado.

Foi pai do também ator e músico André Abujamra. As atrizes Clarisse Abujamra e Iara Jamra são suas sobrinhas.

Antônio Abujamra foi quem levou o ator Othon Bastos para a televisão, depois do grande sucesso do ator ao interpretar Corisco no filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol" de Glauber Rocha.

Comandou o programa "Provocações", da TV Cultura, no ar desde 06/08/2000. Atualmente é exibido todas as terças-feiras, às 23:30 hs, com reapresentação na madrugada de quarta para quinta-feira, às 04:30 hs.

Antônio Abujamra morreu aos 82 anos, na madrugada de terça-feira, 28/04/2015, em São Paulo. Segundo a família, ele estava dormindo em casa.

Televisão
(Diretor)

  • 1968 - O Estranho Mundo de Zé do Caixão (TV Tupi)
  • 1968 - Nenhum Homem é Deus (TV Tupi)
  • 1978 - Salário Mínimo (TV Tupi)
  • 1979 - Gaivotas (TV Tupi)
  • 1980 - Um Homem Muito Especial (TV Bandeirantes)
  • 1981 - Os Imigrantes (TV Bandeirantes)
  • 1981 - Os Adolescentes (TV Bandeirantes)
  • 1982 - Ninho da Serpente (TV Bandeirantes)
  • 1997 - Os Ossos do Barão (SBT)

Televisão
(Ator)

  • 1967 - As Minas de Prata … Frazão
  • 1987 - Sassaricando … Totó
  • 1989 - Cortina de Vidro … Arnon Balakian
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? … Ravengar
  • 1992 - Amazônia … Drº Homero Spinoza
  • 1993 - O Mapa da Mina … Nero
  • 1995 - A Idade da Loba … Piconês
  • 1997 - Os Ossos do Barão … Sebastião
  • 1999 - Andando nas Nuvens … Álvaro Luís Gomes
  • 1999 - Terra Nostra … Coutinho Abreu
  • 2000 - Marcas da Paixão … Dono do Cassino
  • 2004 - Começar de Novo … Dimitri Nicolaievitch
  • 2009 - Poder Paralelo … Marco Iago
  • 2011 - Corações Feridos … Dante Vasconcelos

Cinema

  • 1989 - Festa (Direção de Ugo Giorgetti)
  • 1989 - Lua Cheia (Direção de Alain Fresnot)
  • 1990 - Os Sermões - A História de Antônio Vieira (Direção de Júlio Bressane)
  • 1991 - Olímpicos (Direção de Flávia Moraes)
  • 1992 - Atrás das Grades (Direção de Paolo Gregori)
  • 1992 - Perigo Negro (Direção de Rogério Sganzerla)
  • 1993 - Oceano Atlantis (Direção de Francisco de Paula)
  • 1995 - Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (Direção de Carla Camurati)
  • 1996 - Quem Matou Pixote? (Direção de José Joffily)
  • 1996 - Olhos de Vampa (Direção de Walter Rogério)
  • 1998 - Caminho dos Sonhos (Direção de Lucas Amberg)
  • 2000 - Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão (Direção de Zelito Viana)
  • 2005 - Concerto Campestre (Direção de Henrique de Freitas Lima)
  • 2005 - Quanto Vale ou é Por Quilo? (Direção de Sérgio Bianchi)
  • 2008 - É Proibido Fumar (Direção de Anna Muylaert)
  • 2010 - Syndrome (Direção de Roberto Bomtempo)
  • 2011 - Assalto ao Banco Central (Direção de Marcos Paulo)
  • 2013 - Babu - A Reencarnação do Mal (Direção de Cesar Nero)
  • 2012 - Brichos - A Floresta é Nossa

Teatro

Entre seus principais trabalhos em teatro encontram-se "Volpone", de Ben Johnson; "Hair", de Gerome Ragni e James Rado; "A Secreta Obscenidade de Cada Dia", de Manuel Antonio de la Parra; "Retrato de Gertrude Stein Quando Homem", texto seu sobre a vida e obra da autora, e "O Inferno São os Outros", de Sartre.

Premiações

  • 1959 - Prêmio Juscelino Kubitschek de Oliveira, pela direção de "A Cantora Careca", de Eugène Ionesco.
  • 1987 / 1995 - Prêmio de melhor ator na peça teatral "O Contrabaixo", de Patrick Suskind.
  • 1989 - Prêmio Kikito, no Festival de Gramado, como melhor ator pelo filme "Festa".
  • 1989 - Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor ator de TV  pelo papel de Ravengar, pela atuação na telenovela "Que Rei Sou Eu?".
  • 1998 - Prêmio Lifetime Achievement, como diretor, no XI Festival Internacional de Teatro Hispânico em Miami.

Fonte: Wikipédia e UOL
Indicação: Miguel Sampaio e Fadinha Veras