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Joãosinho Trinta

JOÃO CLEMENTE JORGE TRINTA
(78 anos)
Artista Plástico e Carnavalesco

* São Luís, MA (23/11/1933)
+ São Luís, MA (17/12/2011)

Até os 18 anos de idade viveu em São Luís, Maranhão, onde trabalhou como escriturário. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951.

Começou sua carreira carnavalesca no Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, onde foi campeão, como assistente, em 1965, 1969 e 1971.

Após a saída dos carnavalescos Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues, foi promovido a carnavalesco da escola onde fez dupla com a artista plástica Maria Augusta no carnaval de 1973, com o enredo "Eneida: Amor e Fantasia".

Já como carnavalesco-solo ganhou o bi-campeonato em 1974 com "O Rei de França na Ilha da Assombração" e em 1975 com "O Segredo das Minas do Rei Salomão".


Após divergências com a diretoria salgueirense, transferiu-se para a escola de samba Beija-Flor, onde deu seu toque de genialidade com enredos ousados e luxuosos que deram à agremiação nilopolitana os títulos de 1976, 1977, 1978, 1980 e 1983, além de vários vice-campeonatos, entre eles os de 1986 com "O Mundo é Uma Bola" e o de 1989 com "Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia" gerando controvérsias com a igreja católica ao tentar levar ao desfile uma imagem do Cristo Redentor caracterizado como mendigo.

Também foi campeão nos Grupos de Acesso com as escolas Império da Tijuca e Acadêmicos da Rocinha, além de ter feito carnavais para escolas de São Paulo.

Após problemas de saúde transferiu-se para a escola de samba Unidos do Viradouro, onde ganhou o título do carnaval de 1997 com o impactante "Trevas! Luz! A Explosão do Universo".

Teve passagem marcante na Grande Rio com o 3º lugar inédito para a escola em 2003.

Em 11 de julho de 2006, após sofrer dois Acidente Vascular Cerebral (AVC), foi internado no Rio de Janeiro e, vinte dias depois, transferido para o Hospital Sarah Kubitschek, de Brasília, de onde teve alta em 19 de outubro.

Em 2006 transferiu-se definitivamente para o Distrito Federal onde foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Brasília e em 2010, concorreu a Deputado Distrital, mas não consegui eleger-se.

Morte

Joãozinho Trinta morreu no dia 17/12/2011 em um hospital de São Luís, capital do Maranhão, sua cidade natal, por choque séptico e infecção generalizada, e apresentava quadro de pneumonia e infecção urinária, razão pela qual estava internado há duas semanas.

Fonte: Wikipédia e UOL Notícias

Visconde de Taunay

ALFREDO MARIA ADRIANO D'ESCRAGNOLLE TAUNAY
(56 anos)
Nobre, Escritor, Músico, Artista Plástico, Professor, Compositor, Instrumentista, Engenheiro Militar, Político, Historiador e Sociólogo

* Rio de Janeiro, RJ (22/01/1843)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/01/1899)

Foi o primeiro e único Visconde de Taunay.

Alfredo Taunay nasceu em uma família aristocrática de origem francesa no Rio de Janeiro. Seu pai, Félix Émile Taunay, era pintor, professor e diretor da Academia Imperial de Belas Artes e seu avô paterno foi o conceituado Nicolas-Antoine Taunay. Sua mãe, Gabriela Hermínia Robert d'Escragnolle Taunay, fora uma dama da alta sociedade brasileira e era irmã do Barão d'Escragnolle e filha do Conde d'Escragnolle.

Família e Educação

Após obter seu bacharelado em literatura no Colégio Pedro II em 1858, aos quinze anos de idade, Taunay estudou física e matemática no Colégio Militar do Rio de Janeiro, tornando-se bacharel em matemática e ciências naturais em 1863.

Casou-se com Cristina Teixeira Leite, filha do Barão de Vassouras, neta do primeiro Barão de Itambé e sobrinha-neta do Barão de Aiuruoca. Seu filho foi o historiador Afonso d'Escragnolle Taunay, membro-fundador da Academia Brasileira de Letras.

Guerra do Paraguai e Carreira Política

Taunay lutou na Guerra do Paraguai como engenheiro militar, de 1864 a 1870. Desta experiência surgiu seu livro "A Retirada da Laguna" (1869).

Após seu retorno ao Rio de Janeiro, Taunay lecionou no Colégio Militar do Rio de Janeiro e iniciou simultaneamente sua carreira como político do Segundo Império.

Atingiu o posto de major em 1875. Foi eleito para a Câmara dos Deputados pela Província de Goiás em 1872, cargo para o qual seria reeleito três anos mais tarde.

No dia 26 de abril de 1876, foi nomeado presidente da Província de Santa Catarina. Assumiu o cargo de 7 de junho de 1876 a 2 de janeiro de 1877, quando o passou ao vice-presidente Hermínio Francisco do Espírito Santo, que presidiu a província por apenas um dia. Em 1 de janeiro de 1877, durante seu mandato como presidente, ele havia inaugurado, no Largo do Palácio, atual Praça Quinze de Novembro, o monumento aos heróis catarinenses da Guerra do Paraguai.

Inconformado com a queda do Partido Conservador, Taunay retirou-se da vida política em 1878, deixando o país para estudar, durante dois anos, na Europa.

Em 1881 é eleito deputado pela Província de Santa Catarina e, em 1885, nomeado presidente da Província do Paraná. Em Curitiba, foi um dos responsáveis pela criação do primeiro parque da cidade, o Passeio Público, inaugurado em 2 de maio de 1886 (véspera do dia da entrega do cargo).

Exerceu tal cargo até 3 de maio de 1886. Neste ano, torna-se senador por Santa Catarina, tendo sido escolhido de uma lista tríplice pelo Imperador em 6 de setembro de 1886, sucedendo Jesuíno Lamego da Costa.

Recebeu o título nobiliárquico de Visconde de Taunay de Dom Pedro II em 6 de setembro de 1889. Com a Proclamação da República naquele mesmo ano, Taunay deixou a política para sempre.

Carreira Literária e Artística

Crítico das influências da literatura francesa, Taunay buscava promover a arte brasileira no exterior. No dia 21 de agosto de 1883 propõe à Câmara dos Deputados a autorização de uma soma para a realização de uma sinfonia por Leopoldo Miguez em Paris, nos Concerts-Collone. Anteriormente fora responsável pela promoção de Carlos Gomes no exterior.

Taunay foi um autor prolífico, produzindo ficção, sociologia, música (compondo e tocando) e história. Na ficção, a obra Inocência é considerada pelos críticos como seu melhor livro.


Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a Cadeira nº 13, que tem como patrono Francisco Otaviano.

Faleceu Diabetico no dia 25 de janeiro de 1899.

Abdias do Nascimento

ABDIAS DO NASCIMENTO
(97 anos)
Professor, Escritor, Artista Plástico, Dramaturgo, Político, Ator, Poeta, Escultor e Ativista Social

* Franca, SP (14/03/1914)
+ Rio de Janeiro, RJ (23/05/2011)

Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil. Nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o Movimento Integralista, passando por atividade de poeta, com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul, até ativista do Movimento Negro. Ator, criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro, e escultor.

Após a volta do exílio (1968-1978), inseriu-se na vida política e foi Deputado Federal de 1983 a 1987, e Senador de 1997 a 1999, além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978).

Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília.

É autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros", "Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.

Foi também professor benemérito da Universidade de New York.

Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.

Morte

O ativista do Movimento Negro Abdias Nascimento morreu na noite de segunda-feira (23/05/2011). A informação foi confirmada pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) na tarde desta terça-feira (24/05/2011).

Segundo Ivanir Santos, do conselho estratégico do Ceap, Abdias Nascimento, de 97 anos, estava internado no Hospital dos Servidores, no centro do Rio de Janeiro há dois meses e sofria de Diabetes.

De acordo com nota enviada pelo hospital, ele teve uma Insuficiênica Cardíaca na unidade. Ainda segundo o hospital, ele estava internado por complicações cardíacas desde o dia 15 de abril.

Filmografia


  • 2005 - Cinema de Preto
  • 1962 - Cinco Vezes Favela
  • 1962 - Terra da Perdição
  • 1959 - O Homem do Sputnik

Fonte: Wikipédia e G1

Patrícia Bins

PATRÍCIA DOREEN BINS
(79 anos)
Jornalista, Romancista, Cronista, Tradutora, Artista Plástica e Escritora

* Rio de Janeiro, RJ (29/07/1928)
+ Porto Alegre, RS (04/01/2008)

Filha da inglesa Iris Holliday e do húngaro Andor Ströh, que vêm para o Brasil para se casar, pois os pais não aprovam a união entre pessoas de nacionalidades diferentes.

Durante a infância, fala inglês dentro de casa. Em 1933, passa a estudar numa escola particular inglesa, onde aprende a dançar, a tocar piano e a pintar. No ano seguinte, a família se muda para Belo Horizonte, e Patrícia é matriculada no Colégio Americano.

Escreve seu primeiro poema, O Beijo, em 1937, um soneto que deixa sua mãe assustada por abordar um tema adulto.

Três anos depois, a família se muda para Porto Alegre, e, mais uma vez, a escritora é matriculada no Colégio Americano.

Em 1950, forma-se em artes plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde conhece seu marido, então seu professor, o arquiteto Roberto Haroldo Bins, com quem teve dois filhos.

De 1968 a 1984, é responsável pelo suplemento cultural do jornal Correio do Povo. Termina sua segunda graduação, em jornalismo, em 1980. Lança, em 1982, seu primeiro livro, O Assassinato dos Pombos, organizado, ilustrado e publicado como presente de Natal por seu marido.

A partir de 1995, escreve com menos freqüência, dedicando-se ao marido doente, que morre dois anos depois (29/01/1997).

Obras

1982 - O Assassinato dos Pombos
1983 - Jogo de Fiar
1984 - Antes Que o Amor Acabe
1986 - Janela do Sonho
1989 - Pele Nua do Espelho
1991 - Theodora
1993 - Sarah e os Anjos
1995 - Caçador de Memórias
1995 - La Piel Desnuda Del Espejo
1996 - O Dia da Árvore
1997 - Pedro e Pietrina
1998 - Receitas de Criar e Cozinhar Vol. 1
1999 - Instantes do Mundo
2001 - Receitas de criar e Cozinhar Vol. 2

Faleceu devido a problemas cardíacos.

Aldemir Martins

ALDEMIR MARTINS
(83 anos)
Artista Plástico, Ilustrador, Pintor e Escultor

☼ Ingazeira, CE (08/11/1922)
┼ São Paulo, SP (05/02/2006)

Aldemir Martins foi um artista plástico brasileiro, ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no Brasil e no exterior, nascido em Ingazeira, CE, no dia 08/11/1922.

A natureza e a gente do Brasil são os temas mais freqüentes da obra do artista plástico cearense Aldemir Martins. Em seus desenhos, gravuras e quadros, vêem-se cangaceiros, galos, peixes, gatos, frutas e paisagens têm a marca registrada da brasilidade, nos traços fortes e nas cores vibrantes, em que se mesclam influências cubistas e fauvistas, resultando num estilo muito peculiar e original.

Desde menino, Aldemir dedicou-se ao desenho. No colégio militar, tornou-se monitor de desenho de sua classe e, no Exército, ao qual serviu entre 1941 e 1945, venceu um concurso das oficinas de material bélico, recebendo a curiosa patente de Cabo Pintor.

Ainda no início dos anos 1940, Aldemir Martins agitou os meios artísticos cearenses, criando com Mário Barata e Antônio Bandeira, entre outros, o Grupo Artys e a Sociedade de Artistas Plásticos (SCAP). Nessa época, fez sua primeira exposição, no 2º Salão de Pintura do Ceará e trabalhou como ilustrador em jornais de Fortaleza.


Ao dar baixa do serviço militar, em 1945, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde participou de uma coletiva do Salão Nacional de Belas Artes e começou a ganhar renome nacional. No ano seguinte, mudou-se para São Paulo e realizou sua primeira individual, na seção paulista do Instituto dos Arquitetos do Brasil.

A partir de 1947, estava nos principais salões de arte do país e recebeu vários prêmios.

Em 1949, fez um curso de história da arte com Pietro Maria Bardi e tornou-se monitor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde também estudou gravura com Poty Lazzarotto e conheceu sua segunda mulher, Cora Pabst.

Após uma viagem ao Ceará, em 1951, Aldemir Martins decidiu retornar a São Paulo num caminhão Pau-de-Arara. Com essa experiência, iniciou uma série de desenhos de temática nordestina, que caracterizaria sua carreira.


Participou também de importantes mostras competitivas como as duas primeiras Bienais de São Paulo, sendo premiadas em ambas, e na Bienal Internacional de Veneza de 1956, na qual recebeu o Prêmio Internacional de Desenho, sua consagração definitiva.

Aldemir Martins viveu em Roma entre 1960 e 1961, mas depois retornou a São Paulo, onde permaneceu até o fim da vida.

Vale a pena ressaltar que, como artista, nunca se acomodou, não recusando a inovação, nem limitando sua obra, mas surpreendendo pela constante experimentação. Trabalhou sobre suportes diversos, como caixas de charuto, telas de linho, de juta e de tecidos variados.

Muitos de seus desenhos e pinturas foram reproduzidos em produtos industrias como pratos, bandejas, xícaras e embalagens. Além disso, foram usadas na abertura da telenovela "Gabriela, Cravo e Canela", baseada na obra de Jorge Amado.

Morte

Aldemir Martins faleceu no domingo, 05/02/2006, por volta das 19h30, aos 83 anos, vítima de um infarto em sua casa no bairro do Ibirapuera, em São Paulo, SP. Ele chegou a ser levado ao Hospital São Luís, onde morreu.

O corpo de Aldemir Martins foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo desde às 2h30 da madrugada de segunda-feira, 06/02/2006. O enterro aconteceu às 16hs, no Cemitério Campo Grande, em Santo Amaro, São Paulo, SP.

Segundo seu genro, "foi uma morte quase natural, de insuficiência cardíaca. Ele estava muito velhinho já e tinha sido internado várias vezes no ano passado".

Rubens Gerchman

RUBENS GERCHMAN
(66 anos)
Artista Plástico

* Rio de Janeiro, RJ (10/01/1942)
+ São Paulo, SP (29/01/2008)

Foi um artista plástico brasileiro, ligado a tendências vanguardistas como a pop art e influenciado pela arte concreta e neoconcreta. O artista usou ícones de futebol, televisão e política em suas obras.

Carreira

Entre 1957 e 1958, estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, em aulas noturnas. Nos oito anos seguintes trabalhou como programador visual em revistas e editoras do Rio. Em 1960, matricula-se na antiga Escola Nacional de Belas Artes, onde estudou xilogravura com Adir Botelho, mas abandona o curso no ano seguinte.

Em 1965, participa da Bienal de São Paulo e da Mostra Opinião-65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Da mostra, que adota uma perspectiva estética da pop art americana e do novo realismo europeu, participaram, além de Gerchman, Hélio Oiticica, Vergara, Ivan Serpa, Flávio Império, Roberto Magalhães, entre outros.

Prêmios

Foi premiado no Salão Nacional de Arte Moderna (1967) com uma viagem aos Estados Unidos, permanecendo em Nova York, entre 1968 e 1972, realizando várias exposições. Também participou, com uma série de "casas-roupas", do Fashion Show Poetry Event, mostra idealizada por um grupo de jovens poetas americanos e que contou com a participação de Andy Warhol, do irlandês Les Levine (1935) e Robert Plate.

Trabalhos

Segundo Ruy Castro, Gerchman trabalhou na revista de fotonovelas, e sua serigrafia A Bela Lindonéia, A Gioconda do Subúrbio, alusiva a uma leitora de fotonovelas que faleceu aos dezoito anos sem encontrar um amor, teria sido a inspiração para Caetano Veloso escrever uma das principais canções do Movimento Tropicalista - Lindonéia.

Décadas de 1960 e 1970

Em 1967, o artista organiza na galeria G-4, no Rio de Janeiro, a primeira exposição individual de Hélio Oiticica. Participa também da mostra Nova Objetividade Brasileira com Aluísio Carvão, Hélio Oiticica, Glauco Rodrigues, Ivan Serpa, Flávio Império, Roberto Magalhães, Ferreira Gullar, Geraldo de Barros, Sérgio Ferro e outros.

De 1968 a 1972, Rubens Gerchman vive nos Estados Unidos, sendo co-fundador do Museu Latino-americano do Imaginário. Retorna ao Brasil e se estabelece em São Paulo, entre 1973 e 1975.

Foi co-fundador e diretor da revista de vanguarda Malas-artes (1975-1976), publicação voltada para a arte de vanguarda, sobretudo para a arte conceitual, dirigida por Mário Aratanha. O conselho editorial é integrado por Gerchman, Vergara, Waltércio Caldas, Cildo Meireles e Carlos Zílio, entre outros. Também a partir de 1975, até 1978, será diretor do Instituto de Belas Artes que transformará em Escola de Artes Visuais do Parque Lage (INEART).

Entre 1979 e 1980, com uma bolsa da The John Simon Guggenheim Memorial Foundation e premiado na Bienal Ibero-Americana, trabalhou nos Estados Unidos e no México, onde deu aulas na Universidade Nacional. Expôs no Rio de Janeiro (1980) a série Registro policial.

Décadas de 1980 e 1990

Em 1981, participa da mostra Do Moderno ao Contemporâneo - Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM do Rio de Janeiro, ao lado de Roberto Magalhães, Di Cavalcanti, Guignard, Tarsila do Amaral, Goeldi, Djanira, Antonio Bandeira, Lygia Clark, Amilcar de Castro, Milton Dacosta, Anna Bella Geiger e Frans Krajcberg.

Fez uma nova viagem ao exterior em 1982, a convite do Deutsche Akademischer Austauschdienst Künstler Program, permanecendo cerca de um ano em Berlim como artista residente. Em 1989, expôs em São Paulo a série Beijos. Durante a exposição, também lançou o livro Rubens Gerchman, sobre seus trinta anos de pintura.

Apaixonado por carnaval, o bloco carnavalesco "Simpatia é quase Amor", de Ipanema, estampou nas suas camisetas uma das imagens dos beijos de Gerchman. Modernista e ativista, alguns críticos chegam classificá-lo como popular ou popularesco.

Desenvolveu uma intensa carreira, participando de inúmeros eventos no Brasil,Argentina, México, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Japão e outros.

Morte

Faleceu em 29 de janeiro de 2008, em decorrência de um câncer no pulmão, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Fonte: Wikipédia e g1.globo.com

Wesley Duke Lee

WESLEY DUKE LEE
(78 anos)
Artista Plástico

* São Paulo, SP (21/12/1931)
+ São Paulo, SP (12/09/2010)

Filho de William Bowman Lee Jr., descendente de uma família do sul dos Estados Unidos, e de Odila de Oliveira Lee, filha de portugueses do Douro e Beira Alta, Wesley iniciou seus estudos no curso de desenho livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), em 1951. No ano seguinte, embarcou para New York, onde estudou na Parsons School Of Design e no American Institute Of Graphic Arts até 1955, e entrou em contato com a obra de Robert Rauschenberg, Jasper Johns Cy Twombly e com a pop art em geral.

De volta ao Brasil, abandonou a carreira publicitária e estudou pintura com o italiano Karl Plattner, que vivia no Brasil. Acompanha-o à Itália e à Áustria até 1960. Também viajou a Paris, onde teve aulas na Académie de La Grande Chaumière e no ateliê de Johnny Friedlaender.

Novamente retornou ao Brasil, em 1963. Ousado e polêmico, iniciou um trabalho com jovens artistas e realizou, em 23 de outubro do mesmo ano, no João Sebastião Bar, em São Paulo, O Grande Espetáculo das Artes, um dos primeiros happenings do Brasil. Com Maria Cecília Gismondi, Bernardo Cid, Otto StupakoffPedro Manuel-Gismondi, entre outros, procurou formar um grupo dedicado ao Realismo Mágico.


Participou também, em 1966, da fundação do Grupo Rex, com Geraldo de Barros, Nelson Leirner, José Resende, Carlos Fajardo e Frederico Nasser. A iniciativa, uma reação combativa e bem-humorada ao mercado de artes na década de 60, perdurou até 1967, desdobrou-se no espaço alternativo Rex Gallery & Sons e no jornal Rex Time.

Desenhista, gravador, pintor e professor, Wesley Duke Lee foi um dos introdutores da Nova Figuração no Brasil.

Entre 1964 e 1966, a convite de Walter Zanini, primeiro diretor do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), participou, juntamente com Bin Kondo, Fernando Odriozola e Yo Yoshitome, do Phases, movimento artístico surgido na França, a partir do surrealismo.

Em 1964, foi um dos primeiros voluntários para testes sobre os efeitos do Lysergsäurediethylamid (LSD), numa clínica em São Paulo. Tomava o ácido e se trancava numa sala para desenhar. Essa experiência resultou nas séries Lisérgica e Da Formação de um Povo, ambas dotadas de forte carga política contra o regime militar que se instalava no país.


Nos anos 80, trabalhou no Centro de Reprodução Xerox, em New York, incorporando fotocópia, Polaroid, vídeo e computação gráfica ao seu trabalho.

Wesley Duke Lee teve trabalhos expostos na 44ª Bienal de Veneza e na 8ª Bienal de Tóquio. Dizia-se influenciado pelo movimento dadaísta, pela pop art e pela publicidade. O artista expôs em São Paulo pela última vez em 2006.

Wesley Duke Lee sofria, desde 2007, do Mal de Alzheimer e faleceu em 12/09/2010, aos 78 anos, vítima de complicações respiratórias decorrentes de sua doença. No dia de sua morte, realizava-se no Rio de Janeiro uma exposição retrospectiva da sua carreira.

Fonte: Wikipédia