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Geneton Moraes Neto

GENETON MORAES NETO
(60 anos)
Jornalista e Escritor

☼ Recife, PE (13/07/1956)
┼ Rio de Janeiro, RJ (22/08/2016)

Geneton Moraes Neto foi um jornalista e escritor brasileiro nascido em Recife, PE, no dia 13/07/1956.

Geneton Moraes Neto iniciou sua carreira como repórter do Diário de Pernambuco, em 1972. Entre 1975 e 1980, foi repórter da sucursal Nordeste do jornal O Estado de S.Paulo.

Trabalhou na TV Globo Nordeste como repórter e editor, transferindo-se para a Rede Globo no Rio de Janeiro em 1985.

Foi editor do Jornal da Globo e do Jornal Nacional, correspondente da GloboNews e do jornal O Globo na Inglaterra, além de repórter e editor-chefe do programa dominical Fantástico.

Geneton Moraes Neto ganhou o Prêmio Embratel de telejornalismo de 2010 com as entrevistas com os generais Newton Cruz e Leônidas Pires Gonçalves, exibidas no programa "Dossiê Globonews". Ao receber o prêmio, disse, em texto publicado no portal G1: "Não se faz Jornalismo com tédio. Faz-se com devoção. Jornalista existe para levantar - não para derrubar - assuntos".

Geneton Moraes Neto dirigiu, em 2010, o documentário "Canções do Exílio", exibido no Canal Brasil, com depoimentos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Mautner e Jards Macalé sobre o período em que viveram em Londres.


Recebeu da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2012, a Medalha João Ribeiro, concedida anualmente a personalidades que se destacam na área da cultura.

Dirigiu o primeiro documentário de longa metragem produzido pela GloboNews, "Garrafas ao Mar: A Víbora Manda Lembranças". Com uma hora e vinte de duração, o documentário reúne entrevistas gravadas ao longo de vinte anos de convivência com o jornalista Joel Silveira, tido como o maior repórter brasileiro. "Garrafas ao Mar: A Víbora Manda Lembranças" foi exibido pela GloboNews, sem intervalos, no dia 02/02/2013. Em dezembro, o jornal O Globo elegeu "Garrafas ao Mar: A Víbora Manda Lembranças" como um dos Dez Melhores Programas exibidos pela TV brasileira em 2013.

Também em 2013, dirigiu, na GloboNews, o documentário "Dossiê 50: Comício a Favor dos Náufragos",  com gravações em áudio e vídeo feitas com todos os onze jogadores que enfrentaram o Uruguai na decisão da Copa de 1950, no Maracanã.

Em 2015, dirigiu o documentário "Cordilheiras no Mar: A Fúria do Fogo Bárbaro", ganhador do Prêmio Especial do Júri no 25º Festival Ibero-Americano de Cinema, realizado em Fortaleza, CE. O filme trata da grande polêmica provocada que Glauber Rocha provocou ao oferecer apoio ao projeto de abertura política anunciado pelo general Ernesto Geisel.

Morte

Geneton Moraes Neto morreu na segunda-feira, 22/08/2016, no Rio de Janeiro, RJ, aos 60 anos, vítima de um aneurisma na artéria aorta. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, desde maio.

O velório ocorrerá ma quarta-feira, 24/08/2016, no Memorial do Carmo, Rio de Janeiro, onde o corpo será cremado.

Geneton Moraes Neto deixou a esposa Elizabeth, três filhos, Joana, Clara e Daniel, e quatro netos, Beatriz, Dora, João Philippe e Francisco.

Obras Publicadas

  • 1983 - Caderno de Confissões Brasileiras
  • 1988 - Cartas ao Planeta Brasil
  • 1990 - Hitler/Stalin: O Pacto Maldito (Parceria com Joel Silveira)
  • 1992 - Nitroglicerina Pura (Parceria com Joel Silveira)
  • 1994 - O Dossiê Drummond / A Última Entrevista do Poeta
  • 1997 - Dossiê Brasil
  • 2000 - Dossiê 50: Os Onze Jogadores Revelam os Segredos da maior Tragédia do Futebol Brasileiro
  • 2004 - Dossiê Moscou
  • 2005 - Dossiê Brasília: Os Segredos dos Presidentes
  • 2007 - Dossiê História: Um Repórter Encontra Personagens e Testemunhas de Grandes Tragédias da História Mundial
  • 2009 - Dossiê Gabeira

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Ivo Pitanguy

IVO HÉLCIO JARDIM DE CAMPOS PITANGUY
(90 anos)
Cirurgião Plástico, Professor e Escritor

☼ Belo Horizonte, MG (05/07/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/08/2016)

"A busca da cirurgia plástica emana de uma finalidade transcendente. É a tentativa de harmonização do corpo com o espírito, da emoção com o racional, visando estabelecer um equilíbrio que permita ao indivíduo sentir-se em harmonia com sua própria imagem e com o universo que o cerca."
(Ivo Pitanguy)

Ivo Hélcio Jardim de Campos Pitanguy foi um cirurgião plástico, professor e escritor brasileiro, membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Letras. É considerado um dos mais renomados cirurgiões plásticos do país e do mundo.

Ivo Pitanguy nasceu em 05/07/1926 na cidade de Belo Horizonte, MG, filho da humanista Maria Stael Jardim de Campos Pitanguy e do cirurgião-geral Antônio de Campos Pitanguy.

Durante a infância e a adolescência, suas paixões eram os livros, a pintura, a poesia, a natureza e o esporte. O fascínio pelas artes, foi herdado da mãe, uma mulher sensível e culta, que lhe deu quatro irmãos: IvanIvetteYeda Lúcia e Jacqueline. A vocação pela medicina surgiu após o término dos estudos secundários, por influência do pai.

Ivo Pitanguy fez o ginásio em Belo Horizonte, nos colégios Arnaldo e Affonso Arinos. Cursou medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) até o 4º ano, quando, para servir o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva sem interromper os estudos, transferiu-se para a Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que frequentou até concluir o curso, ao mesmo tempo que servia na Cavalaria dos Dragões da Independência.

Por meio de concurso para interno de cirurgia geral, iniciou sua formação cirúrgica no Hospital do Pronto-Socorro do Rio de Janeiro, atual Hospital Souza Aguiar, complementada nos Serviços dos Professores George Grey, Josias de Freitas e Ugo Pinheiro Guimarães.

Sentindo que a sua vocação era a cirurgia plástica, inscreveu-se em um concurso organizado pelo Institute Of International Education, sendo contemplado com uma bolsa de estudos que o levou a Cincinnati, Estados Unidos, na condição de cirurgião residente do Serviço do Professor John Longacre, no Bethesda Hospital. Posteriormente, foi Visiting Fellow da Mayo Clinic, em Minnesota, e do Serviço de Cirurgia Plástica do Drº John Marquis Converse, em Nova York.


De volta ao Brasil, foi trabalhar no Hospital do Pronto-Socorro do Rio de Janeiro, onde recebeu o convite do professor Marc Iselin, que visitava o hospital, para ser seu assistant étranger (assistente estrangeiro) em Paris, onde ficaria por dois anos, período em que visitou os Serviços de Cirurgia Plástica dos professores C. Dufourmentel e R. Mouly em Paris e do Professor Paul Tessier em Suresnes.

O amadurecimento de sua formação profissional deu-se no Reino Unido, onde, através de uma bolsa de estudos do British Council, frequentou os serviços de Cirurgia Plástica de Sir Harold Gillies, em Londres, Sir Archibald McIndoe, no Queen Victoria Hospital, em East Grinstead, e do Professor Kilner, no Churchill Hospital, em Oxford.

A dificuldade encontrada nesta longa peregrinação por diversos Centros de Cirurgia Plástica o fez compreender a necessidade de transmitir os conhecimentos adquiridos através da criação de uma escola e ressaltar a importância social da especialidade para a classe médica e a população em geral.  

Criou o Serviço de Queimados do Hospital do Pronto-Socorro e o primeiro serviço de Cirurgia de Mão e de Cirurgia Plástica Reparadora da Santa Casa. O ensino que de forma socrática vinha prestando a seus discípulos, ganhou fôro ao conquistar a cátedra de cirurgia plástica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e mais tarde a do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Nesta época, com a colaboração dos médicos residentes, pôde tratar de forma abrangente as vítimas do grande incêndio do Gran Circo Norte-Americano em Niterói, acontecimento que despertou a atenção de todos para a real importância social da cirurgia plástica.

A inauguração da Clínica Ivo Pitanguy em 1963 e sua integração com a 38ª Enfermaria da Santa Casa permitiu estruturar a formação profissional e de ensino. A clínica tornou-se um centro de referência nacional e internacional da especialidade, tendo sido frequentada por cerca de 5000 cirurgiões plásticos, entre Fellows e Visitantes. Sob sua orientação, na Clínica Ivo Pitanguy, na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e nos Serviços Associados, o curso de três anos de pós-graduação em cirurgia plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) criado em 1960 já formou 500 cirurgiões plásticos de mais de 40 países.

O Serviço da 38ª Enfermaria da Santa Casa, que atende a população menos favorecida, ressalta a importância social da cirurgia plástica, abolindo, da especialidade, seu caráter elitista. A necessidade da resolução de problemas que foram surgindo deu, a Ivo Pitanguy, a oportunidade de criar inúmeras técnicas para solucioná-los.


Por sua iniciativa neste campo, Ivo Pitanguy foi agraciado pelo Papa João Paulo II com o Prêmio Cultura pela Paz. A Unesco, através do Instituto Internacional de Promoção e Prestígio, lhe concedeu também o Prêmio pela Divulgação Internacional da Pesquisa Médica, além dos diversos títulos e honrarias.

O conhecimento e a maturidade permitiram-lhe levar a experiência adquirida para todo Brasil e para várias partes do mundo através de mais de 1500 conferências, demonstrações cirúrgicas em encontros, seminários, simpósios e congressos internacionais.

Organizou e ministrou inúmeros cursos de Cirurgia Plástica no Brasil e no exterior, destacando-se o 1º Curso de Extensão Universitária em Cirurgia Plástica, da então Universidade do Brasil, ministrado no anfiteatro da Clínica Ivo Pitanguy, unindo a iniciativa privada ao ensino público. Organizou o 1º Curso de Cirurgia da Mão, o 1º Curso de Cirurgia Plástica da Academia Nacional de Medicina; os Cursos da Universidade Camplutense de Madrid; o Curso de Cirurgia Plástica do XXIII World Congress Of The International College Of Surgeons, Universidade de Harvard, Universidade de Paris, entre outros.

Membro de respeitadas entidades acadêmicas e culturais, Ivo Pitanguy é autor de cerca de 800 trabalhos científicos em revistas brasileiras e internacionais, tendo publicado uma série de livros. A obra "Plastic Surgery Of The Head And Body" foi premiada na Feira do Livro de Frankfurt e se tornou uma importante fonte didática e científica.

Ivo Pitanguy é patrono da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro honorário da American Society Of Plastic Surgery, (AISAPS) e de inúmeras outras entidades científicas e culturais.

Atualmente, além das cirurgias que realizava, Ivo Pitanguy apresentava conferências e ministrava aulas a convite de universidades e entidades médicas do Brasil e de outras partes do mundo. O professor participou de 2064 conferências no Brasil e em outros países, com aproximadamente 1800 publicações entre livros, capítulos de livros, prefácios, conferências e artigos científicos.

"O sofrimento do individuo não é proporcional à deformidade e sim ao transtorno causado a sua harmonia de viver com a sua imagem."
(Ivo Pitanguy)

A Família

O prazer de viver de Ivo Pitanguy era compartilhado com sua família. O cirurgião era casado com Marilu, que com seu refinamento e seu equilíbrio, era sua companheira há mais de 50 anos. Ivo Pitanguy sempre fez do esporte um forte elo com seus filhos Ivo, Gisela, Helcius e Bernardo.

Ao longo dos anos, os momentos de lazer do médico, eram intensamente desfrutados com a família em sua casa na Gávea, em sua ilha em Angra dos Reis e na prática do esqui nos alpes suíços. Com os filhos já adultos, Ivo Pitanguy acompanhava com orgulho e alegria o amadurecimento de seus netos, Ivo, Mikael, Pedro, Rafael e Antonio Paulo.

Amigo da Natureza

Se quando pequeno Ivo Pitanguy levava uma jibóia pendurada no pescoço pelas ruas de Belo Horizonte, a paixão pelos animais perdurou. O nome Pitanguy, inclusive, significa "rio das crianças" em tupi-guanari. "O convívio direto com a natureza é simplesmente vital para minha existência, meu bem-estar, minha harmonia", atestou. Foi este sentimento ecológico que o motivou a criar um santuário na Ilha dos Porcos Grande, em Angra dos Reis, RJ, onde desde a década de 70 preservava diversas espécies em extinção.

Nelida Piñon e Ivo Pitanguy
Academias

Ivo Pitanguy foi membro titular da Academia Nacional de Medicina desde 28/06/1973, quando assumiu a cadeira número 67.

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 11/10/1990, na sucessão de Luís Viana Filho. Foi recebido em 24/09/1991, pelo acadêmico Carlos Chagas Filho. Ocupou a cadeira 22, cujo patrono é José Bonifácio, o Moço.


Morte

Ivo Pitanguy faleceu no sábado, 06/08/2016, aos 90 anos, no Rio de Janeiro. Ivo Pitanguy estava em casa, quando sofreu uma parada cardíaca, e não houve tempo para socorro.

A cremação ocorrerá no domingo, 07/08/2016, às 18h00, no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. O corpo será velado a partir das 13h00, em uma cerimônia reservada à família e amigos próximos.

Ivo Pitanguy e Renata Fialdini
Títulos Honoríficos e Prêmios

  • Membro titular da Academia Nacional de Medicina
  • Membro da Academia Brasileira de Letras
  • Patrono da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
  • Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
  • Membro do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Comissão Nacional da Unesco) e de várias associações médicas internacionais
  • 1976 - Cidadão Honorário do Rio de Janeiro
  • 1981 - Prêmio para Melhor Livro Científico do Ano (1981) na Feira Internacional do Livro de Frankfurt, pela sua obra "Aesthetic Surgery Ff The Head And Body"
  • 1984 - Humanitarian Award, Chicago, Estados Unidos
  • 1986 - Philosophiae Doctor Honoris Causa, conferido pela Universidade de Tel Aviv, Israel
  • 1987 - Prêmio Alfred Jurzykowski da Academia Nacional de Medicina
  • 1988 - Chancellier des Universités de Paris
  • 1988 - Membro Honorário de La Società Medica Di Bologna, vinculada à Universidade de Bologna
  • 1989 - Prêmio Cultura Per La Pace, concedido por S.S. o Papa João Paulo II e pela associação Insieme per la Pace, Itália

Fonte: Wikipédia, Clínica Ivo Pitanguy e IstoÉ
Indicação: Soraya Veras, Fadinha Veras, Neyde Almeida, Aline Alencar, Valmir Bonvenuto e Miguel Sampaio

Rogério Duarte

ROGÉRIO DUARTE GUIMARÃES
(77 anos)
Desenhista, Escritor, Poeta, Tradutor Compositor, Intelectual e Professor

☼ Ubaíra, BA (10/04/1939)
┼ Brasília, DF (13/04/2016)

Rogério Duarte Guimarães foi um desenhista, músico, escritor e intelectual brasileiro. É considerado um dos criadores da Tropicália. Sobrinho do sociólogo Anísio Teixeira, foi um intelectual multimédia baiano. Rogério Duarte era artista gráfico, músico, compositor, poeta, tradutor e professor.

Nos anos 60 mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar arte industrial com o alemão Max Bense, um dos mestres da semiótica e da poesia concreta, o que influenciaria seu trabalho no futuro. No Rio de Janeiro trabalhou como diretor de arte da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Editora Vozes. Foi o autor de vários cartazes para filmes de seu amigo Glauber Rocha, como "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), símbolo do cinema nacional, o cartaz se transformou em referência e é apontado como o despertar da pós-modernidade no Brasil, e "A Idade da Terra" (1980). Também criou, para este último, a trilha sonora.

Rogério Duarte criou capas de LPs de Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso na época da Tropicália. Também se tornou conhecido por ter sido mentor intelectual de Zé Celso Martinez Corrêa, Hélio Oiticica e Torquato Neto.


Eclético, Rogério Duarte criou também pinturas, aquarelas e xilogravuras. A exposição mais recente dele foi "Marginália 1", mostra inaugurada em agosto de 2015, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. À época, escreveu no Facebook:

"...sou um marginal porque descobri que a margem fica dentro do rio..."

Considerado um dos mentores intelectuais do movimento tropicalista, Rogério Duarte foi também um dos primeiros a ser preso e a denunciar publicamente a tortura no regime militar. Preso juntamente com seu irmão Ronaldo Duarte, o caso mobilizou artistas e mereceu ampla divulgação no jornal carioca Correio da Manhã, que publicou uma carta coletiva pedindo a libertação dos "Irmãos Duarte".


Com o endurecimento da ditadura e a promulgação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), Rogério Duarte foi para a clandestinidade e iniciou a sua fase "transcendental" que o levou a estudar o sânscrito e iniciar a tradução do "Bhagavad Gita", lançado por ele anos mais tarde, acompanhado de um CD com a participação de vários artistas, com o título de "Canção do Divino Mestre".

Também é de sua autoria o livro "Tropicaos" onde, entre outras coisas, fala da prisão, tortura e de sua versão sobre o movimento tropicalista.

Rogério Duarte morreu em Brasília, DF, às 21h00 de quarta-feira, 13/04/2016, aos 77 anos. Ele estava internado há quase dois meses no Hospital Santa Lúcia e lutava contra um câncer ósseo e câncer no fígado. O sepultamento será realizado na cidade de Santa Inês, BA.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Taís Veras e Miguel Sampaio

Myriam Fraga

MYRIAM DE CASTRO LIMA FRAGA
(78 anos)
Poetisa e Escritora

☼ Salvador, BA (09/11/1937)
┼ Salvador, BA (15/02/2016)

Myriam de Castro Lima Fraga foi uma poetisa e escritora brasileira nascida em Salvador, BA, em 09/11/1937. Era filha de Orlando de Castro Lima e Beatriz Ponde de Castro Lima.

Iniciou suas atividades literárias publicando assiduamente em revistas e suplementos literários, e estreou em livro com "Marinhas", poesia, no ano de 1964, pelas Edições Macunaíma - editora especializada em publicações de tiragem limitada e de alto padrão gráfico, sob a orientação artística do gravador Calasans Neto.

Com poemas traduzidos para o inglês, francês e alemão, participava de diversas antologias no Brasil e no exterior. É citada em várias publicações nacionais e estrangeiras, entre elas: "Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira", de José Paulo Paes e Massaud Moisés (1968); "Grande Enciclopédia Delta Larousse" (1972); "Enciclopédia de Literatura Brasileira", de Afrânio Coutinho, (1990), "História da Literatura Brasileira", de Luciana Stegagno Picchio (1997), "Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras: 1711-2001", por Nelly Novaes Coelho (2002).

Participou como escritora convidada de inúmeras conferências e seminários no Brasil e em outros países, como:
  • 1981 - I Encontro da Poesia Brasileira - Semana Joaquim Cardoso, Recife
  • 1984 - II Bienal Nestlé de Literatura, São Paulo
  • 1985 - Brasilian Writters Project, Estados Unidos
  • 1986 - 40º Congresso da União Brasileira de Escritores (UBE), São Paulo
  • 1986 - Simpósio Sobre a Cultura e a Literatura Caboverdianas, em Mindelo, Cabo Verde
  • 1986 - III Bienal Nestlé de Literatura, em São Paulo
  • 1998 - Encontro Poesia em Lisboa, em Lisboa
  • 2001 - 5º Encontro Nacional de Acervos Literários Brasileiros, PUC-RS
  • 2002 - III Congresso Nacional de Escritores, Pernambuco
  • 2002 - Colloque Jorge Amado, Sorbonne, Paris
  • 2005 - Encontro sobre poesia, Journée d’Etudes sur le sujet "A quoi bon la poésie aujourd’hui", Universidade de Rennes, França
  • 2006 - Festival Literário de Parati (FLIP), Rio de Janeiro
  • 2007 - Festival Literário de Porto de Galinhas, Recife
  • 2007 - Semana do Brasil, La Rochelle, França
  • 2011 - Salão do Livro de Guarulhos
  • 2012 - Dia Internacional do Museu - Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, São Paulo
  • 2012 - 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, Brasília

Eleita por unanimidade membro efetivo da Academia de Letras da Bahia, tomou posse no dia 30/07/1985, passando a ocupar a Cadeira de nº 13, que tem como patrono o poeta Francisco Moniz Barreto, na vaga de Luiz Fernando Seixas de Macedo Costa.

Foi membro do Conselho Federal de Cultura, de 1990 a 1993, do Conselho Federal de Política Cultural, de 1993 a 1996, do Conselho Estadual de Cultura, de 1992 a 2006, do Conselho da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), de 2004 a 2006, e atualmente era membro do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia, do Conselho da Fundação Pierre Verger e do Instituto Carybé.

Diretora Executiva da Fundação Casa de Jorge Amado desde sua instituição, em julho de 1986, vinha se dedicando, igualmente, à área de Administração Cultural.

Entre 1980 e 1986, esteve à frente de projetos pioneiros na Fundação Cultural do Estado da Bahia, quando coordenou a Coleção dos Novos e foi responsável pelo projeto de criação do Centro de Estudos de Literatura Luiz Gama, hoje Departamento de Literatura.

Como diretora da Fundação Casa de Jorge Amado vinha promovendo seguidamente cursos, colóquios e conferencias sobre literatura com ênfase na obra de Jorge Amado contando com a participação e o apoio de instituições de relevância como Academia de Letras da Bahia e Universidades como Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Era membro do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia (CONSUNI) e do Conselho da Associação Baiana de Imprensa (ABI), além de manter colaboração em revistas e jornais, foi responsável pela coluna Linha D’Água, sobre assuntos culturais, publicada aos domingos no jornal A Tarde, de Salvador, de 1984 a 2004.

Morte

Myriam Fraga morreu, aos 78 anos, no início da tarde de segunda-feira, 15/02/2016, em Salvador, BA. Segundo informações da Fundação Casa de Jorge Amado, Myriam Fraga morreu por volta dde 12h00, no Hospital Aliança, onde estava internada desde o dia 20/01/2016. Ela tinha leucemia.

O sepultamento de Myriam Fraga realizou-se na terça-feira, 16/02/2016, às 11h00, no Cemitério Jardim da Saudade.

Myriam Fraga deixou quatro filhos.

Títulos e Prêmios

  • 1969 - Prêmio Arthur de Salles (Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia)
  • 1972 - Prêmio Casimiro de Abreu (Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro)
  • 1984 - Medalha Castro Alves (Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, Salvador)
  • 1984 - Medalha do Mérito Castro Alves (Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia)
  • 1987 - Personalidade Cultural (União Brasileira de Escritores - UBE, Rio de Janeiro)
  • 1996 - Medalha Maria Quitéria (Câmara dos Vereadores da Cidade do Salvador)
  • 1996 - Prêmio COPENE de Cultura e Arte (Salvador)
  • 1997 - Troféu Catarina Paraguaçu (MAM e TGM, Salvador)
  • 1998 - Prêmio Alejandro José Cabassa (UBE, Rio de Janeiro)

Livros Publicados

Poesia

  • 1964 - Marinhas
  • 1969 - Sesmaria
  • 1975 - O livro dos Adynata
  • 1975 - A Ilha
  • 1979 - O Risco na Pele
  • 1979 - A Cidade
  • 1981 - As Purificações ou o Sinal de Talião
  • 1983 - A Lenda do Pássaro Que Roubou o Fogo
  • 1985 - Six Poems (Tradução Richard O’Connell)
  • 1992 - Os Deuses Lares
  • 1994 - Die Stadt (Tradução Curt Meyer-Clason)
  • 1996 - Femina
  • 2008 - Poesia Reunida

Antologias

  • 1966 - Cinco Poetas
  • 1967 - Antologia da Moderna Poesia Baiana
  • 1968 - 25 Poetas da Bahia
  • 1975 - Sete Cantares de Amigos
  • 1976 - Antologia de Poetas da Bahia (Em Alfabeto Braile)
  • 1984 - Em Carne Viva (Org. Olga Savary)
  • 1985 - Poetas Contemporâneos (Org. Henrique Alves)
  • 1993 - Simulations (Org. Richard O’Connell)
  • 1995 - Sincretismo - A Poesia da Geração 60 (Org. Pedro Lyra)
  • 1997 - Modernismo Brasileiro (Org. Curt Meyer-Clason)
  • 1997 - Poésie du Brasil (Org. Lourdes Sarmento)
  • 1998 - Poesia em Lisboa
  • 1999 - A Poesia Baiana no Século XX (Org. Assis Brasil)
  • 2000 - Águas dos Trópicos (Org. Beatriz Alcântara e Lourdes Sarmento)
  • 2000 - Antologia de Poetas Brasileiros (Sel. Org. Mariazinha Congílio)
  • 2000 - A Paixão Premeditada (Org. Simone Lopes Pontes Tavares)
  • 2001 - Poetas da Bahia Século XVII ao Século XX (Org. Ildásio Tavares)
  • 2001 - Antologia da Poesia Brasileira (Org. Xose Lois Garcia)
  • 2003 - Companhia de Poetas (Org. José Alberto Pinho Neves)
  • 2003 - Palavra de Mulher (Álvaro Alves de Faria)
  • 2004 - Perfil Grécia - Em Poetas do Brasil (Org. Stella Leonardos)
  • 2007 - Geopoemas - Geopoems (Org. Luiz Angélico da Costa)
  • 2013 - Transbrasiliana - 36 Mujeres Poetas de Brazil (Org. Antonio Miranda, Salomão Souza e José Guillhermo Vargas)
  • 2009 - O Cangaço na Poesia Brasileira
  • 2011 - Poesia Viva em Revista

Biografias

  • 1986 - Flor do Sertão
  • 1997 - Uma Casa de Palavras
  • 2002 - Leonídia, a Musa Infeliz do Poeta Castro Alves

Infanto-Juvenis

  • 2001 - Castro Alves (Coleção Crianças Famosas)
  • 2002 - Jorge Amado (Coleção Crianças Famosas)
  • 2003 - Jorge Amado (Mestres da Literatura)
  • 2004 - Castro Alves (Mestres da Literatura)
  • 2005 - Luiz Gama
  • 2005 - Carybé (Mestres da Pintura)
  • 2007 - Graciliano Ramos (Mestres da Literatura)
  • 2012 - O Pássaro do Sol

Prosas

  • 1997 - Uma Casa de Palavras
  • 2013 - Uma Casa de Palavras - Vinte e Cinco Anos Depois
  • 2013 - Memórias de Alegria

Indicação: Miguel Sampaio

Manoel Carlos Karam

MANOEL CARLOS KARAM
(60 anos)
Escritor, Dramaturgo e Jornalista

☼ Rio do Sul, SC (1947)
┼ Curitiba, PR (01/12/2007)

Manoel Carlos Karam foi um escritor, dramaturgo e jornalista brasileiro. Viveu em Curitiba, no Paraná, desde 1966. Escreveu e dirigiu vinte peças de teatro na década de 70 e, a partir dos anos 80, passou a dedicar-se aos livros, vencendo o prêmio Cruz e Souza de Literatura, da Fundação Catarinense de Cultura, em 1995, com a obra "Cebola".

Como jornalista, trabalhou na RPC TV, nos jornais O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná e na prefeitura de Curitiba. Trabalhou também em campanhas políticas, como a do ex-governador Jaime Lerner.

O escritor deixou crônicas inéditas, e outros textos que serão publicados no futuro.

Em 2008, foi lançado "Jornal da Guerra Contra os Taedos".

No dia 02/12/2008, a Casa da Leitura do Parque Barigui, mantida pela prefeitura de Curitiba, foi batizada com o nome do escritor. O espaço agora abriga a biblioteca particular de Manoel Carlos Karam, composta de mais de 3 mil volumes.

Morte

Manoel Carlos Karam morreu na madrugada de sábado, 01/12/2007, aos 60 anos, vítima de câncer no pulmão, no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, PR.

O corpo do jornalista foi velado na Capela Vaticano, atrás do Cemitério Municipal. O corpo foi cremado em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

O prefeito Beto Richa lamentou a morte do escritor:

"A morte de Manoel Carlos Karam é uma perda irreparável, pessoa brilhante que foi, amigo, respeitado, com quem tive o privilégio de conviver e dono de uma cultura ímpar!"

A presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa, disse que Manoel Carlos Karam deixa uma lacuna no espaço cultural e criativo da cidade.

"Ele fez a diferença em Curitiba, e vai deixar sempre uma marca indelével como jornalista, escritor e amigo!"

Livros Publicados

  • 1985 - Fontes Murmurante
  • 1992 - O Impostor no Baile de Máscaras
  • 1997 - Cebola
  • 1999 - Comendo Bolacha Maria no Dia de São Nunca
  • 2001 - Pescoço Ladeado Por Parafusos
  • 2002 - Encrenca
  • 2004 - Sujeito Oculto
  • 2008 - Jornal da Guerra Contra os Taedos
  • 2014 - Algum Tempo Depois

Helena Jobim

HELENA ISAURA DE ALMEIDA JOBIM
(84 anos)
Escritora

☼ Rio de Janeiro, RJ (27/02/1931)
┼ Belo Horizonte, MG (13/09/2015)

Helena Isaura Brasileiro de Almeida Jobim foi uma escritora brasileira nascida no Rio de Janeiro no dia 27/02/1931. Ela era irmã do cantor, compositor, maestro, pianista, arranjador e violonista, Tom Jobim.

Estudou Criatividade Literária e Literatura Brasileira e Portuguesa na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Estreou na literatura em 1968, com o romance "A Chave do Poço do Abismo", escrito a quatro mãos com Vânia Reis e Silva.

Sua "Trilogia do Assombro" foi adaptada para o cinema pelo diretor Marco Altberg, em 1986, no filme "Fonte da Saudade".

Em 1997, escreveu "Antonio Carlos Jobim, Um Homem Iluminado", biografia de seu irmão Tom Jobim.

Sua vida e obra são temas de um documentário do diretor mineiro Ernane Alves, com previsão de lançamento em 2016. O longa-metragem "Helena" é produzido pela Portraits Factory Filmes LTDA. Atores, como Bruno Gagliasso, Deborah Seco e Sandy Leah, interpretam poemas e trechos dos livros da irmã de Helena Jobim, com trilha sonora original que será produzida pelo músico Lucas Lima.

Helena Jobim chegou a lançar dez livros e 1 CD-Book, que contém 33 poemas interpretados por ela, com trilha sonora original da obra "Jobim Sinfônico", de Tom Jobim. O CD-Book intitulado "Areia no Tempo" foi projetado pelo jornalista e escritor mineiro Jorge Fernando dos Santos. Amigo pessoal da escritora, ele lamenta sua morte.

"Nos encontrávamos quinzenalmente, para conversar e cantar a vida. Os saraus eram na minha casa ou na casa dele, sempre rodeados de amigos. Helena era uma grande escritora. Tenho todos os seus livros autografados e penso que o Brasil perdeu uma grande autora. Vai fazer muita falta nas nossas vidas!"

Morte

Helena Isaura Brasileiro de Almeida Jobim, morreu na noite de domingo, 13/09/2015, em Belo Horizonte, MG, onde morava desde 2000. Ela sofria de mal de Alzheimer e estava internada no Hospital Felício Rocho há cinco dias por problemas nos rins, que foi a causa da morte

De acordo com a filha, Sônia Albano Feitosa, a doença estava em grau avançado e, nos últimos meses, Helena só reconhecia os familiares mais próximos. A única irmã de Tom Jobim deixou a filha, dois netos e uma bisneta.

O velório foi realizado na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. O corpo de Helena Jobim foi sepultado na tarde de segunda-feira, 14/09/2015, no Cemitério da Paz, Região Noroeste de Belo Horizonte.

Obras
  • 1968 - A Chave Do Poço Do Abismo (Editora O)
  • 1974 - Clareza 5 (Mitavaí)
  • 1981 - Trilogia Do Assombro (José Olympio)
  • 1985 - Os Lábios Brancos do Medo (Mitavaí)
  • 1990 - Verão De Tigres (Rio Fundo)
  • 1996 - Antonio Carlos Jobim, Um Homem Iluminado (Nova Fronteira)
  • 2000 - Pressinto Os Anjos Que Me Perseguem (Record)
  • 2001 - Recados Da Lua (Record)

Fonte: WikipédiaG1 e Hoje Em Dia
Indicação: Miguel Sampaio

Orlando Orfei

ORLANDO ORFEI
(95 anos)
Empresário Circense, Domador, Pintor, Dublê, Ator, Pintor e Escritor

☼ Riva del Garda, Itália (08/07/1920)
┼ Rio de Janeiro, RJ (01/08/2015)

Orlando Orfei foi um empresário circense, domador, pintor, escritor, dublê de cinema e ator italiano radicado no Brasil. Foi o fundador do tradicional Circo Orlando Orfei.

A história dos Orfei teve início em 1822 quando o então seminarista Paulo Orfei conheceu uma jovem da família Massari no conservatório da cidade italiana de Ferrara. Os dois se apaixonaram e ele abandonou a vida eclesiástica e decidiu pedir a mão da moça em casamento. Como a família se opôs, os dois fugiram e se refugiam com ciganos que viajavam pela Itália.

Três anos depois, em 1825, nasceu o primeiro Circo Orfei. O jovem Orlando Orfei, neto de Paulo Orfei, estreou no picadeiro aos 6 anos como palhacinho dentro das calças do irmão palhaço, que a um certo momento do esquete o retirava como se estivesse grávido.

Depois disso, dos 9 aos 15 anos foi malabarista - um dos números mais difíceis -, equilibrista, ciclista acrobático e mágico aos 18 anos.


Em 1956 um domador alemão deixou a companhia e Orlando Orfei decidiu se tornar domador, o que o levou a ser considerado um dos melhores do mundo, por seu estilo descontraído de tratar os animais.

Orlando Orfei foi responsável por inúmeras invenções do circo moderno: quando os circos eram obrigados a encerrar temporadas por causa do inverno rigoroso da Europa, Orlando Orfei inventou a calefação a diesel. Convenceu seu amigo Canobbio, hoje o mais famoso fabricante de lonas de circo do mundo, a construir a primeira lona de plástico, quando as lonas eram de algodão, impagáveis devido ao seu alto custo e com pouco tempo de vida.

Enfrentou o irmão Paridi, seu sócio, ao idealizar o cartaz de 4 folhas e assim aumentar a eficácia dos cartazes de colagem urbana. O som central utilizando a concavidade do interior do circo, a propaganda aérea, as águas dançantes e principalmente seu modo inigualável de domar os animais.

Orlando Orfei foi também pintor, escritor e músico, apesar de não poder tocar mais já que teve um acidente com uma de suas leoas onde perdeu a articulação de um dos dedos das mãos. Na pintura, teve suas obras reconhecidas como herdeiras da arte alemã, por especialistas e, durante anos, teve suas telas expostas na Sala Antonina uma das mais importantes galerias de Roma, por indicação do cardeal Fanini, seu amigo do Vaticano.

Entrega da Grã Cruz da Ordem do Mérito Cultural 2012
Condecorações

Orlando Orfei foi condecorado pelo Governo Italiano como Cavalheiro Oficial da República. No Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia é Cidadão Honorário. Recebeu o título de Cidadão Carioca pelo município do Rio de Janeiro e de Cidadão Iguaçuano, em 2010, pela Câmara Municipal de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Foi recebido pelo Papa Pio XII, Papa Paulo XVI e Papa João Paulo II. Mas foi o Papa João XXIII, que ao recebê-lo 5 vezes disse-lhe: "Orlando, o teu trabalho é um apostolado de paz, continua a levar ao mundo às famílias cristãs a alegria".

Em 2012 que foi agraciado pela mais alta honraria do governo brasileiro, aos cidadãos que prestaram relevantes serviços à cultura brasileira. Recebeu das mãos da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, a Grã-Cruz do Mérito Cultural, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, dia 05/11/2012.

Em 1968 decidiu aventurar-se na América Latina e estreou em São Paulo na Praça Princesa Isabel. Logo se apaixonou pelo Brasil e decidiu ficar, deixando na Itália um legado inestimável de tradição e cultura circense, com seus parentes que seguem até hoje com o nome Orfei.


Tivoli Park

Em 1972, inaugurou o Tivoli Park da Lagoa, que levou alegria, a uma geração, durante duas décadas. O Tivoli Park encerrou suas atividades em 17/12/1995.

Turnê Pela América Latina

Em 1985, saiu do Rio de Janeiro, num navio cargueiro da Grimaldi e foi até Manaus. De Manaus a Boa Vista, o circo subiu o Rio Solimões em barcaças, levando mais de 100 veículos e o avião de propaganda. Entrou na Venezuela por terra. Depois, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e retornou ao Brasil em 1990.

Orlando Orfei continuou seu "Apostolado de Paz", seguindo as palavras do Papa João XXIII, e continuou a homenagear seu público, com as "Águas Dançantes", sua grande interpretação e considerado um dos números circenses mais lindos do mundo, agora interpretadas por seu filho Mário Orfei.

Em 2008, Orlando Orfei fez sua última apresentação antes de morrer em 2015.

Documentário "Orlando Orfei, o Homem do Circo Vivo"

No dia 24/11/2013, foi apresentado em avant-première o documentário "Orlando Orfei, o Homem do Circo Vivo", o filme que mostra a trajetória do maior domador de feras que o mundo conheceu. Comoveu a plateia, mostrando a importância de Orlando e da família Orfei para o circo mundial.

O longa metragem dá ao personagem um recorte surpreendente, mostrando um Orlando Orfei visionário e inovador na arte dos picadeiros. Produzido pela Camera2 do premiado diretor Sylas Andrade, o filme de 85 minutos está divido em duas partes: Até 1968, quando Orfei veio ao Brasil, com o Festival Mundial do Circo e os 45 anos de permanência no Brasil.

Os depoimentos de irmãos, filhos, sobrinhos e circenses que ainda mantém a tradição do circo vivo na Itália, emocionaram a todos os presentes. Apesar de Orfei ter voltado diversas vezes à terra natal durante estas quatro décadas, nota-se que laços que nunca serão quebrados.

Morte

Orlando Orfei morreu na noite de sábado, 01/08/2015, aos 95 anos, vítima de pneumonia. O artista estava internado no Hospital do Coração de Duque de Caxias (HSCOR), na Baixada Fluminense, desde o dia 16/07/2015.

Orlando Orfei deixou seis filhos, treze netos e seis bisnetos. O corpo do artista será velado na segunda-feira, 03/01/2015, a partir das 14:00 hs, no Cemitério Jardim da Saudade de Mesquita. O enterro ocorrerá na terça-feira, 04/01/2015, no mesmo cemitério.

Fonte: WikipédiaG1
Indicação: Miguel Sampaio

Içami Tiba

IÇAMI TIBA
(74 anos)
Psiquiatra, Colunista, Escritor e Palestrante

☼ Tapiraí, SP (15/03/1941)
┼ São Paulo, SP (02/08/2015)

Içami Tiba foi um médico psiquiatra, psico-dramatista, colunista, escritor de livros sobre educação familiar e escolar e palestrante brasileiro. Professor em diversos cursos no Brasil e no exterior, criou a Teoria da Integração Relacional, que facilita o entendimento e a aplicação da psicologia por pais e educadores. Como palestrante Içami Tiba fez mais de 3.200 participações de eventos do gênero, tanto no Brasil como em outros países.

Filho de imigrantes japoneses, que chegaram ao Brasil por conta das dificuldades que passaram, em consequência dos tempos de guerra que o Japão passava. Seus pais chegaram ao Brasil em 1936, juntamente com outros familiares. Construíram em Tapiraí, SP, um armazém de alvenaria, chamada de Casa Tiba - Secos e Molhados. E aos fundos desse estabelecimento era a casa da família Tiba e também local de nascimento de Içami Tiba, onde vivia com os pais, irmãos, avós e mais uns irmãos caçulas de seu pai.

Sonhou em ser caminhoneiro, mas inspirado pelo médico da cidade de Piedade, Drº Imamura, resolveu ser médico, quando este foi atender sua família em Tapiraí.

Formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), em 1968. Em seguida especializou-se em psiquiatria pelo Hospital de Clínicas da mesma Universidade, onde foi professor assistente por sete anos.

Entre seus diversos títulos, encontram-se os de Membro da Equipe Técnica da Associação Parceria Contra Drogas (APCD), membro eleito do Board Of Directors Of The International Association Of Group Psychotherapy, professor-supervisor de Psicodrama de Adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrama, conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação Para o Trabalho, conselheiro do Instituto Via de Acesso, ONG de capacitação e educação de jovens para o mercado de trabalho.

Sua especialidade era a psicoterapia para adolescentes e suas famílias, atendendo, em sua clínica particular mais de dois mil pacientes a cada ano, aos quais aplicava os princípios da Teoria da Integração Relacional, por ele próprio criada, e técnicas de psicodrama.


Para Içami Tiba, a maior parte dos problemas psíquicos dos adolescentes pode ser atribuída ao comportamento de seus pais, que agem eles próprios como adolescentes. Esses pais, na expressão criada pelo médico, estariam vivendo numa fase de "adultescência".

Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), a pedido do Conselho Federal de Psicologia, seu nome está em terceiro lugar como o autor de pesquisa e referência, antecedido por Freud (1° lugar) e Jung (2° lugar). Há três décadas que trabalhava com adolescentes e conflitos familiares, Içami Tiba atualmente era um dos maiores especialistas nessa área no Brasil.

Içami Tiba mantinha colunas no Jornal da Tarde de São Paulo no Caderno de Educação, e Revista Viva São Paulo na seção Pais & Filhos, bem como o programa semanal "Quem Ama, Educa!" na Rede Vida de Televisão. Recentemente, tornou-se colunista do portal UOL no link de educação, escrevendo artigos quinzenalmente.

Com 22 obras publicadas e regularmente reeditadas, foi campeão absoluto de vendas de livros no Brasil em 2003, segundo a Revista Veja.

Lançado em 2002, o clássico "Quem Ama Educa!", já passou de 170 edições, um verdadeiro fenômeno editorial no Brasil. Foi editado em Portugal, Espanha e Itália, e vendeu mais de 1 milhão de exemplares, considerando a também a versão atualizada.

Seu livro, "Quem Ama, Educa! Formando Cidadãos Éticos" chegou às livrarias em 2007. A nova versão, totalmente revista e atualizada, traz a visão do autor sobre a importância da educação dos pais na vida dos filhos.

Suas obras foram referência para pais, filhos, educadores, psicólogos, psiquiatras e psicopedagogos. Içami Tiba tinha uma visão considerada moderna e adequada aos dias atuais. Ele foi reconhecido por usar uma linguagem coloquial e bem humorado.

Morte

Içami Tiba morreu em São Paulo, no domingo, 02/08/2015, às 19:00 hs. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês para tratamento de um câncer desde janeiro de 2015, mas a causa da morte não foi divulgada. O velório ocorrerá no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, na segunda-feira, 03/08/2015, a partir das 08:00 hs. O sepultamento está programado para 16:00 hs, no mesmo local.

Içami Tiba deixou a mulher Maria Natércia, os filhos Natércia Tiba, André Luiz Martins Tiba e Luciana Martins Tiba, os netos Kaká e Dudu.

Obras

  • 1985 - Sexo e Adolescência
  • 1986 - Puberdade e Adolescência
  • 1989 - Saiba Mais Sobre Maconha e Jovens
  • 1994 - 123 Respostas Sobre Drogas
  • 1994 - Adolescência, o Despertar do Sexo
  • 1995 - Seja Feliz, Meu Filho
  • 1995 - Abaixo a Irritação
  • 1996 - Disciplina, Limite na Medida Certa
  • 1998 - O(A) Executivo(a) & Sua Família - O Sucesso dos Pais Não Garante a Felicidade dos Filhos
  • 1998 - Amor, Felicidade & Cia.
  • 1998 - Ensinar Aprendendo
  • 1999 - Anjos Caídos - Como Prevenir e Eliminar as Drogas na Vida do Adolescente
  • 2001 - Obrigado, Minha Esposa
  • 2002 - Quem Ama, Educa!
  • 2004 - Homem-Cobra, Mulher-Polvo
  • 2008 - Adolescentes: Quem Ama, Educa!

Entre 2006 e 2007 lançou as versões revisadas e atualizadas dos livros:

  • 2008 - Disciplina: Limite na Medida Certa. Novos Paradigmas
  • 2008 - Ensinar Aprendendo. Novos Paradigmas na Educação
  • 2007 - Educação & Amor
  • 2007 - Seja Feliz, Meu Filho
  • 2008 - Juventude & Drogas: Anjos Caídos
  • 2008 - Quem Ama, Educa! Formando Cidadãos Éticos

Fonte: Wikipédia e G1

Waldo Vieira

WALDO VIEIRA
(83 anos)
Médico, Médium e Escritor

☼ Monte Carmelo, MG (12/04/1932)
┼ Foz de Iguaçu, PR (02/07/2015)

Waldo Vieira foi um médico, médium e autor brasileiro, mais conhecido por ser o propositor da Conscienciologia e da Projeciologia.

Já na sua infância Waldo Vieira começou a ter suas primeiras manifestações mediúnicas, tornando-se consequentemente adepto do Espiritismo. Afirma-se que sua primeira projeção consciente ocorreu aos 9 anos de idade.

Na juventude se radicou em Uberaba, MG, onde se graduou em Medicina e Odontologia. Posteriormente tornou-se também médico pós-graduado em plástica e cosmética, ambos em Tóquio, Japão.

Quando ainda estudante, em 1955, conheceu pessoalmente o médium Chico Xavier e juntos, desenvolveram nos anos 50 e 60 trabalho mediúnico no centro espírita Comunhão Espírita Cristã, que fundaram em Uberaba. Tal parceria resultou na publicação de diversos livros e estudos espíritas, mais notadamente em livros psicografados da série André Luiz. Juntos também exerceram a função de médium em sessões de psicografia de cartas e trabalho voluntário de distribuição de mantimentos a multidões de pessoas carentes.

Entre 1964 e 1968, o renomado quadrinista Messias de Mello adaptou seis contos psicografados por Waldo VieiraChico Xavier. As histórias em quadrinhos foram republicadas em um álbum em 2011.

Em 1965, Waldo Vieira e Chico Xavier viajaram para Washington, Estados Unidos, a fim de divulgar o Espiritismo no exterior. Com a ajuda de Salim Salomão Haddad, presidente do centro Christian Spirit Center, e sua esposa Phillis, estudaram inglês e lançaram o livro "Ideal Espírita", com o título "The World Of The Spirits".

Waldo Vieira e Chico Xavier
Trabalhos Solo Como Médium Espírita

Como médium espírita, psicografou sozinho os seguintes livros: "Conduta Espírita" (André Luiz - FEB, 1960), "Bem-Aventurados os Simples" (Valerium - FEB, 1962), "Cristo Espera Por Ti" (Honoré de Balzac - IDE, 1965), "De Coração Para Coração" (Maria Celeste - FEB, 1962), "Seareiros de Volta" (Diversos Espíritos - FEB, 1966), "Sonetos de Vida e de Luz" (Diversos Espíritos - IDE, 1966), "Sol Nas Almas" (André Luiz - CEC, 1964) e "Técnica de Viver" (Kelvin van Dine - CEC, 1967).

Estudos da Consciência e Desligamento do Espiritismo

Em 1966 Waldo Vieira se mudou para o município do Rio de Janeiro, desligando-se do centro Comunhão Espírita Cristã. Ao mesmo tempo tornou-se um dissidente do Espiritismo e decidiu se dedicar à pesquisa da experiência fora-do-corpo, ou projeção da consciência, fenômeno que considera chave para o desenvolvimento integral da consciência.

Tornou-se membro de duas das mais importantes organizações de pesquisa parapsicológicas do mundo, a americana American Society for Psychical Research (ASPR) e a britânica Society For Psychical Research (SPR).

Em 1979 lançou o livro "Projeções da Consciência: Diário de Experiências Fora do Corpo Humano", atraindo a atenção dos interessados na Projeciologia, para em 1981 co-fundar o Centro da Consciência Contínua, dedicado a pesquisa das experiências fora-do-corpo e estados alterados de consciência.

Em 1986 lançou o tratado "Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano", com a primeira edição de 5000 exemplares, distribuída gratuitamente entre pesquisadores e bibliotecas do país e do exterior. O tratado consiste em uma exaustiva pesquisa, mais de 1900 referências bibliográficas de 37 países, que chancela o estudo sério e científico sobre o assunto. Tal tratado fundamenta também os estudos da Projeciologia e Conscienciologia e é considerado hoje a principal obra brasileira sobre projeções da consciência.

Ao longo dos anos Waldo Vieira também montou uma considerável biblioteca sobre a projeção da consciência e relacionados, incluindo milhares de referências populares e científicas na temática.

Em 1988, Waldo Vieira co-fundou o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), no Rio de Janeiro. Uma organização sem fins lucrativos voltada ao ensino e pesquisa da consciência em abordagem integral da personalidade. Ele também presidiu a instituição entre 1988 e 1999, sendo que no final deste período o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia  foi reconhecido como instituição de Utilidade Pública Federal (UPF).

Em 1994, Waldo Vieira publicou mais um tratado chamado "700 Experimentos de Conscienciologia".

Em 2001, Waldo Vieira foi incluído na publicação inglesa "Who's Who In The 21st Century", editada pelo International Biographical Centre.

Waldo Vieira também era conhecido como um dos maiores colecionadores de histórias em quadrinhos do país e doou sua coleção pessoal para o Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC).

CEAEC e Atividades Atuais

Waldo Vieira passou a residir no Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC), localizado em no bairro Cognópolis, também apelidado de Cidade do Conhecimento ou Bairro do Saber, em Foz do Iguaçu, PR. Entre outras atividades, se dedicava à produção de uma Enciclopédia da Conscienciologia e dicionários relacionados ao tema.

"Sair do corpo humano, com lucidez, é a mais preciosa e prática fonte de esclarecimentos e informações prioritárias acerca dos mais importantes problemas da vida, elucidando-nos sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos!"
(Waldo Vieira)

Morte

Waldo Vieira morreu no fim da tarde de quinta-feira, 02/07/2015, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, aos 83 anos. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no dia 26/06/2015 e desde então permanecia internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Costa Cavalcanti.

A pedido do próprio Waldo Vieira, não houve velório ou cortejo. O corpo de Waldo Vieira foi encaminhado diretamente para o crematório. Para ele, a morte era apenas uma viagenzinha.

Bibliografia Espírita

Seleção de obras solo ou em parceria com o médium Chico Xavier
  • 1960 - A Vida Escreve
  • 1962 - Bem-Aventurados os Simples
  • 1962 - De Coração Para Coração
  • 1962 - Timbolão (Livro Infantil)
  • 1962 - Espírito da Verdade
  • 1963 - Leis de Amor
  • 1964 - Opinião Espírita
  • 1965 - Cristo Espera Por Ti
  • 1965 - Estude e Viva
  • 1966 - Entre Irmãos de Outras Terras
  • 1966 - Seareiros de Volta
  • 1966 - Sonetos de Vida e Luz
  • 1967 - Técnica de Viver
  • 2007 - Cristo Espera Por Ti (Edição comentada por Ramos Filho)


Obras Atribuídas Ao Espírito André Luiz
  • 1958 - Evolução em Dois Mundos
  • 1960 - Mecanismos da Mediunidade
  • 1960 - Conduta Espírita
  • 1963 - Sexo e Destino
  • 1964 - Sol Nas Almas
  • 1964 - Desobsessão


Bibliografia Conscienciológica

Algumas de suas obras conscienciológicas já foram ou estão sendo traduzidas para o inglês, espanhol, italiano, alemão e chinês.

  • 1979 - Projeções da Consciência: Diário de Experiências Fora do Corpo Humano
  • 1986 - Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano
  • 1994 - 700 Experimentos da Conscienciologia
  • 1994 - O Que é a Conscienciologia
  • 1995 - Manual da Tenepes: Tarefa Energética Pessoal
  • 1996 - A Natureza Ensina
  • 1996 - Máximas da Conscienciologia
  • 1996 - Mini Definições Conscienciais
  • 1996 - Nossa Evolução
  • 1996 - Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral
  • 1997 - 100 Testes da Concienciometria
  • 1997 - 200 Teáticas da Conscienciologia
  • 1997 - Manual da Dupla Evolutiva
  • 1997 - Manual da Proéxis: Programação Existencial
  • 1997 - Manual da Redação da Conscienciologia
  • 1997 - Temas da Conscienciologia
  • 2003 - Homo Sapiens Reurbanisatus
  • 2006 - Enciclopédia da Conscienciologia
  • 2007 - Homo Sapiens Pacificus
  • 2008 - Projeções da Consciência (9ª Edição)
  • 2009 - Manual dos Megapensenes Trivocabulares
  • 2009 - Projeciologia (10ª Edição)
  • 2010 - Nossa Evolução (3ª Edição)
  • 2013 - Dicionário de Neologismos da Conscienciologia
  • 2013 - Enciclopédia da Conscienciologia (co-autor - 7ª Edição)

Fonte: Wikipédia
Indicação: Douglas Bachine