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Luciano do Valle

LUCIANO DO VALLE QUEIRÓS
(66 anos)
Locutor Esportivo, Apresentador de TV e Empresário

* Campinas, SP (04/07/1947)
+ Uberlândia, MG (19/04/2014)

Luciano do Valle Queirós foi um locutor esportivo, apresentador de televisão e empresário brasileiro.

Narrou várias Copas do Mundo e trabalhou em várias emissoras de rádio e televisão, como Rede Globo (1971-1982), Rede Record (1982-1983, 2003-2006) e Rede Bandeirantes (1983-2003, 2006-2014). Foi locutor de Fórmula 1 e transmitiu a fase áurea de Emerson Fittipaldi nessa categoria, que o transformou em um ídolo do esporte brasileiro.

Depois que saiu da Rede Globo no início dos anos 80, mais precisamente após à Copa de 1982, desenvolveu paralelamente uma carreira de empresário e promotor de esportes. Seu primeiro grande sucesso nessa carreira foi a promoção da seleção brasileira de voleibol, quando transmitiu um campeonato em São Paulo pela Rede Record. Seu trabalho tornou ídolos nacionais, jogadores como Bernard, William, Montanaro e Renan, que depois ficaram conhecidos como a "Geração de Prata" do vôlei brasileiro. Depois promoveria a carreira de Maguila, famoso lutador de boxe nacional.

Ao passar para a Bandeirantes, foi responsável pela ênfase da emissora nas transmissões esportivas (seu slogan passou a ser "Canal do Esporte"), exibindo aos domingos o programa de longa duração "Show do Esporte", que apresentava todo os tipos de evento esportivo, desde jogos de sinuca, boxe, automobilismo e esportes olímpicos.

Apresentou ao Brasil a Fórmula Indy e a Seleção Brasileira Masters de Futebol, que contava com seus grandes amigos Rivelino, Edu e Dario.

Durante o verão brasileiro, transmitia várias modalidades de esportes de praia, em programas especiais de verão.

Atualmente reduziu suas atividades empresariais, continuando como narrador e transmitindo o Campeonato Brasileiro pela Band, e as provas da Indy Racing League (IRL). Apresentou o programa "Apito Final", pela TV Bandeirantes, durante a Copa do Mundo de 2006, e transmitiu os jogos do Brasil na mesma copa pelo canal de televisão a cabo chamado Band Sports. Também apresentava com sua esposa Flávia do Valle, o programa "Tudo Em Dia", programa local exibidos aos domingos, na Band RS.


Morte

Luciano do Valle morreu na tarde de sábado, 19/04/2014, em Uberlândia, aos 70 anos. Ele foi internado em um hospital particular da cidade mineira, na tarde de 19/04/2014, após passar mal durante voo até a cidade - onde faria a transmissão do jogo entre Atlético-MG e Corinthians, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

O jornalista, que viajava de São Paulo, foi socorrido ainda no aeroporto da cidade mineira pelo Corpo de Bombeiros. A morte do narrador foi confirmada pela TV Bandeirantes, emissora na qual trabalhava. O último jogo transmitido por ele foi a final do Campeonato Paulista - o título do Ituano sobre o Santos nos pênaltis no domingo, dia 13/04/2014.

De acordo com informações do hospital, o narrador deu entrada direto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A causa da morte ainda não foi confirmada, e o hospital não passou mais detalhes sobre o ocorrido. O médico que o atendeu no voo relatou à Bandeirantes que a passagem de Luciano do Valle foi sem sofrimento, uma "morte súbita". Infecção na aorta, embolia pulmonar e infarto são algumas hipóteses levantadas pelo médico, mas ainda é cedo para determinar a causa da morte.

O jornalista da TV Globo Marco Aurelio Souza estava no mesmo voo do narrador e contou o que se passou no avião.

"Ele não se sentiu bem durante o voo. Não teve nenhum rebuliço no avião. Ele só comunicou à comissária que não se sentia bem e pediu que, quando o avião descesse, chamassem um médico. Estava na primeira fileira. Todos os passageiros saíram, mas ele permaneceu. Quando eu saía, o comandante já tinha saído da cabine e conversava com ele indicando que tinha chamado um médico. A gente ficaria no mesmo hotel. Quem me relatava as coisas era o Fernando Fernandes, da Band. O Luciano já foi muito mal para o hospital. Meia hora depois, o Fernando me ligou para dizer que ele tinha morrido de um problema do coração - relatou o jornalista."

O repórter da Bandeirantes Fernando Fernandes também estava no voo. Ele relatou, em entrevista para a emissora, que Luciano do Valle já não se sentia bem em São Paulo, antes do embarque.

"Tínhamos o voo às 13h30m de São Paulo para Uberlândia. Ele disse que estava com dor nas costas. No meio do voo, fui lá para a frente e vi que ele não estava bem, que estava suando - comentou Fernandes."

Indicação: Fadinha Veras

Jorge Cury

JORGE CURY
(65 anos)
Radialista e Locutor Esportivo

* Caxambu, MG (25/02/1920)
+ Caxambu, MG (23/12/1985)

Jorge Cury foi radialista e locutor esportivo brasileiro. Filho do comerciante José Kalil Cury e de Maria Cury, teve oito irmãos, entre os quais, o cantor, compositor e humorista Ivon Curi e o também radialista Alberto Cury.

Iniciou sua carreira numa emissora local de sua cidade natal, Caxambu, MG, em 1942. No ano seguinte, teve a chance de fazer um teste para a Rádio Nacional, onde, aprovado, permaneceu até 1972, quando se transferiu para a Rádio Globo.

Jorge Cury foi um dos maiores locutores de seu tempo, ao lado de Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral e Doalcey Bueno de Camargo. Além de locutor esportivo, também conduziu o programa dominical de calouros "A Hora do Pato".

Jorge Cury narrou nove copas do mundo e as primeiras corridas de Emerson Fittipaldi.

Em 1984 foi demitido da Rádio Globo e no final da última partida, entre Vasco X Botafogo, que narrou na rádio, fez uma despedida e um desabafo contra os dois diretores que o demitiram, Paulo Cesar Ferreira e Jorge Guilherme, sendo substituído por Washington Rodrigues e José Carlos Araújo. Em seu desabafo ele disse abertamente ter sido "tocaiado" por esses diretores citando o título de uma obra de Jorge Amado.

Jorge Curi e Waldir Amaral
Seus bordões principais foram:
  • "Passa de passagem", é golaço!!!"
  • "É a última volta do ponteiro!"
  • "Ultrapassa a linha divisória do gramado!"
  • "Fim de papo!" (Ao final do jogo)

Seus longos gritos de "Gooooooollll" ecoavam por toda a cidade. No Maracanã, nas portarias dos prédios e nos radio de pilha, como marca registrada de uma época.

Jorge Cury morreu vítima de um acidente automobilístico próximo a Caxambu, MG, para onde se dirigia para os festejos de Natal e de Ano Novo do ano de 1985. Pouco antes, ele havia se transferido para a Rádio Tupi.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Edmo Zarife

EDMO ZARIFE
(59 anos)
Radialista e Locutor

* Nova Friburgo, RJ (15/12/1940)
+ Niterói, RJ (27/12/1999)

Nascido em Nova Friburgo, RJ, Edmo Zarife construiria uma sólida carreira e se tornaria uma das maiores referências da locução brasileira. Ao sair de sua cidade natal, foi para a Rádio Globo, onde foi comunicador, apresentando alguns programas, além de "voz-padrão" de chamadas e vinhetas.

A última atração comandada por Edmo Zarife foi o "Super Paradão", de segunda a sexta-feira, de 00:00 hs às 03:00 hs da manhã, sempre gravado. A última edição deste programa foi na véspera do Natal de 1999. Dois dias antes, Edmo Zarife havia sido internado num hospital em Niterói em virtude de problemas cardíacos, e morreu cinco dias depois.

André, Paizinho, Brinquinho e Edmo Zarife
O Surgimento da Vinheta "Brasil-Sil-Sil!"

A famosa vinheta "Brasil-Sil-Sil!", interpretada por Edmo Zarife, e que marca as transmissões esportivas do Sistema Globo de Rádio e da Rede Globo de Televisão começou a nascer em 1968.

O diretor geral da rádio na época Mário Luiz e o narrador esportivo Waldir Amaral, procuravam dar uma dinâmica maior às transmissões de futebol da Rádio Globo, para dar uma estética mais alegre e um "toque de show" nas mesmas. E nessa época, o cantor paraguaio Fábio Rolon gravou a lendária vinheta "Rádio Globooooooooooo!", que ficou no ar por 4 décadas, saindo do ar apenas em meados de 2009.

Chegada a época das Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970, Waldir Amaral e Mário Luiz pediram à Edmo Zarife e ao técnico de som José Cláudio Barbedo, o Formiga, que fizessem um grito de guerra para levar a Seleção Brasileira à frente.

Assim, Edmo Zarife e Formiga ficaram duas horas dentro do estúdio, gravando em uma fita várias frases e bordões. E ouvindo a fita, depois de toda gravada, Formiga, com seu conhecimento no assunto e sua técnica apurada, após ouvir o "Brasil-Sil-Sil!", apontou e disse: "Zarife, é essa!". Em seguida, os dois resolveram ouvir aquela parte por umas 30 vezes. E assim, nasceu a vinheta "Brasil-Sil-Sil!".

Depoimento

A correria do fim de ano não me permitiu uma palavra sobre Edmo Zarife, da Rádio Globo, que partiu para o Reino dos Esplendores ao ver raiar o milênio.
Aquele "Brasil-Sil-Sil!", arte sonora viva na memória emotiva do País, expressão sintética da emoção do gol, é um grito de felicidade nacional. É a melhor forma até hoje encontrada de dizer muito numa só palavra. Ela só foi possível pela existência de uma categoria profissional importantíssima – o locutor – que, há muito tempo, é esquecida pela imprensa e desprestigiada pelo próprio meio que dela se utiliza: o rádio.
O locutor é profissional de especializadíssima função a quem se paga baixos salários e hoje está ameaçado de desaparecer do rádio e da TV, substituído muitas vezes por pessoas de pobre expressão oral, dicção péssima sem qualquer noção de califasia, que é arte do falar eufônico agradável e belo. Trata-se de matéria tão importante que deveria ser ensinada na aula de comunicação e expressão, mas nunca foi. A meu tempo estudávamos caligrafia. Hoje nem isso. O resultado é a fala torpe, grosseira e mal conduzida, com voz fora do lugar, deglutição de letras e sílabas e som horroroso.
O locutor é profissional que repõe a qualidade e a elegância do falar como forma de expressar alguma estesia de alma. O mais importante é que assim se preserva um idioma. Falo portanto de matéria seriíssima. Felizmente ainda há por aí magníficos locutores e locutoras no rádio e na televisão. Mas escasseiam. Na TV, desde que substituíram locutores por jornalistas, a função indispensável de ler com segurança (e sem caras e bocas opinativas...) está desaparecendo. Reparem que o apresentador, a meu ver padrão, o William Bonner, não é bom só por ser jornalista. É bom por ser um ótimo locutor também, observem-lhe a voz, a tranqüilidade na emissão, a dicção perfeita.
Mas estou a falar do Zarife, do bom e generoso Zarife, apaixonado como eu por gatos (quantas vezes conversamos sobre isso no boteco ao lado da Rádio Globo). Acima de tudo, ele mostrou a importância do bom locutor para qualquer rádio. Como voz padrão da Globo, marcou-lhe as chamadas, os prefixos dos programas, os eventos. O metal magnífico de sua voz (eu lhe dizia que ele e o Haroldo de Andrade nasceram com um som estereofônico nas cordas vocais) ajustou-se maravilhosamente à trepidação das rádios AM, rádios de mobilização do ouvinte.
Grande Zarife! Com ele, morre um pouco mais a profissão já agonizante do locutor, o herói quase anônimo das emissoras de rádio, das propagandas, das leituras e narrações dos documentários. Profissão que lhe honrou e dignificou.

(Senador Artur da Távola 12/01/2000)

Fonte: Wikipédia

Moraes Sarmento

RUBENS SARMENTO
(75 anos)
Radialista, Locutor e Apresentador de TV

* Campinas, SP (14/12/1922)
+ São Paulo, SP (22/03/1998)

Moraes Sarmento nasceu em Campinas, SP no dia 14/12/1922 onde iniciou a carreira de radialista em 1937, na Rádio Educadora. Teve a primeira experiência como locutor em serviços de alto-falantes da cidade. Mas foi em Uberlândia, MG, que, aos 16 anos de idade, em 1941, trabalhou como locutor profissional.

Na década de 40 atuou em diversas cidades do interior de São Paulo como São José do Rio Preto, Araçatuba, entre outras. Nesse período, ia constantemente a São Paulo tentar a sorte em alguma emissora, até que em 1944, pelas mãos de Roberto Côrte-Real, ingressou na Rádio Cultura, cujos estúdios ficavam na Avenida São João. Ali, com a experiência adquirida em Campinas, em programas de auditório, passou a comandar o famoso programa da época, "Cirquinho do Simplício".

Foi incentivado por Manuel de Nóbrega de quem se tornou secretário particular.

Wilma Santochi Sarmento e Moraes Sarmento
Esta é a ultima foto dos dois, quando ele recebeu o Titulo de Cidadão Paulistano
Moraes Sarmento tornou-se cidadão honorário das cidades paulistas de Atibaia, Brotas, Osasco, Tatuí, Torrinha, recentemente Cidadão Paulistano, e Ouro Fino, em Minas Gerais.

Após um período de muito sucesso na Rádio Cultura, esteve no Rio de Janeiro onde atuou na Rádio Tamoio e na Rádio Tupi. Retornou a São Paulo para ficar, por nove anos, na antiga Rádio São Paulo.

Foi porém a partir de maio de 1958 que, atendendo a convite, ingressou na Rádio Bandeirantes, onde, por 22 anos consecutivos, teve um programa que levava seu nome, no qual pode realizar aquilo que sempre almejou: irradiar, essencialmente, a música brasileira, preservando de forma singular, a memória  musical de nossa terra. Nesse programa, teve também a oportunidade de lutar pela preservação da fauna e flora do nosso país, sendo por isso, agraciado com a Comenda e Medalha Marechal Rondon e Couto de Magalhães pela Sociedade Geográfica Brasileira.

Moraes Sarmento com Dorival Caymi na Rádio Bandeirantes
Por sua luta pela preservação de bandas de música, despertou a atenção de prefeitos de inúmeras cidades do interior paulista, incentivando-os com a construção  de coretos em praças públicas locais.

Foi presidente da Federação das Escolas de Samba de São Paulo, oportunidade em que organizou grande desfile de escolas de samba no Anhangabaú. O sucesso do evento foi tão grande que, o então prefeito Faria Lima, em 1967, através de decreto, resolveu oficializar o carnaval de São Paulo.

Foi presidente da Associação de Amparo aos Animais, sendo, em sua gestão construída a sede própria da entidade.

Moraes Sarmento recebeu vários troféus, entre os quais o Prêmio Roquette Pinto, por duas vezes, e o Prêmio Governador do Estado, tendo como justificativa o melhor programa de música brasileira e a preservação da memória musical do país.

O ex-governador Laudo Natel, Moraes Sarmento e Nelson Goncalves no seu programa da Radio Bandeirantes
Em 1996, em seu programa na Rádio Bandeirantes, fez memorável campanha visando homenagear o cantor Vicente Celestino com um disco de ouro que pesava cerca de meio quilo. A entrega do disco foi feita em famoso programa da TV Record, ao qual compareceram grandes cantores da época como Orlando Silva, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Osny Silva, Cyro Monteiro, Elizeth Cardoso, os quais costumava prestigiar em seu programa.

Moraes Sarmento esteve no ar por 60 anos, sempre prestigiando nossos grandes cantores e a música popular brasileira em sua fase de ouro.

Durante 11 anos consecutivos apresentou, na TV Cultura, o programa "Viola Minha Viola".

Em 1987, recebeu aquela que considerava ser sua maior homenagem: Participou em carro aberto no desfile de carnaval e teve sua vida contada e cantada no samba enredo da Escola de Samba Mocidade Alegre.

Moraes Sarmento foi fundador da Lira Musical Pedro Salgado, nome que homenageia o grande compositor de músicas específicas para banda de música. Apresentou também, com grande sucesso, na TV Tupi, o programa "Praça Moraes Sarmento".

Na Rádio Bandeirantes, além de seu programa noturno, que durou 22 anos, lançou "Almoço à Brasileira" com audiência absoluta no horário, ocasião em que reabilitou o samba, em franca decadência na época.

Moraes Sarmento foi casado com Wilma Santochi Sarmento e teve uma filha chamada Marisa Sarmento Edwards. Era avô de Marcelo e Gabriela, e bisavô de Victor, Marina, Luccas e David Miguel.

Moraes Sarmento faleceu em São Paulo, no dia 22/03/1998, vítima de um aneurisma abdominal.

Fonte: Registros de família gentilmente cedidos por Marisa Sarmento Edwards.

Muíbo Cury

MUHIB CURY
(80 anos)
Ator, Apresentador, Locutor, Cantor, Compositor, Radialista e Dublador

* Duartina, SP (15/01/1929)
+ São Paulo, SP (26/12/2009)

Muhib Cury, mais conhecido como Muíbo Cury ou Muíbo César Cury, foi um ator, compositor, radialista e dublador brasileiro.

Disseram ao descendente de libaneses Muhib Cury que, com aquele nome, ele não faria sucesso no rádio. A primeira iniciativa tomada pelo rapaz foi abrasileirar o Muhib, cujo significado é "amado", segundo a filha Adriana, para Muíbo.

Mesmo assim, para alguns, a solução nada resolvia, pois o nome continuava ruim. Aí ele incluiu o César na história. Resultado: ficou conhecido de várias maneiras como César Cury, Muíbo Cury ou Muíbo César Cury.

Estreou em 1949, na Rádio Clube de Marília. No início dos anos 50 o jovem nascido em Duartina, SP, começou como contrarregra na Rádio Bandeirantes, fazendo os barulhinhos para as radionovelas. Na emissora, trabalhou até o fim da vida. Apresentava o programa "Arquivo Musical" e o "Jornal em Três Tempos", ao lado de Chiara Luzzati e Paulo Galvão.

Da esquerda para a direita: Muíbo Cury, Sérgio Galvão, Wanderley Cardoso, Fernando Solera e Altemar Dutra
Também passou pela Rádio América, Rádio São Paulo, e Rádio Cultura, onde fez por 10 anos um programa de música sertaneja de raiz, uma de suas paixões. Integrou a dupla Barreto & Barroso e foi coautor da canção "João de Barro". Muíbo Cury compôs também marchinhas de carnaval. 

Atuou em telenovelas na TV Tupi e TV Bandeirantes. Seus últimos trabalhos televisivos foram uma participação em "Memórias de um Gigolô" e num comercial da Skol, no Natal de 1993.

Muíbo Cury era casado com Dalva, moça que o ouvia no rádio antes de conhecê-lo no madureza (espécie de supletivo). Teve 4 filhos e 2 netas.

Muíbo Cury morreu no Hospital São Luiz, sábado, dia 26/12/2009, onde estava internado em decorrência problemas cardíacos. O enterro aconteceu no domingo, 27/12/2009, às 11:00 hs, no Cemitério da Lapa.

Dublagens

  • Caçador Kaura em "Flashman"
  • Mantor do Diabo (primeira voz) em "Lion Man"
  • Fozzie em "Muppet Show" e "Os Muppets Conquistam Nova York"
  • Prefeito White em "Doug"
  • Participações nos Episódios 17 e 22 de "Samurai X"

Fonte: Wikipédia e Folha de S.Paulo
Indicação: Reginaldo Monte

Hélio Ansaldo

HÉLIO ANSALDO
(73 anos)
Jornalista, Apresentador de TV, Locutor, Compositor e Político

* Santos, SP (16/06/1924)
+ São Paulo, SP (06/12/1997)

Hélio Ansaldo foi um jornalista, apresentador e político brasileiro. Foi locutor de rádio e apresentador de televisão, um dos pioneiros da televisão. Atuou na apresentação, redação e direção de programas esportivos, jornalísticos, humorísticos, musicais e de entretenimento em geral.

Hélio Ansaldo era formado em direito, mas começou cedo sua carreira em jornalismo na Rádio Gazeta. Trabalhou até 1990 na TV Record, quando esta foi adquirida pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Um de seus últimos trabalhos na televisão foi no comando do "Record em Notícias" (1973-1996), popularmente conhecido como "Jornal da Tosse", ao lado de Murilo Antunes Alves, José Serra, João Mellão Neto, Arnaldo Faria de Sá, Maria Lydia Flandoli, Padre GodinhoWilson Fittipaldi (o Barão), entre outros. Sempre encerrava o debate com a seguinte mensagem: "Que Deus nos proteja e nos torne instrumentos de Sua paz".

No dia da inauguração da TV Record, em 27/09/1953, às 20:00 hs, a emissora entrou no ar com o "Boa Noite", de Hélio Ansaldo, e ao lado de Sandra Amaral apresentou um programa musical, dando início as atividades da emissora de televisão.

Atuou como ator de cinema no filme "Fuzileiro do Amor" (1956), cujo protagonista era Amácio Mazzaropi. Foi compositor musical, e também teve uma carreira política, sendo eleito deputado estadual no estado de São Paulo, tendo sua base eleitoral na cidade de Santos.


Morte

Hélio Ansaldo morreu às 3:25 hs de sábado, 06/12/1997, no Hospital São Luiz, em São Paulo. Segundo a supervisora do Hospital São Luiz, Rosa Maciel, a causa da morte do apresentador foi insuficiência respiratória, provocada por um câncer.

Hélio Ansaldo foi velado na Assembléia Legislativa. O corpo seguiu às 15:30 hs para o Cemitério São Paulo, onde aconteceu o sepultamento.

Filmografia

Como Ator

  • 1959 - Moral em Concordata
  • 1958 - Ravina
  • 1957 - Rebelião em Vila Rica
  • 1956 - Fuzileiro do Amor

Como Roteirista

  • 1959 - Eu Fui Toxicômano (TV Série)
  • 1959 - Doutor Jivago (TV Série)
  • 1958 - Cela da Morte (TV Série)

Indicação: Simone Cristina

Murilo Antunes Alves

MURILO ANTUNES ALVES
(90 anos)
Jornalista, Locutor, Comentarista Esportivo e Advogado

* Itapetininga, SP (28/04/1919)
+ São Paulo, SP (15/02/2010)

Murilo Antunes Alves nasceu em Itapetininga, São Paulo, em 28 de abril de 1919. Formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1943. Teve escritório de advocacia até 1961, em Brasília, especializando-se em direito esportivo. Integrou o Tribunal de Justiça Desportivo, e foi por mais de 40 anos, assessor jurídico da Federação Paulista de Futebol.

Murilo foi o primeiro aluno desde que ingressou no curso primário até o último ano da faculdade. Mas sua vocação era pelo jornalismo, manifestando-se logo aos 14 anos, quando foi redator chefe do jornal estudantil O Arauto, em Itapetininga. Também foi correspondente do jornal O Estado de São Paulo até 1929, mesmo depois de ter se estabelecido em São Paulo para estudar. Na época, o seu pagamento era uma assinatura do jornal. O seu primeiro registro na carteira profissional é como repórter do jornal Tribuna Popular de Itapetininga, em 1935.

Ao vir morar em São Paulo concretizou o desejo de trabalhar em rádio, ao ser contratado pela Rádio São Paulo, em 01/10/1938, onde ficou por 4 anos. Inicialmente como locutor e após, como comentarista esportivo, em parceria com Geraldo José de Almeida. Seu primeiro programa foi o "Brodway Melody", de música americana.

Em 1946 foi para a Rádio Bandeirantes, sendo o primeiro locutor esportivo da emissora. Posteriormente, trabalhou na Rádio Cultura, Rádio Gazeta e Rádio Tupi. Em 1946 foi contratado pela Rádio Bandeirantes como repórter  passando depois, para a Rádio Record em 1947, onde fez várias reportagens inclusive no exterior, e entrevistas com auditores e personalidades como: Adhemar de Barros, Samuel Wainer, Getúlio Vargas, Jânio Quadros, entre outros.

Cobriu acontecimentos importantes como as eleições italianas em 1948, o Ano Santo em 1949, no Vaticano e as eleições nos Estados Unidos em 1952. Ganhou por sete vezes o Prêmio Roquette Pinto como melhor repórter do rádio.

Murilo Antunes e Zacarias
Murilo Antunes Alves começou sua carreira na TV Record, no dia 23/09/1953, que foi o primeiro dia no ar da emissora, como encarregado da parte política do jornal, o "Última Edição". Depois, o jornal "Recod Notícias" como editor chefe e diretor em 1989. Na TV Record, fez também o "Repórter Esso", trabalhou como comentarista e repórter cobrindo vários acontecimentos importantes como o casamento do príncipe Charles e o enterro do ex-presidente Tancredo Neves.

Apresentou ao lado de Hélio Ansaldo o programa "Record em Notícias" (1973-1996), popularmente conhecido como "Jornal da Tosse", da década de 1970 até o final do jornalístico, em 1996.

Permaneceu na Rede Record após Sílvio Santos e o espólio de Paulo Machado de Carvalho venderem suas participações acionárias na emissora para Edir Macedo, bispo da Igreja Universal  do Reino de Deus (em 1990), até sua morte, era o contratado mais antigo da emissora. Trabalhava na produção dos telejornais da emissora.

Concomitante à carreira de jornalista há uma outra carreira de vida pública. Em 1946 foi candidato a deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD), mas as eleições foram adiadas. Em 1953 foi o primeiro Chefe do Cerimonial da Assembléia Legislativa de São Paulo, onde se aposentou em 1985, como Diretor do Cerimonial e Relações Públicas.

Em 1961 foi nomeado Oficial do Gabinete da Presidência da República, pelo presidente Jânio Quadros. Entre 1971 e 1974 foi Chefe do Cerimonial do Governo do Estado de São Paulo, gestão de Laudo Natel. Exerceu mandado de vereador por São Paulo, até 31/12/1996, por dois anos e meio.


Morte

O jornalista Murilo Antunes Alves morreu aos 90 anos, na segunda-feira, 15/02/2010. Ele era o colaborador mais antigo da TV Record e trabalhava como editor-chefe da emissora. O corpo de Murilo Alves foi enterrado às 17:00 hs de terça-feira, 16/02/2010 na cidade de Itapetininga, no interior de São Paulo.

Fonte: Wikipédia, Net Saber e R7
Indicação: Simone Cristina

Eli Coimbra

ELIUMAR ANTÔNIO DE MACEDO COIMBRA
(56 anos)
Locutor Esportivo e Repórter

☼ (30/01/1942)
┼ São Paulo, SP (25/11/1998)

Nascido Eliumar Antônio de Macedo Coimbra, foi um narrador esportivo brasileiro, um dos maiores nomes da reportagem esportiva do Brasil, iniciou carreira na TV Tupi, passando também pela TV Manchete, SBT, TV Bandeirantes e TV Record.

Eli Coimbra foi atleta do Santos de Pelé nas categorias infantil, juvenil, júnior e aspirantes. Parou ao ingressar na Faculdade de Educação Física de Santos e iniciar sua vida profissional nas rádios da cidade litorânea, numa trajetória de 29 anos.

Em rádio atuou em Santos e em São Paulo, na Rádio Bandeirantes. Mesclando sobriedade com boa dose de humor, conquistou credibilidade e respeito no meio esportivo, entre jogadores, dirigentes e colegas de profissão.

Eli Coimbra e Silvio Luiz
Apaixonado por futebol, cunhou com o amigo Roberto Petri o termo "Dente de Leite", que virou categoria esportiva. O programa, da Tupi de São Paulo, "Futebol Dente de Leite", surgiu após o fracasso brasileiro na Copa de 1966 na Inglaterra, para estimular e revelar novos atletas, aliando esporte com a educação das crianças. Foi uma iniciativa pioneira e vanguardista que celebrizou as máximas "Craque de Bola, Craque na Escola" e "Bola no Pé, Livro na Mão". O "Projeto Dente de Leite", que revelou inúmeros jovens para o futebol brasileiro e mundial, como Falcão e Casagrande, só para citar dois exemplos.

Eli Coimbra marcou época com suas entrevistas bem humoradas e amistosas.

Em 1996, na TV Record, comandou o programa "Com a Bola Toda", exibido nas noites de domingo. Como cronista esportivo, cobriu cinco Copas do Mundo e quatro Olimpíadas.


Eli Coimbra trabalhou com grandes profissionais como Walter Abraão, Luciano do Valle, Flávio Prado, José Luiz Datena, Juarez Soares, Silvio Luiz, entre outros.

Eli Coimbra morreu na quarta-feira, 25/11/1998, em São Paulo, aos 56 anos. Ele havia sofrido um infarto no domingo à noite, 22/11/1998, depois de sentir-se mal em casa. Internado em um hospital da Unicor, Eli Coimbra teve duas paradas cardíacas, não reagiu bem a uma cirurgia de ponte de safena e faleceu por volta das 14h00min de quarta-feira. O corpo do jornalista foi velado na Câmara Municipal de São Paulo.

Eli Coimbra deixou a esposa Maria do Carmo Di Fiore Coimbra, quatro filhos, Ely Di Fiore Coimbra, Ivã Di Fiore Coimbra, Andréa Di Fiore Coimbra e Adriana Di Fiore Coimbra, e na ocasião, três netos, Lucas, Ely e Beatriz.

Neville George

NEVILLE GEORGE TREBILCOK
Dublador, Locutor, Ator, Apresentador de Telejornal, Produtor, Roteirista e Tradutor
(63 anos)

* São Paulo, SP (12/03/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/10/2002)

Neville George trouxe para a publicidade brasileira a locução mais coloquial. Ainda estava longe do considerado coloquial de hoje, mas para a época em que começou a gravar comerciais, sua locução fazia a diferença. Tanto que nos anos 1970 ele gravava muito, mas muito mesmo, os mais diversos produtos. Falava mais baixo, mais macio, adequava mais o tom ao produto, à mensagem. Dono de um timbre muito bonito e elegante, tinha um som ligeiramente anasalado e seus finais de frase eram um pouco alongados o que conferia à sua voz uma personalidade única. Foi uma mudança de referencial.

Gravava vídeos institucionais em português, inglês, espanhol, francês e italiano. Inteligente e culto, usou sua versatilidade para atuar em diversas áreas: locutor, ator, dublador, apresentador de telejornal, produtor, roteirista e tradutor.

Neto por parte de pai de um imigrante inglês, iniciou sua carreira como representante comercial, quando foi descoberto nos estúdios de dublagem, tendo vivido a época de ouro dos estúdios Arte Industrial Cinematográfica (AIC) de São Paulo.


No final dos anos de 1960 Neville George foi para o Rio de Janeiro trabalhar na TV Cinesom, aonde alem de dublador foi narrador da empresa por algum tempo. Além disso, também passou pelas empresas Dublasom Guanabara e Herbert Richers.

No início dos anos de 1970 retornou a São Paulo, a foi dublar no CineCastro, tendo feito na empresa a voz do Coronel Robert E. Hogan interpretado por Bob Crane em "Guerra, Sombra e Água Fresca", entre outros.

Em meados dos anos 70, Neville George se afastou da dublagem e foi trabalhar em um telejornal como apresentador na TV Tupi de São Paulo.

Em 1999 quando a emissora Rede TV! foi inaugurada, Neville George foi chamado para ser o locutor da mesma.


Na dublagem se destacou-se por grandes personagens como a terceira voz de Barney Rubble na série clássica de "Os Flintstones"James T. West interpretado por Robert Conrad na série "James West"Drº Leonard McCoy interpretado por DeForest Kelley na primeira temporada de "Jornada Nas Estrelas"Omir em "Viagem Ao Fundo Do Mar"Drº Doug Phillips interpretado por Robert Colbert em "O Túnel do Tempo"Coronel Hogan em "Guerra, Sombra e Água Fresca", além de ter narrado algumas vezes o desenho animado "A Corrida Maluca" e a abertura de "Além da Imaginação".

Muito novo, com aproximadamente 20 anos, Neville George casou com Ruth Maria e desta união nasceram Adriana e André.

Casou com Siomara Nagy, locutora e dubladora.

Aos 40 anos, depois de se separar da Siomara NagyNeville George se casou novamente com Maria Cristina e desta união nasceram Fabiana Trebilcock e Manuella.

Neville George lutava contra um Câncer no Pâncreas, e veio a falecer no dia 19 de outubro de 2002, deixando uma marca na dublagem brasileira e deixando o seu trabalho de narração da Rede TV!, aonde era admirado por muitos. Esse é mais um dos grande profissionais da dublagem do nosso país.

Escute AQUI a voz de Neville George.

Vicente Leporace

VICENTE FIDERICE LEPORACE
(66 anos)
Radialista, Locutor, Ator e Apresentador de TV

* São Tomas de Aquino, MG (26/01/1912)
+ São Paulo, SP (16/04/1978)

Vicente Leporace foi um radialista muito popular do Brasil.

Nascido em São Tomas de Aquino, MG em 26 de janeiro de 1912, Vicente Leporace foi sem dúvida um dos mais discutidos profissionais do rádio brasileiro.

Em 3 de setembro de 1937, a Rádio Atlântica de Santos inaugurou o Teatro de Antena apresentando um jovem rádio-ator vindo da PRB-5 Rádio Clube Hertz de Franca, SP. Surgiu então o grande Vicente Leporace.

Em sua longa carreira pelo Rádio ele atuou como redator, locutor, programador, discotecário, radioator, apresentador de televisão, apresentando com Clarice Amaral no Canal 7 a "Gincana Kibon", foi também ator de cinema atuando nos filmes "Luar Do Sertão" (1947), "A Vida É Uma Gargalhada" (1950), "Sai Da Frente" (1952), "Sinhá Moça" (1953), "Uma Pulga Na Balança" (1954), "Nadando Em Dinheiro" (1954), "Na Cena Do Crime" (1954), "É Proibido Beijar" (1954), "Carnaval Em Lá Maior" (1955) e "O Gigante, A Hora E A Vez Do Cinegrafista" (1971).

Blota Junior e Vicente Leporace
Atuou também em 1966 na novela "Redenção" com o papel de Carlo.

Em 1941 foi convidado por Blota Júnior para atuar na sua amada cidade Franca, voltando assim a ecoar sua voz à Rádio Clube Hertz de Franca. Ficou na rádio até o final de 1950, quando no dia 01/04/1951, lançou-se pela ondas da PRB-9 a Rádio Record de São Paulo, passando então a apresentar o "Jornal da Manhã" um informativo de meia e meia hora que ele mesmo produzia e apresentava.

Depois de onze anos, transferiu-se para a PRH-9 a Rádio Bandeirantes de São Paulo onde lançou a grande paixão da sua vida, o programa "O Trabuco". Alguns livros, relatam que a saída de Vicente Leporace da Rádio Record foi por questões salariais.

O programa "O Trabuco"  era um informativo diário que veiculava os fatos importantes do país e Vicente Leporace expressava sem medo seus cometários e críticas.

Vicente Leporace assumia toda a responsabilidade sobre seus ditos. Ele sem dúvida nenhuma tornou se o defensor dos menos favorecidos. Uma vez questionado porque o "Trabuco", ele explicou que não se tratava de uma alusão a uma arma de ataque e defesa e sim pela corruptela nascida na Calábria, terra de seus pais, que, estando dominada por tropas invasoras, seus habitantes ao trocarem informações utilizavam-se do método de boca a boca, originando o neologismo "trabuque" entre boca, ou o que não podia ser dito em voz alta.


Vicente Leporace muitas das vezes apresentou seu programa sob mira de fortes armas de fogo. Mas na época, vivia-se o regime militar de 64, e ele foi se dúvida nenhuma um dos maiores frequentadores da extinta Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS).

Mas toda esta pressão nunca o intimidou, a sua coragem e seu desprendimento o tornou um ícone na radiodifusão, não podendo esquecer de ressaltar seu amor à causa pública um defensor dos princípios morais e éticos.

Em 1969 apresentou pela TV Bandeirantes o jornal "Titulares da Notícia" ao lado de grandes nomes como Maurício Loureiro Gama, José Paulo de Andrade, Murilo Antunes Alves e Lourdes Rocha.

Vicente Leporace faleceu em São Paulo em 16 de abril de 1978 vítima de um Edema Pulmonar, deixando sem dúvida uma enorme brecha no rádio e na comunicação brasileira. Morreu sem concretizar seu maior sonho em editar um jornal em Santo Amaro, SP. Um jornal que circularia diariamente que chegou a ser constituído e registrado como "O Trabuco", mas infelizmente este sonho nunca chegou as bancas.

Como diria nosso grande Vicente Leporace: "Assino e Dou Fé!".

Cinema

  • 1971 - O Gigante, A Hora E A Vez Do Cinegrafista
  • 1955 - Carnaval Em Lá Maior
  • 1954 - É Proibido Beijar
  • 1954 - Na Senda Do Crime
  • 1953 - Nadando Em Dinheiro
  • 1953 - Uma Pulga Na Balança
  • 1953 - Sinhá Moça
  • 1952 - Sai Da Frente
  • 1950 - A Vida É Uma Gargalhada
  • 1947 - Luar Do Sertão

Televisão

  • 1966 - Redenção ... Carlo

Fonte: Memória do RádioWikipédia

Mauro Montalvão

MAURO MONTALVÃO
(74 anos)
Apresentador de TV e Locutor de Rádio

* (1936)
+ Rio de janeiro, RJ (06/02/2010)

Mauro Montalvão foi um apresentador de televisão e locutor de rádio brasileiro da década de 1970. Um dos últimos remanescentes da Era de Ouro da TV brasileira. Por duas décadas, comandou na TV Tupi o programa Mauro Montalvão Em Quatro Tempos. Passou também pela TV Record, TV Bandeirantes, e encerrou a carreira no vídeo nos anos 90, na extinta TV Rio.

Em 2000, teve breve passagem no rádio, ao lado de Francisco Barbosa e Paulo Martins, na Rádio Carioca (AM 710).

Mauro Montalvão já morou num apartamento de quatro quartos de frente para o mar na Rua Vieira Souto, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Foi o primeiro brasileiro a ter um Bugatti, carro de luxo esportivo. Era comum vê-lo em rodas de amigos cercado de craques como Pelé e Jairzinho.

Em 2001, os tempos áureos de Mauro Montalvão, repórter esportivo que cobriu três Copas do Mundo e ganhou fama como apresentador de um programa que levava seu nome na extinta TV Tupi, estavam presentes apenas nas fotografias que ele guardava em seu apartamento de um quarto alugado em Copacabana.

A queda de Mauro Montalvão começou em 1980, quando a TV Tupi saiu do ar. Dois anos depois passou ter sintomas de uma doença que só em 1990 foi diagnosticada como Síndrome do Pânico. Foi tratado como cardíaco por sentir palpitações. Melhorou, mas não entrava em elevador sozinho, sentia-se mal em congestionamentos e túneis. "A doença acabou com minha carreira", disse Mauro.

A Síndrome do Pânico, hoje uma doença curável se o tratamento for seguido corretamente, se arrastou no caso de Montalvão. "A doença se tornou crônica nele porque, por problemas financeiros, não seguiu o tratamento indicado. E também era hipertenso", explicou o neurologista Fernando Pompeu Filho, seu médico. "Cerca de 80% dos pacientes se curam em um ano, com medicamentos específicos. No terceiro mês dão sinais de melhora", disse a psiquiatra Silvana Forelli.

Gustavo Almeida e Mauro Montalvão
Mauro Montalvão foi dono de fábrica de pastel. Sem sucesso, vendia canetas e isqueiros em quiosques da orla,  mas abandonou a vida de ambulante porque não alcançava o lucro necessário para cuidar de sua doença e se manter. Vivendo com aposentadoria de R$ 900,00 por mês, morava com a mulher e o filho, desempregado, e amigos o ajudam a pagar o aluguel de R$ 900,00.

Mauro Montalvão faleceu vítima de um Infarto na madrugada de sábado, dia 06/02/2010, aos 74 anos, no Hospital Municipal de Itatiaia, região sul Fluminense.  O seu corpo foi sepultado às 15:00hs de sábado, dia 06/02/2010, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

Mauro Montalvão deixou duas filhas, sete netos e bisnetos. 

Newton da Matta

NEWTON DA MATTA
(60 anos)
Ator, Locutor, Escritor, Dublador e Diretor de Dublagem

* Rio de Janeiro, RJ (14/02/1946)
+ Bragança Paulista, SP (06/03/2006)

Newton da Matta iniciou suas atividades artísticas no rádio, atuando nas emissoras TV Tupi, Rádio Mayrink Veiga e Rádio Nacional, no Rio de Janeiro, aos onze anos. Na Rádio Nacional participou de uma das maiores obras do radio que foi a Paixão de Cristo. Na Rádio Nacional, também foi escritor de novelas e diretor de elenco. Na televisão, atuou como ator e autor de Tele-Peças, na Rede Tupi, TV Rio e Rede Globo.

No teatro, foi o primeiro Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo no Teatro Ginástico e Copacabana, no Rio de Janeiro. Mais tarde, montou peças de Pirandello, entre outras.

Foi um dos diretores do musical Alô Dolly no Teatro João Caetano. A partir de 1960, foi convidado por Herbert Richers e Victor Berbara a dirigir e atuar como dublador. Foi o surgimento da dublagem na cidade do Rio de Janeiro.

Desde então, tem dublado diversos seriados, entre eles Dr. Kildare, dublando o ator Richard Chamberlain, Dallas, dublando o ator Patrick Duffy e A Gata e o Rato, dublando o ator Bruce Willis. Aliás Da Matta era o dublador oficial do ator Bruce Willis, emprestando sua voz a quase todos os filmes do ator.

Em longas-metragens, já dublou, além de Bruce Willis, os atores Dustin Hoffman, Paul Newman, Louis Jordan, Mickey Rourke, James Farentino, Peter O'Toole.

Também fez parte da fantástica dublagem da trilogia A Gaiola das Loucas no estúdio Álamo, em que dublava Albin Mougeotte (Zazá) vivido pelo ator Michel Serrault. Ao lado de Márcio Seixas como Renato Baldie e de Garcia Júnior como Jacob, o trio garantia o humor na versão brasileira da comédia.

Dirigiu em meados dos anos 1980 a dublagem de ThunderCats na Herbert Richers, dublando o personagem principal Lion-O.

Em seus últimos dias Newton da Matta trabalhava como diretor do estúdio de dublagem Tempo Filmes em São Paulo, responsável pela dublagem de programas dos canais a cabo Discovery Channel, People+Arts, Discovery Kids e Animal Planet.

Seu último trabalho, dublando o ator Bruce Willis foi no filme Sin City de Frank Miller, realizado no estúdio Delart, no Rio de Janeiro. Antes de morrer, foi cotado para dublar Hades em Os Cavaleiros do Zodíaco, papel que ficou a cargo de Marcelo Pissardini.

Morte

Faleceu aos 60 anos, na tarde de 6 de março de 2006, em Bragança Paulista, interior do estado de São Paulo, onde estava internado havia mais de trinta dias no Hospital Universitário São Francisco. Seu corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo no Rio de Janeiro.

Fonte:  Wikipédia