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Waldir Amaral

WALDIR AMARAL
(70 anos)
Radialista e Locutor Esportivo

* Andinópolis, GO (17/10/1926)
+ Rio de Janeiro, RJ (07/10/1997)

Waldir Amaral foi um radialista e locutor esportivo brasileiro. Talentoso profissional de comunicação, foi um dos pioneiros na transformação das jornadas esportivas radiofônicas num verdadeiro show. Criou bordões que atravessaram todo o Brasil e tornaram-se referência nacional como "Indivíduo Competente", "O Relógio Marca", e "Tem Peixe Na Rede". Criou também o apelido "Galinho de Quintino" que acompanha Zico até os dias de hoje.

Waldir Amaral iniciou sua carreira na Rádio Clube de Goiânia. No Rio de Janeiro, passou pela Rádio Tupi, Rádio Mauá, Rádio Continental, Rádio Mayrink Veiga, Rádio Nacional e Rádio Globo. Nesta última, por sinal, permaneceu de 1961 a 1983.


Foi Waldir Amaral, ao lado de um dos diretores da Rádio Globo, Mário Luiz, o "criador intelectual" da vinheta "Brasil-sil-sil!", gravada pelo radialista Edmo Zarife durante as eliminatórias da Copa do Mundo de 1970, para levar a Seleção Brasileira à frente, e que está no ar até hoje.

Waldir Amaral faleceu 10 dias antes de completar 71 anos, vitimado por uma insuficiência coronariana.

Em sua homenagem, a Rua Turf Club, no bairro do Maracanã, passou a se chamar Rua Radialista Waldir Amaral. Rua, aliás, onde se encontra a sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).

Waldir Amaral foi um locutor original e que soube comunicar como poucos. Narrava pausadamente, com elegância e muito estilo. Foi um dos maiores radialistas esportivos de todos os tempos.

Bordões

Profissional extremamente criativo, Waldir Amaral costumava dizer vários bordões enquanto narrava a partida. Alguns bordões criados por ele:

  • "Tem peixe na rede do..." - Dizia se referindo ao time que levava gol do adversário.
  • "Choveu na horta do..." - Dizia se referindo ao time que fazia gol no adversário.
  • "É fumaça de gol" - Dizia quando surgia uma oportunidade de gol: "Aproxima-se da área, é fumaça de gol..."
  • "Caldeirão do Diabo" - A grande área: "Vai cruzar no caldeirão do Diabo!"
  • "Indivíduo competente" - Quem fazia o gol: "Indivíduo competente o Zico!"
  • "Deeeeez, é a camisa dele!"
  • "O visual é bom, Roberto tem bala na agulha!" - Quando o jogador ia bater uma falta.
  • "Estão desfraldadas as bandeiras do Botafogo" - Dizia logo após o gol.
  • "Deixa comigo" - Dizia logo após a vinheta do seu nome.
  • "O relógio marca" - Dizia quando dava o tempo de jogo.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Lúcia Helena

IZILDA RODRIGUES ALVES
Radialista e Locutora

* Franca, SP

Izilda Rodrigues Alves nasceu em Franca, SP, onde começou a trabalhar na rádio local. 

Em 1941 foi para o Rio de Janeiro e, após um teste com Victor Costa, passou a ocupar o cargo de locutora.

Izilda Rodrigues Alves foi para o Rio de Janeiro em 1941 e não demorou a ser contratada pela Rádio Nacional. O Brasil inteiro ficava empolgado quando ela anunciava com sua voz bonita e marcante.

"O rádio teatro Colgate Palmolive, apresenta, mais um capítulo da novela O Direito de Nascer!"

Foi locutora de todas as novelas e da maioria dos programas que a Rádio Nacional transmitiu a partir de 1942. Ficou conhecida pela locução que fazia no Programa Francisco Alves, levado ao ar ao meio-dia dos domingos.

Voz padrão de várias emissoras do Rio de Janeiro, apesar de toda badalação em torno de seu nome, ela nunca misturou a vida particular com a profissão. Reservada e discreta, era uma mulher polida e compenetrada.

Lúcia Helena escreveu vários programas entre os quais "Boa Tarde, Madame", "Rei da Voz" e "Sala de Visitas".

Durante a Segunda Guerra Mundial, transmitiu diretamente para a Europa o programa da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e da Legião Brasileira de Assistência (LBA), com leitura de mensagens aos expedicionários brasileiros.

Lúcia Helena abriu escola para outras mulheres que surgiram depois dela como Virgínia de Morais, Nilza Magrassi, Lita Romani, entre outras. Ela nunca deixou de encabeçar a lista das preferidas. Aos domingos, durante longos anos, apresentou um programa de alcance nacional, onde entonava bem alto que se apresentariam Francisco Alves, o rei, e Dalva de Oliveira, a rainha das vozes.

Lúcia Helena era um patrimônio da Rádio Nacional e ela teve uma profunda tristeza quando a emissora passou a integrar o Sistema Rádiobras, eliminando os programas de auditório e as rádio novelas.

Além de locutora, Lúcia Helena era novelista. Produziu o "Grande Teatro das Sextas-Feiras", programação que apresentava semanalmente peças famosas, radiofonizadas por ela.

Francisco Alves e Lúcia Helena
Canção da Criança

A Casa de Lázaro tornou-se conhecida na sociedade brasileira em 1952, quando o seu antigo coral, formado pelas suas crianças, participou da gravação do grande sucesso "Canção da Criança" composta e interpretada por Francisco Alves, que entrou para a história da Música Popular Brasileira como o "Rei da Voz". A letra da música é de René Bittencourt e foi gravada em 03/09/1952, com objetivo altruísta, pois toda a arrecadação com a venda do disco foi doada em favor daquela instituição de caridade.

Francisco Alves não chegou a ouvir a gravação de "Canção da Criança", pois morreu dias depois, em 27/09/1952, num acidente automobilístico na Via Dutra, SP, quando voltava para o Rio de Janeiro. Na saída do caixão do local onde seu corpo foi velado, as crianças da Casa de Lázaro, despediram-se do "Rei da Voz", cantaram a "Canção da Criança", o que levou à intensa emoção e às lagrimas a multidão de fãs e admiradores que ali estavam para prantear o seu ídolo.

A música passou depois a ser cantada em escolas, principalmente no Dia da Criança. A declamação que antecede o início da melodia foi feita pela locutora Lúcia Helena. Sua voz tornou-se famosa e inconfundível porque apresentava o Chico Viola, no seu programa dominical ao meio-dia na Rádio Nacional. A abertura do programa virou na época uma marca registrada: 

"Ao soar o carrilhão das doze badaladas, ao se encontrarem os ponteiros no meio do dia, os ouvintes da Rádio Nacional também se encontram com Francisco Alves, o Rei da Voz!"

Logo em seguida, Francisco Alves começava o programa.



Canção da Criança

Declamação de Lúcia Helena:

"Brincando marcha o menino de hoje. Lutando marhará o menino de amanhã. Crianças despreocupadas desse Brasil-Menino, cujas glórias hão de colher os homens grandes que dominarão o Brasil-Gigante, esse Brasil grandioso que eu canto, que as crianças da Casa de Lázaro felizes cantarão, numa esperança de vitórias e de alegrias!"

Criança feliz, que vive a cantar
Alegre a embalar seu sonho infantil!
Ó meu bom Jeus, que a todos conduz
Olhai as crianças do nosso Brasil!

Crianças, com alegria,
Qual um bando de andorinhas
Viram Jesus que dizia:
Vinde a mim as criancinhas!
Hoje dos céus num aceno
Os anjos dizem: Amém!
Porque Jesus Nazareno
Foi criancinha também.

Fonte: Almanaque da Rádio Nacional, M.I.S. Franca e Verboso

Osmar de Oliveira

OSMAR PEREIRA SOARES DE OLIVEIRA
(71 anos)
Médico, Jornalista e Locutor Esportivo

* São Paulo, SP (20/06/1943)
+ São Paulo, SP (11/07/2014)

Osmar Pereira Soares de Oliveira foi um médico, jornalista e locutor esportivo brasileiro. Foi comentarista esportivo no programa "Jogo Aberto" e no "Terceiro Tempo". Comentou também algumas transmissões de futebol e outros esportes da Rede Bandeirantes.

Enquanto fazia o curso de medicina na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no Campus Sorocaba, escrevia no jornal Cruzeiro do Sul e participava dos programas esportivos da Rádio Cacique. Em 1966 passou a ser redator da revista do Sport Club Corinthians Paulista e ao mesmo tempo do Jornal Coringão.

Durante o curso de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero em São Paulo, foi convidado por Roberto Petri para trabalhar na TV Gazeta e na Rádio Gazeta em 1978, durante a Copa do Mundo da Argentina. Era narrador de TV, comentarista da rádio e participava da Mesa Redonda com Roberto PetriMilton Peruzzi, Zé Italiano, Peirão de Castro, Rubens Pecci, Dalmo Pessoa, José Silveira, Geraldo Blota e Sérgio Baklanos.

Formou-se em jornalismo em 1979, em 1980 passou a ser locutor da TV Globo e depois de três anos foi para a TV Bandeirantes, tendo sido o primeiro narrador do "Show do Esporte" na equipe de Luciano do Valle que tinha ainda Juarez Soares, Jota Jr., Elia Jr., Eli Coimbra, Luiz Ceará, Eduardo Savóia, dentre outros.


Em 1986, convidado por Sílvio Santos, foi para o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) para comandar a equipe de esportes que tinha Juca Kfouri como comentarista e Jorge Kajuru como repórter.

Após a Copa do Mundo do México, voltou para a Rede Bandeirantes para cobrir os Jogos Olímpicos de Seul e em seguida passou a chefiar em São Paulo a equipe de esportes da TV Manchete, onde trabalhou com João Saldanha, Paulo Stein, Márcio Guedes, Alberto Léo, Antonio Pétrin, José Carlos Conti e Mariana Godoy.

Em 1992, retornou ao SBT ao lado de Juarez Soares, Orlando Duarte, Silvio Luiz, Luiz Alfredo, Oscar Ulisses, Nivaldo Prieto, Eli Coimbra, Antônio Petrin, entre outros profissionais.

Em 1999 trabalhou na PSN, emissora americana de canal fechado no Brasil e em 2000 teve rápida passagem pela TV Cultura no programa "Cartão Verde", junto com Juarez Soares e Flávio Prado. No mesmo ano começou seus trabalhos na TV Record, como locutor, comentarista e apresentador.

Ficou 7 anos nos programas "Debate Bola" e "Terceiro Tempo" comandados por Milton Neves.

Em agosto de 2007 foi convidado a voltar para a Rede Bandeirantes.


Morte

Osmar de Oliveira morreu na sexta-feira, 11/07/2014, aos 71 anos. A informação foi confirmada pelo Hospital AC Camargo, de São Paulo, onde o comentarista estava internado após cirurgia para a retirada de um tumor na próstata.

De acordo com informações do site da Band, emissora na qual Osmar de Oliveira trabalhava atualmente, o irmão dele, César de Oliveira, que também é médico, disse que a morte aconteceu às 18:15 hs em decorrência de uma parada cardíaca.

De acordo com o familiar, a parada cardíaca aconteceu após uma complicação de uma hemorragia que aconteceu em um acidente no qual, há um mês, a sonda que ele usava se prendeu e afetou a bexiga.


Maurício Torres

MAURÍCIO THOMÉ TORRES
(43 anos)
Apresentador de TV e Locutor Esportivo

* Rio de Janeiro, RJ (14/02/1971)
+ São Paulo, SP (31/05/2014)

Maurício Thomé Torres foi um apresentador de televisão e locutor esportivo brasileiro. Trabalhou no Sistema Globo de Rádio e na década de 1990 narrava jogos para os canais Globosat.

Em 1996 entrou para a TV Globo, onde fazia as transmissões esportivas e apresentava o bloco esportivo do "Bom Dia Brasil", e eventualmente o "Globo Esporte", além do "Espaço Aberto Esporte", da GloboNews.

Em 2005 recebeu convite e foi para a TV Record, onde narrou, apresentou programas esportivos na emissora e participou das transmissões esportivas do "Esporte Fantástico" e "Esporte Record News", na Record News. Ele estreou na partida entre Brasil X Colômbia, válida pela fase final do Torneio Sul-Americano Sub-17, disputado na Venezuela. No mesmo ano participou dos programas "Terceiro Tempo" e "Debate Bola".

Mauricio Torres também esteve na equipe olímpica da TV Record nos Jogos de Inverno de Vancouver (2010), nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011), na Olimpíada de Londres (2012) e nos Jogos de Inverno de Sochi (2014).

Cláudia Reis, Maurício Torres e Mylena Ciribelli
Atualmente apresentava o "Esporte Fantástico" ao lado de Mylena Ciribelli e Cláudia Reis.

Ao receber o convite da TV Record, Maurício Torres não pensou duas vezes antes de mudar de emissora. Estava muito empolgado com os investimentos do canal. Além do caminho aberto para ser o narrador principal, pesou também a proposta financeira, muito superior a da TV Globo.

Em 2010, esteve em Vancouver, no Canadá, para a cobertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, evento que a TV Record transmitiu com exclusividade.

Em 2011 narrou os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e participou da cobertura da emissora na Olimpíada de Londres, em 2012, como principal narrador da casa.

Tinha como ídolos Galvão Bueno e Luciano do Valle, e revelou que se não fosse jornalista, seria advogado.


Morte

Maurício Torres morreu em 31/05/2014, aos 43 anos, após ficar internado durante um mês desde 01/05/2014 no Hospital Sírio-Libanês, depois de ter passado mal num voo entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Ao desembarcar desse voo na capital paulista, ele foi levado para o referido hospital, onde ficou constatada arritmia cardíaca. O quadro sofreu uma piora após infecção pulmonar que não regrediu com o tratamento, levando-o a óbito.

Maurício Torres foi enterrado no domingo, 01/06/2014, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. A família não autorizou a divulgação do horário do sepultamento para evitar aglomeração e a cerimônia aconteceu apenas com a presença de familiares e amigos.

Maurício Torres deixou esposa e uma filha de oito anos.

Em nota oficial, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou a morte do narrador e determinou uma homenagem a ele.

"O presidente da CBF José Maria Marin manifesta os pêsames à família do jornalista e determina à Comissão de Arbitragem que proceda à observância de um minuto de silêncio nos jogos do Campeonato Brasileiro deste domingo", informou a entidade no comunicado.

A morte de Maurício Torres causou comoção nas redes sociais. Jornalistas e companheiros manifestaram seu pesar. A TV Record também emitiu uma nota oficial na qual externou sua tristeza:

"A Rede Record lamenta profundamente a morte de seu apresentador e narrador esportivo Mauricio Torres."


Principais Eventos

  • 1996 - Jogos Olímpicos (Atlanta, Estados Unidos)
  • 1997 - Mundialito de Futebol de Areia (Figueira da Foz, Portugal)
  • 1998 - Copa do Mundo (França)
  • 1999 - Jogos Panamericanos (Winnipeg, Canadá)
  • 2000 - Jogos Olímpicos (Sydney)
  • 2001 - Decisões da Liga Mundial de Voleibol
  • 2002 - Copas do Mundo (Coréia do Sul e no Japão)
  • 2003 - Decisões da Liga Mundial de Voleibol
  • 2003 - Jogos Panamericanos (Santo Domingo, República Dominicana)
  • 2004 - Jogos Olímpicos (Atenas)
  • 2007 - Jogos Panamericanos (Rio de Janeiro, Brasil)
  • 2009 - Grand Slam de Judô
  • 2010 - Jogos de Inverno de Vancouver
  • 2011 - Jogos Panamericanos (Guadalajara, México)
  • 2012 - Jogos Olímpicos (Londres)
  • 2014 - Olimpíadas de Inverno (Sochi, na Rússia)

Fonte: Wikipédia e UOL

Luciano do Valle

LUCIANO DO VALLE QUEIRÓS
(66 anos)
Locutor Esportivo, Apresentador de TV e Empresário

* Campinas, SP (04/07/1947)
+ Uberlândia, MG (19/04/2014)

Luciano do Valle Queirós foi um locutor esportivo, apresentador de televisão e empresário brasileiro.

Narrou várias Copas do Mundo e trabalhou em várias emissoras de rádio e televisão, como Rede Globo (1971-1982), Rede Record (1982-1983, 2003-2006) e Rede Bandeirantes (1983-2003, 2006-2014). Foi locutor de Fórmula 1 e transmitiu a fase áurea de Emerson Fittipaldi nessa categoria, que o transformou em um ídolo do esporte brasileiro.

Depois que saiu da Rede Globo no início dos anos 80, mais precisamente após à Copa de 1982, desenvolveu paralelamente uma carreira de empresário e promotor de esportes. Seu primeiro grande sucesso nessa carreira foi a promoção da seleção brasileira de voleibol, quando transmitiu um campeonato em São Paulo pela Rede Record. Seu trabalho tornou ídolos nacionais, jogadores como Bernard, William, Montanaro e Renan, que depois ficaram conhecidos como a "Geração de Prata" do vôlei brasileiro. Depois promoveria a carreira de Maguila, famoso lutador de boxe nacional.

Ao passar para a Bandeirantes, foi responsável pela ênfase da emissora nas transmissões esportivas (seu slogan passou a ser "Canal do Esporte"), exibindo aos domingos o programa de longa duração "Show do Esporte", que apresentava todo os tipos de evento esportivo, desde jogos de sinuca, boxe, automobilismo e esportes olímpicos.

Apresentou ao Brasil a Fórmula Indy e a Seleção Brasileira Masters de Futebol, que contava com seus grandes amigos Rivelino, Edu e Dario.

Durante o verão brasileiro, transmitia várias modalidades de esportes de praia, em programas especiais de verão.

Atualmente reduziu suas atividades empresariais, continuando como narrador e transmitindo o Campeonato Brasileiro pela Band, e as provas da Indy Racing League (IRL). Apresentou o programa "Apito Final", pela TV Bandeirantes, durante a Copa do Mundo de 2006, e transmitiu os jogos do Brasil na mesma copa pelo canal de televisão a cabo chamado Band Sports. Também apresentava com sua esposa Flávia do Valle, o programa "Tudo Em Dia", programa local exibidos aos domingos, na Band RS.


Morte

Luciano do Valle morreu na tarde de sábado, 19/04/2014, em Uberlândia, aos 70 anos. Ele foi internado em um hospital particular da cidade mineira, na tarde de 19/04/2014, após passar mal durante voo até a cidade - onde faria a transmissão do jogo entre Atlético-MG e Corinthians, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

O jornalista, que viajava de São Paulo, foi socorrido ainda no aeroporto da cidade mineira pelo Corpo de Bombeiros. A morte do narrador foi confirmada pela TV Bandeirantes, emissora na qual trabalhava. O último jogo transmitido por ele foi a final do Campeonato Paulista - o título do Ituano sobre o Santos nos pênaltis no domingo, dia 13/04/2014.

De acordo com informações do hospital, o narrador deu entrada direto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A causa da morte ainda não foi confirmada, e o hospital não passou mais detalhes sobre o ocorrido. O médico que o atendeu no voo relatou à Bandeirantes que a passagem de Luciano do Valle foi sem sofrimento, uma "morte súbita". Infecção na aorta, embolia pulmonar e infarto são algumas hipóteses levantadas pelo médico, mas ainda é cedo para determinar a causa da morte.

O jornalista da TV Globo Marco Aurelio Souza estava no mesmo voo do narrador e contou o que se passou no avião.

"Ele não se sentiu bem durante o voo. Não teve nenhum rebuliço no avião. Ele só comunicou à comissária que não se sentia bem e pediu que, quando o avião descesse, chamassem um médico. Estava na primeira fileira. Todos os passageiros saíram, mas ele permaneceu. Quando eu saía, o comandante já tinha saído da cabine e conversava com ele indicando que tinha chamado um médico. A gente ficaria no mesmo hotel. Quem me relatava as coisas era o Fernando Fernandes, da Band. O Luciano já foi muito mal para o hospital. Meia hora depois, o Fernando me ligou para dizer que ele tinha morrido de um problema do coração - relatou o jornalista."

O repórter da Bandeirantes Fernando Fernandes também estava no voo. Ele relatou, em entrevista para a emissora, que Luciano do Valle já não se sentia bem em São Paulo, antes do embarque.

"Tínhamos o voo às 13h30m de São Paulo para Uberlândia. Ele disse que estava com dor nas costas. No meio do voo, fui lá para a frente e vi que ele não estava bem, que estava suando - comentou Fernandes."

Indicação: Fadinha Veras

Jorge Cury

JORGE CURY
(65 anos)
Radialista e Locutor Esportivo

* Caxambu, MG (25/02/1920)
+ Caxambu, MG (23/12/1985)

Jorge Cury foi radialista e locutor esportivo brasileiro. Filho do comerciante José Kalil Cury e de Maria Cury, teve oito irmãos, entre os quais, o cantor, compositor e humorista Ivon Curi e o também radialista Alberto Cury.

Iniciou sua carreira numa emissora local de sua cidade natal, Caxambu, MG, em 1942. No ano seguinte, teve a chance de fazer um teste para a Rádio Nacional, onde, aprovado, permaneceu até 1972, quando se transferiu para a Rádio Globo.

Jorge Cury foi um dos maiores locutores de seu tempo, ao lado de Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral e Doalcey Bueno de Camargo. Além de locutor esportivo, também conduziu o programa dominical de calouros "A Hora do Pato".

Jorge Cury narrou nove copas do mundo e as primeiras corridas de Emerson Fittipaldi.

Em 1984 foi demitido da Rádio Globo e no final da última partida, entre Vasco X Botafogo, que narrou na rádio, fez uma despedida e um desabafo contra os dois diretores que o demitiram, Paulo Cesar Ferreira e Jorge Guilherme, sendo substituído por Washington Rodrigues e José Carlos Araújo. Em seu desabafo ele disse abertamente ter sido "tocaiado" por esses diretores citando o título de uma obra de Jorge Amado.

Jorge Curi e Waldir Amaral
Seus bordões principais foram:
  • "Passa de passagem", é golaço!!!"
  • "É a última volta do ponteiro!"
  • "Ultrapassa a linha divisória do gramado!"
  • "Fim de papo!" (Ao final do jogo)

Seus longos gritos de "Gooooooollll" ecoavam por toda a cidade. No Maracanã, nas portarias dos prédios e nos radio de pilha, como marca registrada de uma época.

Jorge Cury morreu vítima de um acidente automobilístico próximo a Caxambu, MG, para onde se dirigia para os festejos de Natal e de Ano Novo do ano de 1985. Pouco antes, ele havia se transferido para a Rádio Tupi.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Edmo Zarife

EDMO ZARIFE
(59 anos)
Radialista e Locutor

* Nova Friburgo, RJ (15/12/1940)
+ Niterói, RJ (27/12/1999)

Nascido em Nova Friburgo, RJ, Edmo Zarife construiria uma sólida carreira e se tornaria uma das maiores referências da locução brasileira. Ao sair de sua cidade natal, foi para a Rádio Globo, onde foi comunicador, apresentando alguns programas, além de "voz-padrão" de chamadas e vinhetas.

A última atração comandada por Edmo Zarife foi o "Super Paradão", de segunda a sexta-feira, de 00:00 hs às 03:00 hs da manhã, sempre gravado. A última edição deste programa foi na véspera do Natal de 1999. Dois dias antes, Edmo Zarife havia sido internado num hospital em Niterói em virtude de problemas cardíacos, e morreu cinco dias depois.

André, Paizinho, Brinquinho e Edmo Zarife
O Surgimento da Vinheta "Brasil-Sil-Sil!"

A famosa vinheta "Brasil-Sil-Sil!", interpretada por Edmo Zarife, e que marca as transmissões esportivas do Sistema Globo de Rádio e da Rede Globo de Televisão começou a nascer em 1968.

O diretor geral da rádio na época Mário Luiz e o narrador esportivo Waldir Amaral, procuravam dar uma dinâmica maior às transmissões de futebol da Rádio Globo, para dar uma estética mais alegre e um "toque de show" nas mesmas. E nessa época, o cantor paraguaio Fábio Rolon gravou a lendária vinheta "Rádio Globooooooooooo!", que ficou no ar por 4 décadas, saindo do ar apenas em meados de 2009.

Chegada a época das Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970, Waldir Amaral e Mário Luiz pediram à Edmo Zarife e ao técnico de som José Cláudio Barbedo, o Formiga, que fizessem um grito de guerra para levar a Seleção Brasileira à frente.

Assim, Edmo Zarife e Formiga ficaram duas horas dentro do estúdio, gravando em uma fita várias frases e bordões. E ouvindo a fita, depois de toda gravada, Formiga, com seu conhecimento no assunto e sua técnica apurada, após ouvir o "Brasil-Sil-Sil!", apontou e disse: "Zarife, é essa!". Em seguida, os dois resolveram ouvir aquela parte por umas 30 vezes. E assim, nasceu a vinheta "Brasil-Sil-Sil!".

Depoimento

A correria do fim de ano não me permitiu uma palavra sobre Edmo Zarife, da Rádio Globo, que partiu para o Reino dos Esplendores ao ver raiar o milênio.
Aquele "Brasil-Sil-Sil!", arte sonora viva na memória emotiva do País, expressão sintética da emoção do gol, é um grito de felicidade nacional. É a melhor forma até hoje encontrada de dizer muito numa só palavra. Ela só foi possível pela existência de uma categoria profissional importantíssima – o locutor – que, há muito tempo, é esquecida pela imprensa e desprestigiada pelo próprio meio que dela se utiliza: o rádio.
O locutor é profissional de especializadíssima função a quem se paga baixos salários e hoje está ameaçado de desaparecer do rádio e da TV, substituído muitas vezes por pessoas de pobre expressão oral, dicção péssima sem qualquer noção de califasia, que é arte do falar eufônico agradável e belo. Trata-se de matéria tão importante que deveria ser ensinada na aula de comunicação e expressão, mas nunca foi. A meu tempo estudávamos caligrafia. Hoje nem isso. O resultado é a fala torpe, grosseira e mal conduzida, com voz fora do lugar, deglutição de letras e sílabas e som horroroso.
O locutor é profissional que repõe a qualidade e a elegância do falar como forma de expressar alguma estesia de alma. O mais importante é que assim se preserva um idioma. Falo portanto de matéria seriíssima. Felizmente ainda há por aí magníficos locutores e locutoras no rádio e na televisão. Mas escasseiam. Na TV, desde que substituíram locutores por jornalistas, a função indispensável de ler com segurança (e sem caras e bocas opinativas...) está desaparecendo. Reparem que o apresentador, a meu ver padrão, o William Bonner, não é bom só por ser jornalista. É bom por ser um ótimo locutor também, observem-lhe a voz, a tranqüilidade na emissão, a dicção perfeita.
Mas estou a falar do Zarife, do bom e generoso Zarife, apaixonado como eu por gatos (quantas vezes conversamos sobre isso no boteco ao lado da Rádio Globo). Acima de tudo, ele mostrou a importância do bom locutor para qualquer rádio. Como voz padrão da Globo, marcou-lhe as chamadas, os prefixos dos programas, os eventos. O metal magnífico de sua voz (eu lhe dizia que ele e o Haroldo de Andrade nasceram com um som estereofônico nas cordas vocais) ajustou-se maravilhosamente à trepidação das rádios AM, rádios de mobilização do ouvinte.
Grande Zarife! Com ele, morre um pouco mais a profissão já agonizante do locutor, o herói quase anônimo das emissoras de rádio, das propagandas, das leituras e narrações dos documentários. Profissão que lhe honrou e dignificou.

(Senador Artur da Távola 12/01/2000)

Fonte: Wikipédia

Moraes Sarmento

RUBENS SARMENTO
(75 anos)
Radialista, Locutor e Apresentador de TV

* Campinas, SP (14/12/1922)
+ São Paulo, SP (22/03/1998)

Moraes Sarmento nasceu em Campinas, SP no dia 14/12/1922 onde iniciou a carreira de radialista em 1937, na Rádio Educadora. Teve a primeira experiência como locutor em serviços de alto-falantes da cidade. Mas foi em Uberlândia, MG, que, aos 16 anos de idade, em 1941, trabalhou como locutor profissional.

Na década de 40 atuou em diversas cidades do interior de São Paulo como São José do Rio Preto, Araçatuba, entre outras. Nesse período, ia constantemente a São Paulo tentar a sorte em alguma emissora, até que em 1944, pelas mãos de Roberto Côrte-Real, ingressou na Rádio Cultura, cujos estúdios ficavam na Avenida São João. Ali, com a experiência adquirida em Campinas, em programas de auditório, passou a comandar o famoso programa da época, "Cirquinho do Simplício".

Foi incentivado por Manuel de Nóbrega de quem se tornou secretário particular.

Wilma Santochi Sarmento e Moraes Sarmento
Esta é a ultima foto dos dois, quando ele recebeu o Titulo de Cidadão Paulistano
Moraes Sarmento tornou-se cidadão honorário das cidades paulistas de Atibaia, Brotas, Osasco, Tatuí, Torrinha, recentemente Cidadão Paulistano, e Ouro Fino, em Minas Gerais.

Após um período de muito sucesso na Rádio Cultura, esteve no Rio de Janeiro onde atuou na Rádio Tamoio e na Rádio Tupi. Retornou a São Paulo para ficar, por nove anos, na antiga Rádio São Paulo.

Foi porém a partir de maio de 1958 que, atendendo a convite, ingressou na Rádio Bandeirantes, onde, por 22 anos consecutivos, teve um programa que levava seu nome, no qual pode realizar aquilo que sempre almejou: irradiar, essencialmente, a música brasileira, preservando de forma singular, a memória  musical de nossa terra. Nesse programa, teve também a oportunidade de lutar pela preservação da fauna e flora do nosso país, sendo por isso, agraciado com a Comenda e Medalha Marechal Rondon e Couto de Magalhães pela Sociedade Geográfica Brasileira.

Moraes Sarmento com Dorival Caymi na Rádio Bandeirantes
Por sua luta pela preservação de bandas de música, despertou a atenção de prefeitos de inúmeras cidades do interior paulista, incentivando-os com a construção  de coretos em praças públicas locais.

Foi presidente da Federação das Escolas de Samba de São Paulo, oportunidade em que organizou grande desfile de escolas de samba no Anhangabaú. O sucesso do evento foi tão grande que, o então prefeito Faria Lima, em 1967, através de decreto, resolveu oficializar o carnaval de São Paulo.

Foi presidente da Associação de Amparo aos Animais, sendo, em sua gestão construída a sede própria da entidade.

Moraes Sarmento recebeu vários troféus, entre os quais o Prêmio Roquette Pinto, por duas vezes, e o Prêmio Governador do Estado, tendo como justificativa o melhor programa de música brasileira e a preservação da memória musical do país.

O ex-governador Laudo Natel, Moraes Sarmento e Nelson Goncalves no seu programa da Radio Bandeirantes
Em 1996, em seu programa na Rádio Bandeirantes, fez memorável campanha visando homenagear o cantor Vicente Celestino com um disco de ouro que pesava cerca de meio quilo. A entrega do disco foi feita em famoso programa da TV Record, ao qual compareceram grandes cantores da época como Orlando Silva, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Osny Silva, Cyro Monteiro, Elizeth Cardoso, os quais costumava prestigiar em seu programa.

Moraes Sarmento esteve no ar por 60 anos, sempre prestigiando nossos grandes cantores e a música popular brasileira em sua fase de ouro.

Durante 11 anos consecutivos apresentou, na TV Cultura, o programa "Viola Minha Viola".

Em 1987, recebeu aquela que considerava ser sua maior homenagem: Participou em carro aberto no desfile de carnaval e teve sua vida contada e cantada no samba enredo da Escola de Samba Mocidade Alegre.

Moraes Sarmento foi fundador da Lira Musical Pedro Salgado, nome que homenageia o grande compositor de músicas específicas para banda de música. Apresentou também, com grande sucesso, na TV Tupi, o programa "Praça Moraes Sarmento".

Na Rádio Bandeirantes, além de seu programa noturno, que durou 22 anos, lançou "Almoço à Brasileira" com audiência absoluta no horário, ocasião em que reabilitou o samba, em franca decadência na época.

Moraes Sarmento foi casado com Wilma Santochi Sarmento e teve uma filha chamada Marisa Sarmento Edwards. Era avô de Marcelo e Gabriela, e bisavô de Victor, Marina, Luccas e David Miguel.

Moraes Sarmento faleceu em São Paulo, no dia 22/03/1998, vítima de um aneurisma abdominal.

Fonte: Registros de família gentilmente cedidos por Marisa Sarmento Edwards.

Muíbo Cury

MUHIB CURY
(80 anos)
Ator, Apresentador, Locutor, Cantor, Compositor, Radialista e Dublador

* Duartina, SP (15/01/1929)
+ São Paulo, SP (26/12/2009)

Muhib Cury, mais conhecido como Muíbo Cury ou Muíbo César Cury, foi um ator, compositor, radialista e dublador brasileiro.

Disseram ao descendente de libaneses Muhib Cury que, com aquele nome, ele não faria sucesso no rádio. A primeira iniciativa tomada pelo rapaz foi abrasileirar o Muhib, cujo significado é "amado", segundo a filha Adriana, para Muíbo.

Mesmo assim, para alguns, a solução nada resolvia, pois o nome continuava ruim. Aí ele incluiu o César na história. Resultado: ficou conhecido de várias maneiras como César Cury, Muíbo Cury ou Muíbo César Cury.

Estreou em 1949, na Rádio Clube de Marília. No início dos anos 50 o jovem nascido em Duartina, SP, começou como contrarregra na Rádio Bandeirantes, fazendo os barulhinhos para as radionovelas. Na emissora, trabalhou até o fim da vida. Apresentava o programa "Arquivo Musical" e o "Jornal em Três Tempos", ao lado de Chiara Luzzati e Paulo Galvão.

Da esquerda para a direita: Muíbo Cury, Sérgio Galvão, Wanderley Cardoso, Fernando Solera e Altemar Dutra
Também passou pela Rádio América, Rádio São Paulo, e Rádio Cultura, onde fez por 10 anos um programa de música sertaneja de raiz, uma de suas paixões. Integrou a dupla Barreto & Barroso e foi coautor da canção "João de Barro". Muíbo Cury compôs também marchinhas de carnaval. 

Atuou em telenovelas na TV Tupi e TV Bandeirantes. Seus últimos trabalhos televisivos foram uma participação em "Memórias de um Gigolô" e num comercial da Skol, no Natal de 1993.

Muíbo Cury era casado com Dalva, moça que o ouvia no rádio antes de conhecê-lo no madureza (espécie de supletivo). Teve 4 filhos e 2 netas.

Muíbo Cury morreu no Hospital São Luiz, sábado, dia 26/12/2009, onde estava internado em decorrência problemas cardíacos. O enterro aconteceu no domingo, 27/12/2009, às 11:00 hs, no Cemitério da Lapa.

Dublagens

  • Caçador Kaura em "Flashman"
  • Mantor do Diabo (primeira voz) em "Lion Man"
  • Fozzie em "Muppet Show" e "Os Muppets Conquistam Nova York"
  • Prefeito White em "Doug"
  • Participações nos Episódios 17 e 22 de "Samurai X"

Fonte: Wikipédia e Folha de S.Paulo
Indicação: Reginaldo Monte

Hélio Ansaldo

HÉLIO ANSALDO
(73 anos)
Jornalista, Apresentador de TV, Locutor, Compositor e Político

* Santos, SP (16/06/1924)
+ São Paulo, SP (06/12/1997)

Hélio Ansaldo foi um jornalista, apresentador e político brasileiro. Foi locutor de rádio e apresentador de televisão, um dos pioneiros da televisão. Atuou na apresentação, redação e direção de programas esportivos, jornalísticos, humorísticos, musicais e de entretenimento em geral.

Hélio Ansaldo era formado em direito, mas começou cedo sua carreira em jornalismo na Rádio Gazeta. Trabalhou até 1990 na TV Record, quando esta foi adquirida pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Um de seus últimos trabalhos na televisão foi no comando do "Record em Notícias" (1973-1996), popularmente conhecido como "Jornal da Tosse", ao lado de Murilo Antunes Alves, José Serra, João Mellão Neto, Arnaldo Faria de Sá, Maria Lydia Flandoli, Padre GodinhoWilson Fittipaldi (o Barão), entre outros. Sempre encerrava o debate com a seguinte mensagem: "Que Deus nos proteja e nos torne instrumentos de Sua paz".

No dia da inauguração da TV Record, em 27/09/1953, às 20:00 hs, a emissora entrou no ar com o "Boa Noite", de Hélio Ansaldo, e ao lado de Sandra Amaral apresentou um programa musical, dando início as atividades da emissora de televisão.

Atuou como ator de cinema no filme "Fuzileiro do Amor" (1956), cujo protagonista era Amácio Mazzaropi. Foi compositor musical, e também teve uma carreira política, sendo eleito deputado estadual no estado de São Paulo, tendo sua base eleitoral na cidade de Santos.


Morte

Hélio Ansaldo morreu às 3:25 hs de sábado, 06/12/1997, no Hospital São Luiz, em São Paulo. Segundo a supervisora do Hospital São Luiz, Rosa Maciel, a causa da morte do apresentador foi insuficiência respiratória, provocada por um câncer.

Hélio Ansaldo foi velado na Assembléia Legislativa. O corpo seguiu às 15:30 hs para o Cemitério São Paulo, onde aconteceu o sepultamento.

Filmografia

Como Ator

  • 1959 - Moral em Concordata
  • 1958 - Ravina
  • 1957 - Rebelião em Vila Rica
  • 1956 - Fuzileiro do Amor

Como Roteirista

  • 1959 - Eu Fui Toxicômano (TV Série)
  • 1959 - Doutor Jivago (TV Série)
  • 1958 - Cela da Morte (TV Série)

Indicação: Simone Cristina

Murilo Antunes Alves

MURILO ANTUNES ALVES
(90 anos)
Jornalista, Locutor, Comentarista Esportivo e Advogado

* Itapetininga, SP (28/04/1919)
+ São Paulo, SP (15/02/2010)

Murilo Antunes Alves nasceu em Itapetininga, São Paulo, em 28 de abril de 1919. Formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1943. Teve escritório de advocacia até 1961, em Brasília, especializando-se em direito esportivo. Integrou o Tribunal de Justiça Desportivo, e foi por mais de 40 anos, assessor jurídico da Federação Paulista de Futebol.

Murilo foi o primeiro aluno desde que ingressou no curso primário até o último ano da faculdade. Mas sua vocação era pelo jornalismo, manifestando-se logo aos 14 anos, quando foi redator chefe do jornal estudantil O Arauto, em Itapetininga. Também foi correspondente do jornal O Estado de São Paulo até 1929, mesmo depois de ter se estabelecido em São Paulo para estudar. Na época, o seu pagamento era uma assinatura do jornal. O seu primeiro registro na carteira profissional é como repórter do jornal Tribuna Popular de Itapetininga, em 1935.

Ao vir morar em São Paulo concretizou o desejo de trabalhar em rádio, ao ser contratado pela Rádio São Paulo, em 01/10/1938, onde ficou por 4 anos. Inicialmente como locutor e após, como comentarista esportivo, em parceria com Geraldo José de Almeida. Seu primeiro programa foi o "Brodway Melody", de música americana.

Em 1946 foi para a Rádio Bandeirantes, sendo o primeiro locutor esportivo da emissora. Posteriormente, trabalhou na Rádio Cultura, Rádio Gazeta e Rádio Tupi. Em 1946 foi contratado pela Rádio Bandeirantes como repórter  passando depois, para a Rádio Record em 1947, onde fez várias reportagens inclusive no exterior, e entrevistas com auditores e personalidades como: Adhemar de Barros, Samuel Wainer, Getúlio Vargas, Jânio Quadros, entre outros.

Cobriu acontecimentos importantes como as eleições italianas em 1948, o Ano Santo em 1949, no Vaticano e as eleições nos Estados Unidos em 1952. Ganhou por sete vezes o Prêmio Roquette Pinto como melhor repórter do rádio.

Murilo Antunes e Zacarias
Murilo Antunes Alves começou sua carreira na TV Record, no dia 23/09/1953, que foi o primeiro dia no ar da emissora, como encarregado da parte política do jornal, o "Última Edição". Depois, o jornal "Recod Notícias" como editor chefe e diretor em 1989. Na TV Record, fez também o "Repórter Esso", trabalhou como comentarista e repórter cobrindo vários acontecimentos importantes como o casamento do príncipe Charles e o enterro do ex-presidente Tancredo Neves.

Apresentou ao lado de Hélio Ansaldo o programa "Record em Notícias" (1973-1996), popularmente conhecido como "Jornal da Tosse", da década de 1970 até o final do jornalístico, em 1996.

Permaneceu na Rede Record após Sílvio Santos e o espólio de Paulo Machado de Carvalho venderem suas participações acionárias na emissora para Edir Macedo, bispo da Igreja Universal  do Reino de Deus (em 1990), até sua morte, era o contratado mais antigo da emissora. Trabalhava na produção dos telejornais da emissora.

Concomitante à carreira de jornalista há uma outra carreira de vida pública. Em 1946 foi candidato a deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD), mas as eleições foram adiadas. Em 1953 foi o primeiro Chefe do Cerimonial da Assembléia Legislativa de São Paulo, onde se aposentou em 1985, como Diretor do Cerimonial e Relações Públicas.

Em 1961 foi nomeado Oficial do Gabinete da Presidência da República, pelo presidente Jânio Quadros. Entre 1971 e 1974 foi Chefe do Cerimonial do Governo do Estado de São Paulo, gestão de Laudo Natel. Exerceu mandado de vereador por São Paulo, até 31/12/1996, por dois anos e meio.


Morte

O jornalista Murilo Antunes Alves morreu aos 90 anos, na segunda-feira, 15/02/2010. Ele era o colaborador mais antigo da TV Record e trabalhava como editor-chefe da emissora. O corpo de Murilo Alves foi enterrado às 17:00 hs de terça-feira, 16/02/2010 na cidade de Itapetininga, no interior de São Paulo.

Fonte: Wikipédia, Net Saber e R7
Indicação: Simone Cristina

Eli Coimbra

ELIUMAR ANTÔNIO DE MACEDO COIMBRA
(56 anos)
Locutor Esportivo e Repórter

☼ (30/01/1942)
┼ São Paulo, SP (25/11/1998)

Nascido Eliumar Antônio de Macedo Coimbra, foi um narrador esportivo brasileiro, um dos maiores nomes da reportagem esportiva do Brasil, iniciou carreira na TV Tupi, passando também pela TV Manchete, SBT, TV Bandeirantes e TV Record.

Eli Coimbra foi atleta do Santos de Pelé nas categorias infantil, juvenil, júnior e aspirantes. Parou ao ingressar na Faculdade de Educação Física de Santos e iniciar sua vida profissional nas rádios da cidade litorânea, numa trajetória de 29 anos.

Em rádio atuou em Santos e em São Paulo, na Rádio Bandeirantes. Mesclando sobriedade com boa dose de humor, conquistou credibilidade e respeito no meio esportivo, entre jogadores, dirigentes e colegas de profissão.

Eli Coimbra e Silvio Luiz
Apaixonado por futebol, cunhou com o amigo Roberto Petri o termo "Dente de Leite", que virou categoria esportiva. O programa, da Tupi de São Paulo, "Futebol Dente de Leite", surgiu após o fracasso brasileiro na Copa de 1966 na Inglaterra, para estimular e revelar novos atletas, aliando esporte com a educação das crianças. Foi uma iniciativa pioneira e vanguardista que celebrizou as máximas "Craque de Bola, Craque na Escola" e "Bola no Pé, Livro na Mão". O "Projeto Dente de Leite", que revelou inúmeros jovens para o futebol brasileiro e mundial, como Falcão e Casagrande, só para citar dois exemplos.

Eli Coimbra marcou época com suas entrevistas bem humoradas e amistosas.

Em 1996, na TV Record, comandou o programa "Com a Bola Toda", exibido nas noites de domingo. Como cronista esportivo, cobriu cinco Copas do Mundo e quatro Olimpíadas.


Eli Coimbra trabalhou com grandes profissionais como Walter Abraão, Luciano do Valle, Flávio Prado, José Luiz Datena, Juarez Soares, Silvio Luiz, entre outros.

Eli Coimbra morreu na quarta-feira, 25/11/1998, em São Paulo, aos 56 anos. Ele havia sofrido um infarto no domingo à noite, 22/11/1998, depois de sentir-se mal em casa. Internado em um hospital da Unicor, Eli Coimbra teve duas paradas cardíacas, não reagiu bem a uma cirurgia de ponte de safena e faleceu por volta das 14h00min de quarta-feira. O corpo do jornalista foi velado na Câmara Municipal de São Paulo.

Eli Coimbra deixou a esposa Maria do Carmo Di Fiore Coimbra, quatro filhos, Ely Di Fiore Coimbra, Ivã Di Fiore Coimbra, Andréa Di Fiore Coimbra e Adriana Di Fiore Coimbra, e na ocasião, três netos, Lucas, Ely e Beatriz.