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Yara Stein

YARA KARBSTEIN GEREP
(60 anos)
Atriz, Escritora, Poetisa e Modelo

* São Paulo, SP (11/03/1948)
+ São Paulo, SP (20/02/2009)

Yara Stein se tornou uma das atrizes mais populares do cinema brasileiro na fase das pornochanchadas, na década de 70. Estreou no cinema em 1970 em "Um Uísque Antes ... Um Cigarro Depois" e depois vieram mais 16 filmes, entre eles, "A Difícil Vida Fácil", "Quando As Mulheres Querem Provas", "Com As Calças Na Mão", "Sabendo Usar Não Vai Faltar", "Como Massagistas Profissionais", "Ódio", "Os Melhores Momentos Da Pornochanchada", "Bonitas e Gostosas" e seu último filme foi "O Campineiro" no ano de 1981.

Yara Stein também ficou conhecida nacionalmente por participar dos desfiles de fantasias durante o carnaval carioca, principalmente o do Hotel Glória, onde venceu várias vezes em originalidade e luxo, sempre disputando o título com a também atriz Wilza Carla.

Yara Stein e Reginaldo Faria (Os Machões - 1972)
União Brasileira de Escritores

Em 23/11/1989,  a convite de Fábio Lucas, Yara Stein passou a integrar o quadro da  União Brasileira de Escritores, recebendo o número 2914, e por várias gestões foi sua diretora. Exercendo ou não cargo de diretoria, dedicou-se à entidade com amor e entusiasmo, num trabalho silencioso e invejável.  A partir de 1998, na gestão Fábio Lucas, assumiu o cargo de 1ª tesoureira, sendo reeleita em todas as diretorias subsequentes, nos mandatos de Cláudio Willer e Levi Bucalem Ferrari, falecendo em pleno exercício do cargo.

Tornou-se responsável pela organização do estande da União Brasileira de Escritores nas Bienais Internacionais do Livro, até recentemente, quando, por convênio, o estande passou a ser administrado pela João Scortecci Editora. Durante os dez dias de exposições de livros na Bienal, ela praticamente se mudava para o estande, em plantões continuados, organizando e fiscalizando tudo, da manhã à noite. E para embelezá-lo levava de sua casa, em transporte próprio, móveis, toalhas finas e utensílios diversos, sem nenhuma despesa para a entidade.

Por sua iniciativa foi criada uma representação da União Brasileira de Escritores em Brasília. Participou do Congresso Internacional dos Países de Língua Portuguesa sobre Direitos Autorais, realizado na Bolívia, representando também a União Brasileira de Escritores.

Publicou as obras "Balada Da Tristeza" (1964), "Poemas Para O Meu Triste Roberto", "Poema Em Grito De Revolta Da Juventude". Mesmo vítima de insidiosa doença, participou dos eventos da entidade até com a saúde abalada.

Morte

Faleceu vítima de um Mieloma Múltiplo no dia 20 de fevereiro de 2009.

Yara Stein Era mãe da ex-modelo e jogadora de pólo Kristie Hanbury e  de Ra Ygor, de 25 anos que vivia com ela na época do falecimento. Na década de 80, após abandonar o cinema, foi morar nos Estados Unidos, mas voltou para o Brasil alguns anos depois.

Francisco di Franco

FRANCISCO DE SOUZA NETO
(62 anos)
Ator e Modelo

☼ São Paulo, SP (07/05/1938)
┼ São Paulo, SP (10/04/2001)

Francisco de Souza Neto, mais conhecido como Francisco di Franco, foi modelo e ator, nascido em São Paulo, SP, no dia 07/05/1938. Em alguns filmes, foi creditado como Francisco de Souza.

O ator Francisco di Franco, foi criado na Rua da Consolação, em São Paulo. O seu pai, Srº Waldomiro, tinha um açougue na Rua da Consolação próximo à Alameda Santos. Todas as noites, depois do trabalho, Francisco di Franco ia paquerar com as empregadas domésticas no Parque Trianon. Dono de um pequeno caminhão, reunia-se com amigos no Bar do Bigode, onde bebiam, comiam pizza e contavam histórias.

Depois de alguns anos, Francisco di Franco se tornou ciclista e ganhou várias corridas junto com o famoso Cláudio Rosa, campeão da 9 de Julho. Mais tarde, Francisco di Franco tornou-se mecânico de automóveis na oficina do Srº Albino. Foi aí que sua vida mudou totalmente.

O ator Mazzaropi foi consertar o carro e ficou impressionado com a aparência de Francisco di Franco: 1,85m de altura, corpo Atlético, boa pinta e muito falante. Mazzaropi o convidou para fazer um teste no cinema.

Fez o seu primeiro filme, "Jeca Tatu" (1959), e não parou mais de atuar. Fez mais de 40 filmes, novelas e seriados.

Francisco di Franco e Lídia Mattos
Foi convidado pelo Pelé para fazer um filme que ele dirigiu, "Os Trombadinhas" (1979).

Na TV Globo atuou em "Bandeira 2" (1971) e na TV Tupi fez "A Viagem" (1975), "Ovelha Negra" (1975) e "Jerônimo, o Herói do Sertão" (1972). Nessa novela, que mais parecia um seriado, ele fez muito sucesso como o protagonista. A história foi Inspirada na radionovela do mesmo nome, feita pela Rádio Nacional, na década de 60. A história, escrita por Moyses Weltman, foi novamente levada ao ar em 1984, pelo SBT. Aí ganhou o nome de "Jerônimo". Francisco Di Franco foi novamente chamado para encabeçar o elenco.

Em 1972, Francisco di Franco, foi eleito o homem mais bonito do Brasil.

Ganhador de vários prêmios, foi convidado pelo diretor italiano Sergio Leone, de "O Dólar Furado" (1965), com Giuliano Gemma, para fazer, na Itália, um filme com Anthony Quinn.

"Até Que a Vida nos Separe" (1999) foi seu último trabalho como ator.

Repentinamente, Francisco di Franco desapareceu das telas de cinema, da televisão e da mídia. Viveu os últimos anos de sua vida na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, trabalhando na Prefeitura Municipal.

Francisco di Franco faleceu vítima de Câncer, em São Paulo, SP, no dia 10/04/2001. Ele era solteiro, sem filho e deixou um irmão e uma irmã.

Filmes
  • 1999 - Hans Staden
  • 1999 - Até que a Vida Nos Separe
  • 1984 - Anúncio de Jornal
  • 1984 - Sexo, Sexo, Sexo
  • 1984 - O Filho Adotivo
  • 1983 - A Difícil Viagem
  • 1982 - Tessa, a Gata
  • 1981 - Sexo e as Pipas
  • 1980 - Boneca Cobiçada
  • 1979 - Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel
  • 1979 - Os Trombadinhas
  • 1979 - Os Pankekas e o Calhambeque de Ouro
  • 1979 - Mulheres do Cais
  • 1979 - As Borboletas Também Amam
  • 1979 - Os Três Boiadeiros
  • 1979 - Paixão de Sertanejo
  • 1978 - A Força do Sexo
  • 1978 - As Aventuras de Robinson Crusoé
  • 1977 - O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão ... Alberto
  • 1974 - A Noiva da Noite ... Danilo
  • 1974 - O Supermanso
  • 1974 - O Marginal
  • 1973 - Como Evitar o Desquite
  • 1972 - Independência ou Morte
  • 1972 - Um Marido Sem... é Como um Jardim sem Flores ... Ricardo
  • 1971 - Cordélia, Cordélia ... Leônidas
  • 1971 - Quando as Mulheres Paqueram
  • 1971 - Uma Verdadeira História de Amor ... Paulo
  • 1971 - Um Anjo Mau ... Lucas
  • 1971 - Os Devassos
  • 1971 - Pantanal de Sangue ... José Neves
  • 1971 - Um Certo Capitão Rodrigo ... Rodrigo Cambará
  • 1970 - O Pornógrafo
  • 1970 - Balada dos Infiéis ... Fernando Cavalcanti
  • 1970 - Sertão em Festa
  • 1970 - Juliana do Amor Perdido
  • 1969 - O Cangaceiro Sem Deus
  • 1969 - Sentinelas do Espaço
  • 1969 - Meu Nome é Lampião
  • 1968 - O Quarto
  • 1966 - As Cariocas
  • 1966 - O Corpo Ardente ... Marido de Glória
  • 1964 - O Lamparina
  • 1962 - O Vendedor de Linguiças
  • 1961 - Tristeza do Jeca
  • 1960 - As Aventuras de Pedro Malazartes
  • 1960 - Jeca Tatu

Novelas e Minisséries
  • 1984 - Jerônimo ... Jerônimo
  • 1978 - Jorge, um Brasileiro
  • 1975 - A Viagem ... Mauro
  • 1975 - Ovelha Negra ... Chapéu
  • 1972 - Jerônimo, o Herói do Sertão ... Jerônimo
  • Bandeira 2 ... Galileu

Fonte: Wikipédia

Cibele Dorsa

CIBELE DORSA
(36 anos)
Atriz, Modelo e Escritora

☼ (14/10/1974)
┼ (23/03/2011)

Cibele Dorsa foi uma atriz, modelo e escritora brasileira nascida no dia 14/10/1974. Ela foi a ex-mulher de Álvaro Affonso de Miranda Neto, que depois se casou com Athina Onassis Roussel. Cibele Dorsa apareceu na capa da edição de abril de 2008 da Playboy Brasil.

Cibele Dorsa morreu na madrugada de sábado, 26/03/2011, por volta da 1h45, aos 36 anos, depois de cair do 7º andar da janela de seu apartamento, localizado no Morumbi, Zona Sul de São Paulo.

Pouco antes de sua morte, Cibele Dorsa postou no Twitter uma frase com erros de digitação, mas que dava a entender que ela já não aguentava lutar contra a dor da perda de seu noivo, Gilberto Scarpa, sobrinho do empresário Chiquinho Scarpa, que morreu caindo da mesma janela no dia 30/01/2011. Segundo a assessoria do jovem, ele teria cometido suicídio. Na mesma noite Cibele Dorsa postou no Facebook:

"Meu noivo se suicidou essa noite, com ele morto eu me sinto morta. Prefiro ir com ele, minha força não faz mais sentido. Quero ir encontrá-lo."

Cibele Dorsa deixou dois filhos, fruto do relacionamento com o cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, e do casamento com o empresário Fernando Oliva.

Uma equipe da Polícia Civil foi até o local onde a atriz morreu para colher evidências e informações. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado no 34º Distrito Policial, na Vila Sônia, como suicídio consumado.

A última mensagem digitada na página de Cibele Dorsa no Twitter. A frase está com erros de digitação e mostra um certo desequilíbrio:

"LMENTO, EU NÃO CONSEGUI SUPORTAR A MORTENOS MEUS BRAÇOS MAS, LUREI...ATE ONDE EU PUDE"

Cibele Dorsa e o noivo Gilberto Scarpa
Carta de Cibela Dorsa na íntegra, com os erros de digitação e português do texto original:

"Viver sem o Gilberto é pra mim uma sobrevida desumana. De todos os homens que passaram por mim quem me fez mais mal foi sem dúvida alguma, o Doda, pai da filha que nem mais contato pude ter, e quem mais me fez bem, em vida, foi o Gilberto.
Viver sem meus dois filhos e sem o amor da minha vida me dilacera por inteiro, é como se eu estivesse acordada passando por uma cirurgia cardíaca, sinto meu coração sendo cortado, um bisturi elétrico que não para nunca. Não agüento mais chorar, quando não estou soluçando de tanto chorar, fico com lágrimas calmas mas, elas não cessa, nunca! Não agüento mais viver, ou melhor, sobreviver. A comida não desce, sinto um nó na garganta, estou ficando cada dia mais magra, sinto minha pele se descolando do meu corpo. A dúvida é, se eu acabar com a minha vida, estou sendo suicida? Como posso ser suicida se já me sinto morta? Pior, uma morta que ainda sente a dor do corpo, do coração...
Minha cabeça não consegue pesar menos que 10 toneladas, eu não tenho mais paz, a cena da morte do meu amor me atropela constantemente, lembro do corpo do Gilberto no meio da rua mas, os olhos estavam abertos e eu achei que ele pudesse me ouvir...Falei muito com ele acho que ele deve ter ouvido mas, falei tarde demais. Eu disse que me casaria, que teria o filho, que ele não poderia morrer, molhei o rosto dele de tantas lágrimas e, nada de conseguir que ele se salvasse. Eu não me considero suicida, estou sofrendo mais dor agora do que quando sofri o acidente de carro. Agora não tem morfina, não tem nada que acalme essa dor, nada que faça parar essa sensação de perfuração no meu peito. Ainda por cima, o Doda parece nunca cansar de me humilhar, ele não se satisfará nunca mesmo. É o pior homem que já conheci em minha vida, um lobo em pele de cordeiro.
Fernando e Viviane,
perdoem a mamãe, mas, a solidão é uma prisão terrível, é como se eu estivesse trancada dentro de mim mesma, estou cansada, sinto muito a falta de vcs mas, confesso que com o Gilberto aqui era mais fácil suportar, eu o amo muito, não sei nem como posso continuar...aqui em casa ficou frio, me sinto fora do meu corpo às vezes, e, isso me dá uma pausa na dor, só que depois volta em dose mais pesada. Faz algumas semanas que sinto uma leveza no corpo, como se eu estivesse já com um pouco de aus~encia do mundo terreno. Morrer por amor deve ter algum atenuante...assim espero. Vou procurar o meu amor, vcs não precisam mesmo de mim. Um dia perguntem a Carla, tia de vcs, ou ao meu tio, e, saberão toda a verdade. Amo vcs e estarei olhando vcs lá de cima, do meio, não sei, de omde for...meu sonho é encontrar o Gilberto em Aruanda e virar guia espiritual. Vivi, ainda vamos nos encontrar em outras vidas, munca te bandonei, seu pai fez um plano milionário para tirá=la de mim, não tive saída.Fe, idem...vou estar torcendo por vc no futebol, na realização de seus sonhos.. O inacabado, o interrompido tem que ter um fim.
Doda,
Que um dia Deus te perdoe pelo que vc fez e faz comigo, com a Athina e com as crianças, tente ser alguém melhor, tenho pena da Athina...essa nunca vai conhecer um homem de verdade, um amor. Eu sofro agora, no entanto, fui plenamente feliz ao lado do Gilberto, homem de verdade, que mostra a cara, que não menti, não dissimula, e, assim ele foi até o final. Ele pulou do prédio por vergonha de ter sido vencido pelas drogas...uma pena. Quem devia se matar não se mata...
Mãe, Carla, Tio, Pai e Bruna, Maciel e Dantino,
Me perdoem...não deu, tentei por quase dois meses mas, a dor é infernal. Estou indo em paz e feliz de estar me retirando, não se preocupem, tenho certeza que Deus entende quem morre por amor. Não estou obssediada, estou muito ciente do que estou fazendo, minha vida se tornou uma mentira, e, vcs sabem, eu dempre optei pela verdade.
Meu amor Gilberto,
Vou te encontrar esteja onde vc estiver, no plano espiritual tenho chances de te ver, a famosa esperança, aqui, não. Senti vc e ouvi sua voz inconfundível me pedindo o vídeo e já está no ar. Te amo meu amor, quero correr para os seus braços. Somo o Romeu e Julieta do mundo pos-moderno. Vamos continuar criando, quero ao seu lado dar aulas de teatro para crianças aí no plano espiritual. Vou cuidar delas como gostaria de ter cuidado da minha Vivi...Eu sempre te disse para não copiar autores famosos. Para criar e vc criou! Mas, eu te copio com o maior prazer... Vou tbm em frente com dois anéis até o fim, tu és foi...minha vertigem, meu oásis, minha eterna paixão.
Cibele Dorsa
OS; QUERO SER ENTERRADA NO MESMO JAZIDO DO Gilberto. Não usei nenhuma droda, apenas calmantes e o antietanol...Por favor, quero ser velada em São Paulo e eterrada no mesmo jazido do Gilberto. Quero meu caixão em cima do dele."

Ricardo Zambelli

RICARDO ZAMBELLI
(33 anos)
Ator e Modelo

* Rio de Janeiro, RJ (1952)
+ Rio de Janeiro, RJ (18/02/1985)

Ele foi um dos modelos mais requisitados das revistas na década de 70 e se tornou ator. Participou da minissérie Viver a Vida na TV Manchete.

Foi casado com a também atriz Zaira Zambelli. Destacou-se por papeis no cinema, como em Inocência e Menino do Rio, de Antônio Calmon e Chico Rei, que não havia ainda sido lançado quando o ator morreu, num acidente de motocicleta, no Rio de Janeiro, onde estava gravando a telenovela da Rede Globo Um Sonho a Mais, em que fazia o papel de Felipe, um rico entendiado. Esse era seu primeiro personagem em uma novela da TV Globo.

Televisão
  • 1985 - Um Sonho a Mais
  • 1984 - Viver a Vida
Cinema
  • 1983 - Inocência
  • 1982 - Menino do Rio
  • 1981 - A Mulher Sensual
  • 1980 - Prova de Fogo

Carla Souza Lima

CARLA SOUZA LIMA
(50 anos)
Modelo

* (1959)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/09/2010)

Admirada por sua elegância, Carla Souza Lima se destacou tanto em trabalhos fotográficos como na passarela. "Se uma roupa estava meio larga, ela dava o jeito dela, botava a mão no bolso, puxava e deixava perfeito", lembra a amiga Ana Andreazza.

Nos últimos anos, dividia-se entre o Rio e a Itália, onde passava até seis meses por ano com o marido, o empresário Leonardo Gadelha. A paixão pela ilha de Capri lhe rendeu o apelido "Principessa di Capri" (Princesa de Capri). O casal não tinha filhos e vivia em casas separadas.

Nos anos 80, a modelo esteve prestes a se casar com o ator Ricardo Zambelli. No dia em que ela chegaria de Paris para os últimos preparativos da cerimônia, o ator morreu em um acidente de trânsito.

Após deixar as passarelas, Lima abriu uma escola de formação de modelos. Também dedicou-se a trabalhos voluntários.

"Quando a primeira turma de estilismo do Brasil se formou, pelo Senai-Cetiqt, ela convenceu a Sílvia Pfeiffer e todas as tops a trabalhar de graça para o desfile que a gente estava organizado", conta Silvia de Souza, sócia da empresa Fashion.

Em 2009, passou a pintar garrafas de vinho. Em abril, expôs o trabalho na Enoteca Fasano, no Fashion Mall, em São Conrado, no Rio.

Ela estava internada desde 18 de agosto na clínica São Vicente, no Rio, após descobrir um Câncer no Pulmão já com Metástase no Cérebro.

Carla Souza Lima, que na década de 80 e 90 trabalhou no exterior para grandes grifes, como Givenchy e Nina Ricci, morreu em 03/09/2010, aos 50 anos.

O jornal "O Dia" publicou na seção Obituário:

Morreu ontem, vítima de câncer de pulmão, a ex-modelo Carla Souza Lima. Verdadeira top model dos anos 80 e 90, trilhou carreira internacional desfilando para estilistas com Givenchy e Yves Saint Laurent. No Brasil, foi a preferida de toda uma geração de designers, como George Henri e Gregório Faganello. Carla também trouxe a agência Elite Models para o Rio e deu aula para modelos iniciantes. Este ano , passou a se destacar às artes plásticas.

Irma Alvarez

IRMA RUFINA ALVAREZ PUSTER
(73 anos)
Atriz e Modelo

* Salliqueló, Argentina (21/11/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/01/2007)


Foi uma atriz argentina, naturalizada brasileira.

Nascida na Argentina, em 1933, lrma Rufina Alvarez Puster começou a carreira artística ainda em sua terra natal, com o filme "Cinco Locos En La Pista", de Augusto Cesar Vatteone, de 1950. Em 1956, decide morar no Rio de Janeiro, definitivamente.

Graças às suas belas formas, Irma Alvarez também trabalhava como modelo. Na década de 50, foi escolhida como uma das "Certinhas do Lalau", lista criada por Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) que definia as mais belas mulheres da época e que contou ainda com nomes como Betty Faria e Carmem Verônica.

Irma fez sua estréia no cinema brasileiro com o filme "Massagista de Madame", de 1958. Sua atuação em "Terra em Transe", de Glauber Rocha, é considerada um dos pontos altos da carreira. O longa-metragem  "Porto das Caixas", de Paulo César Saraceni, de 1962, lhe rendeu muitos prêmios. Em "O Homem Nu", de 1968, Irma atuou ao lado de nomes como Paulo José e Joana Fomm. Em 1999, a atriz estrelou seu último filme, "O Viajante", também de Saraceni.

Irma Alvarez participou de algumas novelas, entre elas "Pai Herói", de 1979, e "Sétimo Sentido", de 1982.

Morreu vítima de um Câncer no Pulmão aos 73 anos. Nos últimos anos, Irma, que era voluntária do INCA (Instituto Nacional do Câncer), dedicava-se à pintura, num estilo que ela definia como "entre o clássico e o moderno".

Viúva, Irma deixa uma filha, Krishna, e os netos João Eduardo e Joana.

Ela foi cremada e pediu que suas cinzas fossem jogadas ao mar e ao vento na Avenida Atlântica.

Sônia Dutra

SÔNIA DUTRA
(73 anos)
Atriz e Modelo

* Rio de Janeiro, RJ (1937)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/10/2010)

Sonia Dutra foi uma modelo e atriz que surgiu na década de 50 e se manteve na carreira até a década de 70, quando abandonou as telas.

De olhos marcantes foi capa de revistas várias vezes e também chegou a desfilar nos famosos concursos de fantasias do carnaval no Rio de Janeiro.

Estreou como atriz em 1965 no filme "Um Ramo para Luíza" e depois fez "História de um Crápula"; "22-2000, Cidade Aberta"; "Perpétuo Contra o Esquadrão da Morte"; "Maria Bonita, Rainha do Cangaço"; "Os Paqueras" e "Um Certo Capitão Rodrigo", seu último filme em 1971.

Na TV fez pequenos papéis nas novelas "O Cafona" e "Minha Doce Namorada", ambas na TV Globo.

Sonia Dutra  faleceu na tarde de quinta-feira (28/10/2010) vítima de um Choque Séptico (Infeção Generalizada), de acordo com a assessoria do Hospital São Lucas, em Copacabana, onde estava internada desde o dia 26 de setembro .


Foi enterrada na tarde de sexta-feira (29/10/2010) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Marina Montini

MARIA DA CONCEIÇÃO E SILVA
(58 anos)
Atriz e Modelo

☼ Rio de Janeiro, RJ (10/01/1948)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/03/2006)

Nascida no bairro carioca de Vila Isabel, logo cedo fez balé clássico e caratê. Foi Rainha Mulata do IV Centenário do Rio de Janeiro em 1965 e Miss Cacique de Ramos em 1966. Tendo então sido convidada para ser modelo da Bloch Editores. A partir daí sua carreira deslanchou.

Como modelo, manequim e atriz, foi vencedora de vários concursos de beleza, com carreiras no Brasil e no exterior. Morou na Alemanha e na Itália. Foi retratada por uma série de desenhistas e pintores e posou para os principais fotógrafos, por onde passou.

Posteriormente tornou-se rainha do bloco de embalo Bafo da Onça e foi lançada por Jair Taumaturgo num programa da TV Rio. Em 1965, recebeu o título de "Mulata Quarto Centenário", e já nos anos 1970 ficou um ano em cartaz no Golden Room do Copacabana Palace como dançarina e modelo do show "Rio Zé Pereira". Depois, Ricardo Amaral a levou para a casa noturna que tinha na Champs Elysées, em Paris.


Estourou na década de 1970, quando foi capa das principais revistas brasileiras, como a Manchete e Playboy. Contudo, ela veio a ficar imortalizada pelas mãos do pintor Di Cavalcanti, para quem posou durante sete anos e de quem se tornaria a grande musa inspiradora. A primeira vez que o pintor a viu foi num imenso outdoor anunciando pneus. Marina Montini tinha então 17 anos e era uma estonteante mulata de 1,80m, boca carnuda e corpo exuberante.

Mais tarde, participaria de filmes brasileiros, como "Os Paqueras" (1969), "Pecado Mortal" (1970) e "Um Whisky Antes, Um Cigarro Depois" (1970), entre outros, além de produções italianas e estadunidenses. Foi destaque em uma produção de Glauber Rocha em homenagem ao artista Di Cavalcanti.

O teatro veio logo em seguida, juntamente com os espetáculos de Abelardo Figueiredo.

Marina Montini, meses antes de morrer.
Morte

Com o agravamento da saúde, pois sofria de cirrose, bem como das dificuldades financeiras, Marina Montini passou oito meses morando no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, entre 2003 e 2004, onde chegou muito doente, em virtude do álcool, mas conseguiu se recuperar.

Em 20/03/2006, aos 58 anos, faleceu vítima em decorrência de um quadro de insuficiência hepática, de acordo com o boletim médico do Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro.

Marina Montini era viúva e não deixou filhos.

Filmografia


  • 1977 - Di Cavalcanti
  • 1975 - À Sombra da Violência
  • 1973 - Uma Negra Chamada Tereza
  • 1972 - Jerônimo, O Herói do Sertão
  • 1970 - Pecado Mortal
  • 1970 - Parafernália o Dia de Caça
  • 1970 - Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois
  • 1970 - Vinte Passos Para a Morte
  • 1969 - Os Paqueras

Fonte: Wikipédia

Douglas Barcellos

DOUGLAS DE SOUZA
(33 anos)
Modelo e Ator

* Rio de Janeiro, RJ (05/03/1975)
+ Cascais, Portugal (24/12/2008)

Ele morava com a mulher em Los Angeles, Estados Unidos, e procurou fazer carreira no país a partir de trabalhos na TV. Antes, foi modelo, tendo desfilado em Milão, New York e Paris.

Em dezembro de 2008, foi enviado a Portugal pelo empresário, junto com outros atores brasileiros, como Felipe Camargo e Camila Alves, casada com Diogo Boni, filho do ex-vice-presidente da TV Globo, para rodar o filme "The Passionist". Douglas Barcellos também atuou no filme "Cinturão Vermelho", ao lado de Rodrigo Santoro e Alice Braga.

O ator, que também trabalhava como modelo, trabalhou na série "Criminal Minds" e foi Adonis na produção "Tres" (2007). Participou ainda do reality show "America's Next Top Model". Também fez uma ponta no filme "Ele Não Está Tão a Fim de Você", estrelado por Jennifer Connelly e Jennifer Aniston. "The Passionist" foi o primeiro filme em que fez papel de protagonista.

Douglas Barcellos foi encontrado morto no dia dia 24/12/2008, em uma área rochosa próximo ao Farol de Santa Maria, em Cascais, região situada a 30 minutos de Lisboa, Portugal. O corpo dele apresentava marcas no pescoço.

A morte do ator ficou envolvida em mistério. O taxista que levou Douglas Barcellos de Lisboa ao hotel onde estava hospedado em Carcavelos, Cascais, teria brigado com o brasileiro por causa do valor cobrado pela corrida.


Apesar de discordar do valor, ele teria chegado a um consenso com o motorista. Deixou a identidade como garantia e solicitou ao gerente do hotel que descontasse a quantia de seu cartão de crédito, pois não possuía o valor em dinheiro naquele momento. O gerente não concordou e o taxista, irritado, prestou queixa na polícia munido da documentação do ator.

A Polícia Judiciária de Cascais quis identificar, também, o amigo que, segundo o taxista, Douglas Barcellos procurava na noite em que morreu, antes de ir para o hotel.

O ator teria enviado um e-mail para um amigo dias antes de morrer, em que ressalta:

"Se algo acontecer comigo, isso é coisa do Enzo!"

Enzo era seu empresário. Ao jornal português Correio da Manhã, o agente negou qualquer ameaça e disse ter ficado triste com a morte de Douglas Barcellos.

Um laudo divulgado pela polícia de Portugal concluiu que o ator morreu vítima de afogamento e que foram detectados sinais traumáticos de violência.

Fonte: Wikipédia

Bibi Vogel

SYLVIA DULCE KLEINER
(61 anos)
Atriz, Cantora, Modelo Fotográfico e Militante da Amamentação e Direitos Humanos

* Rio de Janeiro, RJ (02/11/1942)
+ Buenos Aires, Argentina (03/04/2004)

Filha de imigrantes alemães. Seu pai era engenheiro e sua mãe cantora lírica.

Na adolescência, o esporte era sua grande paixão. Além da prática do frescobol nas areias do Posto 4 em Copacabana, era atleta do CIB – Centro Israelita Brasileiro, onde praticava várias esportes, entre eles o seu preferido o vôlei. Defendendo a camisa do clube, foi campeã carioca, na categoria juvenil, de Tênis de Mesa, e em 1957 ganhou o prêmio de Melhor Atleta Feminina, oferecido pelo programa de rádio Hora Israelita Brasileira.

Transferida para o Fluminense, foi convocada a integrar a Seleção Carioca para a disputa do Campeonato Brasileiro Juvenil de Vôlei, em 1959, onde se sagrou campeã.

Durante essa etapa esportiva, participou do Teatro Amador do CIB. Seu primeiro trabalho profissional foi na peça “O Ovo”, de Felicien Marceau, na Maison de France.

Entrou para ENBA - Escola Nacional de Belas Artes, Universidade do Brasil, num curso conjunto com a Faculdade de Filosofia, onde se formou em Professora de Desenho.

Em 1965 casou-se com o músico e professor de literatura, o norte-americano Bill Vogel e foi morar nos EUA. Foi quando conheceu Sergio Mendes e foi convidada a integrar o grupo musical “Sergio Mendes & Brasil 66″, com o qual vivenciou um enorme sucesso musical.


Em 1968 voltou para o Rio de Janeiro, terminou a Faculdade de Belas Artes e em seguida foi para São Paulo com o marido. Lá resolveu aceitar um convite para fazer um teste para modelo de fotografia exclusiva da Editora Abril. Foi contrata e foi a partir daí, pode-se dizer, que deu início a sua carreira profissional.

Em 1969 co-protagonizou com Juca de Oliveira na novela “Nino, o Italianinho”, da TV Tupi, de enorme sucesso. Além de diversas outras novelas, participou de programas de humor, foi apresentadora de programa (Concertos para Juventude), e, nos anos de 1971/72 fez diversos comerciais (Ela Entende de Tudo, entre eles) para TV.

No cinema participou de vários filmes, entre eles “Tonho”, com o qual ganhou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo na categoria de Revelação de Atriz, em 1970, e “Um homem célebre”, com o qual concorreu ao Prêmio de Melhor Atriz, no Festival de Gramado.

Em 1970, entrou para o Teatro de Arena. Destacou-se na peça Hair, e trabalhou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal e de Lima Duarte. Com esse grupo participou nas peças “Arturo Ui, de Brecht, e “Arena conta Zumbi”, de Guarnieri e Boal. Com “Zumbi” participou do 1º Festival Latino-Americano de Teatro, em Buenos Aires, em fins de 1970, e no Festival Mundial de Teatro em Nancy, na França, em 1971. Foi nessa tournée para Buenos Aires que conheceu Alfredo Zemma, ator, diretor e autor teatral, com quem se casaria mais tarde.


Fez parceria com um dos músicos do grupo de Arena, o violonista e cantor Loni Rosa, de 1971 a 1975. Com ele gravou discos em duo, e fizeram diversos shows e apresentações em teatros, café-concertos e outras salas de espetáculos, no Brasil, na Argentina e Uruguai. Também fez shows com um quarteto em Buenos Aires. Um dos espetáculos mais apreciados chamava-se “Identidade”, que foi apresentado durante 3 anos.

Em 1976 mudou-se para Buenos Aires com seu novo marido Alfredo Zemma, o que tumultuou muito sua vida profissional, pois tinha que viver quase numa ponte aérea B.Aires/Rio.

Em 1979 nasce sua única filha Mayra e com ela vive uma de suas experiências mais marcantes: a maternidade.

Com Mayra no peito, inicia sua militância na amamentação e poucos meses depois, engaja-se no feminismo, defendendo o direito da mulher à opção por amamentar ou não o seu bebê. E é defendendo essa “bandeira” que em 1980, por sua iniciativa, funda, no Rio de Janeiro, juntamente com outras mulheres, o Grupo de Mães Amigas do Peito.

A partir de 1985, com a volta da democracia na Argentina, começa a trabalhar como voluntária na APDH, Asamblea Permanente por los Derechos Humanos, de Buenos Aires.

Em 1990 fez parte da comissão organizadora do 5º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, onde organizou a primeira oficina sobre “Amamentação e o Feminismo”.



Em 1993, 1996 e 1999 participou dos três primeiros Simpósios Argentinos de Amamentação, apresentando trabalhos e vídeos. E em 1996, convidada pela WABA - World Alliance Breastfeeding Action, apresentou um trabalho no Congresso em Bangkok, na Tailândia.

Em 1994 participou em Mar Del Plata do Encontro Preparatório para Beijing, convidada pela organização norte-americana WellStart, para defender a causa da amamentação junto à plataforma das reivindicações feministas.

Em 1996 incursionou no campo da produção de vídeos, onde produziu os seguintes vídeos:

"Prazer?" - premiado no 2º Simpósio Argentino de Amamentação, em Salta, Argentina;
"Maternidades";
"Olhares"

Em 1998 organizou na APDH - Asamblea Permanete por los Derechos Humanos, de Buenos Aires, a 1ª Mesa Redonda “Amamentação e Direitos Humanos”. E em 2000, no mesmo local, organizou um Ciclo de Vídeo-Debate, com três encontros com o mesmo título.


Em 1999, criou e organizou em Buenos Aires, com o apoio da Sociedade Argentina de Pediatria, a "1ª Exposição Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", com a participação dos melhores artistas gráficos locais.

Em 2000 trouxe essa exposição para o Rio de Janeiro, onde foram incluídos os trabalhos dos mais renomados artistas gráficos brasileiros, resultando assim na "1ª Exposição Brasil-Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", que foi apresentada durante o evento "20 Anos de Peito Aberto", no Museu da República, em celebração dos 20 anos de trabalho das Amigas do Peito.

Em 2001 foi incluída pelo CEDIM - Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro, na Exposição "O Século XX da Mulher", pelo seu trabalho no campo da amamentação.

Por anos, sofreu de câncer no estômago. Bibi morreu cercada de amigos, aos 60 anos. Pouco antes, pedira para comer um doce, galletita brasileña, que lembrava-lhe o Rio.

Fonte: Amigas do Peito (http://www.amigasdopeito.org.br)

Mariana Bridi

MARIANA BRIDI DA COSTA
(20 anos)
Modelo

☼ Marechal Floriano, ES (18/06/1988)
┼ Serra, ES (24/01/2009)

Mariana Bridi Costa foi uma modelo brasileira. Embora tivesse obtido relativo sucesso em sua carreira, considerada promissora pela mídia internacional, Mariana tornou-se muito conhecida no Brasil somente em fins de 2008, após ser internada com uma septicemia.

Mariana Bridi começou sua carreira aos 14 anos de idade e participou de competições e eventos de moda. Em 2006, ela garantiu o quarto lugar no concurso de beleza Miss Mundo Brasil pelo estado do Espírito Santo.

Ela representou o estado de Sergipe no Miss Mundo Brasil de 2007 e ficou em quinto lugar. Ainda em 2007, participou do Miss Bikini International quando esteve em Hong Kong, Taiwan e China. A modelo ganhou o prêmio de Mais Belo Corpo e ficou em sexto lugar no concurso que aconteceu em Xangai.

À época de sua morte, Mariana Bridi trabalhava como modelo no Espírito Santo. Participou também do Face Of The Universe na Africa do Sul onde foi escolhida como o 4º rosto mais bonito do mundo.

Morte

Mariana Bridi estava internada desde o dia 03/01/2009 no Hospital Dório Silva, em Serra, ES, e morreu na madrugada de sábado, 24/01/2009, segundo informou o governo do Estado do Espírito Santo. Ainda de acordo com a assessoria do governo, o óbito ocorreu "em decorrência de complicações de uma infecção generalizada gravíssima".

A direção do concurso Miss Mundo Brasil lamentou a perda da modelo em nota:
"Mariana deixa muitas saudades, belas lembranças e um exemplo de ser humano que soube viver sua vida, ainda que curta, de forma intensa!"
Mariana Bridi apresentou um quadro de infecção urinária, com febre e dores, que parecia simples, mas evoluiu para uma infecção generalizada na corrente sanguínea. "A paciente teve o quadro agravado com insuficiência renal aguda, com compressão dos vasos sanguíneos periféricos e com necrose das mãos e pés, causados pelo quadro de septicemia (infecção generalizada)", informou a Secretaria de Saúde do Espírito Santo em nota.

A modelo passou por cirurgias de amputação dos pés e mãos por falta de oxigenação das extremidades do corpo. Ela também precisou fazer uma cirurgia na tarde de quarta-feira, 21/01/2009, para estancar uma hemorragia no abdômen. De acordo com o blog da modelo, "Mariana teve o estômago retirado na última cirurgia, por conta da hemorragia interna. Infelizmente não apresentou melhora". Ela também realizou seções de hemodiálise no Hospital Dório Silva.

Sofrendo de várias complicações como hemorragia e estando em coma induzido, Mariana Bridi faleceu às 3h00 do dia 24/01/2009.

Caso

Segundo contou o namorado da modelo, Thiago Simões, de 29 anos, Mariana Bridi sentiu dores lombares no último dia 30/12/2008 e foi levada ao Hospital Antônio Bezerra de Faria. Lá os médicos diagnosticaram uma cólica renal e receitaram remédios para que tomasse em casa. Com a volta das dores, ela foi levada ao Pronto Atendimento do Hospital São Pedro, em Vitória, ES, onde exames constataram o início de uma infecção urinária e a modelo passou a madrugada internada.

No dia seguinte, ainda segundo o namorado, Mariana Bridi sentiu forte falta de ar e o estado se agravou para uma infecção grave. A modelo também foi internada no Hospital Santa Rita, em Vitória, ES, onde os médios estabilizaram o caso, segundo Thiago Simões. Como não havia nenhum leito disponível na UTI do hospital, ela foi transferida para o Hospital Dório Silva e lá realizou as operações.

Fonte: Wikipédia e Abril.com
#FamososQuePartiram #MarianaBridi

Adriana de Oliveira

ADRIANA DE OLIVEIRA
(20 anos)
Modelo

* Santo André, SP (11/08/1969)
+ Ouro Fino, MG (27/01/1990)

Adriana de Oliveira nasceu e foi criada numa pacata travessa de Santo André, cidade industrial do ABC Paulista, numa pequena família de classe média formada por ela, seu irmão Ivan e seus pais, Amélia e Nélson de Oliveira.

Ainda na adolescência, ela se formou como técnica em Processamento de Dados na vizinha cidade de São Bernardo do Campo, mas continuou levando a mesma vida tranqüila e normal, sem muito luxo nem grandes pretensões profissionais. Aos dezesseis anos, incentivada pelo irmão, Adriana procurou uma pequena agência de sua cidade e fez algumas fotos despretensiosas, a partir das quais começou a ser chamada para fazer pequenos desfiles e catálogos de moda. As fotos para uma campanha de Natal das lojas Mesbla tinham se tornado até então seu maior trabalho.

Com corpo e rosto indistintamente belos, mas uma beleza ainda em estado bruto, Adriana, então com 18 anos, foi chamada para se apresentar na Class Modelos, em São Paulo (uma das melhores agências brasileiras de então, filiada à Ford Models americana). Com seu book embaixo do braço, Adriana chegou à agência como uma garota típica de sua idade, vestindo roupas desgrenhadas e falando gírias tipicamente surfistas. No entanto, os agentes da Class viram na moça um imenso potencial e decidiram investir nela.

Com extraordinária beleza e dotada de medidas apropriadas para o mundo da moda (58 kg distribuídos em 1,73 metro de altura), a Cinderela de Santo André, como seria carinhosamente chamada, logo foi convidada a fazer definitivamente parte da equipe da Class. Seis meses depois, Adriana já era a modelo mais requisitada da agência.

Foi preciso apenas pouco mais de um ano para a carreira de Adriana tomar um rumo definitivo ao estrelato. Em 1989, ela venceu em primeiro lugar na etapa brasileira do concurso Supermodel Of The World, e logo depois ficou entre as 12 mulheres mais lindas do planeta na final mundial, em Los Angeles.

Em pouco tempo, Adriana teria seu rosto estampado em revistas do Brasil e do mundo e participaria de diversos desfiles, ensaios fotográficos e comerciais (Palmolive, Bob's, Pool, Mappin, Bis, Divina Decadência, entre outros).

Com o sucesso, ela se tornou presença obrigatória em revistas como Nova, Máxima, Moda Brasil, Manequim, Cláudia, Faça Fácil, entre dezenas de outras publicações.

Muito disciplinada, muitas vezes era flagrada sorvendo um iogurte e comendo uma maçã no intervalo entre uma sessão de fotos e outra, mesmo após horas em estúdio. Adriana era tida como exemplo de sucesso e profissionalismo e ferozmente disputada no mundo da moda — todos queriam tê-la como modelo.

No fim de 1989, Adriana já tinha o melhor cachê publicitário do país em sua área, além de viagens marcadas para o Japão, Nova York, Milão e Paris. Ela já tinha se transformado em uma mulher com uma carreira de milhões de dólares e estava pronta para se firmar como o "Rosto dos Anos 90".

Morte

Adriana era uma jovem cheia de energia e gostava de aproveitar cada minuto de sua vida como se fosse o último. Na sexta-feira, 26 de janeiro, após sair de um casamento, mesmo sem ir se trocar em casa, ela decidiu aproveitar o pouco tempo que tinha do fim de semana em companhia do namorado Ciro de Azevedo Marques e dos amigos Dagoberto da Costa e Cláudia Bassaneto. O grupo então rumou para um sitio no interior de Minas Gerais, num Gol branco 1985, de propriedade de Adriana.

Durante o final de semana no Sítio Vale à Vista, em Ouro Fino, Adriana, junto com o namorado e o casal de amigos, começou a beber álcool e a usar drogas. Por volta das 14 horas do sábado 27, ela passou mal, caiu no chão e, sufocada, começou a se contorcer e a gritar. Nenhum de seus amigos conseguiu segurá-la em virtude da agitação e da enorme força que apresentou, mas com medo de levá-la ao hospital devido ao estado em que se encontravam, tentaram reanimá-la ali mesmo. Duas horas e meia depois, ao perceber que a modelo não melhorava, resolveram finalmente levá-la ao hospital de Ouro Fino com a ajuda de um vizinho que ouviu os gritos de Adriana e veio socorrê-la.

A modelo já chegou morta ao hospital em virtude de uma Parada Cardiorrespiratória e, minutos depois, o médico finalmente constatou sua morte cerebral. Ela havia ingerido uma combinação fatal de cocaína, maconha, álcool e diazepan, substâncias que foram detectadas no seu exame cadavérico. O diazepan é comumente encontrado em pílulas de emagrecimento.

Seu namorado e o casal acompanhante foram na época acusados de omissão de socorro, tráfico e tentativa de ocultar a verdadeira causa da morte. No sítio, foram encontrados um espelho quebrado (usado para cheirar cocaína) e tubos para aspiração do pó. Constatou-se, no entanto, que antes de a polícia civil chegar ao local, havia sido feita uma "limpeza" de outros vestígios. O processo jurídico da morte da modelo se arrastou por anos, foi arquivado e ninguém foi condenado.

A morte trágica de Adriana de Oliveira, de apenas 20 anos, provocou grande atenção da mídia sobre o caso, bem como criou grande comoção na sociedade brasileira, em especial na paulista. A princípio, não se conseguiu entender como uma pessoa que tinha uma vida aparentemente tão cor-de-rosa poderia se envolver com drogas. Seu caso serviu como um grande alerta para o problema das drogas entre os jovens e é freqüentemente citado como exemplo do perigo que o uso de tais entorpecentes pode representar.

O comercial da marca Kibon - tirado do ar logo após sua morte - foi o último filmado pela modelo e estampava em horário nobre as telas de televisão em todo o país.

A overdose interrompeu a vida de uma garota linda e cheia de sonhos, tida por todos como uma pessoa meiga, doce, brincalhona e cheia de ideais, além de muito profissional, e que aproveitava qualquer tempo livre para se divertir. Adriana adorava surfar, e não se importava em se aventurar, mesmo que isso significasse meter os pés na lama ou levar arranhões em trilhas no mato. Ela já fazia planos de abandonar a carreira em poucos anos, ainda no auge, e montar seu próprio negócio.

Pouco antes de sua morte, a modelo havia feito fotos para duas revistas americanas e para a Vous canadense. Infelizmente, o destino quis que ela fosse lembrada para sempre assim, excepcionalmente bela e jovem.

Mesmo hoje, anos após sua morte, Adriana figura nas lembranças das muitas pessoas que a admiravam e que nunca entenderam o porquê de sua morte, assim como a de outras estrelas de renome, também ceifadas da vida por uma overdose, como River Phoenix, Elis Regina e Janis Joplin.

Fonte: Wikipédia

Carolina Reston

ANA CAROLINA RESTON MACAN
(21 anos)
Modelo


* Jundiaí, SP (04/06/1985)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/11/2006)

Ana Carolina Reston Macan ficou nacionalmente conhecida por ocasião de sua morte, por complicações decorrentes da anorexia.

Nascida em Jundiaí numa família de classe média, ela sonhava em ser modelo desde criança: por sorte (ou azar), ela venceu um concurso realizado no interior. Pouco depois foi descoberta por uma olheira de agência e, logo, começou a "modelar". Tinha, então, 13 anos. "Só a deixei viajar para o exterior sem eu ir junto depois dos 17 anos. O que eu podia fazer? Não tinha dinheiro para pagar a minha passagem", conta a mãe, Míriam Reston.

Com 1,70 metro ela pesava 46 quilos, e ainda assim tomava remédios para emagrecer. Chegou a pesar 42 quilos.


Após tratamento com psicólogo, ela voltou a pesar 46 kg. Embora continuasse o tratamento, sua anorexia persistiu, fazendo com que Ana Carolina fosse internada em 25/10/2006, com um quadro de insuficiência renal. Carolina estava tão debilitada por causa de uma anorexia nervosa que sua pressão arterial despencou, ela passou a ter dificuldade de respirar e seu quadro geral evoluiu para uma infecção generalizada e morte.

Quando morreu, a modelo pesava 40 kg. Seu Índice de Massa Corporal (IMC) era de apenas 13,52, quando o ideal é 18,5, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Seu corpo foi enterrado no cemitério de Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo.


Maçã e Tomate

Nos últimos tempos, a modelo vomitava o pouco que comia. Quando se pergunta o que, exatamente, ela comia, a resposta de sua prima, Geise Strauss, é: "Ela gostava muito de maçã. Adorava tomates também!".

Difícil viver só disso, especialmente se ainda se tem de complementar o orçamento fazendo um bico à noite como promoter de boate, distribuindo panfletos para atrair frequentadores. "O que ela mais queria era me ajudar", conta Míriam Reston, a mãe, que lutava também, na época, com um recém diagnóstico do marido doente de Mal de Alzheimer.

De acordo com o namorado de Carolina Reston, o também modelo Bruno Setti, a menina costumava dizer: "Passo por isso (distribuir folhetos) para ajudar minha mãe!". Para a mãe de Bruno Setti, Viviane Setti, todas as modelos deveriam ser alertadas, pelas agências, do perigo da anorexia. "Uma empreiteira não se responsabiliza pelo empregado da obra que trabalha sem capacete?", comparou.

Viviane Setti explicou que não se trata de uma campanha contra as agências, mas a favor das modelos em uma tragédia recorrente. "Não há nada de glamouroso em um fim assim!".

Fonte: Wikipédia e Folha de S.Paulo

Fernanda Vogel

FERNANDA VOGEL MESQUITA
(20 anos)
Modelo

* Rio de Janeiro, RJ (01/10/1980)
+ Maresias, SP (27/07/2001)

No dia 01/10/1980, às 10:35 hs, Fernanda Vogel Mesquita nasceu com 3,550 kg e 52 cm, na Casa de Saúde Santa Lúcia, em Botafogo, Rio de Janeiro, e não em Itaboraí como foi algumas vezes noticiado pela mídia.

Em 1986, fez seu primeiro trabalho como modelo infantil, desfilando para a PUC, seguimento infantil da Hering. A carreira só emplacou em 1995, quando Fernanda Vogel mudou para Itaboraí com a mãe Myrian, o pai Jorge, o irmão Eduardo e seu querido Eli, que Fernanda carinhosamente sempre chamou de Mãe Preta.

Foi a fotógrafa Luiza Quadros quem redescobriu naquela menina beleza e carisma suficientes para tentar a carreira de modelo e resolveu apostar na filha de Myrian, produzindo seu primeiro Book.

Assinou contrato com a agência Ford Models, aos 15 anos e em seguida com a agência MegaFernanda Vogel fez campanhas famosas para importantes marcas como guaraná, comercial para prestígio, Centro de Valorização da Vida (CVV).


O Acidente e a Morte

No dia 27/07/2001, Fernanda Vogel e João Paulo Diniz seguiam para Maresias onde o empresário tem casa, quando o helicóptero em que viajavam caiu no mar. Segundo depoimento do namorado da modelo, os dois seguiram juntos nadando, em busca de terra firme. O mar revolto e a chuva forte os separaram e João Paulo Diniz, depois de tentar encontrá-la sem sucesso, nadou em busca de ajuda. O co-piloto, assim como o empresário, conseguiu chegar na praia.

As buscas a Fernanda Vogel e ao piloto, também desaparecido, foram feitas com dificuldade, já que o tempo não ajudava. Durante uma semana os familiares sofreram a angústia de não ter notícias. No dia 31 de julho, o corpo do piloto foi encontrado e no dia 03 de agosto o corpo de Fernanda Vogel também apareceu.

Em 2003 foi lançado o livro "Fernanda Vogel na Passarela da Vida", escrito pela atriz e jornalista Tammy Luciano e lançado pela editora 7 Letras. O livro está na terceira edição.

Fonte: Wikipédia e Fernanda Vogel