Mostrando postagens com marcador Pesquisador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pesquisador. Mostrar todas as postagens

Capistrano de Abreu

JOÃO CAPISTRANO HONÓRIO DE ABREU
(73 anos)
Escritor, Pesquisador e Historiador

* Maranguape, CE (23/10/1853)
+ Rio de Janeiro, RJ (13/08/1927)

Um dos primeiros grandes historiadores do Brasil, produziu ainda nos campos da etnografia e da linguística. A sua obra é caracterizada por uma rigorosa investigação das fontes e por uma visão crítica dos fatos históricos e suas pesquisas fazem contraponto à de Francisco Adolfo de Varnhagen.

Praça Capistrano de Abreu, no Centro de Maranguape
Historiador, João Capistrano Honório de Abreu nasceu na cidade de Maranguape, em 23 de outubro de 1853. Fez seus primeiros estudos em rápidas passagens por várias escolas.

Em 1869, viajou para Recife onde cursou humanidades, retornando ao Ceará dois anos depois. Em Fortaleza, foi um dos fundadores da Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical, que durou de 1872 a 1875.

No Rio de Janeiro

Neste último ano, viajou para o Rio de Janeiro e aí se fixou, tornando-se empregado da Editora Garnier.

Foi aprovado em concurso público para bibliotecário da Biblioteca Nacional durante a gestão de Ramiz Galvão.

150 Anos do Nascimento de Capistrano de Abreu
Em 1879, foi nomeado oficial da Biblioteca Nacional. Lecionou corografia e história do Brasil no Colégio Pedro II, nomeado por concurso em que apresentou tese sobre o Descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, recusou-se a tomar posse.

Dedicou-se ao estudo da história colonial brasileira, elaborando uma teoria da literatura nacional, tendo por base os conceitos de clima, terra e raça, que reproduzia os clichês típicos do colonialismo europeu acerca dos trópicos, invertendo, todavia, o mito pré-romântico do "bom selvagem".

É patrono da cadeira 15 da Academia Cearense de Letras e da cadeira 23 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.

Morreu no Rio de Janeiro, aos 73 anos, em 13 de agosto de 1927.

Fonte: Wikipédia

Albino Pinheiro

ALBINO COELHO PINHEIRO
(65 anos)
Jornalista, Procurador, Pesquisador da MPB e Especialista em Samba e Carnaval

* Rio de Janeiro, RJ (23/09/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (24/06/1999)

Filho de Albino de Mesquita Pinheiro e Elza Maria Coelho.

Crítico, jornalista, pesquisador da Música Popular Brasileira, especialmente em samba e em carnaval, um dos fundadores da Banda de Ipanema (1965), conhecido como General da Banda e Festeiro-Mor, foi um dos mais célebres personagens da música e da vida boêmia do Rio de Janeiro.

Foi o prefeito espiritual do Rio de Janeiro, título há muito tempo outorgado pela unanimidade dos cariocas ligados à cultura popular. "O maior prefeito que esta cidade já teve, sem nunca ter sido prefeito", como expressou em crônica o jornalista e escritor Fausto Wolff. No mesmo texto, Fausto Wolff se refere a Albino Pinheiro como o "maior poeta que não escreveu um verso, e maior compositor que não escreveu um samba".

Procurador aposentado, podia ser encontrado quase todos os dias tomando chope em algum bar tradicional e era um dos mais conhecidos agitadores culturais da cidade. Ele levou para Ipanema e toda a  zona sul as tradições de boêmia da Lapa, das gafieiras e do carnaval de rua do subúrbio.

Foi um dos responsáveis pela transformação de Ipanema no bairro da moda na década de 60. Em 1965, vendo o desaparecimento dos blocos e festas populares da zona sul, Albino Pinheiro e alguns amigos criaram a Banda de Ipanema, que ajudou a revitalizar o carnaval de rua.

Albino Pinheiro era responsável por um programa, "Só Para Lembrar", exibido pela TV Educativa, onde focalizava os grandes mestres ­ compositores, instrumentistas, cantores ­ do cancioneiro carioca. Foi, também, jurado de festivais de música popular em todo o país, colaborando em jornais e revistas, além de ter sido comentarista dos desfiles das escolas de samba na televisão.

Dentre os vários trabalhos que Albino Pinheiro criou e produziu, o "Projeto Seis e Meia", foi sem dúvida alguma, um dos mais importantes. Nesse projeto foram revelados vários intérpretes e compositores, que ficaram conhecidos do grande público.

Albino Pinheiro costumava dizer que no Rio de Janeiro jamais morreria sozinho. Dito e feito. Cantando, dançando e chorando, a Banda de Ipanema o acompanhou ao Cemitério de São João Batista.

Participou do filme "Memória Viva" (1987), sob a direção de Octávio Bezerra.

Albino Pinheiro faleceu vítima de um infarto aos 65 anos, no dia 24/06/1999. Ele sofria de câncer na Medula Óssea há 2 anos.