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Dudu Braga

ROBERTO CARLOS BRAGA
(52 anos)
Produtor Musical, Radialista, Jornalista e Instrumentista

☼ Belo Horizonte, MG (14/12/1968)
┼ São Paulo, SP (08/09/2021)

Roberto Carlos Braga, mais conhecido por Dudu Braga, foi um produtor musical e instrumentista, filho do cantor Roberto Carlos, nascido em Belo Horizonte, MG, no dia 14/12/1968.

Filho do cantor Roberto Carlos com Cleonice Rossi Braga, Dudu Braga tinha mais três irmãos: Ana Paula Rossi Braga, Rafael Carlos Torres Braga e Luciana Carlos

Dudu Braga era deficiente visual e sua história, por ser alvo das curiosidades dos fãs de seu pai, já foi contada por diversos ângulos, com diferentes interpretações e inúmeras conclusões. Dudu se considera privilegiado por poder contar com a compreensão e apoio de quase um país inteiro e também pelas facilidades que teve para procurar possíveis soluções para o seu problema em várias partes do mundo. Sua natureza alegre não permitiu que ficasse deprimido quando constatou a irreversibilidade de sua deficiência e buscou adaptar-se para viver da melhor forma possível dando um verdadeiro show de recuperação.

Publicitário por formação, produtor musical, radialista e jornalista, ele tinha uma ligação estreita com a rádio onde apresentou o programa "As Canções Que Você Fez Pra Mim", líder de audiência em 40 emissoras de rádios do Brasil e também em Portugal. Assinava ainda colunas de revistas, tocava bateria em sua banda RC Na Veia, era absolutamente eficiente em tudo o que fazia.

Dudu Braga ao lado do pai Roberto Carlos
Eduardo Braga é o terceiro filho de Roberto Carlos. Na infância ganhou os apelidos de Segundinho e Dudu Braga. Tudo por causa de uma música de Eduardo Araújo que Dudu aprendeu a tocar e cantar. A imprensa acompanhou de perto seu nascimento. Paparazzis ficaram de plantão no hospital de olho em fotos do bebê. Assim que houve o nascimento, o bebê foi diagnosticado com Glaucoma Congênito, um problema nos olhos.

Dudu Braga chegou a passar por cirurgias na visão na Holanda. Roberto Carlos chegou a declarar em entrevista, qual foi o seu sentimento com o filho no colo, na Europa, momentos antes da cirurgia nos olhos:
"Eu e Nice (esposa) fomos tentar recuperar a visão do meu filho. Envelheci quinze anos numa sala de espera!"
(Roberto Carlos)

Após passar por cirurgias nos olhos na infância e também na vida adulta, Dudu Braga afirmou, em 2020, que seguia praticamente cego e que teria apenas 5% da visão do olho esquerdo. Em entrevistas, ele afirmava que estava sempre tratando a cegueira com novos procedimentos para não prejudicar ainda mais a visão.

Dudu Braga sempre foi apaixonado por música, como o pai. Em 2019, descobriu um câncer no pâncreas que no mesmo ano foi curado. Passou por quimioterapia e internação no Hospital Albert Einsten, em São Paulo. Um novo câncer reapareceu em setembro de 2020.

Dudu Braga, a esposa Valeska Braga, a filha Laura e o pai Roberto Carlos no aniversário de 1 ano da filha.
Dudu Braga
fazia parte da banda RC Na Veia. A banda é formada por Dudu Braga (na baterista), Alex Capela (no vocal), Fernando Miyata (na guitarra) e Juninho Chrispim (no baixo). O grupo faz uma releitura no estilo rock and roll das músicas do cantor Roberto Carlos.

Dudu Braga tinha uma filha chamada Laura. Laurinha, como todas a chamavam, foi a sétima neta do Roberto Carlos. A filha é fruto do casamento de Dudu Braga e Valeska Silva. Laura nasceu em 14/10/2015, em em São Paulo, SP, de cesariana, com o peso de 3,1 quilos e medindo 50 centímetros.

Nas redes sociais era possível acompanhar o relacionamento de pai e filha. Em um dos vídeos, Laura diz: "Papai, papai, sente eu aqui. Sente. Estou aqui!", diz a filha Laura, antes de pegar nas mãos do pai e colocar em seu rosto.

Dudu Braga anunciou nas redes sociais, em 17/09/2020, que estava lutando contra um novo câncer. O pai, Roberto Carlos, ficou arrasado com a notícia. Mas Dudu, esposa, filha e família, estavam juntos e confiantes nesta nova batalha.
"Como vocês podem ver, estou bem. Claro que, quando você recebe essa notícia, o mundo vem abaixo. Mas é aquela história: Não adianta ficar se lamentando. Tem que ir para cima para resolver e foi isso que a gente fez (...) Meu pai ficou, poxa vida, arrasado. Mas agora ele está para cima. Paizão é um cara para cima!" 
(Dudu Braga no Instagram)

Rafael Carlos, Dudu Braga, Ana Paula, Roberto Carlos e Luciana Carlos
Os Filhos de Roberto Carlos

Rafael Carlos Torres Braga
Com 56 anos de idade, Rafael é o filho mais velho de Roberto Carlos. De acordo com Leo Dias, Roberto Carlos confirmou a paternidade através de um exame de DNA quando Rafael tinha 24 anos. Maria Lucila Torres, ex-modelo que faleceu pouco depois da confirmação da paternidade do filho com o artista, é a mãe de Rafael Carlos Torres.

Roberto Carlos Braga II (Dudu Braga)
Assim como o pai, Roberto Carlos Braga II, ou Dudu Braga, era ligado às artes. Ele trabalhava como produtor musical, além de comandar programas de rádio, e também era conhecido como Segundinho por ser o segundo filho de Roberto Carlos. Ao todo, viveu com a esposa por mais de 18 anos, mas casou oficialmente apenas em setembro de 2020.

Ana Paula Rossi Braga
Roberto Carlos teve duas filhas, fruto do casamento com Nice, sua primeira esposa. Ana Paula Rossi Braga, faleceu aos 45 anos, em abril de 2011, depois de uma parada cardíaca. Ela era casada com o guitarrista Paulinho Ferreira, que integrava a banda de Roberto Carlos, mas não teve filhos. O relacionamento com o pai era próximo. 

Luciana Carlos 
Com 51 anos de idade, a segunda filha de Roberto Carlos se chama Luciana Carlos e também é fruto do relacionamento do cantor com Nice. Luciana era irmã de Ana Paula por parte de mãe e de pai e a partida da irmã, segundo a herdeira, foi uma das maiores perdas de sua vida. "Foi muito sofrido pra mim!", declarou Luciana ao voltar para o Brasil. Ela se casou e morou em Londres, na Inglaterra, por mais de seis anos. 

Morte

Na quarta-feira, 08/09/2021, a assessoria de imprensa de Dudu Braga atualizou os fãs sobre seu estado de saúde no tratamento contra o câncer no peritônio. Segundo informações da assessoria, Dudu Braga seguia internado e o quadro dele era estável, apesar de irreversível. A morte foi confirmada durante a tarde de quarta-feira.

Dudu Braga faleceu na quarta-feira, 08/09/2021, aos 52 anos, vítima de câncer no peritônio, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, SP.

Dudu Braga deixa a esposa Valeska com quem era casado há 17 anos e também a filha Laura, que estava com 5 anos de idade.

No velório de Dudu Braga, Roberto Carlos estava "literalmente arrasado e destruído", contou o assessor de imprensa do cantor. Amigos e familiares que o acompanharam no velório e no enterro de seu filho, se comoveram com a longa crise de choro de Roberto Carlos durante a cerimônia.
"Quem estava no velório viu como ele está destruído. Chorou muito, muito mesmo. Foi doloroso vê-lo desse jeito!"
(Contou um amigo de Roberto Carlos)

Como o próprio Roberto Carlos costumava afirmar em entrevistas: Dudu Braga era seu maior ídolo. Numa das últimas conversas entre os dois, já no hospital - onde Dudu tratava um câncer irreversível no peritônio, membrana que envolve a parede abdominal -, o filho afirmou ao pai que, se algo ruim acontecesse, ele "gostaria de ir embora com uma camisa do Corinthians, uma roupa confortável e tênis". E assim foi feito.

Roberto Carlos se despede do segundo filho em um intervalo de dez anos. Em 2011 ele já havia perdido a filha Ana Paula, aos 47 anos, vítima de um ataque cardíaco. Em uma publicação feita em 2016 em sua conta do Twitter, Roberto Carlos aparece ao lado de Nice, que faleceu em 1990 devido a um câncer de mama, Dudu e Ana Paula.

#FamososQuePartiram #DuduBraga

Arnaldo Saccomani

ARNALDO SACCOMANI
(71 anos)
Produtor Musical, Multi-Instrumentista e Compositor

☼ São Paulo, SP (24/08/1949)
┼ Indaiatuba, SP (27/08/2020)

Arnaldo Saccomani foi um produtor musical, multi-instrumentista e compositor, nascido em São Paulo, SP, no dia 24/08/1949.

Arnaldo e sua filha Thaís Nascimento estão entre os vinte maiores arrecadadores de direitos autorais no Brasil. Desde o início de sua carreira, na década de 1960, produziu discos de Tim Maia, Rita Lee, Ronnie Von, Fábio Jr., Mara Maravilha e das Chiquititas Brasil. Também produziu na Espanha um disco do cantor mexicano Luis Miguel.

Arnaldo Saccomani também atuou em rádios, tendo dirigido a Antena 1 FM de São Paulo e a Jovem Pan II, lançando muitos radialistas de sucesso, como Antônio Viviani e Eduardo Thadeu.

Na década de 1990, foi um dos produtores responsáveis por lançar os grupos de pagode romântico que dominaram a cena musical.

Em 1992, produziu o álbum auto-intitulado de "Dominó" e co-escreveu duas canções, "Me Liga" e o single "Sem Compromisso".

Em 1995, estabeleceu o contrato do grupo Mamonas Assassinas com a gravadora que os lançou. Alguns anos depois, lançou o Grupo Carrapicho e foi o responsável por trazer Tiririca para assinar seu primeiro contrato com uma gravadora em São Paulo.

Arnaldo Saccomani foi nacionalmente conhecido pelo seu papel de jurado em programas de calouros do SBT, sendo os principais "Astros", "Ídolos" e "Qual é o Seu Talento?", tendo como sua última participação no "Programa do Ratinho" no quadro "Dez ou Mil", onde ele sempre desempenhou um característico estilo sério, imprevisível e ríspido, muitas vezes mal-humorado.

Os últimos trabalhos de Arnaldo Saccomani na TV foram no SBT.

Morte

Arnaldo Saccomani faleceu na madrugada de quinta-feira, 27/08/2020, aos 71 anos, no município de Indaiatuba, SP. Segundo a família, ele sofria de insuficiência renal e diabetes, e começou a fazer hemodiálise em julho de 2019.

De acordo com a família, Arnaldo Saccomani estava em seu sítio em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Ele deixou a esposa e duas filhas. Apesar dos problemas de saúde que ele sofria, a família não divulgou a causa da morte.

O corpo de Arnaldo Saccomani foi velado no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, SP, por volta das 10h00.

Discografia

  • 1967 - Ronnie Von ... (Álbum: Ronnie Von 3  /  Compositor: "Escuta, Meu Amor")
  • 1970 - Os Mutantes ... (Álbum: A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado  /  Produtor)
  • 1992 - Dominó ... (Álbum: Dominó  /  Produtor e Compositor: "Me Liga", "Sem Compromisso")
  • 1988 - Placa Luminosa ... (Álbum: Placa Luminosa  /  Produtor)
  • 1989 - Placa Luminosa ... (Álbum: Parece Real  /  Compositor: "Ego")
  • 1991 - Kátia Lee ... (Álbum: Kátia Lee  /  Produtor e Compositor)
  • 2003 - Os Travessos ... (Álbum: Dito e Feito  /  Compositor: "Bye Bye")
  • 2004 - Grupo Vem K ... (Álbum: CD Vol. 2  /  Produtor e Compositor)
  • 2012 - Carrossel (Álbum: Carrossel Vol. 1  /  Produtor e Compositor)
  • 2012 - Carrossel (Álbum: Carrossel Vol. 2  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Carrossel (Álbum: Carrossel Vol. 3 - Remixes  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Chiquititas (Álbum: Músicas de Chiquititas Vol. 1  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Chiquititas (Álbum: Músicas de Chiquititas Vol. 2  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Chiquititas (Álbum: Remixes  /  Produtor e Compositor)
  • 2014 - Larissa Manoela (Álbum: Com Você  /  Produtor)
  • 2015 - Chiquititas (Álbum: Músicas de Chiquititas Vol.3  /  Produtor e Compositor)
  • 2016 - Grupo Ansiedade (Álbum: Libera  /  Produtor)
  • 2016 - Carinha de Anjo (Álbum: Trilha Sonora  /  Produtor)
  • 2019 - Larissa Manoela (Álbum: Além do Tempo  /  Produtor)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ArnaldoSaccomani

Dulce Nunes

DULCE PINTO BRESSANE
(90 anos)
Atriz, Compositora, Cantora, Produtora Musical e Arquiteta

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1929)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/06/2020)

Dulce Nunes, nome artístico de Dulce Pinto Bressane, foi uma atriz, compositora, cantora, produtora musical e arquiteta, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 11/06/1929.

Quando era estudante de arquitetura, na década de 1950, começo a fazer trabalhos fotográficos como modelo para agências publicitárias, como nas campanhas dos cigarros Hollywood e dos tecidos da fábrica Braspérola.

Logo em seguida, foi convidada para fazer cinema, tornando-se protagonista em duas produções: "Estrela da Manhã", do diretor Jonald de Oliveira, filme brasileiro com Paulo Gracindo e Dorival Caymmi, e no italiano "O Noivo da Minha Mulher", com Orlando Vilar. Também atuou em "A Princesa de Joinville", mas este filme não foi finalizado.

Dulce Nunes foi casada com o pianista Bené Nunes, de 1956 a 1965. Eram constantes as reuniões realizadas em sua casa, onde recebia os compositores e intérpretes da Bossa Nova.

Participou do musical "Pobre Menina Rica", de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, gravando a trilha sonora original, lançada em disco, em 1964, com Carlos Lyra, Moacir Santos e Telma Soares, com arranjos de Radamés Gnattali.

Dulce e Benê Nunes

Em 1965, após separar-se de Bené Nunes, começou a cantar em público, participando de shows com Baden Powell e apresentando-se em televisão e teatros. Nesse mesmo ano, participou do Festival Nacional de Música Popular Brasileira, na TV Excelsior, classificando-se entre as 10 finalistas com sua composição "O Jangadeiro" (Dulce Nunes e João do Vale), interpretada pelo cantor Catulo de Paula.

Em 1966, lançou o LP "Dulce" pela gravadora Forma, interpretando composições de Antônio Carlos Jobim, Carlos LyraVinícius de MoraesBaden Powell e Ruy Guerra. Foi acompanhada, nessa gravação, por Baden Powell e o quarteto de cordas de Peter Daulsberg, com arranjos de Guerra Peixe.

Por esse disco recebeu, no Teatro Municipal, o prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, promovido pelo Correio da Manhã, como a Melhor Cantora do ano. O LP foi considerado, em citação de Sílvio Tulio Cardoso, do jornal O Globo, como um dos melhores discos do ano.

Em 1967, participou, como cantora e compositora, do II Festival Internacional da Canção, da TV Rede Globo, com a música "O Amanhecer" (Dulce Nunes e Ruy Guerra).

Em 1968, gravou o LP "O Samba do Escritor", registrando composições próprias, em parceria com vários escritores. O disco contou com a participação de Nara Leão, Edu Lobo, Gracinha Leporace, Joyce e o conjunto vocal Momento Quatro, além de arranjos de Luiz Eça, Oscar Castro-Neves e o lançamento de Egberto Gismonti, como arranjador e instrumentista.

Em 1969, participou, como cantora, do LP "Egberto Gismonti", primeiro disco do instrumentista e compositor, com quem foi casada de 1968 a 1976.


Em 1970 participou, como cantora, dos discos de Egberto Gismonti "Sonho 70" (Philips) e "Orfeu Novo", esse último gravado na Alemanha. Passou a atuar, desde então, como vocalista de inúmeras gravações de Egberto Gismonti para discos e trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão, nos quais sua voz de soprano foi utilizada como parte instrumental.

Assinou trilhas sonoras para peças de teatro, entre as quais "A Madona de Éfeso" e "O Homem do Princípio ao Fim", ambas de Millôr Fernandes, e "A Megera Domada", de William Shakespeare, com elenco integrado por Marília Pera, Gracindo Junior, José Wilker, Camila Amado, dentre outros.

Em 1980, gravou para a Som Livre a trilha musical do disco infantil "O País das Águas Luminosas", em parceria com Egberto Gismonti.

Em 1983 montou, com Egberto Gismonti, a firma Carmo Produções Artísticas Ltda. Como produtora e sócia de Egberto Gismonti no selo Carmo (Brasil), lançou discos de André Geraissati ("Entre Duas Palavras") e Nando Carneiro ("Violão"), em 1983.

Em 1984 lançou discos de Luiz Eça ("Luiz Eça"), Robertinho Silva ("Bateria"), Piry Reis ("Caminho do Interior"), Aleuda ("Oferenda"), Antônio José ("Um Mito Uma Coruja Branca"), Carioca ("Sete Dias, Sete Instrumentos, Música") e Grupo Papavento ("Aurora Dorica Para o Embaixador de Júpiter").

Em 1985 lançou discos de Artistas Carmenses ("Carmo ano 1"), Luigi Irlandini ("Azul e Areia"), ("Meu Continente Encontrado") e William Senna ("O Homem do Madeiro").


Em 1986 lançou discos de Nando Carneiro ("Mantra Brasil"), Luiz Eça, Robertinho Silva e Luiz Alves ("Triângulo"), Marco Bosco ("Fragmentos da Casa") e Piry Reis ("Rio Zero Grau").

Em 1987 lançou disco de Fernando Falcão ("Barracas Barrocas").

Em 1991, como produtora e sócia de Egberto Gismonti no selo Carmo/ECM (Alemanha), lançou os CDs "Árvore" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra), "Circense" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra), "Violão" (Nando Carneiro) e "Kuarup" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra).

Em 1992, lançou os CDs "Academia de Danças" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra), "Trem Caipira" (Egberto GismontiGroup And Orchestra), "Nó Caipira" (Egberto GismontiGroup And Orchestra), "Amazônia" (Egberto GismontiGroup And Orchestra) e "Sete Dias, Sete Instrumentos, Música" (Carioca).

Em 1996, lançou o CD "Alma" (Egberto Gismonti).

Em 199, lançou o CDs "Guitarreros" (Ernest Snajer & Palle Windfeld) e "Antonio" (Délia Fischer).

No ano de 2000 lançou o CDs "Quaternaglia" (Quaternaglia) e "Água & Vinho" (Rodney Waterman & Doug De Vries).

Paralelamente ao trabalho na Carmo Produções Artísticas, atuou de 1978 até 2001, como decoradora de sua firma Bressane Arquitetura & Interiores.

Morte

Dulce morreu faleceu na quinta-feira, 04/06/2020, aos 91 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de complicações derivadas de uma infecção por Covid-19.

Discografia

  • 1968 - O Samba do Escritor
  • 1966 - Dulce
  • 1964 - Pobre Menina Rica (Trilha Sonora Original)

#FamososQuePartiram, #DulceNunes

Sérgio de Carvalho

SÉRGIO MAGALHÃES DE CARVALHO
(69 anos)
Produtor Musical

☼ Rio de Janeiro, RJ (03/10/1949)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/01/2019)

Sérgio Magalhães de Carvalho foi um produtor musical nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 03/10/1949.

Irmão de Mú Carvalho (Tecladista, compositor e produtor musical), Dadi (Baixista, compositor e cantor) e Heloisa Tapajós (Pesquisadora de MPB). Primo, pelo lado paterno, de Beto Carvalho (Radialista e produtor musical) e Guti Carvalho (Produtor musical). Tio de Daniel Carvalho (Músico e produtor musical). Primo, pelo lado materno, do pianista Homero Magalhães e de seus filhos músicos Homero Magalhães Filho, Alain Pierre, Alexandre Caldi e Marcelo Caldi.

Entre 1965 e 1970, integrou grupos musicais amadores, atuando como baterista. Ingressou na Faculdade de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1971, deixando o curso três anos depois para se dedicar integralmente à atividade de produtor musical.

Iniciou sua carreira profissional em 1972, como produtor musical contratado pela PolyGram, tendo permanecido na gravadora até 1981.

Em 1974, produziu um projeto com Leon Russell e músicos brasileiros, gravado nos estúdios RCA.

Polygram Discos Anos 70
Em 1975, produziu duas faixas do artista Mick Jagger, gravadas no Brasil para um projeto solo.

Em 1976 foi responsável pela criação do grupo "A Cor do Som", integrado por Dadi, Mú Carvalho, Armandinho, Gustavo e Ary Dias. Ainda neste ano criou a série "Música Popular Brasileira Contemporânea" (PolyGram), que abriu importante espaço para a música instrumental brasileira.

Em 1978, atuou como diretor musical de dois especiais de Chico Buarque: "Fados Tropicais", para a Rádio Televisão Portuguesa, em Lisboa, e "Cálice", para a TV Bandeirantes.

Em 1981 realizou estágio de produção musical e gravação no Trafalgar Record Studios, em Roma.

De 1981 a 1994, exerceu a função de produtor musical contratado da TV Globo, tendo sido responsável por diversos especiais e trilhas de novelas da emissora. Atuou, também, como produtor de discos autônomo, realizando trabalhos para diversas gravadoras, e também como produtor musical de trilhas sonoras para cinema.

Gravação da Cor do Som, 1981.
Entre 1972 e 1994, assinou a produção musical dos discos:
  • Chico Buarque"Calabar, O Elogio Da Traição", "Sinal Fechado", "Meus Caros Amigos", "Cálice", "Vida", "Joana, A Francesa", "Os Saltimbancos", "A Ópera Do Malandro" e "Chico Em Español".
  • Caetano Veloso e Chico Buarque: "Caetano E Chico Juntos E Ao Vivo" (1972) e "Ao Vivo Com Convidados" (1986).
  • Chico Buarque e Milton Nascimento: "Cio Da Terra".
  • Fafá de Belém"Banho De Cheiro".
  • Emílio Santiago: "Emílio", "O Canto Crescente", "Guerreiro Coração" e "Amor De Lua".
  • Edu Lobo: "Camaleão" e "Tempo Presente".
  • Gal Costa.
  • Elba Ramalho.
  • Luiz Melodia: "Pérola Negra".
  • Quinteto Violado: "A Feira" e "A Missa Do Vaqueiro".
  • Nara Leão: "Meu Primeiro Amor".
  • Simone: "Delírios, Delícias".
  • Léo Jaime: "Direto Do Meu Coração Pro Seu".
  • João Bosco: "Bosco".
  • Francis Hime: "Essas Parcerias" e "Clareando".
  • Altamiro Carrilho: "Antologia Do Chorinho".
  • MPB-4: "Lindo Balão Azul" e "Caminhos Livres".
  • Quarteto Em Cy.
  • Nara Leão e MPB-4: "Música Popular Infantil".
  • Guilherme Lamounier: "Um Toque De Amor" e "Enrosca".
  • A Cor do Som: "Magia Tropical".
  • MPB-4 e Quarteto Em Cy: "Vinicius De Moraes, A Arte Do Encontro".
  • Zizi Possi: "Pedaço De Mim".
  • Raul Seixas: "Há Dez Mil Anos Atrás" e "Raul Rock Seixas".
  • Mercedes Sosa: "San Vicente".
  • Ana Belém: "Ana Em Rio".

Dentre tantos outros cantores, totalizando 102 álbuns produzidos.

Sérgio de Carvalho assinando contrato com Lobão.
Como produtor musical da TV Globo, dirigiu diversos especiais de artistas, como Roberto Carlos, destacando-se 10 especiais de Natal do cantor, Rita Lee ("Saúde"), "Chico Buarque & Caetano Veloso" (Série de 12 programas com a participação de vários artistas brasileiros, como Tom Jobim, Gal Costa, Maria Bethânia, Elza Soares, Pablo Milanês, Sílvio Rodrigues, Mercedes Sosa, Jorge Benjor ("Energia"), Djavan ("Facho De Luz"), Elba Ramalho ("Coração Brasileiro"), Luiz Gonzaga ("Danado De Bom"), Blitz ("Contra O Gênio Do Mal"), Baby e Pepeu ("Masculino/Feminina"), Ivan Lins ("Juntos"), Leandro & Leonardo (Série de especiais e especial na Disney World), Simone ("Raio De Luz"), David Bowie, StingCyndi Lauper, dentre outros.

Ainda na TV Globo, assinou a direção musical do Festival dos Festivais e dos projetos Canta Brasil I e II, e a produção musical das transmissões dos eventos Hollywood Rock e Free Jazz Festival, além de ter realizado a produção musical de trilhas sonoras, e seus respectivos discos, de novelas e minisséries, como "Fera Radical", "Bambolê", "O Primo Basílio" e "O Salvador Da Pátria"

Como produtor musical de trilhas sonoras para cinema, participou dos filmes "Joana, A Francesa", de Cacá Diégues, "Vai Trabalhar, Vagabundo" e "Se Segura, Malandro", ambos de Hugo Carvana, "A Noiva Da Cidade", de Alex Viany, "Certas Palavras Com Chico Buarque", de Maurício Beru, "Eu Te Amo", de Arnaldo Jabor, "O Cavalinho Azul", de Eduardo Escorel, e "Sole Nudo", do diretor italiano Tonino Cervi

De 1994 a 1997, exerceu a função de diretor artístico da gravadora BMG, onde, com um cast de 43 artistas, foi responsável por 97 discos de músicos como Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gal Costa, Elba Ramalho, Joanna, Zé Ramalho, Grupo Raça, Roupa Nova, José Augusto, Amado Batista, Eliana, Engenheiros do Hawaii, Gian & Giovani, Chiclete Com Banana, Lulu Santos, Fábio Jr., Fagner, entre outros. Nesse período contratou, além de outros, o grupo de samba Os Morenos e o grupo de pop-rock Pato Fu, consolidados posteriormente como expoentes desses segmentos.


Em 1996, além de responsável pela direção artística da gravadora, produziu o CD "Bebadosamba", de Paulinho da Viola, que valeu ao compositor e cantor seu primeiro disco de ouro e o Prêmio Sharp em cinco categorias: Melhor Disco, Melhor Música, Melhor Arranjo, Melhor Cantor e Melhor Capa.

Ainda na BMG, desenvolveu a carreira do grupo Só Pra Contrariar, que atingiu a vendagem de seis milhões de cópias em quatro discos produzidos nesse período, com destaque para o CD "Só Pra Contrariar-97", primeiro disco de diamante triplo da história da indústria fonográfica brasileira, por ter atingido a vendagem recorde de três milhões de CDs.

Em 1997, transferiu-se para a Universal Music, que então iniciava suas atividades no Brasil, com a tarefa de montar um cast de artistas locais, exercendo o cargo de diretor artístico. Nessa gravadora, consolidou a carreira da dupla Claudinho & Buchecha, cujo disco "A Forma" foi contemplado com um disco de diamante (Um milhão de cópias vendidas), além de ter sido responsável pelos CDs de Ed Motta "Manual Prático", contemplado com seu primeiro disco de platina, e "Remix E Aperitivos", disco de ouro. Contratou o conjunto Os Morenos, que também recebeu ali seu primeiro disco de ouro, e o cantor Wando, disco de ouro com "Palavras Inocentes", além de Elza Soares, Bezerra da Silva e Lobão.

Em 1999, assinou a produção musical do CD "Claudinho & Buchecha Ao Vivo", sendo indicado para o Grammy Latino na categoria Melhor Produtor.

Após a fusão da Universal com a PolyGram, em janeiro de 1999, permaneceu na mesma função, assinando a direção artística de discos de Ney Matogrosso, Zizi Possi, É O Tchan , Netinho, Os Morenos, Claudinho & Buchecha, Banda Beijo, Grupo Raça Negra, As Meninas, Alcione e João Gilberto.


Em 2002, retornou à BMG, produzindo uma série de dezesseis discos do programa "Fama" (TV Globo) e, a partir deste projeto, permaneceu nessa gravadora como consultor de A&R, participando da produção de diversos artistas, como Ana Carolina, Danny CarlosTitãs, entre outros.

Em 2005, como produtor autônomo, foi responsável pelos seguintes projetos: "Rock'n'road All Night" (CD) e "Rock'n'road Live" (CD e DVD), de Danni Carlos, "Alexia Bomtempo" (CD), "Bem Demais" (CD), de Gláucia Nasser, e "A Cor Do Som Acústico" (CD e DVD), do grupo A Cor do Som. No final desse mesmo ano, assumiu a Gerência de A&R da BMG Music Publishing.

Paralelamente ao seu trabalho na editora, continuou exercendo a atividade de produtor musical, tendo sido responsável, em 2006, pelo CD "Rock'n'road Movies", de Danni Carlos.

Ao longo de sua trajetória profissional, como produtor musical e diretor artístico, sua atuação na indústria fonográfica gerou uma participação da vendagem de mais de 38 milhões de discos e um total de 86 discos de ouro, 29 discos de platina, 20 discos de platina duplo, 12 discos de Platina triplo, 2 discos de diamante, 1 disco de diamante duplo e 1 disco de diamante triplo, e ainda o prêmio Grammy da 43ª edição da Academia Norte Americana, na categoria Best World Music Álbum, pelo CD "Voz e Violão", de João Gilberto.

Sérgio de Carvalho era membro votante da National Academy Of Recording Arts & Sciences (Naras) e da Latin Academy Of Recording Arts & Sciences (Laras), responsáveis pelos Prêmios Grammy.

Morte

Sérgio de Carvalho faleceu no sábado, 26/01/2019, aos 69 anos e a causa da morte não foi informada. O velório ocorreu no domingo, 27/01/2019, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro, das 10h00 às 15h00, na Capela 5. Às 16h00, ocorreu uma cerimônia de despedida no crematório São Francisco Xavier, no Caju.

Comunicado da família:

"Queridos amigos,
É com enorme tristeza que a família comunica o falecimento do Sérgio de Carvalho, uma das pessoas mais incríveis que já passaram por este plano."

#FamososQuePartiram # SergioDeCarvalho

Miranda

CARLOS EDUARDO MIRANDA
(56 anos)
Produtor Musical, Tecladista, Compositor e Jurado

☼ Porto Alegre, RS (21/03/1962)
┼ São Paulo, SP (22/03/2018)

Carlos Eduardo Miranda, mais conhecido por Miranda, foi um produtor musical nascido em Porto Alegre, RS, no dia 21/03/1962. Atuou como jurado em vários programas de calouros do SBT, tais como "Ídolos", "Astros" e "Qual é o Seu Talento?".

Na década de 1980, Carlos Eduardo Miranda foi um dos mais atuantes músicos do cenário de rock alternativo do Rio Grande do Sul. Tecladista e compositor, fez parte de pelo menos dois grupos locais que alcançaram expressão nos anos 1980, como Taranatiriça, Atahualpa Y Us Panquis e Urubu Rei.

Miranda, mudando-se para São Paulo, se envolveu com o cenário independente paulistano, incluindo grupos como Akira S e As Garotas Que Erraram. Nessa época, meio da década de 80, Miranda participou da equipe da revista "Bizz" e suas iniciais se tornariam bastante conhecidas nas resenhas de discos, fazendo trocadilho com o número 100. Era considerado um dos mais polêmicos críticos musicais da revista, por causa de suas resenhas de discos e artistas, que dividiu opiniões.


Na década de 1990, com os selos Banguela Records e Excelente, lançou nomes como Raimundos.

Como produtor musical lançou, entre outros grupos, Skank, O Rappa, Virgulóides, Blues Etílicos, Cordel do Fogo Encantado, Cansei de Ser Sexy, Móveis Coloniais de Acaju, MQN, Mundo Livre S/A e o primeiro disco da Graforréia Xilarmônica, "Coisa de Louco II" e também criou e dirigiu o site Trama Virtual, que é um projeto de distribuição on-line de artistas independentes por MP3. Nessa época, retomava o trabalho de músico com a banda de rock experimental Aristóteles de Ananias Jr.

Nesta época já mostrava talento para a produção, sendo uma espécie de padrinho de bandas como Defalla, Os Replicantes e muitas outras.

Miranda também fez uma edição especial da revista "Ação Games", foi um dos jurados da primeira e segunda temporada de "Ídolos" e do programa "Astros".

De 2009 a 2012 foi jurado do programa "Qual É o Seu Talento?".

Também trabalhou com Titãs, O Rappa e com a cantora paraense Gaby Amarantos. Teve uma participação importante no movimento "Manguebeat", ao lançar a banda Mundo Livre S/A nos anos 90.

Em 2014 foi anunciado como jurado do novo reality show do SBT, "Esse Artista Sou Eu", comandado por Márcio Ballas.

Miranda era casado com Isabel Hammes, cantora e preparadora vocal.

Morte

Miranda faleceu na quinta-feira, 22/03/2018, aos 56 anos, em sua casa, localizada em São Paulo, SP, um dia após seu aniversário, após sofrer um mal súbito. Miranda teve fortes dores de cabeça antes do colapso

Carreira


Televisão
  • 2006-2007 - Ídolos
  • 2009-2012 - Qual é o Seu Talento?
  • 2008-2009 e 2012 - Astros
  • 2014 - Esse Artista Sou Eu
  • 2016 - João Kléber Show

Fonte: Wikipédia
Indicação: Taís Veras e Valmir Bonvenuto

#FamososQuePartiram #Miranda

Ruy Faria

RUY ALEXANDRE FARIA
(80 anos)
Cantor, Compositor e Produtor Musical

☼ Cambuci, RJ (31/07/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (11/01/2018)

Ruy Alexandre Faria foi um cantor, compositor e produtor musical brasileiro, fundador e integrante do grupo MPB-4, do qual foi membro entre os anos de 1964 e 2004, nascido no Município de Cambuci, Rio de Janeiro, no dia 31/07/1937.

Filho de Enedina Alexandre Faria, que tocava piano e Octávio Faria, segundo pistom de uma banda. Iniciou suas atividades musicais como crooner do Boêmios do Ritmo, um conjunto de baile de Santo Antônio de Pádua, RJ.

Em Niterói, com Gerardo, Gilberto Peruzinho formou o Trio Alvorada, cover do Trio Irakitan e atuou como músico, cantor e ator no Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), ao lado de Carlos Vereza, João das Neves e Oduvaldo Viana Filho, entre outros.

Em 1964, integrou o Conjunto do CPC, um embrião do que viria a ser o MPB-4, que em 1965 por força do golpe militar de 1964, virou profissional, em São Paulo. Formou então um dos principais grupos musicais da Música Popular Brasileira, ao lado de Magro, Miltinho e Aquiles, fazendo parte do MPB-4 até o ano de 2004. A escala vocal de Ruy Faria era a 1ª voz, marcando musicalmente os arranjos das músicas do quarteto.

MPB-4
Ainda nos anos 1960, o grupo iniciou uma frutífera parceria com Chico Buarque, que durou dez anos. Os grandes sucessos comerciais do grupo, porém, vieram nos anos 1970, com álbuns como "De Palavra Em Palavra" (1971), "Cicatrizes" (1972), "Canto Dos Homens" (1976) e "Cobra De Vidro" (1978).

Ruy Faria foi responsável por assinar roteiros para espetáculos do MPB-4, como "Canções e Momentos""Feitiço Carioca" e "Arte de Cantar".

Paralelamente ao seu trabalho com o MPB-4, Ruy Faria gravou, com produção e direção próprias, o álbum solo "Amigo É Pra Essas Coisas", remasterizado e relançado em CD pela gravadora Velas. Fez shows individuais em várias cidades cantando músicas do disco.

Atuou como diretor artístico e produtor musical de um disco de Roberto Nascimento e do LP "Pronta Pra Consumo", de Cynara, do Quarteto em Cy, com quem foi casado e teve três filhos: João, Irene e Francisco.

Ruy Faria foi responsável por assinar inúmeros roteiros para espetáculos do MPB-4, como "Canções e Momentos", "Feitiço Carioca" (Em homenagem a Noel Rosa em 1987), "Melhores Momentos" (Em homenagem aos 30 anos do Canecão, RJ) e, com Miguel Falabela e Maria Carmem, "Arte de Cantar" (Em comemoração aos 30 anos de carreira do grupo). Atuou também como diretor artístico do CD "Melhores Momentos", gravado ao vivo pelo MPB-4 no Teatro Rival.

MPB-4 em 1995
Participou de projetos como roteirista e diretor geral de shows de Danilo Caymmi, Marisa Gata Mansa e Reinaldo Gonzaga em homenagem à obra de Antonio Maria. Do show de lançamento do CD da cantora Dora Vergueiro e do show de lançamento do instrumentista, compositor e cantor Kiko Furtado.

Em 2004, saiu do MPB-4 após desentendimentos com Milton Lima dos Santos Filho (Miltinho), pois não concordava que ele assumisse a dianteira nos assuntos empresariais do grupo. Em seguida, foi substituído por Dalmo Medeiros, que ocupa atualmente sua posição vocal.

Ao deixar o MPB-4, após 40 anos de trabalho em conjunto, Ruy Faria fez shows em dupla com o compositor Carlinhos Vergueiro, no Rio de Janeiro e em 2005, lançaram juntos o CD "Dupla Brasileira - Só Pra Chatear", reverenciando duplas que marcaram o cenário da Música Popular Brasileira, como Francisco Alves e Mário Reis, Cascatinha e Inhana, Zé da Zilda e Zilda do Zé, Jackson do Pandeiro e Almira, Joel e Gaúcho, Jonjoca e Castro Barbosa, Toquinho e Vinicius, Irmãos Tapajós e ainda Cynara e Cybele.


Em 2007, após 43 anos formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Ruy Faria conseguiu emitir seu registro como advogado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Rio de Janeiro e atuou em um dos conceituados escritórios na cidade.

Em 2008, Ruy adaptou e dirigiu o espetáculo musical "Calabar", de Chico Buarque e Rui Guerra, no Teatro Niemeyer, Niterói.

Ruy Faria foi casado com Cynara, integrante do Quarteto Em Cy. Os dois tiveram três filhos: JoãoIrene e Francisco. O casamento também rendeu boas parcerias musicais, como a música "Mar Da Tranqüilidade" (Ruy FariaCynara e Aquiles), 1968, e os LPs "Cobra De Vidro" (1978), "Bate-Boca" (1997), "Somos Todos Iguais Nesta Noite" (1998) e "Vinícius, a Arte do Encontro" (2000).

Os filhos João Faria e Chico Faria seguiram a carreira musical. O primeiro excursiona com artistas consagrados, como o MPB-4, e segue também carreira solo. Seu irmão Francisco também realiza estas atividades e lança também suas próprias composições.

Morte

Ruy Faria faleceu na tarde de quinta, 11/01/2018, aos 80 anos. Ele estava internado para tratar de uma pneumonia desde 09/12/2017, no Hospital Federal de Bonsucesso. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos em decorrência de uma pneumonia.

O velório e o sepultamento de Ruy Faria ocorreu na sexta-feira, 12/01/2018, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, às 14h00, na capela 9.

Indicação: Valmir Bonvenuto
#FamososQuePartiram #RuyFaria