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Nélia Paula

NÉLIA FARIA
(71 anos)
Atriz, Vedete e Humorista

* Niterói, RJ (26/10/1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/09/2002)


Nélia Faria, que adotou o nome artístico de Nélia Paula, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1930. Desde pequena queria ser atriz e bailarina, por isso, em 1947, depois de ser aprovada num teste para bailarina na companhia de Eva Stachino, vedete chilena radicada no Brasil, fugiu de casa e mudou-se para São Paulo, estreando na Boate Cairo, com a data de nascimento alterada por que tinha somente 16 anos.

Depois de um romance frustrado, que a fez largar a carreira e se tornar aeromoça na ponte aérea Congonhas-Santos Dumont, voltou para o Rio de Janeiro, onde conheceu, em 1949, a atriz Wahita Brasil, sendo contratada como modelo para desfiles de moda e chás-dançantes vespertinos na Boate Night and Day. No ano seguinte, passa a ser crooner da Boate Casablanca, casa em que Renata Fronzi e César Ladeira montavam os shows Café Concerto. Convidada por eles, integra o elenco de Girls do Café Concerto nº 1, com o nome de Nelly Faria.

Dos shows em boate, passa para o Teatro de Revista, adota o nome artístico de Nélia Paula e integra o elenco de "Zum! Zum!", estrelado por Dercy Gonçalves. No espetáculo seguinte, "Ó de Penacho", ganha um número de cortina e é convidada para a companhia do comediante Colé para fazer parte da peça "Boca de Siri", de Geysa Bôscoli e Luiz Peixoto.

Nélia Paula e Colé vivem um romance clandestino, já que ele era casado com a vedete Celeste Aída, e ela ganha papéis de destaque nos espetáculos "Um Milhão de Mulheres" e "Tô aí Nessa Caixinha?". Em 1951, é eleita Princesa das Vedetes, no tradicional concurso do Baile das Atrizes, ano em que Virgínia Lane foi coroada rainha.

Em 1952, é a estrela da revista "Há Sinceridade Nisso?", de Roberto Ruiz, em que aparecia em cena usando um biquíni recoberto de brilhantes. Nesse mesmo ano, Colé termina seu casamento e ela passa a ser a vedete principal da companhia, estrelando vários sucessos de 1952 a 1960, como "Follies", "Glória", "Carrossel de 53", "Brotos em 3D", "Mulheres, Cheguei!" e "Mamãe Vote em Mim", sempre ao lado de Colé, com quem se casa.

Em 1954, torna-se estrela de Walter Pinto, na peça "Eu Quero é me Badalar". No ano seguinte, volta para a companhia de Colé, mas a relação entre eles entra em crise e o casamento termina, logo depois das filmagens da chanchada "Eva no Brasil".

Em 1956, volta à companhia de Walter Pinto e estrela "Botando Pra Jambrar". Na sequência, faz "É de Xurupito!" (1957), "Daquilo Que Você Gosta" (1959), "Eu Quero é Fofocar" (1959) e "É Xique-xique no Pixoxó" (1960).

Em 1962, deixa o Teatro de Revista, após ter sua única filha, e passa para a televisão, onde atua nos programas Noites Cariocas e Praça Onze.

Em 1966, volta ao teatro, substituindo Bibi Ferreira em "Hello! Dolly". Durante a década de 70, está na peça "Daquilo Que Você Gosta", "Longe Daqui, Aqui Mesmo" e "A Gaiola das Loucas", comédia de Jean Poiret, dirigida por João Bethencourt.

Em 1983, faz a novela Guerra dos Sexos, de Sílvio de Abreu, e, em 1985, está em Roque Santeiro, num papel escrito especialmente para ela por Aguinaldo Silva.

Seus últimos trabalhos na televisão foram ao lado de Chico Anysio, na Escolinha do Professor Raimundo, no início dos anos 90.

Televisão

  • 1993 - Escolinha do Professor Raimundo
  • 1990 - Escolinha do Professor Raimundo ... Amparito Pêra / Dona Clara
  • 1987 - Carmem ... Seríramis
  • 1985 - Roque Santeiro ... Amparito Hernandez
  • 1984 - Partido Alto ... Manuela
  • 1983 - Guerra dos Sexos ... Ludmila Petrovna

Em 1994, devido a problemas financeiros, foi morar no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, onde morreu, no dia 8 de setembro de 2002, vítima de Infarto.


Wilza Carla

WILZA CARLA ROSSI DE BRANDIZI SILIBELI SOARES MARQUES PEREIRA
(75 anos)
Atriz, Vedete, Humorista e Jurada de TV

* Niterói, RJ (29/10/1935)
+ São Paulo, SP (18/06/2011)

Neta de político famoso no Rio, Wilza Carla foi abandonada pelo pai aos 3 anos de idade e passou toda sua infância dividida entre a mansão dos avós e o "quarto e sala" da mãe. Em 1955, foi convidada na porta do Colégio Sion, por Carlos Manga para um bom papel no filme "Chico Viola Não Morreu". Aceitou e filmou escondida dos avós, que a proibiam até de ter aulas de ballet. Quando o filme estreou Wilza Carla foi expulsa do Colégio Sion, mas não desistiu da carreira.

No mesmo ano foi eleita Rainha dos Comerciários e escalada para o programa de TV "Familia Boa Aventura". No cinema teve um pequeno papel em "Eleanora dos Sete Mares" e na produção italiana "Pani, Amore e Carnavale". Tentou também o teatro "sério" na peça "Comédia do Coração", com Paulo Autran, mas acabou partindo para o Teatro de Revista que dava mais dinheiro e mais prestígio.

Rapidamente se tornou uma das principais vedetes do país, favorita de muitos políticos. Iniciou então a famosa coleção de noivos. Em 1957, 1958 e 1959 reinou soberana como Rainha do Carnaval, a única na história do carnaval com 3 títulos consecutivos.

Wilza Carla já estava passando de voluptuosa para gorda na entrada dos anos 60, mesmo assim seu prestigio e beleza garantiram ainda muitos anos de rebolado. De 1960 a 1964, se dividiu entre Brasil e Portugal, onde estrelou com muito sucesso montagens brasileiras como "Boa Noite Lisboa" e "Pão, Amor e Reticências".


Em 1962 Wilza Carla fez sua estréia nos desfiles de fantasia do Teatro Municipal, com a fantasia Rainha dos Vampiros. Foi desclassificada porque a comissão julgadora considerou sua fantasia imoral. Wilza Carla deu início as suas famosas brigas com o juri e os organizadores do Teatro Municipal, sempre que não tirava o primeiro prêmio. No ano seguinte ficou em primeiro lugar com a fantasia em homenagem a Ary Barroso, intitulada Aquarela do Brasil. Daí pra frente, foi uma coleção de prêmios, na maioria das vezes, na categoria de originalidade, onde sempre foi imbatível.

Em 1967 participou da cultuada produção sueca, rodada no Rio de Janeiro, "Palmeiras Negras", dos diretores Lassen Ligrend e Iulin Bohim, interpretando o segundo papel do filme ao lado de Bibi Anderson. Estava então com 133 quilos e fez uma cena totalmente nua. Apesar do filme ter sido muito comentado e censurado aqui no Brasil, trouxe um premio de melhor atriz no Festival de Palermo.

Já na década de 70, Wilza Carla atuou em dezenas de produções baratas da Boca do Lixo, alguns cults como "Os Monstros de Babaloo" de "Elyseu Visconti", considerado o filme mais erótico produzido no Brasil nos anos 70. Mas também teve participações em filmes importantes do cinema nacional como "Os Herdeiros" de Carlos Diegues, "Macunaíma" e "Guerra Conjugal", ambos de Joaquim Pedro de Andrade.

Na TV participou de programas humoristicos como "Balança Mas Não Cai" e algumas novelas na antiga TV Tupi, como "Jerônimo, o Herói do Sertão" e "Assim na Terra Como no Céu". Mas foi em 1976 que teve seu grande momento na televisao brasileira, como Dona Redonda, um dos personagens surrealistas da novela "Saramandaia" de Dias Gomes. Dona Redonda, um dia, explode de tanto comer e ainda deixa uma cratera no chão. Mas o público exigiu a volta de Wilza Carla, e ela volta na pele de Dona Bitela, irmã gêmea de Dona Redonda.


Em 1977, Wilza Carla seria escolhida por Federico Fellini para estrelar "Casanova", onde desempenharia o papel de uma mulher gigante, mas acabou não acontecendo.

Em 1979 casou-se com o modelo Paulo Bezerra, já grávida de Paola Faenza Bezerra da Silva, que nasceu 5 meses depois.

Na década de 80 se firmou como jurada do "Programa Sílvio Santos" e "Programa Raul Gil".

Em 1984 começaram seus sérios problemas de saúde. Diabética e com problemas de ácido úrico, hipertensão arterial, infecção urinária e trombose nas pernas, ficou várias semanas internada e precisou da ajuda de amigos e artistas como Hebe Camargo, Sílvio Santos e Roberto Carlos para pagar suas contas no hospital.

Daí em diante, suas aparições foram diminuindo. Ainda teve participações especiais em programas do Chico Anysio, na novela "Cambalacho", e alguns programas humorísticos da TV Bandeirantes. Mesmo com todos os problemas de saúde, continuou desfilando suas fantasias de carnaval como hors-concours (fora da competição).

Em 1991 fez na Rede Globo a minissérie "O Portador" de Herval Rossano. Ao lado de Lafayte Galvão formou um casal dono de pastelaria e traficante de sangue. Também em 1991, fez sua ultima participação em novelas, na TV Manchete em "A História de Ana Raio e Zé Trovão", no personagem Maria Gasolina.


Em 1993 desfilou no Teatro Municipal pela última vez com a fantasia "Recordação de um Pássaro", encerrando mais de 30 anos de uma trajetória de muito sucesso no mundo das fantasias.

Em 1994 os problemas de saúde voltam com força total. Teve a vista atacada por uma catarata que a deixou praticamente cega, a artrose nos joelhos a impediu de andar.

Em 1995 foi internada as pressas com depressão aguda e a diabetes fora do controle. Ficou quase um ano na UTI e chegou a entrar em coma. O peso muito acima do normal, 190 kg., complicou ainda mais a situação. Wilza Carla esteve a beira da morte, perdeu a visão e parou de falar.

Wilza Carla deu uma melhorada, operou a catarata, emagreceu 100 kg., mas ainda estava numa cadeira de rodas devido a falta de verba e também de coragem para implantar uma prótese. Estava vivendo em São Paulo, na casa da antiga amiga Phedra del Cordoba. Ainda tinha muita depressão, perdeu boa parte da memória e não conseguia falar muito pois sempre se emocionava e chorava. Provavelmente por constatar que num pais sem memória como o Brasil, hoje ela estava totalmente esquecida.

A atriz e ex-vedete Wilza Carla morreu no sábado, 18/06/2011, aos 75 anos, no Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo a advogada e amiga, Maria Francisca Valias, ela sofria de diabetes e de problemas cardíacos. Além disso, ainda de acordo com a amiga, Wilza tinha dificuldades de memória e para se locomover.

Angelita Martinez

ANGELITA MARTINEZ
(48 anos)
Cantora, Bailarina, Vedete e Atriz

* São Paulo, SP (17/05/1931)
+ São Paulo, SP (13/01/1980)

Angelita Martinez foi uma vedete, atriz e cantora brasileira. Era filha do jogador Bartô Guarani, que fez sucesso no Clube Paulistano. Começou sua carreira artística na década de 50 no Teatro de Revista.

Entre os vários prêmios que recebeu, destaca-se o de Rainha das Vedetes, em 1958.

Estreou no cinema em 1960, no filme "Pequeno Por Fora". Em 1966, fez o filme "007 1/2 no Carnaval".

Angelita Martinez fez poucos filmes, dedicando-se mais à carreira de cantora e bailarina e gravou algumas músicas típicas para carnaval, de sucesso relativo.


Participou dos primórdios da televisão brasileira, e causando escândalo, como numa edição do programa Espetáculos Tonelux, de 27/12/1956, na TV Continental, onde apareceu com roupas sumárias, causando reação na sociedade moralista da época.

Teve vários romances célebres, como os com Garrincha, Dorival Caymmi e com o então vice-presidente João Goulart.

Casou-se com Francisco Bretal Rego em 13/08/1964. 

Angelita Martinez morreu em 13/01/1980, aos 48 anos de idade, vítima de leucemia, em São Paulo.

Rose Rondelli

ROSEMYR RONDELLI
(71 anos)
Atriz e Vedete

* Rio de Janeiro, RJ (01/08/1934)
+ Rio de Janeiro, RJ (01/01/2005)

Atuou como vedete das revistas de bolso do Teatrinho Jardel em Copacabana e dos shows de Carlos Machado nas boates Monte Carlo e Casablanca, trabalhando ao lado de estrelas como Walter D'Ávila, Oscarito, Grande Otelo, Silva Filho, Rosita Lopes, Vagareza, entre outros.

Na televisão mostrou seu lado de comediante brilhante, participando do humoristico "Noites Cariocas" em quadros famosos: "O Salão de Cabeleireiro" ao lado de Zélia Hoffman, Sandra Sandré, Isa Rodrigues e Antônio Carlos, e do famoso "Café Bola Branca", onde cantava e dançava.

Foi muitas vezes eleita Certinha do Lalau, concurso de beleza promovido pelo humorista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta que homenageava as mais belas atrizes e vedetes da época.

Em 1984, Certinhas do Lalau foram tema de um musical que ficou em cartaz no horário alternativo do Teatro Rival, trazendo de volta ao palco, não só Rose Rondelli, como Irma Alvarez, Maria Pompeo, Diana Morel, Anilza Leone, entre outras, sob a direção de Emílio di Biasi.

Seu grande sucesso no rádio aconteceu no programa "Miss Campeonato", escrito por Sérgio Porto na Rádio Mayrink Veiga, em que era a própria Miss Campeonato, ao lado do colunista esportivo Ruy Porto e de um grande elenco de humoristas, como Zé Trindade, Germano, Apolo Correia, Duarte de Moraes e outros.

Participou do "Chico Anysio Show" até se casar com o humorista e se retirar da carreira.

Foi casada duas vezes, sendo a primeira com o figurinista Carlos Gil e a segunda com o humorista Chico Anysio. É mãe do músico Duda Anisio, o comediante Nizo Neto e o diretor de imagem Rico Rondelli.

Rose Rondelli faleceu vítima de insuficiência hepática decorrente de um câncer no pulmão. Ela foi cremada no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

Elvira Pagã

ELVIRA OLIVIERI COZZOLINO
(82 anos)
Atriz, Cantora, Compositora e Vedete

* Itararé, SP (06/09/1920)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/05/2003)

Mudou-se ainda pequena, com a família, para o Rio de Janeiro, onde estudou em colégio de freiras - Imaculada Conceição. Ainda estudante organiza, junto com a irmã Rosina, diversas festas onde travam relações com o meio artístico carioca, sobretudo com os integrantes do Bando da Lua.

Ainda na década de 1930 realizam um espetáculo de inauguração do Cine Ipanema, junto com os Anjos do Inferno, ocasião em que recebem de Heitor Beltrão o apelido de Irmãs Pagãs - que então adotam para o resto da vida, tanto para a parceria, que dura até 1940, ano em que Elvira se casa e termina a dupla, como nas respectivas carreiras solo.

As irmãs realizam um total de treze discos, juntas, além de filmes como "Alô, Alô, Carnaval" (1935), e o argentino "Tres Anclados En París" (1938).

Elvira torna-se uma das maiores estrelas do Teatro de Revista, disputando com Luz del Fuego o papel de destaque dentre as mais ousadas mulheres brasileiras de seu tempo: foi a primeira a usar biquini em Copacabana. Nos anos 50 posou nua para uma foto, que distribuiu, como cartão natalino.

A beleza e sensualidade fizeram-lhe a fama, sendo uma das sexy symbols mais cobiçadas da época. Foi a primeira Rainha do Carnaval carioca - inovação nos festejos momescos, mantida até o presente.

Foi responsável direta por uma das tentativas de suicídio do compositor Assis Valente, ao lhe cobrar, de forma escandalosa, uma dívida.

A partir da década de 1970 torna-se pintora, adotando um estilo esotérico, sem grande destaque nesta nova iniciativa.

Com a maturidade foi se tornando misantropa e temperamental, evitando qualquer contato com as pessoas, sobretudo a imprensa e pesquisadores. A morte somente foi divulgada após três meses da ocorrência, pela irmã, que morava nos Estados Unidos.

Música

A carreira musical pode ser dividida em duas partes: a primeira, onde fazia parceria com a irmã, na dupla Irmãs Pagãs e a segunda, em carreira solo, onde também aventurou pela composição de Marchinhas e Sambas.

Fez, com a irmã, turnê pela Argentina, Peru e Chile, durante quatro meses. Apresentavam-se nas rádios, como a Mayrink Veiga e com a irmã gravou ao todo treze discos.

Seu primeiro disco sozinha data de 1944 e no ano seguinte gravou um novo trabalho que constitui-se numa novidade, para a época, uma vez que possuía apenas quatro músicas. Gravou em diversos estúdios, como o Continental, Todamérica e outros, além de diversas parcerias, como com Herivelto Martins, Orlando Silva e outros.

Composições

A primeira composição é de 1950, o Samba "Batuca Daqui, Batuca de Lá", em parceria com Antônio Valentim. Do mesmo ano é o seu Baião "Vamos Pescar". Do ano seguinte, com o mesmo parceiro anterior, são o Baião "Saudade Que Vive em Mim", a Marcha "A Rainha da Mata" e o Samba "Cacetete, Não!". Compôs ainda:  Reticências, Sou Feliz, Vela Acesa, Viva Los Toros, Marreta o Bombo e Condenada.

Discografia

Desde o início da carreira solo, em 44, com as músicas "Arrastando o Pé" e "Samburá", pela Continental. Participou ainda de alguns discos, por este selo. Transfere-se para a Star em 1949 e em 1951 no selo Carnaval. A partir de 53 grava pela Todamérica, Marajoara e Ritmos - última a gravar as participações.

Filmografia

Elvira Pagã teve pequenas aparições em "Vegas Nights" (1948) e "Écharpe de Seda" (1950). A filmografia inclui, ainda:

1975 - Assim Era a Atlântida
1950 - Aviso aos Navegantes
1949 - Carnaval no Fogo
1949 - Dominó Negro
1940 - Laranja-da-China
1939 - Favela
1938 - Três Anclados En París
1936 - Alô, Alô Carnaval
1936 - O Bobo do Rei
1936 - Cidade-Mulher

Morte

Elvira Pagã, morreu na Clínica Santa Cristina, em Santa Teresa, zona sul do Rio, vítima de Falência Múltipla dos Órgãos.

A morte não foi divulgada por decisão da família. O corpo teria sido enterrado no sul de Minas Gerais, em uma estância hidromineral.

Fonte: Wikipédia

Sônia Mamede

SÔNIA MAMEDE
(53 anos)
Atriz, Humorista e Vedete

* Rio de Janeiro, RJ (04/07/1936)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/04/1990)

Depois de completar os estudos regulamentares, dedicou-se aos esportes, porém sempre com a convicção de ser atriz. Um dia recebe um convite para trabalhar no Teatro de Revista, logo se destacando.

Sua entrada para o cinema acabou sendo acidental, substituindo Consuelo Leandro no filme "Garotas e Samba" (1957), e depois fez mais 15 filmes.

Comediante de grande talento, alternou sua participação no teatro, na televisão e no cinema. Em 1956 casou-se com Augusto César Vanucci.

Nas décadas de 70 e 80, participou de programas humorísticos na TV Globo. Seu principal personagem nessa época foi a burra Ofélia, mulher do milionário Fernandinho, interpretado por Lúcio Mauro, no programa Balança Mas Não Cai. Ainda na televisão, atuou na telenovela Jogo da Vida.

Faleceu, aos 53 anos de idade vítima de Câncer.

Fonte: Wikipédia

Liana Duval

MARIA DE LOURDES VASCONCELOS ANTUNES
(83 anos)
Atriz e Vedete

* Paraguaçu Paulista, SP (06/06/1927)
+ Carmo da Cachoeira, MG (23/03/2011)

Começou sua carreira no teatro, nos grupos Arena e Oficina. Formou-se na Escola de Arte Dramática (EAD), em São Paulo, e atuou em montagens como "O Rei da Vela", "Gota D'água" e "Galileu, Galilei".

Liana Duval passou grande parte de sua carreira dedicada ao cinema, onde realmente ela começou.

No ano de 1952, Liana entrou para o cinema, de onde nunca mais saiu. Desse ano, até 1995, participou de mais de 52 filmes, não sabendo, nem ela mesma, exatamente o número. Um recorde, mesmo para os padrões da época. Devemos lembrar, que à época, as companhias em geral eram pequenas, tanto as de cinema, como as de teatro. Daí não haver exatamente o registro.

Liana Duval, era uma atriz muitíssimo procurada para fazer filmes, o que se percebe pela quantidade de películas em que atuou e por conhecer sua versatilidade como atriz. É de se ficar admirado ao estudar sua história e ver que ela fez sete filmes somente no ano de 1982. Apesar disso, porém, Liana Duval fez muitas coisas em televisão.

Ao longo de sua trajetória, a atriz participou em mais de 50 filmes, alguns ao lado de Mazzaropi. Na TV, Liana fez parte do elenco de novelas da TV Tupi, TV Manchete, TV Cultura e TV Globo. Nesta última, em produções como O Rei do Gado, Torre de Babel, A Próxima Vítima, entre outras.

Morte

A atriz morreu na noite do dia 23/03/2011 em Carmo da Cachoeira, MG. A atriz paulista tinha 83 anos e, de acordo com familiares, lutava contra um câncer há oito anos.

A atriz morava há 10 anos em Minas Gerais e vivia com familiares. O sepultamento aconteceu na manhã do dia 24/03/2011.

Cinema

1995 - Coentro e Quiabo na Carne de Sol
1987 - Vera
1987 - A Dama do Cine Shanghai
1986 - Filme Demência
1983 - De Todas as Maneiras
1983 - Nasce uma Mulher
1983 - Tudo na Cama
1982 - Sete Dias de Agonia
1982 - Amor, Palavra Prostituta
1982 - O Vale dos Amantes
1982 - A Noite das Taras II
1982 - Tchau Amor
1982 - Um Casal de 3
1982 - Aluga-se Moças
1981 - Pornô!
1980 - Ato de Violência
1980 - Ariella
1980 - Império das Taras
1979 - Os Amantes da Chuva
1979 - Joelma 23º Andar
1979 - Mulher, Mulher
1979 - Por um Corpo de Mulher
1979 - Milagre - O Poder da Fé
1979 - Dani, um Cachorro Muito Vivo
1978 - O Outro Lado do Crime
1978 - A Santa Donzela
1977 - Mágoa de Boiadeiro
1977 - O Seminarista
1976 - Excitação
1975 - A Casa das Tentações
1975 - Amantes, Amanhã Se Houver Sol
1974 - Pensionato de Mulheres
1974 - As Delícias da Vida
1974 - Macho e Fêmea
1973 - Mestiça, a Escrava Indomável
1973 - Anjo Loiro
1972 - A Infidelidade ao Alcance de Todos
1971 - Fora das Grades
1970 - Em Cada Coração um Punhal
1970 - O Pornógrafo
1965 - O Beijo
1964 - Crônica da Cidade Amada
1960 - Só Naquela Base
1958 - Hoje o Galo Sou Eu
1957 - O Pão Que o Diabo Amassou
1956 - A Pensão de D. Estela
1954 - Floradas na Serra
1953 - O Craque
1953 - Uma Vida Para Dois
1952 - João Gangorra
1952 - Nadando em Dinheiro
1952 - Sai da Frente

Televisão

1998 - Torre de Babel ... Luísa
1996 - O Rei do Gado ... Quitéria
1996 - Antônio dos Milagres ... Dona Floriana
1995 - A Próxima Vítima ... Ivete
1991 - Mundo da Lua ... Dona Ivone
1991 - Meu Marido
1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Amália
1990 - Fronteiras do Desconhecido
1989 - Tieta ... Rafa
1987 - Carmem ... Izaltina
1982 - O Coronel e o Lobisomem ... Francisquinha
1982 - Maria Stuart
1978 - Roda de Fogo ... Rosa
1975 - Vila do Arco ... Dona Evarista
1975 - O Sheik de Ipanema
1974 - O Machão - Um Exagero de Homem ... Lulu Abrantes
1969 - Nino, o Italianinho
1968 - Beto Rockfeller
1967 - O Pequeno Lord
1964 - Marcados Pelo Amor

Anilza Leoni

ANILZA PINHO DE CARVALHO
(75 anos)
Atriz, Cantora, Bailarina, Vedete e Pintora

* Laguna, SC (10/10/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/08/2009)

Nascida em Santa Catarina, mudou-se com a mãe e os irmãos para o Rio de Janeiro, após a morte do pai, no fim dos anos 1940. Estudou no Colégio Ruy Barbosa, como aluna interna, até que a mãe adoece, e Anilza deixa os estudos para trabalhar, aos 15 anos, como datilógrafa e secretária. Aos 18 anos, é convidada para trabalhar num espetáculo de variedades, produzido por Renata Fronzi. Adota então o nome artístico de Anilza Leoni, em homenagem ao jogador de futebol Leônidas da Silva.

Nos anos 1950, será uma das maiores vedetes do teatro de revista - o chamado Teatro Rebolado -, participando de espetáculos produzidos por Carlos Machado e Walter Pinto.

Anilza figurou por três vezes na lista das Certinhas do Lalau - uma lista das mulheres mais bonitas do Brasil, elaborada anualmente pelo jornalista Sérgio Porto, nas décadas de 1950 e 1960.

Atuou também no cinema, participando de chanchadas produzidas por Herbert Richers, ao lado de Ankito, Grande Otelo e Wilson Grey.

Em 1961, estreou na extinta TV Tupi do Rio de Janeiro, participando da primeira adaptação televisiva do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. Também trabalhou em programas humorísticos e musicais - Noites Cariocas e Espetáculos Tonelux (1964). Na TV Globo, participou de várias novelas, com destaque para A Gata Comeu, na qual interpretou Ester, madrasta da personagem Jô (Christiane Torloni).

Nos últimos anos, Anilza Leoni morava sozinha, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro e continuava trabalhando na televisão e no teatro. Em 1990, recebeu o Prêmio Mambembe.

Nos seus últimos dias de vida, a atriz se preparava para estrear o espetáculo Mário Quintana - O Poeta das Coisas Simples, em São Paulo, ao lado de Tamara Taxman, Monique Lafond, Selma Lopes e Sérgio Miguel Braga.

Faleceu aos 75 anos, em razão de um Enfisema Pulmonar, depois de ficar hospitalizada durante uma semana. Deixou uma filha, Angélica Virgínia (seu outro filho, Claubel, faleceu nos anos 1990), e uma neta, que vivem nos Estados Unidos.

Fonte: Wikipédia

Diana Morel

DIANA MOREL
(64 anos)
Atriz, Dubladora e Vedete


☼ Rio de Janeiro, RJ (30/11/1934)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/12/1998)

Diana Morel começou a ser vedete ainda com 15 anos, nos espetáculos de Carlos Machadoem sua revista musical. Sofrendo a oposição de sua família, a jovem chegou a ameaçar se jogar do alto de um prédio, caso seus pais não a permitissem ser vedete. Com o corpo perfeito, muito charme e um rosto bonito, Diana Morel se tornaria rapidamente uma das Certinhas do Lalau, a famosa lista de beldades de Stanislaw Ponte Preta.

Depois do Teatro de Revista, Diana Morel ingressou na Companhia Teatral Maria Della Costa, onde atuou ao lado da própria e de Paulo Autran, Tonia CarreroZiembinski, e fez alguns filmes como "A Carne é o Diabo", "É Pra Casar?" e "Meus Amores no Rio"Ainda com Maria Della Costa, Diana Morel participou da adaptação para o cinema de "Moral em Concordata", um grande sucesso nos palcos.

Chegou à TV em 1967, participando das primeiras novelas da TV Globo como "A Rainha Louca" (1967), "Demian, o Justiceiro" (1967) e "A Grande Mentira" (1968). Participou, também, da linha de shows e humorísticos da emissora do final da década de 60.

Na década de 60, foi homenageada por um programa da TV Tupi, que remontava sua trajetória, tendo a atriz Elisângela, como Diana Morel adolescente.

Nos anos 70 participou da novela "Tempo de Viver" (1972) na TV Rio e depois, de volta à TV Globo, fez "Supermanoela" (1974), "Dancin' Days" (1978), "A Gata Comeu" (1985) e "Gente Fina" (1990).

No cinema estrelou "Trabalhou Bem, Genival" (1955), em outras chanchadas, e, uma participação em "Moral em Concordata" (1959), ao lado de Odete Lara.

Com uma voz perfeita, Diana Morel se transformou em uma dubladora das mais requisitadas. Dublou algumas atrizes famosas de cinema como Greta Garbo e Jeanne Moreau. É sua a voz de Ingrid Bergman no filme "Casablanca".

Sua última participação na TV Globo foi em outubro de 1992, no programa "Os Trapalhões"

Morte

Diana Morel morreu na sexta-feira, 18/12/1998, no Rio de Janeiro, em seu apartamento, no Leme, Zona Sul, vítima de um infarto. O corpo de Diana Morel foi velado e enterrado na sexta-feira no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona norte do Rio de Janeiro.


Trabalhos

Cinema
  • 1959 - Moral em Concordata
  • 1958 - Meus Amores no Rio
  • 1955 - Trabalhou Bem, Genival

Televisão
  • 1990 - Gente Fina (Globo) ... Zenaide
  • 1986 - Selva de Pedra (Globo) ... Ex Vedete
  • 1985 - A Gata Comeu (Globo) ... Dona Ofélia
  • 1978 - Sítio do Picapau Amarelo (Globo) ... Pasifae, rainha de Creta - Episódio "O Minotauro"
  • 1978 - Dancin' Days (Globo) ... Anita
  • 1975 - Senhora (Globo) ... Santa
  • 1974 - Supermanoela (Globo) ... Tereza
  • 1972 - Jerônimo, o Herói do Sertão (Tupi) ... Débora
  • 1972 - Tempo de Viver (Tupi)
  • 1969 - Enquanto Houver Estrelas (Tupi) ... Estela
  • 1969 - O Retrato de Laura (Tupi) ... Laura
  • 1968 - A Grande Mentira (Globo) ... Beatriz
  • 1967 - O Homem Proibido (Globo) ... Amal
  • 1967 - A Rainha Louca (Globo) ... Rosário

Dublagem
  • As atrizes Greta Garbo, Bette Davis e Ingrid Bergman;
  • Rainha Nemone na série animada "Tarzan" (Estúdios Filmation);
  • Mulher-Maravilha na 1ª temporada de "Superamigos" (1973);
  • Angie Dickinson em "Policewoman";
  • Participações em "Columbo" e "Ilha da Fantasia";
  • Maria Mercedes (Seu último trabalho na dublagem)


Fonte: Wikipédia e UOL

Márcia de Windsor

MÁRCIA COUTO BARRETO
(49 anos)
Atriz, Vedete, Cantora, Jurada e Apresentadora de TV

☼ Ouro Preto, MG (03/10/1933)
┼ São Paulo, SP (04/08/1982)

Márcia Couto Barreto, verdadeiro nome de Márcia de Windsor, foi uma atriz brasileira nascida em Ouro Preto, MG, no dia 03/10/1933. Era descendente de duas famílias tradicionais de Ouro Preto e Diamantina, e desde pequena essa mineira demonstrava muita classe e elegância.

Resolveu romper com as tradições da família aos 17 anos quando decidiu se casar com um fazendeiro 25 anos mais velho que ela, em Ilhéus, na Bahia. O casamento gerou dois filhos, o também ator Arlindo Barreto e Gilberto Márcio, e não durou mais do que cinco anos.

Cantar era seu hobby, e o sucesso e a opção pela carreira artística vieram no final da década de 50 quando ela já morava no Rio de Janeiro.

Márcia Couto Barreto estreou como vedete em um show na reabertura do Copacabana Palace, em 1958 ao lado de Elizeth Cardoso e Consuelo Leandro, e o nome artístico adotado foi uma sugestão do jornalista Stanislaw Ponte Preta que disse que ela lembrava uma Duquesa de Windsor.

Estreou na TV Rio como cantora e apresentadora. Na TV Record apresentou o programa "Acumulada Musical" ao lado do comediante Renato Corte Real.

Famosa jurada dos programas "A Grande Chance" e "Boa Noite Brasil", de Flávio Cavalcanti, destacou-se mesmo com seu comportamento extremamente bondoso para com os calouros e os gestos suaves e elegantes, que tornaram-se sua marca registrada. E tinha um jargão que ficou famoso: "Nota 10".

Atuou em cerca de 15 novelas. Na TV Globo fez "O Sheik de Agadir" (1966) e "A Última Testemunha" (1968). Na TV Excelsior fez várias novelas, como "Os Fantoches" (1967), "A Menina do Veleiro Azul" (1969) e "Os Estranhos" (1969)Na TV Tupi, Márcia de Windsor atuou em "Na Idade do Lobo" (1972), "O Profeta" (1977) e "Cara a Cara" (1979). Na TV Bandeirantes, participou de "Venha Ver o Sol na Estrada" (1973), "Cavalo Amarelo" (1980) e "Ninho de Serpente" (1982).

Morte

Márcia de Windsor faleceu vítima de um infarto agudo, no quarto que ocupava no Hotel San Raphael, em São Paulo, no dia 04/08/1982. Ela estava na capital paulista para gravar os últimos capítulos da novela "Ninho da Serpente" para a TV Bandeirantes, na qual interpretava Jerusa e na noite anterior ao infarto havia participado de um programa diário da emissora, o "Boa Noite Brasil", onde tinha um quadro semanal, "Meu Netinho é Uma Graça".

Trabalhos

Cinema
  • 1958 - Comercial Toddy
  • 1962 - As Sete Evas
  • 1964 - Sangue na Madrugada
  • 1964 - Crônica da Cidade Amada
  • 1967 - O Mundo Alegre de Helô
  • 1969 - A um Pulo da Morte
  • 1978 - A Força do Sexo
Televisão
  • 1964 - O Acusador
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta (Série)
  • 1965 - TNT (Série)
  • 1966 - O Sheik de Agadir
  • 1967 - Os Fantoches
  • 1968 - A Última Testemunha
  • 1969 - A Menina do Veleiro Azul
  • 1969 - Os Estranhos
  • 1970 - E Nós, Aonde Vamos?
  • 1972 - Bel-Ami
  • 1972 - Na Idade do Lobo
  • 1973 - Venha Ver o Sol na Estrada
  • 1977 - O Profeta
  • 1979 - Cara a Cara
  • 1980 - Cavalo Amarelo
  • 1981 - Os Adolescentes
  • 1982 - Ninho da Serpente

Fonte: Wikipédia
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