Dom Adauto Henriques

ADAUTO AURÉLIO DE MIRANDA HENRIQUES
(79 anos)
Bispo e Arcebispo

* Areia, PB (30/08/1855)
+ João Pessoa, PB (15/08/1935)

Membro da família luso-brasileira dos Miranda Henriques, Dom Adauto era filho do coronel Idelfonsiano Clímaco Clodoveu de Miranda Henriques, Senhor dos engenhos Buraco e Fundão, em Areia e da sua mulher Laurinda Esmeralda de Sá e Mello.

Pela via paterna, foi um seu trisavô o capitão-mor Francisco Xavier de Miranda Henriques, O Velho ou O Honestíssimo, moço-fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo na Imperial Ordem de Cristo, sócio supranumerário da Academia dos Renascidos de Salvador (1759), capitão-mor e governador do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, consecutivamente, no séc. XVIII.

Quando criança, estudou em sua terra natal e posteriormente em Olinda. Anos depois, transferiu-se para a Europa e lá cursou filosofia no Seminário de São Sulpício, em Issy-les-Moulineaux, Paris, e teologia, na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, doutorando-se em Direito Canônico.

A 18 de setembro de 1880, foi ordenado sacerdote em Loreto, na Itália. De volta ao Brasil exerceu as funções de diretor espiritual e professor no Seminário de Olinda (Filosofia, Francês e Direito Canônico), capelão do Orfanato de Santa Tereza e cônego eleito da Sé, de 1881 a 1893.

Foi o primeiro bispo da Diocese da Paraíba, criada pelo Papa Leão XIII em 1892, por nomeação episcopal em Roma, a 2 de janeiro de 1894, e ordenação a 7 do mesmo mês, como também foi o seu primeiro arcebispo (14 de julho de 1914).

Dirigiu a arquidiocese com pulso firme e polêmicas, notabilizando-se pelas pastorais em que condenava o liberalismo, o ateísmo, o socialismo, a maçonaria, o comunismo, a emancipação da mulher e o relaxamento de costumes trazido pelo urbanismo e a industrialização.

Fundou treze colégios, erigiu dezenove novas paróquias, realizou quase duzentas visitas pastorais, ordenou 140 padres, numa administração que trabalhava e fazia trabalhar.

Fundou em João Pessoa o Seminário Arquidiocesano, o Colégio Pio X e, antes, em 1897, o semanário A Imprensa, edificando ainda, na praça que hoje lhe tem o nome, o Palácio do Bispo, sede da arquidiocese.

Em 1930 o arcebispo manteve uma longa contenda com o presidente do estado, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, em razão da preexistência do registro e casamento civis, por este defendido.

O religioso tinha como lema: "Iter para Tutum" (Prepara o caminho seguro).


Fonte: Wikipédia

Marcos Barreto

MARCOS BARRETO
(52 anos)
Ator e Diretor

* Santa Maria, RS (29/01/1959)
+ Porto Alegre, RS (14/08/2011)

Iniciou sua carreira em 1976. Em 1981 muda-se para o Rio de Janeiro onde se gradua no Curso Regular de Formação do Ator na Casa das Artes de Laranjeiras.

Em 1985 passa a atuar na Cia. de Ópera Seca com direção de Gerald Thomas onde permanece até 1990. Neste período participa como ator das peças: "Matogrosso", "Carmen Com Filtro", "Trilogia Kafka", "Eletra Com Creta", "Um Processo" e "Uma Metamorfose".

Em 1991, retornou para Porto Alegre onde iniciou a carreira de diretor com a peça "Lovemember", de sua autoria, sucesso de público e crítica, apresentada no Teatro São Pedro.

Dirigiu as peças "Quero Sim", escrita por João Gilberto Noll especialmente para o diretor, Zoo History de Edward Albee, "Eu e os Nós", criação coletiva com o Grupo Górdios e Busílis, "Pois é Vizinha", baseado em "Una Dama Solla", de Dario Fo, "A Cantora Careca" de Eugene Ionesco entre outras.


Em 2004, dirigiu e interpretou, junto com a Cia. Gaúcha de Cantadores o espetáculo "Causos e Milongas - Um Musical Pampeano", com textos de Simões Lopes Neto, em várias cidades do Rio Grande do Sul.

Paralelamente continuou com a carreira de ator participando de diversas produções audiovisuais como "Anahy de Las Missiones", "O Amante Amador e a Coisa Certa", ambas produções da Casa de Cinema de Porto Alegre e mais recentemente da minissérie "A Casa das Sete Mulheres".

Em 2005 o ator e diretor fixou residência novamente no Rio de Janeiro, trabalhando na novela "Vidas Opostas" da TV Record. Durante este período, dirigiu a peça "Cassino Coração" de Frank D. Gilroy e desenvolveu junto com o autor Paulo Bauler o projeto "Os Diálogos de Um Louco" para dar continuidade na sua trajetória, agora unindo concepção e interpretação.


No ano de 2008, atuou no longa-metragem documentário "Santa Catarina - A História Não Revelada", de Liliane Motta da Silveira. Também teve uma participação especial em "A Favorita" como Joselito Baraúna.

Em 2009, dirigiu a peça "Afinidades Eletivas", adaptação feita pelo mesmo da obra de J. Wolfgang Goethe. Durante este período, teve participações em novelas da Rede Globo, atuando em "Viver a Vida" (2009), Malhação e "Caras e Bocas" (2009). Também atuou em diversos filmes e curta-metragens, como "A Invasão do Alegrete".

Em janeiro de 2011 regressou à Porto Alegre e foi convidado a assumir a diretoria da Casa de Cultura Mario Quintana.

No dia 14/08/2011, o ator morreu em decorrência de um ataque cardíaco.

Fonte: Wikipédia