Ênio Santos

ÊNIO DE AZEVEDO SANTOS
(79 anos)
Ator e Dublador

* Porto Alegre, RS (15/01/1922)
+ Rio de Janeiro RJ (30/01/2002)

As principais atuações de Ênio Santos foram na televisão. Um dos mais famosos coadjuvantes das novelas de TV.

Aos 13 anos, já morando no Rio de Janeiro e sozinho, Ênio Santos começou a frequentar os programas de calouros de Renato Murce na Rádio Nacional. O esforço o levou a ser contratado como cantor pela Rádio Record de São Paulo na década de 40.

Passou, depois, para o radioteatro onde ficou até a década de 60.

Ênio Santos estreou na TV no final da década de 50 na TV Continental, antigo canal 9 do Rio de Janeiro, e sua primeira novela foi Anastácia, a Mulher Sem Destino, em 1967, na TV Globo.

Sua última participação em novelas foi em 2000, em O Cravo e a Rosa e nas horas vagas sua diversão era a pescaria.

Ele foi casado e teve três filhos, mas manteve sempre uma vida muito discreta e a família nunca aparecia nas entrevistas.

Cinema

1976 - Tem Folga na Direção
1975 - Ipanema, Adeus
1973 - As Moças Daquela Hora
1973 - Os Condenados
1969 - Copacabana me Engana
1961 - Por um Céu de Liberdade
1948 - Poeira de Estrelas
1948 - Obrigado Doutor
1947 - Asas do Brasil
1946 - Fantasma Por Acaso

Dublagem

Zangado (Branca de Neve e os Sete Anões)
Timóteo (Dumbo)
Emelius Browne (Se a Minha Cama Voasse)
Thomas O'Malley (Aristogatas)
Narrador (Hércules)
Fa Zu (Mulan)
Rei Kashekim Nedakh (Atlântida: O Reino Perdido)
Chefe Pondo (Moby Dick e o Poderoso Mightor)
Willy Wonka (A Fantástica Fábrica de Chocolate - 1ª dublagem)

Televisão

2000 - O Cravo e a Rosa ... Padre
1996 - Quem é você? ... Ladislau
1994 - Incidente em Antares ... Aristarco Belaguarda
1991 - Salomé ... Tonho
1990 - La Mamma ... Fuad
1989 - Tieta ... Teto
1988 - Vida Nova ... Mariano
1988 - O Primo Basílio ... Srº Paula
1988 - O Pagador de Promessas ... Rupió
1986 - Selva de Pedra ... Neves
1984 - Vereda Tropical ... Péricles
1983 - Eu Prometo ... Drº Ribeiro
1982 - Final Feliz ... Messias
1982 - Sétimo Sentido ... Tomás Rezende
1981 - Ciranda de Pedra ... Francisco
1981 - Os Imigrantes (Bandeirantes) ... Olavo
1980 - Água Viva ... Delegado
1980 - Olhai os Lírios do Campo ... Seixas
1979 - Os Gigantes ... Marcelo
1979 - Feijão Maravilha ... Giacometti
1977 - O Astro ... Cerqueira
1977 - Dona Xepa ... Henrique Becker
1976 - Estúpido Cupido ... Prefeito Aquino
1975 - Pecado Capital ... Delegado
1975 - Escalada ... Artur Freitas Ribeiro
1974 - Fogo Sobre Terra ... Juliano
1972 - Uma Rosa Com Amor ... Egídio
1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Prof. Hilário Valdez
1970 - Irmãos Coragem ... Drº Maciel
1969 - Véu de Noiva ... Eugênio
1969 - Rosa Rebelde ... José de Aragón
1968 - Sangue e Areia ... Drº Luiz
1967 - Anastácia, a Mulher Sem Destino ... Pierre

Ênio Santos faleceu no Rio de Janeiro, em 30 de janeiro de 2002, de Falência Múltipla dos Órgãos decorrente de um Infarto sofrido dois meses antes.

Leonor Bassères

LEONOR BASSERÈS
(78 anos)
Escritora, Jornalista, Crítica Literária, Professora e Autora de Novela

* Rio de Janeiro, RJ (15/12/1926)
* Rio de Janeiro, RJ (29/01/2004)

Foi uma escritora de literatura infanto-juvenil, jornalista, crítica literária, professora de línguas e autora de telenovelas brasileira.

Escreveu 16 livros juvenis de aventura, a partir da década de 1950, sendo também ghost-writer de várias celebridades.

Em 1980 foi convidada por Gilberto Braga para transformar sua telenovela "Água-Viva" (1980) em livro, lançado pela Editora Record no mesmo ano, o que inciou uma parceria de sucesso. Leonor Bassères foi co-autora de Gilberto Braga em todos os seus trabalhos posteriores, sendo os principais: "Vale Tudo" (1988), "O Dono do Mundo" (1991), "Labirinto" (1998), "Pátria Minha" (1994) e "Celebridade" (2003).

Como autora principal, Leonor Bassères escreveu, em 1990, a telenovela "Mico Preto", em parceria com Euclydes Marinho e Ricardo Linhares. Também com Ricardo Linhares, foi co-autora de "Meu Bem Querer", em 1998.


Em meados de 2003, apesar de ter descoberto um câncer no pulmão, continuou a escrever a novela "Celebridade".

Leonor Bassères faleceu na madrugada do dia 29 de janeiro de 2004, aos 78 anos.

"Celebridade" encerrou com uma mensagem homenageando Leonor Bassères.

Leonor Bassères deixou um texto em seu computador, datado de 7 de agosto de 2003, que foi encontrado pela família:

"Como curtir uma morte bem curtida. Fazia um dia lindo na manhã em que eu morri. Desses que a gente chamava "gloriosos". Próprios para ir à praia, jogar tênis, correr pela orla com o namorado, essas coisas. Sem nem mencionar que a pessoa precisa não estar numa cadeira de rodas, roída por um câncer do pulmão na metade de cima, e por uma hepatite medicamentosa no resto. Sempre pedi a Deus ou a essa autoridade que manda nos homens e na terra, morrer dormindo. Achava lindo e confortável. Mas morte em manhã linda de verão também servia, já que o que estava ficando insuportável era a vida. Fechei os olhos e pensei 'vamo nessa' e fui."

Mário de Andrade

MÁRIO RAUL DE MORAES ANDRADE
(51 anos)
Poeta, Romancista, Musicólogo, Historiador, Fotógrafo e Crítico de Arte

* São Paulo, SP (09/10/1893)
+ São Paulo, SP (25/02/1945)

Um dos fundadores do modernismo brasileiro, ele praticamente criou a poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922. Mário de Andrade exerceu uma influência enorme na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso—foi um pioneiro do campo da etnomusicologia - sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.

Andrade foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos. Músico treinado e mais conhecido como poeta e romancista, Mário de Andrade esteve pessoalmente envolvido em praticamente todas as disciplinas que estiveram relacionadas com o modernismo em São Paulo, tornando-se o polímata nacional do Brasil. Suas fotografias e seus ensaios, que cobriam uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente divulgados na imprensa da época. Mário de Andrade foi a força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, evento ocorrido em 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, tendo sido um dos integrantes do Grupo dos Cinco. As idéias por trás da Semana de Arte Moderna seriam melhor delineadas no prefácio de seu livro de poesia Paulicéia Desvairada e nos próprios poemas.

Após trabalhar como professor de música e colunista de jornal, ele publicou seu maior romance, Macunaíma (1928). Mário de Andrade continuou a publicar obras sobre Música Popular Brasileira, poesia e outros temas de forma desigual, sendo interrompido várias vezes devido a seu relacionamento instável com o governo brasileiro.

No fim de sua vida, se tornou o diretor-fundador do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, formalizando o papel que ele havia desempenhado durante muito tempo como catalisador da modernidade artística na cidade e no país.

Primeiros Anos

Mário de Andrade nasceu em São Paulo, cidade onde morou durante quase toda a vida no número 999 da Rua Profª Elaine, onde seus pais, Carlos Augusto de Andrade e Maria Luísa de Almeida Leite Moraes de Andrade também haviam morado.

Durante sua infância foi considerado um pianista prodígio, tendo sido sido matriculado no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1911. Recebeu educação formal apenas em música, mas foi autodidata em história, arte, e especialmente poesia. Dominava a língua francesa, tendo lido Rimbaud e os principais poetas simbolistas francses durante a infância. Embora escrevesse poesia durante todo o período em que esteve no Conservatório, Mário de Andrade não pensava em fazê-lo profissionalmente até que a carreira de pianista profissional deixou de ser uma opção viável.

Em 1913, seu irmão Renato, então com dois anos de idade, morreu de um golpe recebido enquanto jogava fubéca (jogo muito comum na infância mais jogado por meninos, anterior a era dos games. Tambem conhecido como bolinha de gude), o que causou um profundo choque em Mário de Andrade. Ele abandonou o conservatório e se retirou com a família para uma fazenda que possuíam em Araraquara.

Ao retornar, sua habilidade de tocar piano havia sido afetada por um tremor nas mãos. Embora houvesse se formado no Conservatório, ele não se apresentou mais e começou a estudar canto e teoria musical com a intenção de se tornar um professor de música. Ao mesmo tempo, começou a ter um interesse mais sério pela literatura.

Em 1917, ano de sua formatura, publicou seu primeiro livro de poemas, Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, sob o pseudônimo de Mário Sobral. O livro contém indícios de uma crescente percepção do autor em relação a uma identidade particularmente brasileira, mas, assim como a maior parte da poesia brasileira produzida na época, o faz num contexto fortemente ligado à literatura européia, especialmente francesa.

Seu primeiro livro Salve Glauco parece não ter tido um impacto significativo, e Mário de Andrade decidiu ampliar o âmbito de sua escrita. Deixou São Paulo e viajou para o campo. Iniciou uma atividade que continuaria pelo resto da vida: o meticuloso trabalho de documentação sobre a história, o povo, a cultura e especialmente a música do interior do Brasil, tanto em São Paulo quanto no Nordeste.

Mário de Andrade também publicou ensaios em jornais de São Paulo, algumas vezes ilustrados por suas próprias fotografias, e foi, acima de tudo, acumulando informações sobre a vida e o folclore brasileiro. Entre as viagens, Mário de Andrade lecionava piano no Conservatório, havendo sido também, conforme relato de Oneyda Alvarenga, aluno de estética do poeta Venceslau de Queirós, sucedendo-o como professor no Conservatório após sua morte em 1921.

Semana de Arte Moderna

Ao mesmo tempo que Mário de Andrade efetuava seu trabalho Salve o Glauco, estava pesquisando. Como pesquisador do Folclore Brasileiro, fez amizade com um grupo de jovens artistas e escritores de São Paulo que, como ele, estavam interessados no modernismo europeu. Alguns deles mais tarde integrariam o chamado Grupo dos Cinco, composto por ele próprio, os poetas Oswald de Andrade (sem relação de parentesco com Mário de Andrade, apesar da coincidência de nomes) e Menotti Del Picchia, além das pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.

Malfatti havia visitado a Europa nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, e introduziu o expressionismo em São Paulo.

Em 1922, ao mesmo tempo que preparava a publicação de Pauliceia Desvairada, Mário de Andrade trabalhou com Anita Malfatti e Oswald de Andrade na organização de um evento que se destinava a divulgar as obras deles a uma público mais vasto: a Semana de Arte Moderna, que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922. Além de uma exposição de pinturas de Anita Malfatti e de outros artistas associados ao Modernismo, durante esses dias foram realizadas leituras literárias e palestras sobre arte, música e literatura. Mário de Andrade foi o principal organizador e um dos mais ativos participantes do evento, que, apesar de ser recebido com ceticismo, atraiu uma grande audiência. Mário de Andrade, na ocasião, apresentou o esboço do ensaio que viria a publicar em 1925, a A Escrava Que Não É Isaura.

Os membros do Grupo dos Cinco continuaram trabalhando juntos durante a década de 1920, período durante o qual a reputação deles cresceram e as hostilidade por às suas inovações estéticas foram gradualmente diminuindo. Mário de Andrade sapateou, por exemplo, na Revista de Antropofagia, fundada por Alexandre de Andrade, em 1928. Mario de Andrade e Alexandre de Andrade foram os principais impulsionadores do movimento modernista brasileiro, de acordo com Paulo Mendes de Almeida, que era amigo de ambos.

Missão de Pesquisas Folclóricas

Em 1935, durante uma era de instabilidade do governo de Getúlio Vargas, organizou, juntamente com o escritor e arqueólogo Paulo Duarte, um Departamento de Cultura para a unificação da cidade de São Paulo (Departamento de Cultura e Recreação da Prefeitura Municipal de São Paulo), onde Mário de Andrade se tornou diretor.

Em 1938 Mário de Andrade reuniu uma equipe com o objetivo de catalogar músicas do Norte e Nordeste brasileiros.

Tinha como objetivo declarado, de acordo com a ata da sua fundação, "conquistar e divulgar para todo país a cultura brasileira". O âmbito de aplicação do recém-criado Departamento de Cultura foi bastante amplo: a investigação cultural e demográfica, como construção de parques e recreações, além de importantes publicações culturais.

Exerceu seu cargo com a ambição que o caracterizava: ampliar seu trabalho sobre música e folclore popular, ao mesmo tempo organizar exposições e conferências. As missões resultaram um vasto acervo registrados em vídeo, áudio, imagens, anotações musicais, dos lugares percorridos pela Missão de Pesquisas Folclóricas, o que pode ser considerado como um dos primeiros projetos multimédia da cultura brasileira. O material foi dividido de acordo com o caráter funcional das manifestações: músicas de dançar, cantar, trabalhar e rezar. Trouxe sua coleção fonográfica cultura para o Departamento de Cultura, formando uma Discoteca Municipal, que era possivelmente as melhores e maiores reunidas no hemisfério.

Em um marco do Departamento de Cultura, Claude Lévi-Strauss, então professor visitante da Universidade de São Paulo, realizou pesquisas. Outro grande evento foi a Missão de Pesquisas Folclóricas, que em 1938 visitou mais de trinta localidades em seis estados brasileiros em busca de material etnográfico, especialmente na música. A missão foi interrompida, quando, em 1938, pouco depois de instaurado o Estado Novo (do qual era contrário), por Getúlio Vargas, Mário de Andrade demitiu-se do departamento.

Mário de Andrade também foi um dos mentores e fundadores do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, junto com o advogado Rodopiando de Melo Franco de Andrade. Limitações de ordem política e financeira impediram a realização desse projeto (que seria caracterizado por uma radical investida no inventário artístico e cultural de todo o país), restringindo as atribuições do instituto, fundado em 1927, à preservação de sítios e objetos históricos relacionados a fatos políticos históricos e ao legado religioso no país.

Mudou-se para o Rio de Janeiro para tomar posse de um novo posto na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde dirigiu o Congresso da Língua Nacional Cantada, um importante evento folclórico e musical. Em 1941 retornou para São Paulo e voltou ao antigo posto do Departamento de Cultura, apesar de não trabalhar com a mesma intensidade que antes.

Mário de Andrade morreu em sua residência em São Paulo devido a um Infarto Agudo do Miocárdio, em 25 de fevereiro de 1945, quando tinha 51 anos.

Dadas as suas divergências com o regime, não houve qualquer reação oficial significativa antes de sua morte. Dez anos mais tarde, porém, quando foram publicados em 1955, Poesias Completas, quando já havia falecido o ditador Getúlio Vargas, começou a consagração de Mário de Andrade como um dos principais valores culturais no Brasil. Em 1940 foi dado o seu nome à Biblioteca Municipal de São Paulo.

Apenas 50 anos após a morte do escritor a questão da sexualidade de Mário de Andrade foi abordada em livro por Moacir Werneck de Castro, que referiu que na sua roda de amigos não se suspeitava que fosse homossexual, "supunhamos que fosse casto ou que tivesse amores secretos. Se era ou não, isso não afeta a sua obra, nem seu caráter".

E só em 1990, o seu amigo Antônio Cândido se referiu directamente ao assunto: "O Mário de Andrade era um caso muito complicado, era um bissexual, provavelmente".

O episódio do rompimento de relações com Oswald de Andrade é hoje largamente citado: Oswald de Andrade ironizou que Mário de Andrade se "parecia com Oscar Wilde por detrás" e referia-se a ele como "Miss São Paulo".

No entanto, persiste fortemente nos meios acadêmicos um "silêncio" sobre o assunto, como se a discussão sobre a sexualidade do "pai" da cultura brasileira pudesse manchar o património genético intelectual brasileiro.

Obras Publicadas

1917 - Há uma Gota de Sangue em Cada Poema
1922 - Pauliceia Desvairada
1925 - A Escrava Que Não é Isaura
1926 - Losango Cáqui
1926 - Primeiro Andar
1927 - O Clã do Jabuti
1927 - Amar, Verbo Intransitivo
1928 - Ensaios Sobra a Música Brasileira
1928 - Macunaíma
1929 - Compêndio da História da Música, 1929
1930 - Modinhas Imperiais
1930 - Remate de Males
1933 - Música, Doce Música
1934 - Belasarte
1935 - O Aleijadinho de Álvares de Azevedo
1935 - Lasar Segall
1941 - Música do Brasil
1941 - Poesias
1942 - O Movimento Modernista
1943 - O Baile das Quatro Artes
1943 - Os Filhos da Candinha
1943 - Aspectos da Literatura Brasileira
1944 - O Empalhador de Passarinhos
1945 - Lira Paulistana
1947 - O Carro da Miséria
1947 - Contos Novos
1978 - O Banquete (Editado por Jorge Coli)
1989 - Dicionário Musical Brasileiro (Editado por Flávia Toni)
1992 - Será o Benedito!
1995 - Introdução à Estética Musical (Editado por Flávia Toni)

Mário na Cultura Popular

Mário de Andrade já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Paulo Hesse no filme O Homem do Pau-Brasil (1982) e Pascoal da Conceição nas minisséries Um Só Coração (2004) e JK (2006).

Fonte: Wikipédia