Djalma Santos

DEJALMA DOS SANTOS
(84 anos)
Jogador de Futebol

* São Paulo, SP (27/02/1929)
+ Uberaba, MG (23/07/2013)

Dejalma dos Santos, mais conhecido como Djalma Santos, foi o maior lateral direito de todos os tempos no Brasil e no mundo. É considerado também o maior lateral direito da história do Palmeiras, da Portuguesa e do Atlético Paranaense. Foi eleito por especialistas no mundo todo como o maior lateral direita da história do futebol, incluindo revistas, jornalistas e meios de comunicação, como por exemplo, Revista Placar em 1981; Revista Venerdì Magnifici 1997; A Tarde Newspaper em 2004; e novamente na revista Revista Placar em sua última pesquisa.

Djalma Santos disputou mais de cem partidas pela Seleção Brasileira de Futebol, incluídas as copas de 1954, 1958, 1962 e 1966.

Na final da Copa do Mundo de 1958 entrou no lugar do titular De Sordi, contundido e, em apenas noventa minutos, foi eleito o melhor jogador da posição no Mundial.

Djalma Santos fez história nos três grandes clubes por onde passou, jogador exemplar, jamais foi expulso de campo. Na Portuguesa, fez parte de uma das melhores equipes do clube em todos os tempos. Ao lado de jogadores como Pinga, Julinho Botelho e Brandãozinho, conquistou o Torneio Rio-São Paulo em 1952 e 1955 e Fita Azul em 1951 e 1953.

Djalma Santos é também o segundo maior recordista de jogos disputados pelo clube, 434 no total, ficando atrás apenas de Capitão, com 496 partidas.

No Palmeiras, com 498 jogos, é o sétimo jogador que mais vestiu a camisa do palestra, conquistou o Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966; os Brasileiros de em 1960 e 1967 e a Taça Brasil de 1967, torneios que classificam para a Libertadores da América, e, além disso, venceu o Torneio Rio-São Paulo em 1965.

Em 1963, foi o único brasileiro a integrar a Seleção da FIFA que enfrentou a Inglaterra em um amistoso no estádio de Wembley, na Inglaterra.

Pelo Atlético Paranaense, o lateral jogou até os 42 anos de idade, outro verdadeiro recorde para jogadores de futebol.

Uma jogada que sempre fazia era a forte cobrança do arremesso lateral, jogando a bola sempre dentro da área adversária.

Atualmente, Djalma Santos vivia com sua esposa, Esmeralda Santos, na cidade de Uberaba, em Minas Gerais.


Morte

No dia 23/07/2013, o craque visto por muitos como o melhor lateral-direito de todos os tempos deixou a vida, aos 84 anos, em Uberaba, interior mineiro, onde morava há duas décadas. Segundo nota divulgada pelo Hospital Drº Hélio Angotti, o ex-jogador morreu às 19:30 hs  em decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica, culminando com parada cardiorrespiratória. Djalma Santos estava hospitalizado desde o dia 01/07/2013.

Títulos

  • Copa do Mundo: 1958 e 1962
  • Campeonato Brasileiro: 1960, 1967 (Taça Brasil) e 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
  • Torneio Rio-São Paulo: 1952, 1955 e 1965
  • Campeonato Paulista: 1959, 1963 e 1966
  • Campeonato Paranaense: 1970

Fonte: Wikipédia

Dominguinhos

JOSÉ DOMINGOS DE MORAES
(72 anos)
Cantor, Compositor e Sanfoneiro

☼ Garanhuns, PE (12/02/1941)
┼ São Paulo, SP (23/07/2013)

Conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. De talento precoce e sendo autêntico herdeiro artístico de Luiz Gonzaga, tornou-se a partir da morte deste o sanfoneiro mais importante do país e reconhecidamente um dos maiores instrumentistas da Música Popular Brasileira. Realizou gravações antológicas com nomes como Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan e o próprio Luiz Gonzaga.

Seu pai, Mestre Chicão, foi um famoso tocador e afinador de foles de oito baixos. Começou a tocar sanfona aos seis anos de idade, juntamente com mais dois irmãos, em feiras livres e portas de hotéis do interior de Pernambuco. Com oito anos de idade, conheceu Luiz Gonzaga na porta de um hotel em que este se apresentava com o trio "Os Três Pinguins", formado por ele e mais dois irmãos. Luiz Gonzaga acabou se tornando o seu padrinho artístico.

Em 1954, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar com o pai e com o irmão mais velho no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Nesta ocasião, recebeu do padrinho Luiz Gonzaga uma sanfona de presente.

Seu nome artístico foi uma sugestão de Luiz Gonzaga, que considerou que o apelido de infância, "Neném", não o ajudaria na trajetória artística. Com a sanfona ganha do próprio Gonzagão, passou a percorrer o interior do Rio de Janeiro na companhia dos irmãos, apresentando-se em circos e arrasta-pés.

Em 1957, aos 16 anos, fez sua primeira gravação, tocando sanfona num disco de Luiz Gonzaga, na música "Moça de Feira" (Armando Nunes e J. Portela). No mesmo ano, em viagem ao Espírito Santo, com Borborema e Miudinho, formou um trio, batizado de Trio Nordestino. Tomou contato com outros ritmos musicais e aprendeu a tocar samba e bolero. Voltou ao Rio de Janeiro e formou um conjunto que passou a atuar em dancings, boates e inferninhos nas zonas da malandragem. Tocou na gafieira Cedo Feita, Churrascaria Gaúcha, Boate Babalaica e Dancing Brasil. Ainda na década de 1960, tocou no regional do Canhoto juntamente com Meira, Dino e Orlando Silveira acompanhando artistas de rádio.

Em 1965, foi convidado por Pedro Sertanejo, então diretor da recém-inaugurada gravadora Cantagalo, para gravar um LP destinado ao público migrante nordestino e, com isso, voltou a tocar forrós e baiões.

Em 1967, fez parte de uma excursão de Luiz Gonzaga ao Nordeste, como sanfoneiro e motorista. Também fazia parte do grupo a cantora pernambucana Anastácia. Os dois iniciaram então uma carreira artística conjunta e um relacionamento amoroso, que os levou ao casamento. Observado pelo empresário Guilherme Araújo tocando num show de Luiz Gonzaga, em 1972, foi convidado por ele a trabalhar com Gal Costa e Gilberto Gil. Viajou para a França com Gal Costa, acompanhando a cantora baiana em apresentação no Midem, em Cannes. De retorno ao Brasil, participou do show "Índia", da mesma cantora. Posteriormente, trabalhou um ano e meio com Gilberto Gil que  gravou o maior sucesso de Dominguinhos, em parceria com Anastácia, "Eu Só Quero Um Xodó", que conheceria em pouco tempo cerca de 20 regravações, inclusive algumas no exterior. Dominguinhos participou como instrumentista de inúmeros shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. Participou do primeiro disco gravado por Elba Ramalho, "Ave de Prata" (1979).


Em 1980, participou do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo. Em 1981, participou, com destaque, do programa "Som Brasil", na TV Globo. Na década de 1980, suas composições "De Volta Pro Meu Aconchego", em parceria com Nando Cordel, gravada por Elba Ramalho, e "Isso Aqui Tá Bom Demais", em parceria com Chico Buarque, e gravada pelos dois, foram incluídas na novela "Roque Santeiro", da TV Globo, o que fez aumentar nacionalmente sua popularidade.

Em 1984, o cantor e compositor Chico Buarque gravou em seu disco "Chico Buarque" a composição "Tantas Palavras", parceria de Chico Buarque e Dominguinhos, que obteve grande sucesso.

Em 1985, a composição "Esse Mato, Essa Terra", composta em parceria com a cantora, sua esposa, Maria de Guadalupe, foi incluída na trilha sonora do filme "Aventuras De Um Paraíba", de Marco Altenberg.

Em 1993, Dominguinhos, criou o "Projeto Asa Branca", com patrocínio da Caixa Econômica Federal, destinado a levar shows de música popular para praças públicas de diversos estados brasileiros.

Em 1997, lançou o CD "Dominguinhos e Convidados Cantam Luiz Gonzaga", pela gravadora Velas. No mesmo ano, compôs a trilha sonora do filme "O Cangaceiro", de Anibal Massaini Neto. Teve suas composições registradas por diferentes intérpretes, entre os quais Fagner, que gravou "Quem Me Levará Sou Eu" e Maria Betânia, que gravou "Lamento Sertanejo".

Em 1999 lançou pela gravadora Velas o seu 41º disco, "Você Vai Ver O Que É Bom", no qual interpreta, entre outras: "O Riacho Do Imbuzêro", letra inédita de Zé Dantas, dada a Dominguinhos pela viúva do compositor pernambucano; "Quem Era Tu", parceria com Nando Cordel, que faz uma homenagem bem-humorada aos grupos É o Tchan e Terra Samba; e "Prece a Luiz", em parceria com Climério, uma homenagem a Luiz Gonzaga nos 10 anos de sua morte.

Em 50 anos de carreira recebeu seis Prêmios Sharp. Em 2000 lançou o 54º trabalho, gravado ao vivo durante dois shows no Sesc Pompéia, em São Paulo, com destaque para "De Volta Pro Meu Aconchego", "Gostoso Demais", ambos de sua autoria, "Abri A Porta" e "Forró Do Dominguinhos", em parceria com Gilberto Gil, e "Isso Aqui Tá Bom Demais", parceria com Chico Buarque. O CD foi lançado com um show na casa de espetáculos Olimpo, no Rio de Janeiro. Em seguida fez shows em São Paulo e realizou turnê pelo Nordeste.


Em 2001 foi o grande homenageado no 11º Festival de Inverno de Garanhuns, sua cidade natal, com um concerto sinfônico. No mesmo ano, participou do Primeiro Festival de Sanfona do Maranhão juntamente com Waldonys, Sivuca, Renato Borghetti, o argentino Antonio Tarragô e os norte- americanos Geno Delafose e Mingo Saldival.

Em 2002, teve participação especial, com seu acordeom, no CD "Sertão", lançado por Gereba, em comemoração aos 100 anos do lançamento do livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha.

No início de 2003, gravou com Sivuca e Oswaldinho do Acordeon um disco que registrou o encontro de três dos maiores sanfoneiros em atividade no país, produzido por José Milton, com repertório escolhido na hora e arranjos feitos no próprio estúdio, no qual aparecem composições como "Maria Fulô" e "Feira De Mangaio", de Sivuca, além de muitas de autoria de Luiz Gonzaga, resultando numa homenagem natural ao Rei do Baião. Ainda nesse ano, participou na Fundição Progresso, Rio de Janeiro do show comemorativo dos 45 anos do Trio Nordestino. Ainda em 2003, participou do projeto "Todos Cantam Zé Dantas & Luiz Gonzaga", um CD lançado pela Som Livre, em que grandes nomes da música brasileira interpretaram as principais obras que Luiz Gonzaga e Zé Dantas compuseram juntos. No disco, interpretou "Riacho Do Imbuzeiro". Do projeto, também participaram artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Sérgio Reis, Alceu Valença e Elba Ramalho.

Em 2004, apresentou-se fazendo dupla com Elba Ramalho, em temporada de shows no Canecão, Rio de janeiro. O repertório contou com sucessos de carreira da cantora e do compositor como "De Volta Para O Aconchego", parceria de Dominguinhos com Nando Cordel,  além de levar ao palco surpresas como a composição "Xote Da Navegação", de Dominguinhos e Chico Buarque. No mesmo ano, o cantor e compositor Targino Gondim gravou a sua música "Xote Do Coice", no CD "Targino Gondim - Ao Vivo".

Em 2005, a cantora Elba Ramalho lançou um CD que registrou a temporada de show no Canecão com o sanfoneiro, revivendo grandes obras deste que foram grandes sucessos em sua interpretação. No CD, Elba Ramalho que afirma ser Dominguinhos um dos maiores músicos do mundo, respaldada por muitos artistas como Gilberto Gil e Chico Buarque, além do maestro Hélio Sena, revive, entre outros, o clássico de sua carreira "De Volta Para O Aconchego". Apenas uma canção "Chama", não é de autoria do sanfoneiro, sendo atenção de Elba Ramalho a Tato, vocalista do grupo Falamansa. Nesse mesmo ano, participou, como atração consagrada, nos festejos juninos do circuito tradicional nesses eventos, que engloba cidades nordestinas como Caruaru, Campina Grande e Recife. Ainda em 2005, teve participação especial no DVD ao vivo do cantor e compositor Jorge de Altinho, na música "Sanfona Sentida", parceria sua com Anastácia.

Em 2006, após cinco anos sem lançar disco solo, lançou o CD "Conterrâneos", com repertório que mescla inéditas, como "Vivendo A Brincar", "Cai Fora", "Oi Que Balanço Bom" e regravações como "Acácia Amarela", parceria de Luiz Gonzaga com Orlando Silveira.  A toada "Carece De Explicação", com Clodo Ferreira, "Tempo Menino",  o côco "Gavião Peneirador", com Marcos Barreto e "Feito Mandacaru". A faixa-título, "Conterrâneos", conta com a participação da cantora Guadalupe. O disco, que  traz capa de Elifas Andreato, conta também com a participação do sanfoneiro Waldonis, na quadrilha "Eita Paraíba", de Chico Anysio e Sarah Benchimol. O disco lhe conferiu o Prêmio - 2007, na categoria Regional - Melhor Cantor. No mesmo ano, participou do primeiro disco solo de sua filha, Liv Moraes, fazendo o arranjo e tocando acordeom em algumas faixas. Teve também suas músicas "Retrato Da Vida", com Djavan, "Dedicado A Você", com Nando Cordel, "Ninguém Melhor Que Você" "Casa Tudo Azul" com Fausto Nilo, gravadas no CD, que foi lançado pela gravadora Eldorado.


Em 2008, foi o grande homenageado no Prêmio Multishow. Na ocasião do show de entrega dos prêmios, apresentou-se em duetos, em oito números. No mesmo ano, apresentou-se com Alceu Valença na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro no projeto "Pé No Mundo", interpretando seus sucessos.

Em 2009, gravou, no maior teatro ao ar livre do mundo, o Nova Jerusalém, em Pernambuco, o DVD "Dominguinhos Ao Vivo", que contou com as participações especiais de Elba Ramalho, Renato Teixeira, Liv Moraes, Waldonys, Cezinha, Guadalupe e Jorge de Altinho. Em 2009, foi responsável, ao lado de Sandro Haick e Pepe Cisneros, pelos arranjos do CD "É Você", o segundo de sua filha, Liv Moraes. No disco, lançado pela Atração Fonográfica, realizou participação especial na faixa "Doce Princípio", parceria sua com Climério, além de tocar acordeom em várias faixas.

Em março de 2010, participou do programa "Emoções Sertanejas", da Rede Globo, interpretando, com Paula Fernandes a música "Caminhoneiro", versão de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, para canção de John Hartford. O programa teve como objetivo homenagear o cantor e compositor Roberto Carlos e recebeu como convidados, em um mega-show, no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo, grandes nomes da música sertaneja como Almir Sater, Bruno & Marrone, César Menotti & Fabiano, Chitãozinho & Xororó, Daniel, Elba Ramalho, Gian & Giovani, Leonardo, Martinha, Milionário & José Rico, Nalva Aguiar, Paula Fernandes, Rio Negro & Solimões, Roberta Miranda, Sérgio Reis, Victor & Léo e Zezé di Camargo & Luciano. Ainda em 2010, a gravadora Biscoito Fino lançou o CD "Lado B - Dominguinhos e  Yamandú Costa", trazendo um dueto entre os dois músicos. Continuando 2010, foi contemplado com o Prêmio Shell de Música, pelo conjunto de sua obra. No mesmo ano, lançou o DVD "Iluminado Dominguinhos", um projeto que contou com o apoio do Ministério da Cultura. Do álbum, participaram especialmente os artistas Elba Ramalho, Wagner Tiso, Gilberto Gil, Yamandu Costa, Waldonys e Gilson Perazzeta. No fim de 2010, participou  e foi o homenageado principal do 2º Festival Internacional da Sanfona, realizado em Juazeiro, BA. Apresentou-se no mesmo dia com Laudiston Bagagi, Sexteto Pernambucano de Acordeon, Renato Borghetti e Cezinha.

Em 2011, participou do "São João Carioca", evento realizado pela prefeitura do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, comemorando a passagem dos festejos juninos. No evento cantou e acompanhou Elba Ramalho, Gilberto Gil e o jovem cantor sertanejo Gusttavo Lima. O evento levou ao palco montado naquele parque, artistas como Caetano Veloso, Trio Virgulino, Geraldo Azevedo, além de Elba Ramalho, Gilberto Gil, Alcione, entre outros. No mesmo ano, realizou participação especial no CD "Sorrir Faz A Vida Valer", de Roberta Miranda, na faixa "Forrópeando". A gravação integrou a trilha sonora da novela "Araguaia", exibida pela Rede Globo, e o disco foi indicado ao Prêmio Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja.

Saúde

O cantor e compositor Dominguinhos, estava internado no Hospital Santa Joana, no Recife, com um quadro de Infecção Respiratória e Arritmia Cardíaca. A internação aconteceu na segunda-feira, 17/12/2012.

De acordo com o boletim médico, o músico estava na Unidade Coronária do hospital, passava por tratamento com antibióticos, além de receber "cuidados intensivos". Ainda segundo o hospital, Dominguinhos "estava sedado e em assistência ventilatória mecânica".

Na manhã de sexta-feira, 21/12/2012, não ocorreu mudanças em relação ao quadro apresentado no último boletim médico, divulgado na tarde de quinta-feira, 20/12/2012, em entrevista coletiva concedida pela equipe que atendia Dominguinhos.

Morte

Dominguinhos morreu na noite do dia 23/07/2013. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês em São Paulo após sofrer complicações respiratórias. Dominguinhos faleceu após perder uma batalha que durou 6 anos contra um câncer de pulmão.


Discografia

  • 2007 - Yamandu + Dominguinhos
  • 2009 - Dominguinhos Ao Vivo
  • 2008 - Conterrâneos Dominguinhos
  • 2005 - Elba Ramalho e Dominguinhos
  • 2002 - Chegando de Mansinho
  • 2001 - Lembrando de Você
  • 2001 - Dominguinhos Ao Vivo
  • 1999 - Você Vai Ver o Que é Bom
  • 1998 - Nas Costas do Brasil
  • 1997 - Dominguinhos e Convidados Cantam Luiz Gonzaga
  • 1996 - Pé de Poeira
  • 1995 - Dominguinhos é Tradição
  • 1994 - Nas Quebradas do Sertão
  • 1994 - Choro Chorado
  • 1993 - O Trinado do Trovão
  • 1992 - Garanhuns
  • 1991 - Dominguinhos é Brasil
  • 1990 - Aqui Tá Ficando Bom
  • 1989 - Veredsa Nordestinas
  • 1988 - É Isso Aí! Simples Como a Vida
  • 1987 - Seu Domingos
  • 1986 - Gostoso Demais
  • 1985 - Isso Aqui Tá Bom Demais
  • 1983 - Festejo e Alegria
  • 1982 - Simplicidade
  • 1982 - Dominguinhos e Sua Sanfona
  • 1982 - A Maravilhosa Música Brasileira
  • 1981 - Querubim
  • 1980 - Quem Me Levará Sou Eu
  • 1979 - Após Tá Certo
  • 1978 - O Xente! Dominguinhos
  • 1977 - Oi, Lá Vou Eu
  • 1976 - Domingo, Menino Dominguinhos
  • 1974 - Forró de Dominguinhos
  • 1974 - Dominguinhos e Seu Acordeon
  • 1973 - Tudo Azul
  • 1973 - Lamento de Caboclo
  • 1973 - Festa no Sertão
  • 1966 - 13 de Dezembro
  • 1965 - Cheirinho de Molho
  • 1964 - Fim de Festa

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB, DominguinhosWikipédia, Último Segundo IG e G1

Ionei Silva

IONEI SILVA
(71 anos)
Radialista e Dublador

* (1942)
+ Uberlância, MG (22/07/2013)

Natural de Uberlândia, Ionei Silva foi o primeiro diretor de dublagem com carteira assinada do Brasil. Aos 10 anos de idade ele venceu um concurso para apresentar um programa infantil na Rádio Difusora, em Uberlândia. O programa durou dois anos e, desde então, ele sabia que trabalharia com a voz: queria ser ator ou cantor.

Antes de conseguir se estabelecer como dublador em São Paulo trabalhou como tintureiro, feirante e vendedor de enciclopédias.

Em Uberlândia, foi radialista e diretor da Rádio Educadora. Depois foi para a Rádio Bela Vista e, quando a mesma faliu, foi para São Paulo. Lá, passou por dificuldades e foi onde conseguiu emprego numa rádio.

Pouco tempo depois, um amigo o convidou para fazer dublagens em um estúdio onde trabalhava. Até aquele momento, Ionei Silva nunca havia feito dublagens. Lá ele fez testes e foi aprovado, iniciando sua carreira de dublador em 1965, ficando em São Paulo durante 10 anos. Depois recebeu um convite do Rio de Janeiro para dirigir na Cinecastro, lugar este onde ficou por menos de dois anos, pois ela acabou falindo também. Logo após, foi trabalhar em estúdios como o Herbert Richers, Peri Filmes, Delart, e outros.

Ionei Silva foi bastante ativo nos anos 80. Com sua voz anasalada e inconfundível, ele dublou diversos personagens de desenhos, filmes, seriados e novelas.

"Vivi tudo o que quis, trabalhei muito com amor, mas já foi. Não me arrependo de nada, mas não vivo de saudosismo", "Foram tantos os personagens que nem tenho ideia da quantidade. Cumpria jornada de segunda a sexta-feira, o dia todo. É impossível saber quantos trabalhos eu fiz", disse Ionei Silva em entrevista ao Correio de Uberlândia, publicada em novembro de 2009.


Morte

Ionei Silva morreu às 03:00 hs de segunda-feira,  22/07/2013, em Uberlândia, MG aos 71 anos. Segundo a viúva do dublador, Selda Galvão Silva, ele teve um problema na vesícula, fez uma cirurgia há aproximadamente três semanas mas não se recuperou bem. "Havia uma semana que ele estava no hospital e surgiram algumas infecções. Ele teve inclusive pneumonia", afirmou a viúva, que esteve ao lado dele o tempo todo. Apesar de ter uma família grande em Uberlândia, o casal não teve filhos.

A família não autorizou a divulgação da causa da morte.

O sepultamento de Ionei Silva ocorreu às 14:00 hs no Cemitério Municipal São Pedro, também em Uberlândia.


Alguns Personagens Dublados


  • O Mestre dos Magos do desenho "Caverna do Dragão" (1ª voz)
  • O personagem Tutubarão
  • Sapulha em "Ursinhos Gummi"
  • Ultraman, no japonês "O Regresso de Ultraman"
  • Duarte, o mordomo do desenho "Riquinho"
  • Dublou o personagem Sallah, interpretado por John Rhys-Davies e Panama Hat, interpretado por Paul Maxwell, ambos do filme "Indiana Jones e a Última Cruzada"
  • O personagem Subotai no filme "Conan, o Bárbaro"
  • Asdrúbal em "Bernardo e Bianca"
  • O policial Tony Baretta, da série "Baretta"
  • Cão Yabba-Doo, irmão do Scooby-Doo
  • O magricelo Silva do desenho "Fantasminha Legal"
  • Larry Fine do desenho "Robôs"
  • No desenho "Carangos e cotocas", ele dublou a motoca Avesso
  • O Tico-Mico do desenho "Peter Potamus"
  • Ladrão Kazim no desenho "Aladdin" (Disney)