Moraes Moreira

ANTÔNIO CARLOS MORAES PIRES
(72 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

☼ Ituaçu, BA (08/07/1947)
┼ Rio de Janeiro, RJ (13/04/2020)

Antônio Carlos Moraes Pires, mais conhecido como Moraes Moreira, foi um cantor, compositor e instrumentista, nascido em Ituaçu, BA, em 08/07/1947. Era ex-integrante do grupo Novos Baianos, mas estava em carreira solo desde 1975.

Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu, BA, o "Portal da Chapada Diamantina". Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, BA.

Mudou-se para Salvador e lá conheceu Tom Zé, e também entrou em contato com o rock n' roll. Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 a 1975.

Juntamente com Luiz Galvão, foi compositor de quase todas as canções do Grupo. O álbum "Acabou Chorare", lançado pela banda em 1972, foi considerado pela revista Roling Stone Brasil em primeiro lugar na lista dos 100 melhores álbuns da história da música brasileira divulgado em 2007.

Moraes Moreira possui 40 discos gravados, entre Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar e ainda dois discos em parceria com o guitarrista Pepeu GomesMoraes Moreira  se enquadrava entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita.

Em dezembro de 2015, o grupo Novos Baianos anunciou um retorno com a formação original.

Moraes Moreira homenageado no programa Som Brasil em 2009.
Carreira Solo

Moraes Moreira  saiu em carreira solo no ano de 1975, e desde então lançou mais de 20 discos. Na sua carreira solo, destacou-se como o primeiro cantor de trio elétrico, cantando no Trio de Dodô e Osmar, e lançou diversos sucessos de músicas de carnaval, no que se convencionou chamar de "Frevo Trieletrizado". Alguns dos sucessos dessa fase são "Pombo Correio", "Vassourinha Elétrica", "Bloco do Prazer", dentre outras.

Durante os anos 80 se afastou um pouco do carnaval baiano, devido a sua comercialização para a indústria do turismo.

Em 1994 gravou "O Brasil Tem Concerto", influenciado pela música erudita, e no ano seguinte gravou o "Moraes Moreira Acústico MTV", mais tarde transformado em CD e DVD.

Em 1997, gravou um disco carnavalesco em que comemora seus 50 anos, 50 carnavais e dois anos depois, em 1999, lançou o disco "500 Sambas" em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil.

No ano 2000 lançou o disco "Bahião com H", tocando o baião com seu característico sotaque baiano.

Novos Baianos
Em 2003 completou sua trilogia que tinha como tema o Brasil, que incluíu os três álbuns "Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira" (1979), "O Brasil Tem Concerto" (1994) e "Meu Nome é Brasil" (2003).

Em 2005 lançou independentemente o surpreendente disco "De Repente", misturando hip hop com repente nordestino e o swing característico de seu violão.

Em 2008,  Moraes Moreira lançou o livro "A história dos Novos Baianos e Outros Versos" em que conta a história do grupo em literatura de cordel e curiosidades sobre as músicas de sua carreira solo, e saiu em turnê pelo Brasil com o show homônimo, tocando os maiores sucessos de sua carreira e recitando trechos do livro, que em 2009 foi transformado em DVD e CD.

Em 2012, Moraes Moreira gravou o disco "A Revolta dos Ritmos", um disco com 12 composições inéditas dele. Paralelo ao novo CD, viajou pelo Brasil, ao lado do seu filho Davi Moraes, com uma turnê comemorando os 40 anos do disco "Acabou Chorare". A princípio seria apenas um show, mas devido ao grande sucesso a turnê foi criada e fez uma série de shows.

Sua música "O Caminhão da Alegria" acabou virando alcunha do Sport Club do Recife, na década de 1980, e é sempre tocada antes dos jogos do clube pernambucano na Ilha do Retiro.

Morte

Moraes Moreira faleceu na segunda-feira, 13/04/2020, aos 72 anos, em sua casa no Rio de Janeiro, enquanto dormia. A causa da morte ainda é desconhecida.

O corpo de Moraes Moreira foi encontrado pela manhã no apartamento em que ele morava na Gávea, no Rio de Janeiro. O artista vivia sozinho.

Discografia

  • 1975 - Moraes Moreira (Som Livre)
  • 1977 - Cara e Coração (Som Livre)
  • 1978 - Alto Falante (Som Livre)
  • 1979 - Lá vem o Brasil Descendo a Ladeira (Som Livre)
  • 1980 - Bazar Brasileiro (Ariola)
  • 1981 - Moraes Moreira (Ariola)
  • 1982 - Coisa Acesa (Ariola)
  • 1983 - Pintando o Oito (Ariola)
  • 1984 - Mancha de Dendê Não Sai (Ariola)
  • 1985 - Tocando a Vida (CBS)
  • 1986 - Mestiço é Isso (CBS)
  • 1988 - República da Música (CBS)
  • 1988 - Baiano Fala Cantando (CBS)
  • 1990 - Moraes e Pepeu (Warner Music)
  • 1994 - Moraes e Pepeu - Ao Vivo no Japão (Warner Music)
  • 1991 - Cidadão (Sony Music)
  • 1993 - Terreiro do Mundo (Polygram)
  • 1993 - Tem um Pé no Pelô (Som Livre)
  • 1994 - O Brasil Tem Conserto (Polygram)
  • 1995 - Moraes Moreira Acústico MTV (EMI-Odeon)
  • 1996 - Estados (Virgin)
  • 1997 - 50 Carnavais (Virgin)
  • 1999 - 500 Sambas (Abril Music)
  • 2000 - Bahião Com H (Atração Fonográfica)
  • 2003 - Meu Nome é Brasil (Universal)
  • 2005 - De Repente (Rob Digital)
  • 2009 - A História dos Novos Baianos e Outros Versos (Biscoito Fino)
  • 2012 - A Revolta dos Ritmos (Biscoito Fino)
  • 2018 - Ser Tão (Discobertas)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #MoraesMoreira

Riachão

CLEMENTINO ROGRIGUES
(98 anos)
Cantor e Compositor

☼ Salvador, BA (14/11/1921)
┼ Salvador, BA (30/03/2020)

Clementino Rodrigues, mais conhecido pelo apelido de Riachão, foi um cantor e compositor nascido em Salvador, BA, no dia 14/11/1921. Foi um sambista dos mais reconhecidos do país, ao lado de Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Cartola e outros da velha guarda.

Por se inspirar em episódios extravagantes da capital baiana (como a exposição de uma baleia na Praça da Sé), ele passou a ser chamado de cronista musical. Expoente da era de ouro do rádio baiano nas décadas de 1940 e 1950, seus sambas irreverentes, tais como "Retrato da Bahia" e "Bochechuda e Papuda", o tornaram ganhador do Troféu Gonzaga.

Riachão nasceu na rua Língua de Vaca, no bairro de Garcia em Salvador, BA.

Riachão tinha um estilo muito peculiar de compor, com características de crônica. Nas suas letras irreverentes retrata o povo baiano de sua amada cidade de Salvador e seus personagens típicos como a baiana do acarajé, capoeiristas e os malandros de terno branco.


Seu apelido veio na adolescência. O termo riachão era usado pelos baianos para falar de gente de caráter difícil. Segundo ele mesmo em depoimento para o extinto jornal Diário de Notícias:
"Quando era menino eu gostava muito de brigar. Mal acabava uma peleja já estava eu disputando outra. E aí chegavam os mais velhos para apartar, empregando aquele ditado popular: 'Você é algum riachão que não se possa atravessar?'"
Desde os nove anos, Riachão já cantava nas serenatas, nos aniversários ou nas batucadas com os amigos do bairro onde nasceu, Garcia. Batucava em latas de água onde tamborilava seus sambas. A primeira composição veio aos 12 anos, um samba sem título que dizia: "Eu sei que sou moleque, eu sei, conheço o meu proceder / Deixe o dia raiar que a minha turma, ela é boa para batucar".

Com 23 anos ingressou na Rádio Sociedade onde se juntou a um trio vocal que se apresentava no programa de auditório "Show Pindorama" da emissora de rádio Sociedade AM. No trio interpretava de serestas a toadas sertanejas. Ficou pouco tempo no trio porque queria se dedicar ao samba, seguindo para uma carreira solo. Já tinha, por essa época, constituído a sua imagem artística, uma figura que sempre usava anéis, lenços, boné e a indispensável toalha no pescoço.


Entre 1948 e 1959 compôs músicas como "A Morte do Motorista da Praça da Sé", "A Tartaruga", "Visita da Rainha Elisabeth" (por ocasião da visita da rainha Elisabeth a Bahia em 1968) e "Incêndio no Mercado Modelo".

Nos anos 50 várias canções suas foram gravadas por Jackson do Pandeiro, como "Meu Patrão", "Saia" e "Judas Traidor". Outros que gravaram suas composições foram Marinês, "Terra Santa" e Eraldo Oliveira, "A Nega Não Quer Nada".

Nos anos 60 virou ator e participou de filmes como "A Grande Feira" de Roberto Pires em 1961, "Os Pastores da Noite", de Marcel Camus, em 1972, e "J.S. Brown, o Último Herói" de 1980. "Pastores Da Noite" foi um filme baseado na obra de seu amigo Jorge Amado.

Riachão trabalhou na Rádio Sociedade da Bahia até 1971 onde cantou e apresentou programas. De lá conseguiu um emprego de contínuo no Banco de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Desenbanco) por intermédio de Antonio Carlos Magalhães.
"Aí acabou o rádio, por causa da TV. Aqueles artistas todos perderam seu espaço, muitos morreram apaixonados!"

E foi com patrocínio do Banco de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Desenbanco) que lançou seu primeiro LP, "Sonho de Malandro" em 1973. Nesse disco se destaca a música "Eu Também Quero" onde relata o aparecimento do tíquete-refeição. Este e outros discos posteriores venderam pouco e Riachão caiu num ostracismo artístico, se apresentando apenas para plateias universitárias no Rio de Janeiro.

Riachão teve várias das suas músicas interpretadas por cantores nacionais, uma das mais conhecidas foi "Vá Morar Com o Diabo", interpretada por Cássia Eller. Também é de sua autoria a famosa música "Cada Macaco no Seu Galho", escolhida por Caetano Veloso e Gilberto Gil, em 1972, para marcar o retorno de ambos ao Brasil depois de exílio político durante o regime militar no Brasil, e que gravaram posteriormente.

Em 1976, Riachão teve um samba proibido pela censura. A letra da música "Barriga Vazia" falava da fome: "Eu, de fome, vou morrer primeiro / você, de barriga, também vai morrer um dia".

A notícia da censura correu a cidade e, num show no ICBA, em 1976, a plateia universitária frequentadora contumaz do espaço cultural, localizado em um bairro de elite em Salvador, exigiu que Riachão a cantasse.


Em 2000, finalmente lançou o seu primeiro CD, a um mês de completar 80 anos de idade. "Humanenochum" contou com participações de Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Tom Zé, Dona Ivone Lara e Armandinho, e trouxe alguns de seus grandes sucessos como "Vá Morar Com o Diabo", "Pitada de Tabaco" e "Cada Macaco no Seu Galho". Segundo Riachão o título quer dizer "homem humano que ama a mulher e não a maltrata", uma homenagem a Dalva, companheira de 30 anos de convivência.

Em 2001, no Festival de Brasília, foi exibido o documentário "Samba Riachão", de Jorge Alfredo, que conta a sua história.

Em 2002, fez participação especial no seriado "Pastores da Noite", da TV Globo, baseado no filme.

Em 2008, Riachão sofreu uma tragédia: Dalva, dois filhos, genro e cunhada morreram em um acidente de carro no interior do Rio de Janeiro. Outra perda irreparável foram a maioria das 500 músicas que calcula ter escrito nos anos 1930 e 1940 que se foram em "um incêndio pequenino lá na rádio". Como muitas delas eram baseadas em improviso não ficaram em sua memória.


Em 2013, lançou o CD "Mundão de Ouro" em colaboração com a cantora Vânia Abreu, gravado num estúdio de São Paulo, contando com quinze faixas, sendo 13 inéditas e incluindo os sucessos de sempre, "Vá Morar com o Diabo" e "Cada Macaco no Seu Galho".

No ano de 2017 prestou depoimento na série "Depoimentos Para a Posteridade", do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS), na sede da Praça XV.

Apesar de sua produção incessante, deixou uma pequena discografia de apenas sete álbuns: "Sonho de Malandro" (1973), "Samba da Bahia" (1975, álbum dividido com Batatinha e Panela), "Sonho de Malandro" (1981), "Diplomacia" (1998), "Humanenochum" (2000), "Riachão" (2001) e "Mundão de Ouro" (2012).

O disco mais recente de Riachão, "Mundão de Ouro", foi produzido pela cantora e produtora musical Vânia Abreu. Esse disco incluiu a música "Meu Dia Vem Aí", uma homenagem ao seu colega compositor Batatinha, falecido em 03/01/1997. Riachão gravou a música batucando uma caixinha de fósforos, marca registrada de Batatinha.

Morte

Riachão faleceu na madrugada de segunda-feira, 30/03/2020, aos 98 anos, de causas naturais, em Salvador, BA.

Segundo a família, Riachão sentiu dores no abdômen no domingo, 29/03/2020, e precisou de atendimento médico. Ele foi medicado e depois dormiu. A morte de Riachão só foi descoberta pela manhã, quando os familiares foram ver como ele estava.
"Ele sentiu uma dor. Então, ele foi medicado e sentiu alívio, uma estabilizada. Ele então foi dormir. Eu estava presente. Quando foi nesta madrugada, ele veio a falecer. Faleceu dormindo!"
(Milton Gonçalves Souza Júnior, neto de Riachão)

Discografia

  • Década de 1960 - Umbigada da Baleia (Disco de 78 rotações)
  • 1973 - Sonho de Malandro
  • 1973 - Samba da Bahia - Riachão, Batatinha e Panela
  • 1981 - Sonho de Malandro (Relançamento)
  • 1998 - Diplomacia
  • 2000 - Humanenochum
  • 2001 - Riachão
  • 2012 - Mundão de Ouro


Prêmios e Indicações

  • 2002 - 3º Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode por "Humanenochum (Indicado)
  • 2002 - Melhor Canção em Língua Portuguesa por "Vá Morar Com o Diabo" (Indicado Compositor)
  • 2013 - 25º Prêmio da Música Brasileira  na categoria Álbum de Samba por "Mundão de Ouro" (Indicado)
  • 2013 - 25º Prêmio da Música Brasileira  na categoria Cantor por "Mundão de Ouro" (Indicado)

#FamososQuePartiram #Riachao

Paulynho Paixão

FRANCISCO DE PAULA MOURA
(43 anos)
Cantor e Compositor

☼ São Miguel da Barra Grande, PI (17/01/1977)
┼ Teresina, PI (03/04/2020)

Francisco de Paula Moura, mais conhecido como Paulynho Paixão, considerado como "Rei do Coladinho", foi um cantor e compositor nascido em São Miguel da Barra Grande, PI, no dia 17/01/1977.

Paulynho Paixão foi criado na roça, mais precisamente na Fazenda São Luís, zona rural de São Miguel da Baixa Grande, interior do Piauí - a 138 km da capital Teresina. Paulynho Paixão passou a infância escutando programas de música sertaneja em um radinho de pilha. Os populares "Alvorada Sertaneja", na Rádio Nacional de Brasília, e "Programa do Roque Moreira", na Rádio Pioneira, de Teresina, eram suas companhias mais frequentes durante o trabalho no campo e também nas horas vagas.
"Sem entender nada de música eu já gostava. Como as crianças hoje gostam da nossa música, eu gostava de Zezé di Camargo & Luciano. Ouvia muito sertanejo enquanto tirava leite de vaca. Coisa bem fazenda mesmo. Na roça não se tem muita diversão. As poucas vizinhas que a gente tinha queriam saber dos boyzinhos da cidade. Ouvir e fazer música eram minhas grandes diversões!"
(Lembrou Paulynho Paixão, que não se fez de modesto ao comparar a sua trajetória de vida à de seu ídolo Zezé Di Camargo)


Paulynho Paixão começou a compor ainda criança. Nunca havia estudado música, não sabia tocar qualquer instrumento, não conhecia notas musicais ou cifras. Apenas escrevia versos rimados inspirados no dia a dia. A melodia surgia naturalmente. "Era de ouvido, coisa de dom mesmo. Ninguém explica... a gente atribui isso a Deus!", contou o compositor de aproximadamente mil canções, segundo suas próprias contas.

Romântico nato, Paulynho Paixão afirmou que 90% de suas letras falam de amor.
"As meninas tinham diários. Eu fazia músicas contando histórias da vida e acho que por isso as pessoas se identificam. Cada fora e cada sim que eu levei inspirou muito essa coisa do romance, do amor nas minhas músicas!"
(Paulynho Paixão)

Ainda criança, nas festinhas nas redondezas da Fazenda São Luís e mesmo na cidade, Paulynho Paixão passou a se convidar para cantar.
"Quando eu via o pessoal tocando em bar, aquela coisa de 'vocalista-tecladista', eu pedia para tocar. Ninguém dava muita confiança, mas deixavam. Fui tomando gosto!"
(Paulynho Paixão)

Nessas brincadeiras despretensiosas teve início a ideia fixa de Paulynho Paixão se tornar músico profissional.


Paulynho Paixão virou febre depois de estourar nos forrós e rádios populares do Nordeste com um misto de forró, brega e sertanejo. Em shows, festas particulares, carros de som, propagandas em rádio e até como toques de telefone celular.

Febre no Nordeste, suas canções estão entre as mais pedidas nas rádios e são tocadas pelas bandas de forró mais populares do país. Nesse segmento é comum que os repertórios das bandas coincidam já que a maior parte dos grupos de forró executa hits da concorrência em seus shows. Para isso, é preciso que a música em questão seja um grande sucesso. E, como se diz no jargão musical: "Paulynho Paixão está estourado!".

Autor de músicas românticas, Paulynho Paixão teve suas canções regravadas por grandes nomes da música brasileira, como Simone & Simária, Léo Magalhães, Xande Avião, Gustavo Lima, entre vários outros.

Paulynho Paixão teve em sua vida um envolvimento com drogas e ficou por um tempo longe dos palcos, até quando participou do programa "Domingo Show", da TV Record, sob apresentação de Geraldo Luís. Na ocasião, o cantor teve apoio e foi internado para reabilitação.

Em 2018, Paulynho Paixão voltou a fazer shows e conquistou novamente o retorno à carreira musical, onde lançou canções inéditas que tocaram no Brasil inteiro, a exemplo da música "Nota Dez", que tomou de conta da programação do rádio e televisão piauiense, maranhense, entre outros.

Paulynho Paixão foi preso em um hotel em Bacabal, MA, após denúncia de agressão por parte de sua esposa.
Violência Doméstica

Paulynho Paixão chegou a ser preso, em agosto de 2019, por agressão contra sua esposa, Wilma Alves da Silva, conhecida como Tayanne Costa. A Justiça acatou a denúncia no dia 21/01/2020.

O caso ocorreu em um hotel no dia 11/08/2019, após um show na cidade de Bacabal, MA, a 247 km de São Luís, MA. Na época, Paulynho Paixão foi enquadrado na Lei Maria da Penha e acabou preso após uma denúncia de agressão por parte de Tayanne Costa.

Morte

Paulynho Paixão faleceu na madrugada desta sexta-feira, 03/04/2020, aos 43 anos, vítima de um acidente de moto em uma rodovia no Estado do Piauí, próximo a cidade de São Miguel da Baixa Grande, 159 km de Teresina.

A carreira de Paulynho Paixão foi interrompida após o cantor se envolver em dois acidentes durante o intervalo de menos de três horas:

O primeiro acidente ocorreu por volta das 22h00, onde Paulynho Paixão perdeu o controle do veículo que dirigia, modelo Corolla, na BR 316, à altura da cidade de Passagem França, PI. Neste acidente, Paulynho Paixão saiu ileso e foi levado para sua residência na cidade de São Miguel da Baixa Grande, PI. No entanto, o cantor saiu novamente de casa, dessa vez em sua motocicleta, e acabou se envolvendo em um segundo acidente.

Horas depois, os irmãos de Paulynho Paixão foram ao local para tentar buscar o carro em que ele havia se acidentado. Contudo, retornando à cidade, encontraram o cantor caído no chão, próximo ao Riacho Dantas, na PI-225, altura da cidade de São Miguel da Baixa Grande, a 159 km de Teresina. Eles encontraram a moto e Paulynho Paixão na margem da rodovia Estadual.

Paulynho Paixão foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu e faleceu por volta de 3h00 da manhã do dia 03/04/2020.

O velório de Paulynho Paixão aconteceu em São Miguel da Baixa Grande, PI, cidade natal do cantor.

Paulynho Paixão deixou esposa, dois filhos e mais de seis mil músicas registradas em cartórios. A família informou que o cantor produziu recentemente, durante a quarentena, cerca de 10 novas músicas.

Fonte: WikipédiaSom 13 
#FamososQuePartiram #PaulynhoPaixão