Percy Aires

PERCY AIRES LOESH
(60 anos)
Ator

* São Paulo, SP (28/01/1932)
+ São Paulo, SP (03/09/1992)

Percy Aires começou sua carreira artística no rádio em 1952, tendo estreado na TV Tupi em seguida e posteriormente contratado pela Rede Globo. Em 1957, atuava no TV de Vanguarda que, entre outros, apresentou Doze Homens Furiosos, uma adaptação de Walter George Durst.

Em sua passagem pela TV Record na década de 70, participou da novela O Espantalho, de Ivani Ribeiro, ao lado de Jardel Filho e Nathalia Thimberg.

No cinema, atuou em O Santo Milagroso em 1966, ao lado de Dionísio Azevedo e Leonardo Vilar.

Em 1988, participou de dois filmes do grupo humorístico Os Trapalhões: Os Heróis Trapalhões e Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva.

Era pai de Patrícia Aires, que ficou conhecida em 1968 por sua atuação na novela A Pequena Orfã, um dos maiores sucessos do gênero e que também virou filme estrelado pela própria atriz.

Em sua passagem pelo TV de Comédia, na TV Tupi, onde encenou ao vivo a peça Os Maridos Atacam de Madrugada, em 1959, Percy foi vítima de um incidente curioso: numa das cenas, o ator aparecia sentado numa cadeira com a atriz Carmen Marinho no colo. Ela levantou-se e tornou a sentar e, nesse movimento, o pé da cadeira dobrou, levando Percy ao chão com os cinquenta e poucos quilos de Carmen sobre ele. Diante das câmeras, que registraram o flagrante, Percy não se deu por embaraçado e exclamou: "Nesta casa tudo acontece!"

Participou de mais de 40 telenovelas, tendo se destacado em Brega e Chique, onde fazia o papel do marido autoritário da personagem interpretada por Neuza Amaral, numa vaga alusão ao estilo do presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, e em Roda de Fogo, ambas da TV Globo.

O ator faleceu aos 60 anos, vitimado por uma hemorragia interna provocada por problemas no estômago.


Samuel Wainer

SAMUEL WAINER
(68 anos)
Jornalista

☼ São Paulo, SP (16/01/1912)
┼ São Paulo, SP (02/09/1980)

Samuel Wainer foi fundador, editor-chefe e diretor do jornal Última Hora. Foi casado com a modelo e jornalista Danuza Leão. Nasceu em São Paulo, SP, no dia 16/01/1912. Era filho de Jaime Wainer e de Dora Wainer.

Embora formado em farmácia, jamais exerceu a profissão. Começou sua carreira de jornalista ainda estudante, no Diário de Notícias. Em 1938, após o golpe do Estado Novo (10/11/1937), fundou a revista mensal Diretrizes. Transformada, em 1941, em semanário, Diretrizes adotou uma linha de oposição ao regime ditatorial liderado por Getúlio Vargas, tendo diversas edições apreendidas.

Em 1944, Diretrizes publicou uma entrevista de Lindolfo Collor, na qual o ex-ministro do trabalho afirmava esperar que o fim da guerra contra o nazismo na Europa fosse acompanhado pelo término da ditadura no Brasil. Em conseqüência, o suprimento de papel ao jornal foi suspenso. Obrigado a retirá-lo de circulação, Samuel Wainer partiu para o exílio, primeiro no Chile e depois nos Estados Unidos, onde trabalhou como correspondente de O Globo.


Com o fim do Estado Novo em 29/10/1945, retornou ao Brasil e reabriu Diretrizes.

Em 1947 vendeu o jornal e em seguida foi contratado pela cadeia dos Diários Associados.

Em fevereiro de 1949, quando a sucessão presidencial de Eurico Gaspar Dutra estava em pleno andamento, viajou ao Rio Grande do Sul com o objetivo de realizar reportagens sobre a produção de trigo. Aproveitou a ocasião para tentar uma entrevista com o ex-presidente Getúlio Vargas, que vinha evitando dar declarações aos jornais. Recebido por Getúlio Vargas, obteve permissão para publicar nos jornais dos Diários Associados uma entrevista na qual Getúlio Vargas afirmava: "Voltarei como líder de massas!".

Lançado pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Getúlio Vargas ganhou as eleições de 1950. Para romper o cerco imposto pela grande imprensa do país, Getúlio Vargas começou a pensar num jornal que, sem ser do governo, pudesse defender suas iniciativas, e escolheu Samuel Wainer para viabilizá-lo.

Samuel Wainer e Getúlio Vargas
Com financiamentos concedidos pelo banqueiro Válter Moreira Sales, Euvaldo Lodi, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e pelo industrial Ricardo Jafet, presidente do Banco do Brasil, Samuel Wainer adquiriu o parque gráfico da empresa Érica e o prédio onde ele estava instalado. Oferecendo esses bens ao Banco do Brasil como garantia, conseguiu um empréstimo para constituir a Empresa Editora Última Hora S.A.

A Última Hora circulou pela primeira vez em junho de 1951 e seis meses depois já era o vespertino de maior circulação no Rio de Janeiro.

Em março de 1952, o jornal começou a circular em São Paulo. A imprensa anti-Vargas desfechou uma campanha contra Samuel Wainer, acusando-o de favoritismo nas transações que efetuara com o Banco do Brasil. Liderada pela Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda, a campanha assumia cada vez maior agressividade. Carlos Lacerda chegou a afirmar que Samuel Wainer era estrangeiro, o que o impediria de possuir ou dirigir qualquer órgão de imprensa no país, e que ele teria forjado uma certidão de nascimento, tendo incorrido assim em crime de falsidade ideológica.

Em abril de 1953, foi instituída uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias. Em junho, depondo perante a CPI, Samuel Wainer recusou-se a mencionar os nomes de seus financiadores. Em setembro as conclusões da CPI foram desfavoráveis a Samuel Wainer, mas a situação não evoluiu.


Em 23/08/1954, no auge da crise que culminaria com o suicídio de Getúlio VargasSamuel Wainer recebeu um pedido do presidente para que no dia seguinte a manchete da Última Hora fosse "Só Morto Sairei do Catete!" e foi com esta manchete que o jornal circulou em 24 de agosto.

Após a morte de Getúlio VargasSamuel Wainer manteve a Última Hora numa linha de cerrada oposição ao novo presidente, João Café Filho. O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) recebeu integral apoio da Última Hora, que defendeu a construção de Brasília, uma das suas iniciativas mais polêmicas.

Durante o governo de Jânio Quadros, o jornal apoiou algumas iniciativas no campo da política externa, como a aproximação com os países socialistas. Após a renúncia de Jânio Quadros (25/08/1961), a Última Hora defendeu a posse do vice-presidente João Goulart, que na ocasião sofreu uma tentativa de veto por parte dos ministros militares. Durante o governo João Goulart, o jornal manteve-se sempre ao lado do presidente, apoiando suas propostas de reformas de base.


Após o Golpe Militar de 31/03/1964, Samuel Wainer teve seus direitos políticos suspensos. Exilando-se na França, voltou ao Brasil em 1967 e reassumiu a direção da Última Hora. Vendeu o jornal em 1972. Trabalhou em diferentes órgãos da imprensa brasileira até o final da década de 70.

Samuel Wainer foi casado três vezes e do matrimônio com Danuza Leão teve três filhos.

Faleceu em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, vítima de uma parada cardiorrespiratória, no dia 02/09/1980, aos 68 anos.

Vladimir Herzog

VLADO HERZOG
(38 anos)
Jornalista, Professor e Dramaturgo

* Osijek, Croácia (27/06/1937)
+ São Paulo, SP (25/10/1975)

Foi um jornalista, professor e dramaturgo nascido na Croácia (à época ainda parte do Reino da Iugoslávia), mas naturalizado brasileiro. Vladimir também tinha paixão pela fotografia, atividade que exercia por conta de seus projetos com o cinema. Passou a assinar Vladimir por considerar seu nome muito exótico nos trópicos.

Vladimir tornou-se famoso pelas consequências que sofreu devido às suas conexões com a luta comunista contra a ditadura militar, autodenominada movimento de resistência contra o regime do Brasil, e também pela sua ligação com o Partido Comunista Brasileiro. Sua morte causou impacto na ditadura militar brasileira e na sociedade da época, marcando o início de um processo pela redemocratização do país. Segundo o jornalista Sérgio Gomes, Vladimir Herzog é um "símbolo da luta pela democracia, pela liberdade, pela justiça".

Primeiros Anos

Herzog nasceu na cidade de Osijek, em 1937, na Iugoslávia (atual Croácia), filho de um casal judeu, Zigmund e Zora Herzog. Com o intuito de escaparem do Estado Independente da Croácia (estado fantoche controlado pela Alemanha Nazista e pela Itália Fascista), o casal decidiu emigrar, com o filho, para o Brasil, na década de 1940.

Educação e Carreira

Herzog se formou em filosofia pela Universidade de São Paulo em 1959. Depois de formado, trabalhou em importantes órgãos de imprensa no Brasil, notavelmente no O Estado de São Paulo. Nessa época, resolveu passar a assinar Vladimir ao invés de Vlado pois acreditava que seu nome verdadeiro soava um tanto exótico no Brasil. Vladimir também trabalhou por três anos na BBC de Londres.

Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e, nessa época, também atuou como dramaturgo, envolvido com intelectuais de teatro. Em sua maturidade, Vladimir passou a atuar politicamente no movimento de resistência contra a Ditadura Militar no Brasil de 1964-1985, como também no Partido Comunista Brasileiro.

Prisão e Morte

Em 24 de outubro de 1975 - época em que Vladimir já era diretor de jornalismo da TV Cultura - agentes do II Exército  o convocaram para prestar depoimento sobre as ligações que ele mantinha com o Partido Comunista Brasileiro (que era proibido pela ditadura).

No dia seguinte, Vladimir compareceu ao pedido. O depoimento de Vladimir era dado por meio de uma sessão de tortura. Ele estava preso com mais dois jornalistas, George Benigno Duque Estrada e Rodolfo Konder, que confirmaram o espancamento.

No dia 25 de outubro, Vladimir foi encontrado enforcado com a gravata de sua própria roupa. Embora a causa oficial do óbito, divulgada pelo governo ditatorial da época, seja suicídio por enforcamento, há consenso na sociedade brasileira de que ela resultou de tortura, com suspeição sobre servidores do DOI/CODI, que teriam posto o corpo na posição encontrada, pois as fotos exibidas mostram Vladimir enforcado.

Porém, nas fotos divulgadas há várias inverossimilhanças. Uma delas é o fato de que ele se enforcou com um cinto, coisa que os prisioneiros do DOI/CODI não possuíam. Além disso, suas pernas estão dobradas e no seu pescoço há duas marcas de enforcamento, o que mostra que supostamente sua morte foi feita por estrangulamento. Na época, era comum que o governo militar ditatorial divulgasse que as vítimas de suas torturas e assassinatos haviam perecido por "suicídio", o que gerava comentários irônicos de que Vladimir e outras vítimas haviam sido "suicidados pela ditadura".

Pós-Morte

Vladimir era casado com a publicitária Clarice Herzog, com quem tinha dois filhos. Com a morte do marido, Clarice passou por maus momentos. Com medo e opressão, teve que contar para os filhos pequenos o que havia ocorrido com o pai. A mulher, três anos depois, conseguiu que a União fosse responsabilizada, de forma judicial, pela morte do esposo. Ainda sem se conformar, ela diz que "Vlado contribuiria muito mais para a sociedade se estivesse vivo".

Gerando uma onda de protestos de toda a imprensa mundial, mobilizando e iniciando um processo internacional em prol dos direitos humanos na América Latina, em especial no Brasil, a morte de Vladimir impulsionou fortemente o movimento pelo fim da Ditadura Militar Brasileira. Após sua morte, grupos intelectuais, agindo em jornais e meios de comunicação, e grupos de atores, no teatro, como também o povo, nas ruas, se empenharam na resistência contra a ditadura do Brasil.

Diante da agonia de saber se Vladimir havia se suicidado ou se havia sido morto pelo Estado, criaram-se comportamentos e atitudes sociais de revolução. Em 1976, por exemplo, Gianfrancesco Guarnieri escreveu Ponto de Partida, espetáculo teatral que tinha o objetivo de mostrar a dor e a indignação da sociedade brasileira diante do ocorrido. Segundo o próprio Guarnieri:

"[...] Poderosos e dominados estão perplexos e hesitantes,impotentes e angustiados. Contendo justos gestos de ódio e revolta, taticamente recuando diante de forças transitoriamente invencíveis. Um dia os tempos serão outros. Diante de um homem morto, todos precisam se definir. Ninguém pode permanecer indiferente. A morte de um amigo é a de todos nós. Sobre tudo quando é o Velho que assassina o Novo."

Legado

Em 2009, mais de 30 anos após a morte de Vladimir, surge o Instituto Vladimir Herzog. O instituto destina-se a três objetivos:

  • Organizar todo o material jornalístico sobre a história de Vladimir, como meio de auxílio a estudantes, pesquisadores e outros interessados em sua vida e obra;
  • Promover debates sobre o papel do jornalista e também discutir sobre as novas mídias;
  • Ser responsável pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que premia pessoas envolvidas no jornalismo e na promoção dos direitos humanos. 

Fonte: Wikipédia

Lélia Abramo

LÉLIA ABRAMO
(93 anos)
Atriz e Militante Política

☼ São Paulo, SP (08/02/1911)
┼ São Paulo, SP (09/04/2004)

Lélia Abramo foi uma importante atriz, sindicalista e militante política brasileira, nascida em São Paulo, SP, no dia 08/02/1911.

Filha dos imigrantes italianos, Afra Yole Scarmagnan, natural de Monselice e de Vicenzo Abramo, nascido em Torraca, Lélia Abramo viveu na Itália entre os anos de 1938 e 1950, tendo sofrido as privações da Segunda Guerra Mundial. Junto aos seus irmãos, o artista plástico Lívio AbramoBeatriz Abramo, os jornalistas Athos AbramoFúlvio Abramo e Cláudio Abramo.

Fez parte de uma família que teve grande presença na história brasileira, tanto na militância política como na arte. Sua mãe Afra Yole era filha de Bartolomeu Scarmagnan, militante anarco-sindicalista e organizador da Greve Geral de 1917 em São Paulo.

Participou dos primeiros momentos de fundação da Oposição de Esquerda no Brasil, sempre se assumindo como uma simpatizante do trotskismo junto com Mário Pedrosa.


Eduardo Maffei, militante comunista registra participação de Lélia Abramo na Frente Única Antifascista (FUA) trocando tiros com os integralistas na Praça da Sé, em 1934. Em suas memórias Lélia Abramo afirma ter apenas portado "pedaços de pau".

Lélia Abramo foi também militante e fundadora do Partido dos Trabalhadores (PT), tendo assinado a ata de fundação com Mário Pedrosa, Manuel da Conceição, Sérgio Buarque de Holanda, Moacir Gadotti e Apolônio de Carvalho.

Foi uma personalidade presente em diversos momentos da vida política brasileira, como as Diretas Já.

Participou de 27 telenovelas, 14 filmes e 23 peças de teatro, tendo convivido com grandes nomes do teatro paulista, como Gianni Ratto e Gianfrancesco Guarnieri , com quem estreou nos palcos em 1958 em "Eles Não Usam Black-Tie".

Na TV é lembrada pela matriarca Januária Brandão em "Pai Herói" (1979), Mama Vitória em "Pão Pão, Beijo Beijo" (1983) e Bibiana na minissérie "O Tempo e o Vento" (1985).


Sua militância política custou-lhe a carreira televisiva, pois passou a ser ignorada pela TV Globo, em razão de ter assumido a presidência do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do estado de São Paulo, a partir de 1978, tendo sido a primeira chapa de oposição a tornar-se vitoriosa dentro do período iniciado pela Ditadura Militar Brasileira de 1964.

Esta eleição ganhou as principais páginas dos jornais paulistas da época, apesar da intensa censura, tendo como seus companheiros de diretoria Renato Consorte, Dulce Muniz, Cláudio Mamberti, Robson Camargo, entre outros.

A editora da Fundação Perseu Abramo lançou sua autobiografia em 1997, intitulada "Vida e Arte - Memórias de Lélia Abramo".

Antonio Candido descreve Lélia Abramo:

"Nunca vergou a espinha, nunca sacrificou a consciência à conveniência e desde muito jovem se opôs à injustiça da sociedade. Que sempre rejeitou as vias sinuosas e preferiu perder empregos, arriscar a segurança, sofrer discriminações para poder dizer a verdade e agir com seus pontos de vista…"
(Prefácio Vida e Arte - Memórias de Lelia Abramo)

Lélia Abramo faleceu em São Paulo, SP, no dia 09/04/2004, aos 93 anos, vítima de uma embolia pulmonar.

Carreira

Teatro
  • 1958 - Eles Não Usam Black-Tie ... Romana
  • 1958 - A Mulher do Outro
  • 1959 - Gente Como a Gente
  • 1960 - Mãe Coragem e Seus Filhos
  • 1961 - Raízes
  • 1961 - Pintado de Alegre
  • 1961 - Oscar
  • 1961 - O Rinoceronte
  • 1962 - Yerma
  • 1962 - As Visões de Simone Machard
  • 1963 - Os Ossos do Barão
  • 1964 - Vereda da Salvação
  • 1965 - Os Espectros
  • 1968 - Lisístrata
  • 1968 - Agamenon
  • 1969 - Romeu e Julieta
  • 1975 - Ricardo III
  • 1977 - Pozzo em Esperando Godot
  • 1978 - Hospí(cio)tal
  • 1985 - A Mãe

Televisão
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Lúcia
  • 1990 - Fronteiras do Desconhecido
  • 1986 - Mania de Querer ... Margô
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Bibiana
  • 1983 - Pão Pão, Beijo Beijo ... Mama Vitória
  • 1982 - Avenida Paulista ... Bebel
  • 1979 - Pai Herói ... Januária Brandão
  • 1976 - O Julgamento ... Felícia
  • 1975 - Um Dia, o Amor ... Lucinha
  • 1973 - Os Ossos do Barão ... Bianca Ghirotto
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Amália
  • 1972 - Na Idade do Lobo
  • 1971 - Nossa Filha Gabriela ... Donana
  • 1970 - O Meu Pé de Laranja Lima ... Estefânia
  • 1970 - As Bruxas ... Chiquinha
  • 1969 - Dez Vidas
  • 1968 - O Terceiro Pecado
  • 1967 - Paixão Proibida
  • 1966 - Redenção ... Carmela
  • 1966 - Calúnia ... Sarah
  • 1965 - Um Rosto Perdido ... Irmã Rosa
  • 1965 - Os Quatro Filhos
  • 1964 - Prisioneiro de um Sonho
  • 1964 - João Pão
  • 1963 - Gente Como a Gente
  • 1961 - A Muralha

Cinema
  • 1994 - Mil e Uma
  • 1992 - Manôushe
  • 1983 - Janete
  • 1981 - Eles Não Usam Black-Tie
  • 1979 - Maldita Coincidência
  • 1975 - Joanna Francesa
  • 1974 - O Comprador de Fazendas
  • 1970 - Beto Rockfeller
  • 1970 - Cleo e Daniel
  • 1968 - O Quarto
  • 1967 - O Caso dos Irmãos Naves
  • 1967 - O Anjo Assassino
  • 1964 - Vereda de Salvação
  • 1960 - Cidade Ameaçada

Prêmios

  • 1958 - Saci
  • 1958 - APCA
  • 1958 - Governador do Estado
  • 1958 - Círculo Independente de Críticos Teatrais do Rio de Janeiro
  • 1958 - Associação Brasileira de Críticos Teatrais
  • 1964 - Roquete Pinto
  • 1975 - Associação Paulista de Críticos de Arte
  • 1976 - Governador do Estado de Melhor Atriz

Fonte: Wikipédia