Bruno Covas

BRUNO COVAS LOPES
(41 anos)
Advogado, Economista e Político

☼ Santos, SP (07/04/1980)
┼ São Paulo, SP (16/05/2021)

Bruno Covas Lopes foi um advogado, economista e político, nascido em Santos, DP, no dia 07/04/1980. Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), era o atual prefeito da cidade de São Paulo licenciado.

Bruno Covas era formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP - 1998-2002) e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP - 1998-2005). Entre outros cargos, foi Deputado Estadual, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, presidente do Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Deputado Federal.

Em 2015, foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e membro da Comissão Especial da Maioridade Penal.

Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Doria, assumindo a prefeitura em 06/04/2018, em razão da renúncia de João Doria.

Em 2020, Bruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo, tendo conseguido o feito inédito de vencer em todos os distritos eleitorais da cidade no primeiro turno.

Bruno Covas tem um filho chamado Tomás Covas Lopes, com sua ex-mulher Karen Ichiba. Tomás Covas desde pequeno participa de campanhas eleitorais de seu pai, cogitando se filiar ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).


Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, Bruno Covas foi, desde criança, ligado à política. Estudou nos colégios Carmo e Lusíada, em Santos. Em 1995, quando foi estudar em São Paulo, no Colégio Bandeirantes, teve a oportunidade de morar com o avô.

Filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em 1998 e, em 1999, foi eleito o Primeiro Secretário da Juventude do Partido.

Em 2003, foi eleito presidente estadual e já foi também presidente nacional da Juventude Tucana, em 2007, permanecendo no cargo até 2011.

A sua carreira começou em 2004, ano que que se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa de Raul Christiano pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Nos anos de 2005 e 2006, foi assessor da liderança dos Governos de Geraldo Alckmin e Cláudio Lembo na Assembleia Legislativa.

Em 2006, foi candidato a Deputado Estadual, sendo eleito com 122.312 votos, umas das maiores votações naquela eleição.

Em 2010, foi novamente candidato a Deputado Estadual agora sendo o mais votado do estado de São Paulo com 239.150 votos, sendo mais de 131 mil só na capital paulista. Bruno Covas foi convidado por Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria do Meio Ambiente a partir do início de 2011, ocasião em que se licenciou do cargo de Deputado Estadual. Ficou no cargo até abril de 2014, quando foi exonerado para disputar as eleições naquele ano.


Eleito Deputado Estadual em 2006 com 122.312 votos, foi considerado pelo Movimento Voto Consciente, o deputado mais atuante da legislatura (2007-2010).

Bruno Covas foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamento no primeiro biênio (2007-2008) e relator do Orçamento do Estado por dois anos consecutivos (2009-2010). Integrou ainda as Comissões de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos do Consumidor e foi presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Comunidade Luso-Brasileira e Coordenador da Frente DST-AIDS.

Foi relator de mais de 180 projetos de lei, como a Nota Fiscal Paulista, que diminui a carga tributária e devolve tributo diretamente para o cidadão, e foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do ECAD, relator da CPI da CDHU e membro da CPI da BANCOOP.

Em 2011, assumiu a Secretaria do Meio Ambiente no novo governo de Geraldo Alckmin.

Foi eleito Deputado Federal nas eleições em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff. Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos Públicos.

Em 2016, foi eleito, em primeiro turno, vice-prefeito da cidade São Paulo pelo PSDB, na chapa de João Doria.

No inicio do mandato de João Doria, Bruno Covas assumiu além da vice-prefeitura a Secretaria das Prefeituras Regionais e também a Secretaria da Casa Civil.


Com a renúncia do então prefeito, João Doria, para concorrer ao Governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2018, Bruno Covas assumiu efetivamente a prefeitura da maior cidade do Brasil.

Durante sua gestão, à cidade de São Paulo, assim como outras centenas de cidades por todo o país, enfrentou a pandemia de COVID-19 a partir de março de 2020, sendo a cidade mais atingida. A primeira morte ocorreu em 16/03/2020 e no final de abril já tinham ocorrido mais de 1.100 mortes, representando então cerca de 19% do total de mortes do país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, que contabilizava no final de abril 5.900 óbitos.

A recomendação geral era que se fizesse isolamento social. Depois de algumas semanas, o isolamento foi diminuindo, fazendo com que a prefeitura tomasse algumas medidas para reduzir a transmissão do vírus. Entre as medidas tomadas, foi decretado o bloqueio parcial de algumas avenidas principais da cidade, ação que não teve o resultado desejado, pois restringiu o deslocamento de quem precisava utilizar o carro para atividades essenciais, como os profissionais da área de saúde. O bloqueio de avenidas foi suspenso e, em seguida, o prefeito decretou um rodízio de veículos por final da placa, com abrangência em toda a cidade. Esta também foi bastante criticada, por ter feito aumentar a aglomeração de pessoas no transporte público.

Em novembro de 2020, Bruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo com 59,38% dos votos apurados, ultrapassando Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com 40,62%.

Controvérsias

Em janeiro de 2021, Bruno Covas foi alvo de críticas ao comparecer à final da Copa Libertadores da América de 2020, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia de COVID-19. No dia da partida o Estado e a cidade de São Paulo estavam na fase vermelha, a mais rigorosa do plano de restrições, na qual apenas serviços classificados como essenciais poderiam funcionar.

Problemas de Saúde

Bruno Covas foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 23/10/2019, para tratar uma erisipela em uma das pernas. No entanto, após a realização de alguns exames, a equipe médica constatou depois de dois dias que ele apresentava diagnóstico de trombose venosa.

Foram então realizados outros procedimentos médicos, e verificou-se que havia um tumor no trato digestivo. A partir do novo diagnóstico, deveriam ser iniciadas três sessões de quimioterapia para combater o câncer, tratamento que deveria durar alguns meses.

De acordo com o médico David Uip, chefe da equipe, o prefeito poderia continuar no exercício de seu cargo enquanto fosse possível, com a possibilidade de deixar de trabalhar, se necessário. Bruno Covas despachou normalmente do hospital, utilizando assinatura eletrônica.

A Prefeitura de São Paulo emitiu um comunicado oficial afirmando que o prefeito estava muito bem fisicamente, seguindo normalmente sua rotina de trabalho, despachando e assinando decretos, e em contato permanente com seus secretários, utilizando meios eletrônicos.
"Não tenho dúvidas de que vou vencer este desafio. Quero agradecer às centenas de mensagens que tenho recebido de inúmeras pessoas. Ajuda muito a enfrentar a tempestade!"
(Bruno Covas, em sua rede social)

O número de seções de quimioterapia foi ampliado e, até o início de fevereiro de 2020, haviam sido realizadas oito seções. Segundo a avaliação médica, depois da oitava seção, "seu estado geral de saúde era ótimo, sem apresentar efeitos adversos".

Em maio de 2020, precisou ser internado por dois dias, depois de sentir desconforto abdominal. Os exames diagnosticaram uma inflamação no intestino que regrediu espontaneamente.

Em junho de 2020, foi diagnosticado com COVID-19 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.

Internação em Maio de 2021

No dia 15/04/2021, Bruno Covas foi internado para realização de exames de controle, que descobriram novos focos de câncer. Recebeu alta no dia 27/04/2021. No dia 02/05/2021, Bruno Covas anunciou em suas redes sociais que decidiu se licenciar por trinta dias do cargo de prefeito de São Paulo para dar continuidade ao tratamento. O ofício do pedido foi enviado à Câmara no dia seguinte e o afastamento foi publicado no Diário Oficial dois dias após o anúncio de Bruno Covas. Assim, o cargo foi assumido interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes.

No dia 03/05/2021, depois de realizar uma endoscopia, foi revelado, na manhã seguinte, um sangramento na cárdia, onde já havia o tumor original. Bruno Covas precisou ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 10/05/2021, começou uma nova fase de tratamento contra o câncer, combinando imunoterapia com terapia-alvo.

Durante a internação, Bruno Covas recebeu visitas de familiares e políticos, como o prefeito em exercício Ricardo Nunes, o governador João Doria e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite. Ele também publicou uma foto ao lado do vice-governador, Rodrigo Garcia.

Em 14/05/2021, foi publicado boletim médico anunciando que seu quadro clínico era irreversível.

Políticos lamentaram a situação, como Orlando Silva, Helder Barbalho, Tabata Amaral, Eduardo Suplicy, Isa Penna, Alessandro Molon, Izalci Lucas e Paulo Pimenta.

Morte

Bruno Covas faleceu às 8h20 de domingo, 16/05/2021, aos 41 anos, vítima de câncer. Desde 2019, Bruno Covas enfrentava a doença, inicialmente descoberta no trato digestivo, mas que se espalhou para o fígado e para os ossos. A notícia da morte foi confirmada em nota hoje divulgada pela assessoria do prefeito.

O quadro de saúde de Bruno Covas era considerado irreversível, desde sexta-feira, 14/05/2021, pela equipe de médicos do Hospital Sírio-Libanês, onde esteve internado desde 02/05/2021.

Bruno Covas era divorciado e deixou um filho, Tomás Covas, de 15 anos.

Fonte: Wikipédia
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