Padre Léo

LÉO TARCÍSIO GONÇALVES PEREIRA
(45 anos)
Sacerdote, Cantor, Compositor, Apresentador, Pregador e Escritor

* Delfim Moreira, MG (09/10/1961)
+ São Paulo, SP (04/01/2007)

Foi um sacerdote da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (Dehoniano).

Filho de Joaquim Mendes e Maria Nazaré.

Entrou para a Renovação Carismática Católica (RCC) em 1973.

Em 12 de outubro de 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que, hoje, conta com mais de 30 membros e 5 casas espalhadas pelo Brasil, que têm como objetivos acolher e oferecer tratamento a dependentes químicos, alcoólatras e portadores do vírus HIV, além de menores abandonados.

Em abril de 2006, padre Léo começou um tratamento contra o câncer que teve e, mesmo debilitado, esteve presente no evento "Hosana Brasil 2006", da Comunidade Canção Nova, em dezembro, muito abatido pelo tratamento.

Têm 23 livros publicados, a maioria editados pela Editora Canção Nova e pela Loyola. O último intitula-se Buscai as coisas do alto, escrito durante o tratamento contra o câncer. Outros títulos: Viver com HIV, A cura do ressentimento, Rezando a vida, Famílias restauradas, etc.

"Padre Léo nos deixou também um acervo espiritual muito grande em seus livros e palestras, tratando sobretudo da restauração da pessoa humana, pela cura interior e pela restauração da família. Na Comunidade Bethânia era um incansável pregador de retiros para casais e para jovens; sabia atingir muito bem o coração de todos com uma pedagogia especial, com alegria e profundidade".

Morreu no Hospital das Clínicas em São Paulo de Infecção Generalizada em consequência de um Câncer.

Sobre o padre Léo, Felipe Rinaldo Queiróz de Aquino opinou:

Fonte: Wikipédia


Orações

Sílvio Barbato

SÍLVIO SÉRGIO BONACCORSI BARBATO
(50 anos)
Maestro e Compositor de Ópera e Balé

* Rio de Janeiro, RJ (11/05/1959)
+ Oceano Atlântico, (01/06/2009)

Silvio Sérgio Bonaccorsi Barbato foi um maestro e compositor de ópera e balé ítalo-brasileiro, importante personalidade da música erudita, estava a bordo do Airbus da Air France, que desapareceu no Oceano Atlântico durante o voo 447 de 01/06/2009.

Silvio Barbato era filho de Daniele Barbato e de Rosalba Bonaccorsi, filha de Silvio e Alvara Bonaccorsi e neta de Celestino e Luigi Bonaccorsi, primeiros descendentes dos irmãos Bonaccorsi, originarios de Fornaci di Barga, Itália, imigrados no Brasil no final do século XIX. Seus pais eram ambos médicos em Candeias. O pai faleceu em Brasília, vitima de infarto, na década de 1990, quando era professor na Universidade da capital.

Sílvio Barbato estudou composição e regência com Claudio Santoro. Em 1984 recebeu o diploma de mérito na Accademia Musicale Chigiana de Siena.

No Conservatório Giuseppe Verdi, em Milão, recebeu o Diploma de Alta Composição na classe de Azio Corghi, e foi homenageado com a Medalha de ouro em Alta Composição - tendo sido o único brasileiro depois de Carlos Gomes a receber tal honraria. Ainda na Itália freqüentou a classe de Franco Ferrara, colaborando com o maestro Romano Gandolfi no Teatro Alla Scala. Em Chicago, obteve seu PhD em Ópera Italiana sob a orientação de Philip Gossett.

Em 1985 foi contatado para ser Assessor Musical no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regeu a primeira ópera, "Tosca", com apenas 25 anos, ganhando o apelido de "Menudo", porque usava cabelos compridos.

Em 1996, no centenário de Carlos Gomes, a convite de Plácido Domingo, foi o curador da ópera "O Guarani", que abriu a temporada da Washington Opera. A versão foi aquela do 1870, nunca mais apresentada desde a sua "prima" no Teatro Alla Scala de Milão.

Em 2001, foi premiado com o "Grande Prêmio Cinema Brasil" por seu trabalho como diretor musical do filme "Villa Lobos, Uma Vida de Paixão", na categoria de melhor trilha musical. Pelo trabalho que foi realizando na área cultural, em 2002 Silvio Barbato recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República e foi promovido ao grau de Comendador da Ordem de Rio Branco.

O balé "Terra Brasilis", composto pelo maestro, teve sua estréia mundial em 30 de setembro de 2003, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com coreografia de Antonio Gaspar, com o Ballet e a Orquestra Sinfônica Ópera Brasil, sob a regência do compositor e a direção geral de Fernando Bicudo. O balé foi apresentado também no Teatro Massimo Bellini de Catânia , na Itália, em 2005. Nesse histórico teatro siciliano é que foram esgotadas as lotações de suas nove últimas apresentações, com o Ballet Ópera Brasil e a Orquestra do Teatro Massimo Bellini, sob a regência do próprio Barbato.

Em 2006 regeu a primeira audição européia da ópera Colombo, poema coral sinfônico em quatro partes de Albino Falanca, musica de Antônio Carlos Gomes, no Teatro Massimo Bellini em Catania, Italia. Foi um evento muito importante, que chamou a atenção da imprensa internacional sendo que, em 114 anos, a opera nunca foi apresentada na Europa, mas somente no Continente Americano. Pela ocasião foi realizado um álbum pela "Edizioni Musicali Bongiovanni" de Bologna. Sempre no mesmo ano recebeu o encargo e de orquestrar o concerto que fechou o ano Mozartiano, no famoso Teatro Olímpico de Vicenza.

Desde 2006, Barbato era Diretor Musical da Sala Palestrina do Palazzo Pamphilj, sede da embaixada brasileira em Roma e lugar sagrado da música de concerto em Roma.

Em maio de 2008, em Brasília, regeu a Orquestra Camerata Brasil, formada por ele, no concerto "Tributo ao Pavarotti", com a participação de Luciana Tavares, Thiago Arancam, Andreas Kisser e Fernanda Abreu.

Em novembro estreou sua segunda ópera, Carlos Chagas, em versão pocket, na Sala Palestrina, com a presença de membros da Pontificia Accademia delle Scienze e de oito laureados com o prêmio Nobel.

Nos últimos anos, Sílvio Barbato dedicava-se muito à composição, tendo estreado duas óperas: "O Cientista", baseada na vida de Oswaldo Cruz, sob a direção do Maestro Eduardo Alvares, e "Chagas", sobre a vida de Carlos Chagas Filho. Estava elaborando sua terceira ópera, sobre Simon Bolívar.

Na Itália regeu em Roma, Catania, Spoleto, San Remo, Palermo, Vicenza, Lecce. Entre os artistas internacionais com quem trabalhou, destacam-se: Aprile Millo, Montserrat Caballé, Plácido Domingo, Roberto Alagna e Angela Gheorghiu.

Barbato foi Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro por duas vezes, de 1989 a 1992 e de 1999 a 2006.

Atualmente era Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Diretor Artistico do Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasilia e Diretor Musical da Sala Palestrina, em Roma.

O Maestro Silvio Barbato desapareceu tragicamente no dia 1° de junho de 2009, durante o voo 447 da Air France, quando estava a caminho de Kiev, Ucrânia (com conexão em Paris), onde iria fazer uma palestra sobre música russa e música brasileira e apresentar sua ópera "Carlos Chagas" em versão integral.

No dia 28 de abril 2010, o teatro do SESC "Presidente Dutra" de Brasilia, localizado no Setor Comercial Sul, foi nomeado "Teatro Silvio Barbato" em homenagem ao maestro. O tributo foi marcado com um concerto de músicas eruditas, tocada pela Orquestra Camerata Brasil e regida pelo maestro Joaquim França.

O presidente do SESC, Adelmir Santana destacou a importância do Maestro Silvio Barbato para o SESC: "Ao nomear o teatro, queremos lembrar de Silvio Barbato permanentemente".

Fonte: Wikipédia


Gilberto Mestrinho

GILBERTO MESTRINHO DE MEDEIROS RAPOSO
(81 anos)
Industrial, Auditor Fiscal e Político

* Manaus, AM (23/02/1928)
+ Manaus, AM (19/07/2009)

Gilberto Mestrinho era amazonense de Manaus, mas passou boa parte da infância dele em Lábrea, na região do Alto Purus, para onde foi com os pais Thomé de Medeiros Raposo e Balbina Mestrinho de Medeiros Raposo.

Filho do casal Tomé de Medeiros Raposo e Balbina Mestrinho de Medeiros Raposo. Industrial e auditor fiscal, foi prefeito de Manaus (1956-1958) durante o governo Plínio Coelho de quem foi Secretário de Economia e Finanças ao deixar a prefeitura. Filiado ao PTB foi eleito governador do Amazonas em 1958. Durante seu mandato transferiu seu domicílio eleitoral para o Território Federal do Rio Branco e foi eleito deputado federal em 1962 sem que precisasse renunciar ao governo.

Sua trajetória política, entretanto, foi interrompida pelo Ato Institucional Número Um que cassou o seu mandato em 9 de abril de 1964 na primeira leva de expurgos ditada pelos militares. Gilberto Mestrinho passou então a residir no Rio de Janeiro.

Com o fim do bipartidarismo mediante a reforma política aprovada pelo governo João Figueiredo em novembro de 1979, retornou ao meio político com uma breve passagem pelo PTB antes de integrar-se ao PMDB, mudança ocorrida em razão da proibição das coligações partidárias, o que tornou vulnerável sua opção anterior.

Em 1982 foi eleito governador do Amazonas no primeiro pleito direto em vinte anos. Sua ação como administrador permitiu a vitória de seu candidato Manoel Ribeiro à prefeitura de Manaus em 1985 e a eleição de Amazonino Mendes como seu sucessor em 1986. Tais fatos, porém, não o livraram de uma derrota em 1988 quando perdeu a prefeitura de Manaus para o então candidato do PSB, Artur Virgílio Neto.

Eleito para o seu segundo mandato de governador em 1990 cumpriu integralmente seu mandato e em 1998 foi eleito senador pelo Amazonas. Na Câmara Alta do Parlamento foi três vezes consecutivas (1999-2007) presidente da Comissão Mista de Orçamento.

Em sua última tentativa de concorrer a um cargo público lançou-se como candidato a reeleição ao Senado pelo PMDB do Amazonas, partido do qual era presidente estadual, mas ficou apenas em terceiro lugar ao final do pleito.

Foi recentemente homenageado pela Câmara Municipal de Manaus pelos relevantes serviços prestados à cidade de Manaus e ao Estado do Amazonas.

Em sua juventude, a fama de conquistador rendeu-lhe o carinhoso apelido, entre os amazonenses, de "Boto Tucuxi": em referência à lenda do boto que engravidava as caboclinhas pelo interior do Amazonas.

Morreu em 19/07/2009 no Hospital Prontocord onde estava internado havia quinze dias com Insuficiência Renal Crônica. Apesar da doença, Gilberto Mestrinho morreu por Complicações Cardíacas e há alguns meses, retirou um nódulo maligno do pulmão.

Fonte: Wikipédia


Mário Cravo Neto

MÁRIO CRAVO NETO
(62 anos)
Fotógrafo e Escultor

* Salvador, BA (20/04/1947)
+ Salvador, BA (09/08/2009)

Filho do escultor Mário Cravo Júnior, viveu em Nova Iorque entre 1968 e 1970, onde estudou na Art Student League. Participou da Bienal Internacional de São Paulo em 1971, 1973, 1975, 1977 e 1983 e recebeu diversos prêmios nacionais de fotografia. Sua obra faz referências à sua cidade natal e faz parte do acervo de diversos museus como o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Stedelijk Museum em Amsterdã, entre outros. Colaborou com as revistas Popular Photography e Câmera 35 e publicou onze livros.

Mário Cravo Neto, 62 anos, morreu vítima de um Câncer de Pele na tarde de 09/08/2009. Segundo informações de uma fonte que trabalha com o artista, Mário Cravo estava internado há três semanas no Hospital Aliança depois de ter piorado o seu quadro médico. Durante um ano ele permaneceu em São Paulo lutando contra um câncer. Em julho, retornou à capital baiana para dar continuidade ao tratamento.
O corpo foi velado na manhã do dia 10/08 no cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana, onde foi cremado às 11h.

Fonte: Wikipédia e http://nildofreitas.com/v1/Bahia/5299.html


Ademir

ADEMIR MARQUES MENEZES
(73 anos)
Jogador de Futebol

* Recife, PE (08/11/1922)
+ Rio de Janeiro, RJ (11/05/1996)

Apelidado de "Queixada" devido ao queixo proeminente, Ademir foi um cultuado artilheiro revelado pelo Sport Club do Recife, para muitos o maior jogador a ostentar no peito o escudo do leão e a Cruz de Malta, símbolos do rubro-negro Recifense e do Vasco da Gama.

Pela seleção brasileira, foi campeão sul-americano em 1949 e artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com nove gols.

Início de Carreira

Ademir iniciou sua carreira em 1938 no Infantil do Sport Club do Recife. Após brilhar no time juvenil e participar do elenco profissional em 1938 e 1939, se profissionalizou em 1941, quando conquistou o título de Campeão Pernambucano e a artilharia com 11 gols.

Ainda em 1941, o Sport participou de alguns amistosos no Rio de Janeiro, e seu futebol logo foi notado pelos times da cidade, o que lhe rendeu uma transferência para o Vasco da Gama, onde integrou um dos maiores times da história do clube, e para muitos do futebol mundial: o "Expresso da Vitória".

O "Expresso da Vitória"

A estréia do "Queixada" foi contra o América no campo do Botafogo, em Março de 1942. Estava em disputa o Troféu da Paz e o Vasco o conquistou ao vencer por 2 a 1, gols de Viladônica e Nelsinho para os rubros. A partir de então, os confrontos envolvendo Vasco e América ficaram sendo conhecidos como Clássico da Paz.

Na equipe, Ademir teve como companheiros Barbosa, Augusto, Laerte, Eli, Danilo, Jorge, Alfredo, Ipojucan, Maneca, Friaça, Tesourinha, Dejair e Chico, dentre outros.

Ida Para o Fluminense

Apesar de seu passe ter custado apenas 800 mil-réis, Ademir foi o primeiro profissional a exigir luvas (40 contos), mas o Vasco pagou 45 contos e venceu a disputa com o Fluminense para tirá-lo do Sport Club do Recife. Seu salário era de 500 mil réis.

No ano de 1946, porém, o técnico Gentil Cardoso, contratado pelo Fluminense, em uma célebre frase afirmou: "Dêem-me Ademir e eu lhes darei o campeonato".

Ao marcar o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo no jogo final, em São Januário, o Tricolor sagrou-se campeão em 1946, naquele que é considerado o mais emocionante Campeonato Carioca da história, pois sendo disputado por pontos corridos terminou com quatro equipes empatadas em primeiro lugar, sendo necessária uma disputa extra entre eles que ficou conhecida como Supercampeonato.

Segundo Ademilson Marques de Menezes, seu irmão, antes de jogar no Vasco Ademir era tricolor: "Nossa família sempre torceu para o Fluminense. O time de botão do Ademir era o do Fluminense. Como ele vinha para o Fluminense e ficou no Vasco, fez amizade com os portugueses e tornou-se vascaíno. Foram doze anos de Vasco".

Retorno ao Vasco e Final de Carreira

Ao voltar ao Vasco, em 1948, Ademir ajudou a equipe a conquistar um de seus mais importantes títulos, o Campeonato Sul-Americano de Campeões, num empate em 0x0 com o River Plate de Di Stéfano.

Porém, devido à trágica derrota na final da Copa do Mundo de 1950, onde o Vasco cedeu 8 jogadores, sendo 6 titulares (Barbosa, Augusto, Danilo, Maneca, Ademir e Chico), o esquadrão cuz-maltino não teve um reconhecimento ainda maior na história. Nesta competição, Ademir foi o artilheiro com nove gols.

Seu último título foi o campeonato carioca de 1952; em 1956, abandona a carreira atuando pelo mesmo clube pelo qual começou, o Sport.

Ademir explicou o encerramento de sua carreira com uma simples frase: "Abandonei o futebol antes que ele me abandonasse", segundo ele "quando um jogador encerra sua carreira, ele está contrariando a ele mesmo, por isso é tão difícil parar."

Em São Januário Novamente, Agora Como Técnico

Após o fim de sua carreira, Ademir Menezes, que tantas alegrias havia dado à imensa torcida vascaína como jogador, agora assumia o cargo de técnico do Vasco no ano de 1967, estreitando ainda mais seus laços com o Clube da Colina do qual Ademir é um dos maiores ídolos da história até hoje. A carreira de Ademir como técnico, porém, não chegou nem perto de ser bem sucedida como sua carreira de jogador. Ademir ficou menos de um ano no comando do Vasco. Após a experiência como técnico, Ademir se tornou comentarista.

Estilo de Jogo

Seu estilo de jogo deu origem à posição de "ponta de lança"; sua versatilidade em atuar em qualquer posição do ataque e sua habilidade nas arrancadas a caminho do gol obrigou a adoção de novos sistemas de jogo pelos técnicos para tentar contê-lo.

Não tomava grande distância da bola para chutar, sem mudar o passo, partia para bola surpreendendo muitas vezes o goleiro.

No time que jogava, longos lançamentos eram feitos para aproveitar sua velocidade. No Vasco teve lançadores como Ipojucan e Danilo ("o Príncipe").

Seleção (1945 - 1953)

Pela Seleção Brasileira, disputou a Copa América, Copa Rocca, Copa do Mundo, Copa Rio Branco, Copa Oswaldo Cruz e Torneio Pan-Americano.

Estréia: 21 de Janeiro de 1945 (Brasil 3 x 0 Colômbia – Copa América, Santiago do Chile)

Despedida: 15 de Março de 1953 (Brasil 1 x 0 Uruguai – Copa América, Lima).

Em 41 partidas venceu 30, empatou 5 e perdeu 6, com 77,20% de aproveitamento. Goleador, Ademir fez 32 gols em 41 jogos internacionais pela Seleção Brasileira.

Copa do Mundo: 9 gols
Copa América: 12 gols
Copa Rio Branco: 6 gols
Copa Roca: 3 gols
Torneio Pan-Americano: 2 gols

Média: 0,82 gols por partida

No total, Ademir marcou 37 gols em 41 partidas pela seleção brasileira; média superior a 0,9 gols por partida.

A Revanche de 1950

O Peñarol era a base da Seleção Uruguaia de 1950 (nove jogadores), e em 1951 o Vasco teve o gosto da vingança, principalmente para Maneca, que ficou de fora da decisão por contusão.

Para os vascaínos, era uma questão de honra. Maneca foi o destaque do jogo de 8 de Abril de 1951, que entrou para a história como o "Jogo da Vingança", diante de 65 mil pessoas no Estádio Centenário, no Uruguai. Sua atuação foi considerada tão fantástica que a torcida do Peñarol aceitou a derrota por 3 a 0, e os jornais brasileiros e uruguaios só falavam em seu nome no dia seguinte. Ademir marcou o segundo e Ipojucan o terceiro aos 38' do segundo tempo.

Vasco: Barbosa; Augusto e Clarel; Eli, Danilo e Alfredo (Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Dejair.

Peñarol: Maspoli; Matias Gonzales e Romero; J. C. Gonzales, Obdulio Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Miguez (Abadie), Schiafino e Vidal (Perez).

O árbitro foi o uruguaio Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli.

Duas semanas depois, no Rio, no dia 22 de abril, o Peñarol perdeu a revanche, o Vasco venceu novamente, desta vez por 2x0.

E em 8 de julho de 1951 o Vasco enfrentou o Nacional, a outra grande equipe uruguaia pela I Copa Rio. Nova vitória por 2 a 0, e uma invencibilidade de mais de 20 partidas internacionais consecutivas.

Curiosidades

Ademir era alto, fino de corpo e tinha as pernas alinhadas. No rosto sobressaía o queixo, daí o apelido de "Queixada".

Ademir: Vasco x Flamengo

"Neste jogo, um jogador pode se consagrar ou ser condenado ao ostracismo. Tudo depende do que acontecer em campo."

Uma final entre Vasco e Flamengo correspondeu a uma final de Copa do Mundo: "A tensão nervosa é a mesma. Eu posso falar, pois já participei das duas. Ninguém consegue dormir direito, pois todos estão pensando no jogo do dia seguinte. Os jogadores só conseguem controlar seus nervos após o início da partida. Aí sim, ele esquece de tudo e só pensa em vencer. Com a bola rolando acaba a tensão e o jogador só escuta os gritos das torcidas, que fazem uma partida extra nas arquibancadas."

Em 1949, jogando o Sul-Americano pela seleção brasileira, Ademir marcou quatro gols no goleiro paraguaio Garcia. Algum tempo depois, quando Garcia se transferiu para o Flamengo, Ademir sempre conseguia marcar no mínimo um gol. "Não que o Garcia não fosse bom goleiro, até pelo contrario. Ele era um ótimo goleiro, apenas eu dava sorte quando jogava contra ele." Por isso Ademir chegou a ser chamado de "Carrasco do Flamengo".

Certa vez, ao retornar ao Maracanã para comentar no rádio um clássico entre Vasco e Flamengo ele afirmou que era imparcial em seus comentários, mas que sua alma estaria dentro de campo, com o uniforme do Vasco, "pois a alma de um jogador jamais sai de campo".

Com 301 gols em 429 partidas, Ademir tornou-se o maior ídolo e artilheiro da história do Vasco da Gama, até ser ultrapassado em números de gols por Roberto Dinamite.

Sempre que encontrava novos valores, gostava de conversar e dar conselhos. Uma de suas lições era de que um jogador, por mais profissional que seja, nunca deve deixar de amar a camisa que veste.

"Especialmente uma camisa como a do Vasco, que é motivo de grande orgulho para quem tem o privilégio de vesti-la. É verdade que eu dei muito ao Vasco, tenho consciência disto. Mas o Vasco também me deu muito. Foi aqui neste clube que vivi os momentos mais importantes de minha vida. Daí este meu amor, esta minha torcida, este meu carinho todo. Sou um homem dominado pelo coração. E o meu coração é dominado pelo Vasco."

Morreu no Rio, em 1996, vítima de Câncer na Medula.

Fonte: Wikipédia

Carlos Alberto

CARLOS ALBERTO SOARES
(81 anos)
Ator

* Porto Alegre, RS (11/06/1925)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/05/2007)

Carlos Alberto subiu ao palco pela primeira vez na montagem de uma peça teatral, feita pelos alunos da Escola de Arte Dramática da Universidade de Michigan, nos EUA, onde se formou em Geologia do Petróleo e Literatura Comparada.

Quando voltou ao Brasil, iniciou sua carreira no cinema no filme "Carnaval Atlântida", de José Carlos Burle e Berliet Junior, em 1952. Participou de filmes como "Carnaval Atlântida", "Pão de Açúcar", "Ravina", "Rua Sem Sol", "E Eles Não Voltaram", "O Craque", entre outros.

Na televisão, iniciou-se na TV Record, no elenco da telenovela "O Desconhecido". Depois, ao ir trabalhar na Rede Globo, foi galã das novelas "Um Rosto de Mulher", "Eu Compro Esta Mulher", "O Rei dos Ciganos", "A Sombra de Rebeca", "Demian", "O Justiceiro", "Passo dos Ventos" e "A Ponte dos Suspiros", entre 1966 e 1970. Nessa época, foi casado com a atriz Yoná Magalhães, seu par constante nas novelas.

Na época, o ator era reconhecido nas ruas e as fãs tentavam rasgar suas roupas na saída das gravações. Em 1970, mudou-se, junto com Yoná, para a Tupi, onde fez "Simplesmente Maria".

Com a separação do casal, Carlos Alberto permaneceu na TV Tupi e Yoná Magalhães foi trabalhar na TV Globo.

Ainda no início da década de 70, por volta de 1972, Carlos Alberto iniciou um relacionamento amoroso com a cantora Maysa. O casal viveu, totalmente isolado, por mais de três anos, em Maricá, no Estado do Rio de Janeiro.

Voltou para a Globo em 1975, para estrelar uma novela de Janete Clair, "Bravo!", em que interpretou um dos grandes personagens de sua carreira, o maestro Clóvis Di Lourenzo.

"Conheci Carlos Alberto quando fizemos a novela 'Na Idade do Lobo', na Tupi. Ficamos amigos e nos reencontramos em 'Bravo!', em que eu vivia a filha dele. Ele era um homem finíssimo, reservado, discreto, um gentleman", diz a atriz Bete Mendes.

Após o sucesso em "Bravo!", os papéis de destaque foram ficando cada vez mais raros a partir dos anos 80.

Em 1986, Carlos Alberto aceitou o convite do diretor Herval Rossano para retornar à TV em "Dona Beja", um grande sucesso da extinta Rede Manchete. Na emissora, atuou ainda em "Kananga do Japão", "Tocaia Grande" e "Mandacaru".

Em 2001, participou da minissérie "Os Maias", na Globo.

Seu último trabalho na TV foi uma ponta na novela "Chocolate com Pimenta", em que fez o papel de um juiz.

Trabalhou como fiscal de rendas do Estado do Rio no período em que ficou ausente da TV e chegou a candidatar-se a prefeito de Maricá, no Estado do Rio.

Segundo a amiga e atriz Dayse Lucidi, o ator tinha câncer desde 2006. O médico teria lhe dado o prognóstico de apenas quatro meses de vida.

"Tínhamos um projeto para fazer uma peça este ano", conta outra amiga, a atriz Thereza Amayo, que trabalhou com Carlos Alberto na Globo e na Tupi. "Ele era um colega maravilhoso, gentil, um ser humano raro".

O ator morreu aos 81 anos de câncer. A pedido do ator, sua morte somente foi divulgada um mês após. Na data que Carlos Alberto faria 82 anos, foi celebrada uma missa, ao meio-dia, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana.

Deixou a viúva Lúcia Almeida e uma filha.

Fonte: Wikipédia

Costinha

LÍRIO MÁRIO DA COSTA
(72 anos)
Humorista e Ator

* Rio de Janeiro, RJ (24/03/1923)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/09/1995)

Nascido no Rio de Janeiro, capital federal na época, Costinha vem de família de cunho artístico: seu pai foi palhaço de circo. A infância circense iria influenciar a trajetória do humorista de forma definitiva. Porém, a situação estável da família muda quando ele completa treze anos: Seu pai e grande ídolo, abandona a família.

Na época, o então menino Costinha tem de deixar a vocação artística e pegar no batente. Foi, dentre outras profissões, contínuo, garçom de botequim, engraxate e até apontador de jogo do bicho. Esse convívio ao lado de tipos urbanos e muitas vezes até marginais do Rio de Janeiro dos anos 40, seria muito importante nos personagens feitos pelo humorista posteriormente.

Em 1942, emprega-se como faxineiro da Rádio Tamoio. Pelo novo veículo ganha sua grande chance, sendo radio-ator em diversos e importantes programas da época como Cadeira de Barbeiro, Recruta 23 e mesmo na primeira versão radiofônica da Escolinha do Professor Raimundo.

Fez parte do elenco de importantes emissoras da época como a Rádio Record e também a Rádio Mayrink Veiga. Foi ainda cômico no Teatro de Revista, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro.


Já como grande personalidade consagrada, Costinha fez diversas propagandas, destacando-se na das Loterias do Rio de Janeiro (onde chegou a ser dirigido por Cacá Diegues). A série de discos de humor nos anos 70 e 80 O Peru da Festa e As Proibidas do Costinha, tiveram grande vendagem pelo selo CID.

No cinema, sua participação foi intensa desde os anos 50. Sua primeira participação foi logo no polêmico Anjo do Lodo de Luiz de Barros. O filme foi a segunda adaptação do livro Lucíola de José de Alencar as telas. Voltaria as ordens de Luiz de Barros em O Rei do Samba, biografia do lendário sambista Sinhô.

Seu tipo franzino e marcadamente de cabelos engomados, era perfeito para papéis secundários e pontas das chanchadas. Essa função, ele desempenharia com atores como Wilson Grey, Wilson Viana e tantos outros daquela geração. A produtora dominante da época, a Atlântida, tinha astros cômicos como Oscarito e diretores como Carlos Manga. Já a secundária, mas não menos importante, Herbert Richers, apostava em outros nomes da época, como Ankito e em realizadores como Victor Lima e J.B. Tanko.

Costinha com Chacrinha (Arnaldo Silva)
Costinha logo é chamado pela Herbert Richers para desempenhar papéis secundários. Às vezes conseguia ser bandido (De Pernas Pro Ar), um aspone do Carlos Imperial (Garota Enxuta) ou mesmo um fotógrafo de jornal (É de Chuá). O melhor filme de toda essa fase é Sherlock de Araque. Outros filmes do período na época são feitos ao lado de Zé Trindade.

Com a chegada de movimentos cinematográficos mais ambiciosos e pretensamente intelectuais de Glauber Rocha e seus pares, o espaço de comediantes oriundos da chanchada foi a televisão. Nos anos 60, pouquíssimas comédias ou filmes populares foram feitos no Brasil comparados com a década anterior. Uma exceção é um interessante ciclo de fitas policiais e nazi exploitation (Os Carrascos Estão Entre Nós). Nesta época, nomes como Oscarito, Grande Otelo, Ankito se viram mais sem meio do cinema e sem o estrelato de antes.

Mas a televisão, se é um excelente meio para os até então secundários em chanchadas. Por ela, Costinha consegue se tornar uma personalidade conhecida em todo território nacional, levando milhares de brasileiros a darem muitas risadas.

Os anos setentas, trazem os velhos comediantes de volta às telas. O cinema volta a ser popular. Seja em filmes urbanos (Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva), homenagens à chanchada (Salário Mínimo), filmes de juventude (Amor em Quatro Tempos) ou mesmo em pornochanchadas (Histórias Que As Nossas Babás Não Contavam).


Outra coisa típica da década mais dinâmica da carreira cinematográfica do comediante foram as paródias em que ele desempenhou o personagem principal em diversos filmes. Isso ocorre em fitas como O Libertino, O Homem de Seis Milhões de Cruzeiros Contra as Panteras, Costinha, o Rei das Selvas, Costinha e o King Mong, As Aventuras de Robinson Crusoé - neste último, faz par com Grande Otelo, com direção de Mozael Silveira.

Continuando atuando em diversas peças de teatro, programas como Apertura (Rede Tupi), Apertem o Riso (TV Manchete), Planeta dos Homens e Chico Anysio Show (Rede Globo), Lírio Mário da Costa continuou levando alegria e risos a milhares de compatriotas.

Gravou vários discos de piadas, sendo os mais famosos os da série O Peru da Festa. Trata-se de uma série de cinco LP's, pela gravadora CID. Todos vinham com a tarja Proibida a Execução Pública e a Venda Para Menores de 21 Anos", não só pelas piadas consideradas pesadas, mas pelas capas sugestivas. No primeiro volume, Costinha parecia estar nu, com uma mesa tapando suas partes íntimas e um peru assado sendo servido sobre ela.

Seu último papel foi como Seu Mazarito na Escolinha do Professor Raimundo (1990/1995).

Foi casado com Irany Pereira da Costa, com quem teve quatro filhos naturais e adotou outros três.

Morte

Em 04/09/1995, Costinha deu entrada no Hospital Pan-Americano, no Rio de Janeiro, com falta de ar, falecendo no dia 15 do mesmo mês aos 72 anos, vítima de Enfisema Pulmonar. Foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

Badaró

MANÍLIO HAIDAR BADARÓ
(75 anos)
Humorista

* São Paulo, SP (23/04/1933)
+ Lisboa, Portugal (01/11/2008)

Foi um comediante de origem brasileira naturalizado português.

Badaró começou a sua carreira de ator no Brasil, onde nasceu, mas ainda muito novo viajou para Portugal onde se radicou.

Famoso por personagens como o "Chinezinho Lipópó" e ainda pela célebre expressão "Ó Abreu, Dá Cá o Meu", Badaró estava a preparar uma festa para comemorar os seus 50 anos de carreira. "Quero fazer um espectáculo que reúna todos os meus amigos, no Parque Mayer ou no Maria Vitória", um desejo que já não conseguiu cumprir.

Badaró morreu na madrugada do dia 01/11/2008 no Instituto Português de Oncologia de Lisboa, vítima de um Câncer no Estômago, contra o qual lutava há cerca de dois meses.

Badaró estava internado no serviço de Hematologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa desde o dia 18/10. Sofria também de Alzheimer, tendo vindo a perder significativamente a memória. Porém, e apesar da doença, nunca perdeu a boa disposição. Aliás, até costumava brincar com os temas mais trágicos da sua vida.

"Tenho tantos problemas de saúde que já perdi a conta: sofri um enfarte, um AVC, tive um linfoma e agora descobri que tenho mais um câncer e sofro de Parkinson."
(Entrevista ao 24 Horas, no mês de Maio)

A missa de corpo presente foi marcada para 02/11/2008 às 10h30, na Igreja de Paço de D'Arcos. O corpo do humorista, de 75 anos, seguirá depois para a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, cumprindo assim o desejo do artista, que queria que o seu corpo fosse entregue à ciência.

Fonte: Wikipédia e www.portalsplishsplash.com


Raul de Barros

RAUL DE MACHADO DE BARROS
(93 anos)
Compositor, Maestro e Trombonista

* Rio de Janeiro, RJ (25/11/1915)
+ Itaboraí, RJ (08/06/2009)

É o autor do famoso choro "Na Glória". Um dos grandes trombonistas brasileiros, iniciou seus estudos musicais nos anos de 1930, tendo aulas de sax-horn com Ivo Coutinho. Pouco depois, passou para o trombone, instrumento com o qual se destacaria no meio musical. Seu professor nesse instrumento foi Eugênio Zanata.

Casou-se com a cantora Gilda de Barros, que era crooner de sua orquestra.

Faleceu aos aos 93 anos de idade no Hospital Desembargador Leal Junior, em Itaboraí, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, de Insuficiência Renal e de Enfisema Pulmonar, tendo sido internado no dia 28 de maio.

Fonte: Wikipédia

Fred

FREDERICO DA COSTA PINHEIRO
(26 anos)
Jogador de Futebol

* Rio de Janeiro, RJ (12/07/1983)
+ Cabo Frio, RJ (08/05/2010)

Foi um jogador de futebol que atuava como volante.

Fred iniciou nas categorias de base do CFZ-RJ. Passou por Cabofriense, Paysandu, Duque de Caxias, Resende, Bangu, América-RJ e por último Mesquita.

Recebeu o apelido de Mr. Segundona pois conquistou o tricampeonato da Segunda Divisão Carioca, 2007 pelo Resende, 2008 pelo Bangu e 2009 pelo América.

Morte

Fred estava disputando uma partida entre o seu time o Mesquita e a Cabofriense, válida pela sexta rodada da Segunda Divisão do Campeonato Carioca de 2010 quando, aos 30 minutos do primeiro tempo, caiu subitamente no gramado do Estádio Alair Corrêa aonde acontecia a partida. O médico do Mesquita o atendeu imediatamente e o encaminho para o hospital, aonde Fred já chegou sem vida.

A partida que estava sendo disputada foi suspensa e remarcada pela federação, que decretou três dias de luto oficial.

Fonte: Wikipédia

Mano Júnior

MANOEL PINHEIRO DE OLIVEIRA JÚNIOR
(29 anos)
Cantor

☼ Ceilândia, DF (1979)
┼ Ceilândia, DF (24/01/2008)

Mano Júnior foi um cantor brasileiro de música sertaneja. Ficou conhecido em 1999, quando apareceu no programa "Domingão do Faustão" com um cartaz pedindo uma oportunidade para apresentar suas músicas na televisão. Mano Júnior era de uma família de músicos, ele cantava música sertaneja, mas, atualmente, trabalhava na Administração da Ceilândia.

Mano Júnior conseguiu emplacar o sucesso "Jura" em rádios de todo o Brasil e assinou contrato com a gravadora Continental, lançando dois álbuns pela gravadora. No retorno ao programa "Domingão do Faustão", fez um dueto com o cantor Leonardo e com a cantora Carla Visi.


Mano Júnior foi encontrado morto na tarde de quinta-feira, 24/01/2008, aos 29 anos, em um quarto do Hotel Manchester, na Cidade Satélite de Ceilândia, cidade próxima a Brasília. De acordo com a polícia, não havia sinais de agressão e, aparentemente, a morte foi natural.

Segundo a família, Manoel Pinheiro estava desaparecido há um dia. "Ele saiu de casa por volta do meio-dia, mas não falou para onde ia. Todo mundo pensou que ele iria trabalhar. Passou o tempo, ele não chegou em casa e todos ficaram desesperados", conta o irmão do cantor.

O delegado Adval de Matos disse que não encontrou nenhum vestígio de violência.

"A porta estava trancada pelo lado de dentro e a chave estava no trinco. A janela estava fechada. O quadro não apresentava nenhuma violência, nenhum sinal de homicídio e sim de morte natural."

Fonte: Wikipédia e G1

Arthur Sendas

ARTHUR ANTÔNIO SENDAS
(73 anos)
Empresário do Setor Varejista

* São João de Meriti, RJ (1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/10/2008)

Foi o terceiro de sete filhos do casal Manuel Antônio Sendas, também comerciante, e sua esposa, Maria Soares Sendas.

Com a morte de seu pai em 1951, ingressou no comércio, ajudando no atendimento da mercearia da família, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Pouco tempo depois, rebatizou a mercearia com o nome de Casas Sendas.

A empresa cresceu na década de 1960, a partir de um armazém adquirido na Pavuna, bairro da cidade do Rio de Janeiro. Ao longo do tempo, a rede passou a integrar dezenas de lojas, e o empresário diversificou os seus negócios, criando a rede de hipermercados Bon Marché e a rede Casa Show, operando no setor de materiais de construção, paralelamente à rede, já existente, de supermercados Casas Sendas.

Em 2001, o Grupo Sendas, então com 80 lojas no Rio de Janeiro, constituindo-se na quinta maior rede de supermercados do país, anunciou a sua abertura de capital. Em 2003, o Grupo Pão de Açúcar adquiriu 42% do controle acionário das Sendas, e iniciou uma parceria com o grupo carioca.

Engajado nas políticas do setor em que atuava, Arthur Sendas presidiu a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) de 1987 a 1990. Foi ainda presidente de seu Conselho Consultivo (1991-1994), e exerceu, até outubro de 2008, a vice-presidência do Conselho.

Foi assassinado na madrugada do dia 20/10/2008 em seu apartamento no Leblon, Rio de Janeiro. Deixou descendência de seu casamento, no Rio de Janeiro.

Apos seu falecimento, foi sucedido por seu filho Arthur Sendas Filho.

Fonte: Wikipédia


Gedeone Malagola

GEDEONE MALAGOLA
(84 anos)
Argumentista e Desenhista de História em Quadrinhos

* São Paulo, SP (07/07/1924)
+ Jundiaí, SP (15/09/2008)

Formado em direito, apesar de ter chegado a cursar a faculdade de arquitetura, Gedeone, ainda na infância, começou a aprender a arte do desenho com o pai, que era pintor.

Seria, no entanto, como roteirista que conseguiria maior destaque em sua carreia iniciada na década de 40. Ávido leitor, Gedeone Malagola tinha o hábito de pesquisar sobre os temas que escrevia a fim de se familiarizar com os assuntos e seus roteiros costumavam ser bastante detalhados. Suas primeiras colaborações foram para o jornal A Marmita, onde escrevia e desenhava. Depois trabalhou para O Governador.

Teve passagens pela Editora La Selva, indo posteriormente para a Vida Juvenil, onde, sob a direção de Mário Hora Jr., produziu uma série sobre cangaceiros: Milton Ribeiro.

Fundou a Editora Júpiter que contou com o trabalho de diversos desenhistas brasileiros.

Pela Júpiter criou vários heróis espaciais.

Na Editora Outubro, com Miguel Penteado, produziu histórias de terror. Mas também escreveu e desenhou histórias infantis.

Gedeone trabalhou ainda com super-heróis, criando dentro do gênero os personagens Raio Negro, Hydroman e Homem Lua. Raio Negro, surgido nos anos de 1960, certamente é seu personagem mais conhecido: tinha seus poderes e origem inspirados no personagem americano Lanterna Verde da DC. Nesses trabalhos, sua arte era apreciada pelas influências da Op Art.

Gedeone foi também um dos roteristas do Capitão 7 e, no final da década de 60, escreveu histórias dos X-Men na GEP(Gráfica Editora Penteado), onde foi editor da revista, além de publicar histórias do Raio Negro na revista dos Mutantes que, no entanto, teve vida curta devido a questões legais entre a GEP e a EBAL de Adolfo Aizen.

Ao lado de Mauricio de Sousa, Júlio Shimamoto, Ely Barbosa entre outros, criou a Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP). A associação visava uma nacionalização dos quadrinhos.

Alguns Trabalhos de Gedeone Malagola

Gedeola trabalhou em Milton Ribeiro, Santos Dumont, Castro Alves, Rui Barbosa, Uk E Uka, Drácula, Targo (um herói tipo Tarzan), Historias Negras, Esquife, Combate, Clássicos do Terror, Homem-Mosca, Tor (criação de Joe Kubert), Vigilante Rodoviário, Lili e Juvêncio, o justiceiro do sertão, He-Man. Produziu mais de 1500 roteiros para vários desenhistas, entretanto a maioria dos roteiros jamais foram creditados.

Seus últimos trabalhos a alcançaram certo apelo popular foram "O Lobisomem" e "A Múmia", que datam da metade dos anos 1970, para a Minami-Cunha Editores de Minami Keizi. O título "O Lobisomem", produzido com o desenhista Nico Rosso, teria ao longo dos anos duas republicações, sendo a última da editora Opera Graphica em 2002.

Gedeone colaborou ainda com os jornais A Nação, O Esporte e Diário Popular, publicando suas tiras.

Foi colaborador de algumas edições da Revista Mundo dos Super-Heróis da Editora Europa onde escrevia sobre personagens da Era de Ouro dos Quadrinhos e estava escrevendo livros sobre quadrinhos intítulado Jornada nos Quadrinhos e outros dois sobre os personagens Buck Rogers e Flash Gordon.

Morte

Após enfrentar problemas de saúde durante vários anos, Gedeone Malagola veio a falecer às 14h do dia 15 de setembro de 2008, aos 84 anos após três paradas cárdiacas causadas por uma grave infecção, que o manteve internado por mais de um mês no Hospital São Vicente, em Jundiaí, SP.

Fonte: Wikipédia