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Tobias de Aguiar

RAFAEL TOBIAS DE AGUIAR
(64 anos)
Militar e Político

☼ Sorocaba, SP (04/10/1793)
197 Litoral do Rio de Janeiro, RJ (07/10/1857)

Rafael Tobias de Aguiar foi um político e militar nascido em Sorocaba, SP, no dia 04/10/1794. Conhecido como "Brigadeiro Tobias de Aguiar", foi um dos chefes do Partido Liberal paulista na primeira metade do Século XIX e um dos líderes da Revolução Liberal de 1842, em São Paulo.

Filho de Antônio Francisco de Aguiar e de Gertrudes Eufrosina Aires, nasceu numa família de fazendeiros que possuíam um respeitável patrimônio, e iniciou seus estudos em São Paulo.

Tobias de Aguiar passou apenas sua infância na cidade natal, logo foi para São Paulo, onde iniciou seus estudos e foi colega de escola do Padre Diogo Antônio Feijó. Após concluí-los, não tardou muito também para iniciasse sua vida pública como representante da comarca de Itu, aos 26 anos de idade. 

Um dos líderes liberais da primeira metade do século XIX, elegeu-se conselheiro do governo provincial em 1827. Foi deputado provincial e geral em numerosas legislaturas. Somente pela Província de São Paulo, foi eleito em dez legislaturas, entre 1838 e 1861, sendo em quatro delas como suplente.

Foi escolhido presidente da Província de São Paulo por duas vezes, de 17/11/1831 a 11/05/1835 e de 06/08/1840 a 15/07/1841, acumulando neste segundo mandato, os cargos de presidente e deputado provincial.

Entre seus amigos figurava outro liberal famoso, o padre Diogo Antônio Feijó, de quem foi colega de escola.

Em virtude de sua administração, quando aplicou até mesmo seu salário em escolas, obras públicas e de caridade, recebeu o posto de Brigadeiro Honorário do império.

Em 1842, comandou a Revolução Liberal juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó para combater a ascensão dos conservadores durante o início do reinado de Dom Pedro II.

Em 17/05/1842, foi proclamado pelos rebeldes presidente interino em Sorocaba, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada Coluna Libertadora, com 1.500 homens, com a qual tentou invadir São Paulo para depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre.

Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, ex-amante de Dom Pedro I e com quem já tinha seis filhos. De seu relacionamento anterior com Dom Pedro I tinha tido cinco filhos, dos quais duas filhas ainda eram vivas.

Tobias de Aguiar foi derrotado pelas forças imperiais e tentou a fuga para o Rio Grande do Sul, para juntar-se ao rebelados da Guerra dos Farrapos. Levou para o Rio Grande do Sul o primeiro cavalo malhado de que se tem notícia e, por essa razão, até hoje esse pelo de equino é ali chamado de Tobiano.

Tobias de Aguiar foi preso em Palmeira das Missões e levado para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro. Foi anistiado e saiu da prisão em 1844, retornando a São Paulo, onde foi recebido perto da capital por uma grande massa popular.

Tobias de Aguiar é considerado o patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo e seu nome homenageia o primeiro batalhão de Choque, chamado Batalhão Tobias de Aguiar, responsável pela Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA).

Tobias de Aguiar faleceu em viagem da cidade de Santos para a capital do Império, a bordo do vapor Piratininga, no dia 07/10/1857, aos 63 anos, vítima de uma dolorosa moléstia.

Fonte: Wikipédia
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