Cidinha Milan

MARIA APARECIDA MILAN
(70 anos)
Atriz

☼ São Paulo, SP (03/01/1948)
┼ São Paulo, SP (01/06/2018)

Maria Aparecida Milan, cujo nome artístico era Cidinha Milan, também conhecida como Aparecida Milan, foi uma atriz nascida em São Paulo, SP, no dia 03/01/1948. Cidinha Milan atuava há mais de 40 anos no teatro, cinema e televisão.

Sua carreira começou nos anos de 1970 e em 1975, a atriz protagonizou o primeiro nu da televisão brasileira, na novela "Gabriela", quando interpretava a personagem Chiquinha. Ela é expulsa de Ilhéus com Juca Viana, Pedro Paulo Rangel. Os dois foram descobertos pelo coronel que a mantinha, Coriolano RibeiroRafael de Carvalho. Inegavelmente foi uma sequência histórica, especialmente para a época. O primeiro nu frontal da nossa teledramaturgia.

Na versão censurada de "Roque Santeiro", em 1975, Cidinha ganhou o papel do peão João Ligeiro, irmão de Roque Santeiro interpretado por Francisco Cuoco. Contudo, o público não pôde acompanhar este seu trabalho.

Em "Tieta", novela de 1989, Cidinha Milan viveu Cora, conhecida dos aficionados pela declaração de que via novelas, mesmo sem gostar, apenas para poder falar mal delas. A atriz esteve ainda em "Sem Lenço, Sem Documento" (1977) e "Corpo a Corpo" (1984), na TV Globo.


Em 1987, participou da novela "Carmem", de Glória Perez para a Rede Manchete. Ainda, integrou o elenco de "Uma Rosa Com Amor" (2010) e "Amor e Revolução" (2011), ambas no SBT.

No campo das minisséries participou de "Rabo-de-Saia" (1984) e "As Noivas de Copacabana" (1992).

Cidinha Milan atuou, com destaque, em "Coração Alado" (1980), na minissérie "Memórias de um Gigolô" (1986), no seriado "Sandy & Junior" (1998/2001), no papel da professora conservadora Elvira. Em 2006, participou da 13ª temporada de "Malhação".

Entre as montagens teatrais das quais Cidinha Milan participou, destaca-se "A Aurora da Minha Vida", de Naum Alves de Souza. Com ela, Marieta Severo, Pedro Paulo Rangel, Stela Freitas, Analu Prestes, Mário Borges e Roberto Arduin. Ainda, outros trabalhos nos palcos foram "Ópera do Malandro", de Chico Buarque, e "As Três Irmãs", de Tchekhov.

Entre 2012 e 2018, Cidinha Milan integrou o elenco do quadro "Os Velhinhos Se Divertem" do Programa Silvio Santos.

Morte

Cidinha Milan faleceu no dia 01/06/2018, aos 70 anos, em São Paulo, SP, vítima de câncer. No entanto, a notícia de sua morte só foi revelada no dia 25/06/2018 pela atriz Analu Prestes por meio do Facebook.

Carreira

Televisão
  • 1975 - Gabriela ... Francisca Viana (Chiquinha)
  • 1975 - Pecado Capital ... Maria de Lourdes
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Iara
  • 1979 - Malu Mulher
  • 1979 - Plantão de Polícia ... Janete (Episódio: "Inimigo Público")
  • 1979 - Carga Pesada ... Dadá
  • 1980 - Coração Alado ... Teresa Petrone (Teresinha)
  • 1983 - Champagne ... Zenilda
  • 1984 - Rabo-de-Saia ... Totéia
  • 1984 - Corpo a Corpo ... Neide Aparecida da Silva Muniz
  • 1986 - Memórias de um Gigolô ... Diva
  • 1987 - Carmem ... Pilar Pires de Albuquerque
  • 1989 - Tieta ... Cora Reis
  • 1992 - As Noivas de Copacabana ... Maria
  • 1992 - Você Decide (Episódio: "Morte em Vida")
  • 1996 - Você Decide (Episódio: "O Silêncio da Noite")
  • 1998/2001 - Sandy & Junior ... Professora Elvira
  • 2006 - Malhação ... Rosa
  • 2010 - Uma Rosa Com Amor ... Genoveva
  • 2011 - Amor e Revolução ... Madame Lola Fagundes
  • 2012/2018 - Programa Silvio Santos ("Os Velhinhos Se Divertem")
  • 2014 - Pé na Cova ... Dona Samira Santino (Episódio: "A Imagem Mais Bela")
  • 2015 - O Negócio ... Dona do Casarão

Cinema
  • 1975 - O Casamento ... Maria Inês
  • 1976 - Assuntina das Amérikas ... Amiga
  • 1983 - O Rei da Vela

Teatro
  • 1972 - As Três Irmãs (1972)
  • 1978 - Ópera do Malandro
  • 1982 - Aurora da Minha Vida

Fonte: WikipédiaObservatório da Televisão
#FamososQuePartiram #CidinhaMilan

José Pimentel

JOSÉ DE SOUZA PIMENTEL
(84 anos)
Ator, Diretor, Professor e Escritor Teatral

☼ Garanhuns, PE (11/08/1934)
┼ Recife, PE (14/08/2018)

José de Souza Pimentel, conhecido pelo seu nome profissional e artístico como José Pimentel, foi um ator, diretor e escritor teatral, além de professor de teatro na faculdade de jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, nascido em Garanhuns, PE, no dia 11/08/1934.

Personalidade que se destacou na cena teatral pernambucana, sobretudo, pela capacidade de liderança, pelo espírito contestador e poder de realização. Como encenador e autor, notabilizou-se pelos grandes espetáculos históricos que montou ao ar livre. Como ator, ganhou notoriedade por viver o papel de Jesus Cristo, por mais de três décadas, em encenações da "Paixão de Cristo", que ele próprio dirigia.

Adolescente, mudou-se para o Recife e tornou-se amigo do ator, diretor e cenógrafo Octávio Catanho, que o convidou a participar do Grupo Dramático Paroquial de Água Fria, no qual José Pimentel aprendeu, na prática, a desempenhar diversas funções ligadas aos palcos.

Em 1956, foi levado por Octávio Catanho a trabalhar, em pequenos papéis, nos espetáculos da "Paixão de Cristo", em Fazenda Nova, município do Brejo da Madre de Deus, Pernambuco.

Por indicação de Clênio Wanderley, então diretor da "Paixão de Cristo" e do Teatro Adolescente do Recife (TAR), José Pimentel integrou o elenco de estreia do "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, em 1956, fazendo dois papéis: o Major Antonio Moraes e o Encourado.


Ainda com o Teatro Adolescente do Recife (TAR), atuou em "A Via Sacra", de Henri Ghéon, em 1957, e em "Casamento Suspeitoso", outro texto de Ariano Suassuna, em 1958.

Em 1959, no mesmo grupo, teve sua primeira experiência como encenador, dirigindo a peça "A Grade Solene", de Aldomar Conrado, na qual também atuou.

Em fevereiro de 1960, nasceu o Teatro Popular do Nordeste (TPN), e Hermilo Borba Filho o convidou para fazer parte do grupo. Em maio, o Recife ganhou uma nova casa de espetáculos, o Teatro de Arena, cujos sócios-proprietários eramo Alfredo de Oliveira e Hermilo Borba Filho. Nesse empreendimento, José Pimentel atuou em diversas montagens.

O texto "Jesus, o Mártir do Calvário", escrito por José Pimentel, passou a ser usado na "Paixão de Cristo" de Fazenda Nova, em 1961. Na ocasião, ele assumiu o papel de Pilatos. Em meados desse ano, sua carreira de encenador começou a se fortalecer: Dirige "A Farsa da Esposa Perfeita", de Edy Lima, para o Teatro de Arena.

Em 1962, assinou a encenação de "Município de São Silvestre", de Aristóteles Soares, para o Teatro Popular do Nordeste (TPN). Nesse ano, Plínio Pacheco, coordenador-geral dos espetáculos da "Paixão de Cristo", convidou José Pimentel, além de amigos e outros atores do espetáculo, para comporem a diretoria da recém-fundada Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN).


Recebeu o prêmio de melhor intérprete masculino, atribuído pela Associação dos Cronistas Teatrais de Pernambuco (ACTP), em 1966, por seu desempenho no papel de John Proctor, da peça "As Feiticeiras de Salém", de Arthur Miller, com a direção de Milton Baccarelli.

A cidade-teatro de Nova Jerusalém abriu suas portas para o primeiro espetáculo da "Paixão de Cristo" em 1967. O texto Jesus, de autoria de Plínio Pacheco, foi encenado, com a direção de Clênio Wanderley. Quando Clênio Wanderley viajou para a Europa, em 1969, José Pimentel foi convidado por Plínio Pacheco a assumir a direção do espetáculo, sem deixar de atuar, desempenhando os mesmos papéis da temporada anterior: o Demônio e Pilatos.

Em 1971, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) desenvolveu o projeto "Teatro de Verão" com a finalidade de ocupar a Nova Jerusalém no segundo semestre de cada ano. Para a primeira temporada, foi escolhido o texto "Calígula", de Albert Camus. José Pimentel protagoniza e dirige a peça, aproveitando os cenários ao ar livre dessa cidade-teatro, imprimindo à montagem um tom grandioso, como o da "Paixão de Cristo".

O Teatro de Verão retornou, em 1972, com o mesmo espetáculo, sempre obtendo boas críticas, mas sem a desejada resposta de público. Na mesma época, outra iniciativa da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) é posta em prática: o projeto "O Circo no Mundo", com a construção do Circo da Raposa Malhada onde, além dos atos circenses, apresentam-se espetáculos teatrais. José Pimentel atuou em "Lampião no Inferno", de Jairo Lima, espetáculo de estreia do circo, vivendo o papel de Satanás, com direção de Lúcio Lombardi.


Em paralelo à atividade teatral, José Pimentel iniciou, também em 1972, o curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, e graduou-se em 1975. Essa qualificação, aliada à experiência como teleator, favoreceu sua inserção na televisão pernambucana como criador e apresentador de programas.

Com o aumento de público nos espetáculos da "Paixão de Cristo de Nova Jerusalém", fica cada vez mais difícil ouvir os atores. Depois de tentar, em 1972, solucionar o problema com o uso de microfones, José Pimentel instaura, em 1973, a dublagem como recurso característico daquele e de outros espetáculos ao ar livre concebidos por ele.

Com a saída do ator Carlos Reis do papel de Jesus Cristo na "Paixão de Cristo", em 1978, José Pimentel o substituiu e interpretou pela primeira vez o papel do Nazareno. E assumiu a Diretoria de Artes Cênicas da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, tornando-se responsável pela administração dos teatros municipais da capital, entre 1979 e 1983.

Em paralelo à atuação na "Paixão de Cristo de Nova Jerusalém"José Pimentel manteve a atividade nos palcos do Recife. Em 1979, dirigiu e protagonizou, mais uma vez, "Calígula", de Albert Camus, agora produzido pela Aquarius Produções Artísticas, aliada à Companhia Praxis Dramática (CPD). Nesse espetáculo, recebido com ressalvas por parte da crítica, José Pimentel propôs uma atualização da história contada por Albert Camus, pondo em cena elementos visuais vinculados à contemporaneidade brasileira. No programa da peça, ele dizia:
"Aos puristas e intelectuais um aviso: o texto de Camus, eterno e com toda a sua beleza, será entregue íntegro e intacto, virgem e donzelo, quase intocado. Agora, o espetáculo é meu e se preparem. Amarrem os cintos porque o negócio é pra valer e pra bagunçar muita cuca."

Em 1982, sob os auspícios da Prefeitura da Cidade do Recife, com produção da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN), estreou "O Calvário de Frei Caneca", espetáculo que abordava os episódios históricos da Confederação do Equador, na primeira metade do século XIX. Além de atuar, José Pimentel assinou o texto e a direção dessa montagem, apresentada ao ar livre, para grande público, em palcos montados em frente da Igreja do Livramento, da basílica de Nossa Senhora do Carmo, da Igreja de Nossa Senhora do Terço e do Forte de Cinco Pontas.

Dois anos depois, em 1984, outra vez com produção da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN), e patrocínio do governo do Estado, José Pimentel dirigiu e interpretou o principal papel do auto "Jesus e o Natal", de sua autoria, encenado nas ruas do Recife. O texto conta a história de um casal de favelados, José e Maria, às voltas com o nascimento do primeiro filho. A peça gerou polêmica pelo fato de a personagem Maria se surpreender com a gravidez, uma vez que fazia uso de pílula anticoncepcional.

Mais um espetáculo de massas é produzido pela Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN), em 1984, com texto, direção e atuação de José Pimentel: "Batalha dos Guararapes". Com o patrocínio do governo do Estado, foi apresentado em setembro desse ano no Parque Nacional dos Montes Guararapes, sítio histórico, cenário da verdadeira batalha que culminou com o fim do domínio holandês em Pernambuco no século XVII. Como os demais espetáculos ao ar livre, a "Batalha dos Guararapes" repetiu-se a cada ano, até 1986. A partir de 1987, cessou o patrocínio do governo e a peça só voltou a ser apresentada, nos anos 2000, com outros patrocinadores.

Na década de 1980, José Pimentel assinou a coluna "Sinal Fechado", - alusão ao seu programa de televisão da década anterior, do qual replicou o controverso conteúdo -, no Jornal da Semana, importante veículo da chamada imprensa alternativa.


Em 1989, a cidade-teatro de Nova Jerusalém apresentou o seu tradicional espetáculo da "Paixão de Cristo" em novos cenários, e o espetáculo foi modificado para se adaptar a essa nova ambientação. A temporada desse ano bateu o recorde de público total, com 71 mil espectadores em dez espetáculos.

Desentendendo-se com a produção da "Paixão de Cristo de Nova Jerusalém", sobretudo, no tocante à necessidade de substituições no elenco, José Pimentel foi afastado do tradicional espetáculo, no segundo semestre de 1996.

Em poucos meses, arregimentando artistas das mais diversas vertentes do teatro recifense, ele criou a "Paixão de Cristo do Recife". José Pimentel era produtor, autor do texto, diretor e principal ator da montagem, que era apresentada no Estádio do Arruda, pertencente ao Santa Cruz Futebol Clube. Em matéria do Jornal do Commercio, ele explicou que o elenco reunia vários atores vindos da "Paixão de Cristo" de Fazenda Nova, além de atores de outros grupos teatrais pernambucanos.

Os espetáculos da "Paixão de Cristo do Recife" continuaram a ser encenados, a cada ano, no mesmo estádio de futebol, até o início dos anos 2000. Por decisão da direção do clube, o espetáculo de José Pimentel tem que deixar de ser apresentado em seu estádio. A produção ganhou, então, patrocínio da prefeitura e passou a ser realizada nas ruas do Recife antigo a cada Semana Santa.

Em 2008, José Pimentel foi homenageado pela escola de samba recifense São Carlos com o enredo "A Saga de José Pimentel, Patrimônio Vivo da Cultura Pernambucana". A escola se tornaria campeã do grupo de acesso.

Em 2017, José Pimentel foi incluído na lista dos Patrimônios Vivos de Pernambuco, por interpretar o papel de Jesus Cristo por mais de 40 anos.

Morte

José Pimentel faleceu na terça-feira, 14/08/2018, aos 84 anos, em Recife, PE, vítima de enfisema pulmonar. Ele estava internado no Hospital Esperança, na área central do Recife, desde quinta-feira, 09/08/2018, por causa de um enfisema pulmonar.

O corpo de José Pimentel foi velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco desde a terça-feira, 14/08/2018, até a manhã da quarta-feira. O sepultamento ocorreu às 11h00 da quarta-feira, no Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife, PE, depois de uma celebração ecumênica aberta ao público.

A família informou que, a pedido dele, o corpo vai ser sepultado com o figurino de Jesus Cristo, que o ator usava na "Paixão de Cristo".

Fonte: WikipédiaEnciclopédia Itaú e G1
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Alberto Marson

ALBERTO MARSON
(93 anos)
Jogador e Técnico de Basquete

☼ Casa Branca, SP (24/02/1925)
┼ São José dos Campos, SP (25/04/2018)

Alberto Marson foi um jogador de basquete nascido em Casa Branca, SP, no dia 24/02/1925. Era filho de Pedro Marson e Ângela Luizetto Marson.

Nome famoso do basquete brasileiro nas décadas de 40 e 50, e um dos iniciadores do "esporte da cesta" em São José dos Campos.

Até os 13 anos de idade se dedicava à natação em sua cidade, Casa Branca, SP, mas por sua altura logo foi chamado para a prática do basquete. Teve uma evolução rápida e fez história como jogador e técnico.

Estava trabalhando em Marília quando conseguiu remoção para São José dos Campos a fim de lecionar Educação Física no Colégio João Cursino. Fincou raízes na cidade e logo integrou a equipe de basquete do Tênis Clube que tinha Edésio Del Santoro, Hugo Medeiros, Ivo e Claudio. Também foi trabalhar como professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Alberto Marson chegou a São José dos Campos como atleta olímpico, medalha de bronze na Olimpíada de Londres de 1948. Foi convocado para a Seleção Brasileira quando estava no Saldanha da Gama, de Santos. Muitas outras participações importantes na Seleção, onde teve o professor Moacyr Daiuto como técnico.


Na Olimpíada de Londres participou de quatro dos sete jogos do Brasil. Os craques do basquete retornaram com a única medalha de nossa delegação: A primeira conquistada em esportes coletivos na historia dos Jogos.

Esteve no campeonato Sul-Americano de 1949 em cinco jogos, marcando 22 pontos. Na estatística da Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB) foram 15 jogos oficiais e 49 pontos marcados.

Participou de seis partidas e marcou 27 pontos nos Jogos Pan-americanos de 1951, quando o Brasil também ganhou medalha de bronze.

No Vale do Paraíba jogou no Tênis Clube SJ dos Campos e no Clube do CTA, equipe formada por ele depois que teve um desentendimento no Tênis e se afastou. Alberto Marson não se conformou com a demora da diretoria tenista em mandar arrumar um aro novo para a tabela de basquete, que estava quebrado. Conseguiu autorização do Brigadeiro Casimiro Montenegro para montar o time do CTA. Com ele foram Zoca, Bombarda, entre outros. Passou a existir um clássico do basquete na cidade.


Quando parou de atuar como atleta, passou a ser técnico, e até trabalhou no basquete feminino, em 1967, dirigindo a equipe joseense que se classificou em 4º lugar nos Jogos Abertos do Interior, em São José dos Campos. Jogavam Tânia, Regina Lima, Lety, Zanza, entre outras.

Mas foi no time masculino principal do Tênis Clube que ele alcançou sua maior conquista: Alberto Marson comandou a equipe que em 1969 ganhou o título de campeão do Interior pelo Tênis Clube SJ dos Campos. Era um quinteto de ouro formado por Edvar, Pedro Yves, Peninha, Josildo e Emílio. Eram poucos reservas, entre os quais Ita e Rubinho.

Foi em São José dos Campos que se casou com uma jogadora de basquete, Dirce Marson, e se radicou na cidade. Seu filho, Ivan Marson também jogou basquete pelo Tênis São José. Teve outras duas filhas: Ângela e Cristina.

Ganhou o título de Cidadão Joseense em 1979 e também foi condecorado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo em 1992 com o título de Patrimônio Humano do Município. Recebeu outras homenagens significativas: O Reconhecimento do Comitê Olímpico Brasileiro, em 2001, pelo bronze olímpico de 1948, e da Federação Paulista de Basquetebol em 1978 pelos mesmos motivos.

Na foto, Alberto Marson é o primeiro agachado, da direita para a esquerda.
Olimpíada de Londres de 1948

Foram 23 seleções de basquete e o Brasil ganhou medalha de bronze com o seguinte elenco dirigido pelo técnico Moacyr Daiuto: Alberto Marson, João Braz, Marcus Vinicius, Affonso Evora, Ruy de Freitas, Alexandre Gemignani, Alfredo Motta, Nílton Pacheco e Massinet Sorcinelli.

Os jogos foram realizados no Harringay Arena, em Londres, e a decisão da medalha foi contra o México (52 x 47). A estreia foi contra a Hungria (45 x 41). E os demais jogos tiveram os seguintes resultados: Grã-Bretanha (76 x 11), Canadá (57 x 35), Itália (47 x 31), Uruguai (36 x 32) e a derrota na semifinal para a França (33 x 43). A Seleção dos Estados Unidos foi a campeã.

Morte

Alberto Marson faleceu na quarta-feira, dia 25/04/2018, aos 93 anos, vítima de insuficiência respiratória devido a uma infecção pulmonar, contraída há cerca de um mês e meio, sendo o último remanescente dos jogadores brasileiros que participaram das Olimpíadas de 1948.

Fonte: Wikipédia e Museu de Esportes
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