(85 anos)
Cantor
☼ Niterói, RJ (10/02/1931)
┼ São Paulo, SP (15/05/2016)
Cauby Peixoto foi um cantor brasileiro nascido em Niterói, RJ, no dia 10/02/1931. Iniciou sua carreira artística no final da década de 1940. Estudou em um Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava.
Trabalhou em um comércio até resolver participar de programas de calouros no rádio, no final da década de 1940, no Rio de Janeiro.
Sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar, que incluía extravagância e penteados excêntricos. Proveniente de uma família de músicos, o pai, conhecido como Cadete, tocava violão, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby Peixoto também era primo do cantor Cyro Monteiro.
Cauby Peixoto era o caçula de seis irmãos: Aracy, Moacyr, Andyara, Araken e Iracema. Alice, mãe de Cauby Peixoto, na época com vinte anos, e seus filhos, passaram por dificuldades depois da morte de seu esposo Eliziário. Foram ajudados pela cunhada de Alice, conhecida como Dona Corina, a qual ajudou-os a se mudarem para Fonseca, bairro de Niterói. Para os seis irmãos nenhum trauma. Cauby Peixoto com o tempo foi fazendo amizades em seu novo bairro, juntamente com Araken e Andyara. Durante sua infância, seu hobby era ir à praia para aperfeiçoar seus dotes de nadador. Já pré-adolescentes, aprontavam muito, tanto que apanhavam e tinham castigos rigorosos.
A casa onde moravam inicialmente em São Francisco Xavier, era moderna, e de alto custo na época. Só foi possível adquiri-la, com a ajuda de Dona Corina, que nunca faltava com sua atenção nas horas mais difíceis, desde de que Eliziário morreu. Na época, era uma casa grande com varanda, quintal, e três quartos.
Cauby Peixoto mesmo morando em São Francisco Xavier não deixava de ir à Fonseca, rever seus amigos e sua namorada, Josélia, com quem gostava muito de dançar. No Líder Esporte Clube de Niterói, chegou a ganhar prêmios por dançar. Cauby Peixoto também gostava de ir a Santa Rosa em época de carnaval, para brincar no Ringue e Barreto: os points animados de então. Com a devida ajuda de Dona Corina, ele se fantasiava com roupas cuidadosamente confeccionadas por ela. Ele desde pequeno já gostava de roupas diferenciadas.
Tempos depois, Alice, sua mãe, começou a se relacionar com um homem chamado Anacleto, o qual se aproximou lentamente da família Peixoto.
Cauby Peixoto na adolescência foi considerado diferenciado, pois era vaidoso e sedutor. Mal sabia que em 1954, seria considerado o homem mais bonito do Brasil, eleito por uma revista americana.
Em uma família de músicos, Cauby Peixoto passou a ter seus primeiros contatos, por meio de discos de seu irmão, Moacyr, que lhe mostrava canções de Sílvio Caldas e Orlando Silva. Ouvindo um dos discos de seu irmão, escutou a interpretação de Orlando Silva, que se tornou seu ídolo, e se apaixonou pela canção "Rosa" (Pixinguinha e Otávio de Souza). O rádio já era veículo de massa, e todos gostavam de ouvi-lo. Além de tudo sua mãe e suas irmãs adoravam cantar.
Em 1945, seguindo o exemplo dos irmãos mais velhos, Cauby Peixoto tratou de ajudar nas finanças de casa, pois já tinha quinze anos. Passou então estudar à noite, e a trabalhar durante o dia no comércio. Mesmo sabendo que a música era sua meta, Cauby Peixoto, ainda muito jovem nem sonhava com a reviravolta que estava para acontecer em sua vida.
Por esse tempo, ele foi trabalhar como vendedor em uma sapataria no centro da cidade, na Gonçalves Dias, quase em frente á Confeitaria Colombo. Mas, Cauby Peixoto, na flor de sua libido, encantou-se por uma mulher, e embaralhou-se ao oferecer-lhe um monte de pares de sapatos. A sujeita queixou-se ao seu patrão, um italiano de poucas palavras e o resultado foi que ele foi demitido.
A demissão não lhe rendeu maiores traumas. Tornou-se mais responsável e foi contratado pela Perfumaria Hermany, na mesma rua da sapataria. Na perfumaria ganhou títulos de melhor funcionário, pois estava encarando o comércio muito bem. Mas às vésperas de se tornar gerente, Cauby Peixoto largou o emprego por causa da música.
Antes de pedir suas contas, ele foi até a Av. Venezuela, onde se localizava a Rádio Tupi. Apresentou sua carteira de trabalho, e foi fazer um testes para atuar num curioso programa da "Cacique no Ar". Patrocinado pelo SESC do Rio de Janeiro e promovido pela pianista Babi de Oliveira, era o programa "Hora do Comerciário". Era perfeito para Cauby Peixoto, porque ia ao ar aos sábados, das 18h00 às 19h00, horário de sua folga. Ele esmerava-se ao máximo para fazer tudo direito e deu certo. Logo nas primeiras apresentações, em fevereiro de 1949, o novato teve os louvores da dirigente do programa. Já se destacava dos demais.
Depois da "Hora do Comerciário", Cauby Peixoto foi aos poucos tentando penetrar em outros espaços. E como sempre pedindo para dar "canjas" em boates como a Vogue e procurando até mesmo em teatros. O ator e diretor Sérgio Britto lembra-se bem da primeira vez que viu o cantor. Foi no palco do Theatro Rival, na Cinelândia, nos intervalos, entre uma mudança de cenário e outra, do espetáculo do grupo "A Brasiliana", criado pelo polonês Mieci Askanazy. Esse grupo fazia parte do cunho folclórico, explorando a arte negra. Para Sérgio Britto, o mais espetacular em Cauby Peixoto sempre foi sua entrada no palco, além do fato de cantar bem.
Cauby Peixoto prosperando felizmente no momento de honrar seus compromissos com as Forças Armadas. Conseguiu escapar de servir o Exercito. Motivo? Magro demais. Ele animado com o sucesso da Rádio Tupi e no Theatro Rival, sentiu que nascera para cantar. Como nessa altura (1949/1950) Moacyr e Andyara já estavam em São Paulo atuando na noite paulistana, seu lugar deveria ser lá também.
Com ajuda de seus irmãos Cauby Peixoto teve a primeira oportunidade de realizar sua primeira gravação. Foi em 1951, um ano antes da contratação pela emissora em meio aos festejos carnavalescos daquele ano, uma época profícua para o meio fonográfico. Os executivos da etiqueta Carnaval convocaram Cauby Peixoto para que gravasse seu primeiro 78 RPM.
Cauby Peixoto gravou seu primeiro álbum em 1951, que foi chamado de "Saia Branca". Na época, por não ser muito famoso, teve pouca repercussão.
Em 1952, por intermédio de seu irmão Moacyr, Cauby Peixoto conheceu Di Veras, famoso empresário, conhecido por suas grandes estratégias de marketing. Ele levou Cauby Peixoto a São Paulo, especificamente à rua da Rádio Nacional.
Di Veras começou a trabalhar na estética de Cauby Peixoto. Ele exigiu que Cauby vestisse-se bem, pois por ser de família humilde não era acostumado, mas perante os cantores da época, era uma obrigação ser elegante. As mudanças no visual de Cauby Peixoto tornar-se-iam uma constante. Ele não deixou de gravar discos durante as mudanças, e em 1955 lançou seu primeiro sucesso no Brasil, o "Blue Gardênia", em uma versão que trouxe dos Estados Unidos em português. Na época, era um sucesso na voz de Nat King Cole, ídolo de Cauby Peixoto.
Di Veras trabalhou com Cauby Peixoto até 1958, quando o cantor atingiu o 5º lugar nos álbuns mais tocado nos Estados Unidos.
Cauby Peixoto foi convidado para uma excursão aos Estados Unidos por Cardinal Spellman em 1955. Durante a viagem no navio, Cauby Peixoto cantou musicas religiosas. Já nos Estados Unidos, com nome artístico de Ron Coby, gravou alguns LP's com a orquestra de Paul Weston, cantando em inglês. Entre 1955 e 1958, ficou indo e voltando dos Estados Unidos.
Em 1956, ele apareceu no filme "Com Água na Boca" cantando seu grande sucesso, "Conceição". Na época, foi citado nas revistas Time e Life como: "O Elvis Presley Brasileiro".
Em 1957, Cauby Peixoto foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, denominada "Rock And Roll", que foi composta por Miguel Gustavo, também autor da marchinha "Pra Frente, Brasil".
O cantor foi acompanhado pelo grupo The Snakes, formado por Arlênio, Erasmo Carlos, Edson Trindade e José Roberto, no filme "Minha Sogra é da Policia" (1958). O grupo acompanhou Cauby Peixoto na canção "That's Rock", composta por Carlos Imperial. Cauby Peixoto ainda gravaria a canção "Enrolando o Rock", da banda Betinho & Seu Conjunto.
Após essa rápida passagem pelo gênero, o cantor não voltaria mais a gravar canções de rock, mas essa escolha não interferiu em sua carreira. Em 1958, cantou com seu ídolo de infância, Nat King Cole, o qual dedicou um disco, em 2015.
Cauby Peixoto e Ângela Maria |
Voltou aos Estados Unidos, algum tempo depois que participou do filme "Jamboreé", da Warner Brothers. Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates e clubes. De volta ao Brasil, comprou, em sociedade com os irmãos, a boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações.
A partir da década de 1970, apresentou-se com frequência em programas de televisão no Rio de Janeiro, e pequenas temporadas em casas noturnas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Em 1979, o roteiro profissional incluiu Vitória, ES, e Recife, PE, no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga.
Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o álbum "Cauby, Cauby", com composições escritas especialmente para ele como "Cauby, Cauby" (Caetano Veloso), "Bastidores" (Chico Buarque), "Oficina" (Tom Jobim), "Brigas de Amor" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e outros. "Bastidores", particularmente, se converteria em um dos maiores sucessos do repertório do cantor. No mesmo ano, apresentou-se nos espetáculos "Bastidores" (Funarte, Rio de Janeiro) e "Cauby, Cauby, Os Bons Tempos Voltaram", na boate Flag, em São Paulo.
Em 1982, teve uma temporada no 150 Night Club, em São Paulo, com os irmãos Moacyr (pianista) e Araken (pistonista), e lançou o LP "Ângela e Cauby", o primeiro encontro dos dois cantores em disco, com sucessos como "Começaria Tudo Outra Vez" (Gonzaguinha), "Contigo Aprendi" (Armando Manzanero), "Recuerdos de Ipacaray" (Z. de Mirkin e Demétrio Ortiz) e a valsa "Boa Noite, Amor" (José Maria de Abreu e Francisco Matoso).
Apenas em 1985 participaria com a banda Tokyo, do cantor Supla, num rock-bolero chamado "Romântica", composto pelos integrantes do grupo paulista.
Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca, em São Paulo, ao lado dos irmãos Moacyr, Araken, Yracema e Andyara. No mesmo ano a RGE relançou o LP "Quando os Peixotos se Encontram", de 1957.
Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pela Columbia uma caixa com 2 CDs abrangendo as gravações de 1953 a 1959, com sucessos como "Conceição", entre outros.
Cauby Peixoto vivia em São Paulo com sua fã, a empresária e cuidadora Nancy Lara, responsável pela agenda, figurinos, cenários, montagem dos palcos e repertório. Cauby Peixoto se apresentava nas noites de segunda-feira no Bar Brahma, um tradicional templo da boemia paulistana, em funcionamento desde de os anos 40. O bar fica localizado na mais famosa esquina brasileira, Av. Ipiranga com Av. São João, em São Paulo. Uma temporada de três meses, com seu sucesso, levou a uma temporada que dura mais de uma década, com ingressos concorridos, tanto no Bar Brahma, como em seus shows que realizava pelo Brasil, com seu violonista, amigo e irmão de Agnaldo Rayol, Ronaldo Rayol.
Em 28/05/2015, seu documentário foi lançado no Brasil, "Cauby - Começaria Tudo Outra Vez" de Nelson Hoineff. O filme possui noventa minutos, e conta toda sua trajetória. A película marcou a reinauguração do Cine Odeon, Cauby Peixoto fala sobre sua sexualidade e outros temas. Ao longo dos noventa minutos de exibição, o público se assenta em três pilares: além da ideia do eterno recomeço, o modelo de interpretação atemporal de Cauby Peixoto e a sinergia entre ele e a plateia, que transcende gerações.
Ainda em 2015, Cauby Peixoto assumiu a bissexualidade.
Cauby Peixoto morreu na noite de domingo, dia 15/05/2016, aos 85 anos, em São Paulo. O cantor morreu por volta das 23h50. Ele estava internado devido a uma pneumonia, desde o dia 09/05/2016 no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.
A última apresentação do artista ocorreu no dia 03/05/2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde Cauby Peixoto cantou ao lado de cantora Ângela Maria com quem estava em turnê de comemoração de 60 anos de carreira.
O velório de Cauby Peixoto aconteceu no hall da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sendo seu corpo sepultado no Cemitério de Congonhas.
- 2015 - A Bossa de Cauby Peixoto
- 2015 - Cauby Sings Nat King Cole
- 2013 - Reencontro
- 2012 - Minha Serenata
- 2011 - Cauby, O Mito
- 2011 - Especial Negue
- 2010 - Cauby Sings Sinatra
- 2009 - Cauby Interpreta Roberto
- 2006 - Cauby Canta Baden
- 2004 - A Bossa e o Swing de Cauby Peixoto
- 2003 - Cauby Peixoto?! Graças á Deus
- 2000 - Meu Coração é Um Pandeiro
- 1999 - Cauby Canta as Mulheres
- 1999 - Focus - O Essencial de Cauby Peixoto
- 1999 - Millennium - Cauby Peixoto
- 1999 - Série Brilhantes - Cauby Peixoto Grandes Sucessos
- 1998 - Série Brilhantes - Cauby Peixoto
- 1998 - 20 Super Sucessos - Cauby Peixoto, o Professor da MPB
- 1998 - Série Brilhantes - Cauby Peixoto, Edição Especial
- 1996 - Série Aplauso - Cauby Peixoto
- 1996 - Celebridades da MPB (Disco 1)
- 1996 - Celebridades da MPB (Disco 2)
- 1996 - 20 Preferidas - Cauby Peixoto
- 1995 - Cauby Canta Sinatra
- 1995 - Frente a Frente - Cauby Peixoto & Sílvio Caldas
- 1994 - Cauby! Cauby!
- 1994 - Cauby Peixoto - Estrelas Solitárias
- 1994 - Cauby / O Que Será de Mim..
- 1993 - Acervo - Cauby Peixoto
- 1993 - Acervo Especial - Cauby Peixoto
- 1993 - Cauby - Grandes Emoções
- 1993 - Cauby Peixoto
- 1993 - A Arte do Espetáculo ao Vivo
- 1993 - Ângela & Cauby
- 1993 - Ângela & Cauby Ao Vivo
- 1992 - A Arte do Espetáculo Ao Vivo - Cauby Peixoto
- 1992 - Ângela & Cauby Ao Vivo
- 1991 - Grandes Emoções - Cauby Peixoto
- 1991 - Convite Para Ouvir Cauby Peixoto
- 1988 - Cauby, Elizeth e Nora Ney
- 1988 - Cauby é Show
- 1988 - Presença de Cauby Peixoto
- 1988 - Quando os Peixoto se Encontram
- 1987 - Cauby Peixoto, Ângela Maria & Agnaldo Timóteo
- 1986 - Cauby!
- 1985 - Cauby Peixoto - Só Sucessos
- 1985 - Cauby Peixoto / Amparito
- 1983 - Cauby Peixoto, Agostinho dos Santos, Altemar Dutra, Nélson Gonçalves e Jessé - Série Brilho
- 1982 - Estrelas Solitárias
- 1982 - Ângela & Cauby
- 1980 - Cauby! Cauby!
- 1980 - Cauby Peixoto
- 1980 - Cauby - O Que Será de Mim
- 1980 - Cauby Sempre Cauby
- 1979 - Cauby Peixoto
- 1976 - Cauby
- 1976 - Ângela Maria & Cauby Peixoto no Canecão
- 1972 - Superstar
- 1972 - Os Grandes Sucesos de Cauby
- 1972 - Cauby Interpreta
- 1972 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
- 1969 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
- 1969 - O Explosivo Cauby Peixoto
- 1969 - Os Grandes Sucessos Românticos de Cauby Peixoto
- 1969 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
- 1969 - Os Maiores Sucessos de Cauby Peixoto
- 1968 - Um Drink Com Cauby e Leny - Cauby Peixoto e Leny Eversong
- 1967 - Cauby Peixoto - Porque Só Penso Em T
- 1965 - Cauby Canta Para Ouvir e Dançar
- 1965 - Grandes Interpretações - Cauby Peixoto
- 1965 - Porque Só Penso Em Ti
- 1964 - Cauby Interpreta...
- 1963 - Tamanco no Samba / A Noite de Ontem
- 1963 - Tudo Lembra Você
- 1962 - Minhas Namoradas / Madrepérola
- 1962 - O Poeta Chorou / Aleli
- 1962 - Enamorada / E Os Céus Choraram
- 1962 - Lambuzando o Selo / Quebranto
- 1962 - Ave Maria Dos Namorados / Canção Que Inspirou Você
- 1962 - Canção Que Inspirou Você - Cauby Peixoto
- 1962 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
- 1961 - Duelo / Brigas
- 1961 - Perdão Para Dois
- 1961 - Cauby Canta Novos Sucessos
- 1960 - Marina / Drink Na Praia
- 1960 - De Degrau Em Degrau / Me Deixa Em Paz
- 1960 - Mack The Knife / Vila de Santa Bernadette
- 1960 - Lealdade / Ninguém é de Ninguém
- 1960 - Se Foi Passado / No Mundo da Lua
- 1960 - O Sucesso na Voz de Cauby Peixoto
- 1959 - Noite / Close To You
- 1959 - Porque e Para Que / Inveja
- 1959 - Seu Amigo Cauby Cantando Para Você
- 1959 - Os Grandes Sucessos de Cauby
- 1958 - Nono Mandamento / Meu Amor Por Você
- 1958 - Linda / Enrolando o Rock
- 1958 - Toreador / Viver Sem Você
- 1958 - Simplesmente / Bela Nápoli
- 1958 - Volare / Triste Paixão
- 1958 - Cartilha de Amor / Primeiro Mandamento
- 1958 - Quero Você / Tammy
- 1958 - Música e Romance - Cauby Peixoto
- 1958 - Nosso Amigo Cauby
- 1957 - Serenata / As Três Lágrimas
- 1957 - Garotas de Portugal / Outro Dia Virá
- 1957 - Rock'n'roll em Copacabana / Amor Verdadeiro
- 1957 - Anastácia / Onde Ela Mora
- 1957 - Não Fale de Mim / Espera-me No Céu
- 1957 - Melodia do Céu / Você e Eu
- 1957 - O Louco / Tinha Que Ser
- 1957 - Ouvindo Cauby
- 1957 - Os Pobres do Brasil / Ser Triste Sozinho
- 1957 - Abandonado / Se Adormeço
- 1957 - Final de Amor / A Pérola e o Rubi
- 1957 - É Tão Sublime o Amor / Sem Teu Amor
- 1957 - Quando os Peixotos se Encontram
- 1957 - Prece de Amor - Cauby Peixoto
- 1956 - Blue Gardênia
- 1956 - O Show Vai Começar
- 1956 - Você, a Música e Cauby
- 1956 - Lisboa Antiga / Tentação
- 1956 - Molambo / Amor Não é Brinquedo
- 1956 - Conceição / Bibape do Ceará
- 1956 - Canção do Mar / Volta ao Passado
- 1956 - Siga / Acaso
- 1956 - Prece ao Amor / Lamento Noturno
- 1956 - Canção do Rouxinol
- 1956 - Nada Além / Flor do Asfalto
- 1956 - Cajú Nasceu Pra Cachaça / Ter Saudade
- 1955 - Amor Cigano / Um Sorriso e Um Olhar
- 1955 - Esperei Por Você / Tu, Só Tu
- 1955 - Superstição / Mambo do Galinho
- 1955 - Tarde Fria / Ci-ciu-ci, Canção do Rouxinol
- 1955 - Nem Toda Flor Tem Perfume / Cabo Frio
- 1954 - Palácio de Pobre / Criado-mudo
- 1954 - Vaya Con Dios / Elvira
- 1954 - Blue Gardênia / Só Desejo Você
- 1954 - Daqui Para a Eternidade / Triste Melodia
- 1954 - Mil Mulheres / Se Você Pensa
- 1953 - Tudo Lembra Você / O Teu Beijo
- 1953 - Aula de Amor / Ando Sozinho
- 1953 - Caruaru / Mulher Boato
- 1951 - Saia Branca / Ai Que Carestia
- 1955 - Carnaval em Marte (Cantando "Se Você Pensa")
- 1955 - Aí Vem o General (Cantando "Mil Mulheres")
- 1956 - Com Água na Boca (Cantando "Conceição")
- 1957 - Com Jeito Vai (Cantando "Melodia do Céu")
- 1957 - Canjerê
- 1957 - Chico Fumaça (Cantando "Onde Ela Mora")
- 1957 - Tagarela
- 1957 - Metido a Bacana (Cantando "O Teu Cabelo Não Nega")
- 1957 - Jamboreé (Cantando "El Toreador")
- 1958 - De Pernas Pro Ar (Cantando "Nono Mandamento")
- 1958 - Minha Sogra é da Polícia (Cantando "That's Rock")
- 1970 - O Donzelo (Cantando "Vagador")
- 1992 - O Corpo (Cantando "Blue Gardênia")
- 1997 - Ed Mort (Cantando "Bastidores")
Fonte: Wikipédia
Indicação: Fadinha Veras, Miguel Sampaio e Marcos Genesio Trevisan