Chiquinho Brandão

FRANCISCO DE PAULA BRANDÃO BISNETO
(39 anos)
Ator e Músico

* Jaú, SP (20/04/1952)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/06/1991)

Logo na adolescência mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brandão acompanhou Elis Regina em 1980, tocando flauta na turnê do espetáculo "Saudades do Brasil".

Por vários anos participou do programa infantil "Bambalalão" da TV Cultura onde fazia o papel do cientista louco chamado Professor Parapopó e manipulava e dublava os bonecos João Balão e Bambaleão, este último também no programa "Bambaleão e Silvana".

Chiquinho Brandão e Maitê Proença
Entre 1982 e 1984 participou do "Grupo Ornitorrinco", sob a direção de Cacá Rosset, período no qual trabalhou na montagem de "Mahagonny Songspiel", de Bertold Brecht e Kurt Weil. Mas seu grande momento no teatro foi em 1988 em "O Amigo da Onça", dirigido por Paulo Betti.

No cinema Chiquinho trabalhou com vários diretores entre eles os cineastas Walter Rogério, André Klotzel, Aloysio Raulino e Alain Fresnot.

Ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília em 1990, pelo filme "Beijo 2348/72" dirigido por Walter Rogério. Trabalhou também em novelas como "Bebê a Bordo" e "Top Model" e nas minisséries "Riacho Doce" e "O Sorriso do Lagarto" para a TV Globo.

Faleceu vítima de um Acidente Automobilístico na Lagoa Rodrigues de Freitas, Rio de Janeiro. Na época do acidente ele estava gravando a minissérie "O Sorriso do Lagarto", e teve que ser substituído por Stephan Nercessian.

Atualmente, no Teatro Casa da Gávea, no Rio de Janeiro, há uma sala em sua homenagem, a Sala Chiquinho Brandão.


Cinema

  • 1992 - El Viaje
  • 1991 - Inspetor Faustão e o Mallandro
  • 1990 - Real Desejo
  • 1990 - Beijo 2348/72
  • 1989 - Lua Cheia
  • 1987 - Anjos da Noite
  • 1986 - Cidade Oculta
  • 1985 - A Marvada Carne
  • 1982 - Noites Paraguaias

Televisão

  • 1991 - O Sorriso do Lagarto ... Chico Bagre
  • 1991 - O Farol ... Dinorá
  • 1990 - Riacho Doce ... Pedro
  • 1989 - Top Model ... Paulo 'Grilo' Octávio
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Joca
  • 1987 - Helena

Fonte: Wikipédia
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Celly Campello

CÉLIA BENELLI CAMPELLO
(60 anos)
Cantora

* Taubaté, SP (18/06/1942)
+ Campinas, SP (04/03/2003)

Celly Campello foi uma cantora e precursora do rock no Brasil. Também fez uma participação como atriz na novela "Estúpido Cupido".

Depois de casada, passou a assinar Célia Campello Gomes Chacon.

Nascida na capital paulista e criada em Taubaté, Celly começou sua carreira precocemente: dançou "Tico-Tico no Fubá" aos cinco anos numa apresentação infantil. Com seis anos cantou na Rádio Cacique em Taubaté, aonde passou toda sua infância. Se tornou uma das participantes do "Clube do Guri" na Rádio Difusora de Taubaté. Estudou piano, violão e balé durante a infância.

Aos doze anos já tinha o próprio programa de rádio, também na Rádio Cacique. Aos quinze anos de idade (1958) gravou o primeiro disco, em São Paulo no outro lado do primeiro 78 rotações do irmão Tony Campello que a acompanhou em boa parte da carreira como cantora e atriz. Estreou na televisão no programa "Campeões do Disco", da TV Tupi, em 1958.

Em 1959 estreou um programa próprio ao lado do irmão Tony Campello, intitulado "Celly e Tony em Hi-Fi", na TV Record, o qual apresentou por dois anos.

A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de "Stupid Cupid", que no Brasil virou "Estúpido Cupido". A música foi lançada no programa do Chacrinha e se tornou um sucesso em todo país no ano de 1959. Nesse mesmo ano participou do longa-metragem de Mazzaropi, "Jeca Tatu".

Durante a carreira gravou outros sucessos: "Lacinhos Cor-de-Rosa", "Billy", "Banho de Lua", que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior, e lhe deram o título de "Rainha do Rock Brasileiro".

Para tristeza de toda uma geração que se espelhou no trabalho, Celly abandonou a carreira no auge, aos 20 anos, para se casar e morar em Campinas. Isso ocorreu em 1962, com José Eduardo Gomes Chacon, o namorado desde a adolescência.

Celly vinha sendo cogitada para apresentar o programa "Jovem Guarda", na TV Record, ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Como abandonou a carreira, Wanderléa tomou seu lugar.

Em 1976, foi trazida de novo ao sucesso graças a telenovela "Estúpido Cupido", homônimo do grande sucesso, de 1959, na TV Globo, na qual gravou uma participação especial. Incentivada pelo sucesso da novela, tentaria retomar a carreira, chegando a gravar um disco e fazendo alguns espetáculos. Mas com o término da novela, voltou ao ostracismo.

Em 2008, a Rede Globo licenciou as canções "Banho de Lua" e "Broto Legal" para serem utilizadas como música incidental da novela "Ciranda de Pedra". Nenhuma das duas foi incluída no CD de trilha sonora da novela.

Vítima de um Câncer, Celly faleceu no Hospital Samaritano em Campinas. A morte do "Brotinho de Taubaté", como era chamada, foi uma grande perda para o Brasil.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CellyCampello

Jessé

JESSÉ FLORENTINO SANTOS
(41 anos)
Cantor

* Niterói, RJ (25/04/1952)
+ Cajati, SP (29/03/1993)

Jessé foi criado em Brasília. Mudou-se para São Paulo já adulto, e atuou como crooner em boates. Depois, integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.

Ainda nos anos 70, também chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens. Foi revelado ao grande público em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música "Porto Solidão" (Zeca Bahia e Ginko), seu maior sucesso, ganhando prêmio de melhor intérprete.


Em 1983, ganhou o XII Festival da Canção Organização (ou Televisão Ibero-Americana) realizado em Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para "Estrelas de Papel" (Jessé e Elifas Andreato).

De voz muito potente, no decorrer de sua carreira Jessé gravou 12 discos, como os álbuns duplos "O Sorriso ao Pé da Escada" e "Sobre Todas as Coisas", mas nunca conseguiu os louros da crítica especializada.

Morreu aos 41 anos, em 29 de março de 1993 vítima de um Traumatismo Craniano sofrido em acidente automobilístico quando se dirigia para a cidade de Terra Rica, no Paraná, para fazer um espetáculo.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Jesse

Daniella Perez

DANIELLA PEREZ GAZOLLA
(22 anos)
Atriz e Bailarina

* Rio de Janeiro, RJ (11/08/1970)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/12/1992)

Daniella Perez Gazolla foi uma atriz e bailarina, casada com o ator Raul Gazolla e filha da autora de telenovelas Glória Perez.

Na TV, Daniella Perez participou das novelas "De Corpo e Alma", "O Dono do Mundo" e "O Bofe", todas na TV Globo e "Kananga do Japão" na TV Manchete.

Daniella tinha 22 anos quando foi brutalmente assassinada pelo seu colega de trabalho, o ex-ator Guilherme de Pádua, 23 anos à época, e sua esposa Paula Nogueira Thomaz, 19 anos à época, que estava grávida.


O Assassinato

Em 1992 a atriz Daniella Perez interpretava a personagem Yasmin na novela "De Corpo e Alma" de autoria de sua mãe Glória Perez, par romântico do personagem Bira, vivido pelo ator Guilherme de Pádua.

Na tarde do dia 28 de dezembro, Daniella e Guilherme gravaram a cena do fim do romance de Yasmin e Bira, logo após a cena, o ator teve uma crise de choro e procurou inquieto por Daniella por diversas vezes no camarim, o que foi presenciado por camareiras do estúdio. Segundo as camareiras ele entregou a Daniella dois bilhetes mas a jovem se recusou a dizer do que se tratavam, apenas aparentou grande nervosismo.

No fim da tarde, Guilherme de Pádua deixou o estúdio Tycoon na Barra da Tijuca onde a novela era gravada, foi até seu apartamento na Avenida Atlântica em Copacabana e buscou sua mulher Paula Nogueira Thomaz, grávida de 4 meses.

Munidos de um lençol e um travesseiro, o casal deixou o prédio novamente em direção ao estúdio Tycoon, onde Daniella continuava gravando. Ao chegar ao local, Paula Thomaz ficou esperando no estacionamento deitada no banco de trás do Santana de  Guilherme de Pádua, coberta com um lençol enquanto o ator retornou ao estúdio.

Daniella e sua mãe Glória Perez
Por volta de 21:00 hs, Daniella acabou de gravar suas cenas e deixou os estúdios se dirigindo ao estacionamento na companhia de Guilherme de Pádua. No estacionamento tiraram fotos com fãs e após as fotos, depois de uma conversa, a atriz saiu do estúdio dirigindo seu Escort, logo após Guilherme de Pádua saiu atrás dirigindo seu Santana.

Minutos depois, Daniella parou no Posto Alvorada localizado na Avenida Alvorada para abastecer. Na saída do posto, seu carro foi fechado pelo Santana de Guilherme de Pádua que a esperava no acostamento. Após a fechada, os dois descem de seus respectivos carros e Guilherme de Pádua desfere um soco no rosto da atriz que cai desacordada. Soco esse que foi presenciado por dois frentistas do posto.

Guilherme de Pádua então colocou a atriz desacordada no banco de trás de seu Santana, que passou então a ser dirigido por Paula Thomaz. Guilherme de Pádua tomou a direção do Escort de Daniella e ambos sairam do posto em direção à Avenida das Américas. Da Avenida das Américas, os carros entraram na Rua Cândido Portinari, uma rua deserta da Barra da Tijuca, e pararam em um terreno baldio.

No terreno baldio, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz começam a apunhalar Daniella dentro do carro, depois transportaram o corpo da atriz para o matagal onde continuam as estocadas, com uma tesoura. A perícia comprovou que Daniella Perez foi morta com 18 estocadas que atingiram o pulmão, o coração e o pescoço da atriz. O advogado Hugo da Silveira passava pelo local do crime, achou estranho dois carros parados em um local ermo, e pensando se tratar de um assalto, anotou as placas e põde ver que um casal estava no Santana, podendo ver também uma mulher de rosto redondo que concluiu se tratar de Paula Thomaz, posteriormente reconhecida pela testemunha. Hugo da Silveira após chegar em casa chamou a polícia.

A polícia ao chegar ao local, só encontrou o Escort de Daniella. Enquanto um policial ia comunicar o descobrimento do veículo, outro policial se escondeu atrás de uma moita, pelo fato do local ser muito perigoso e aí foi encontrado o corpo de Daniella.

Na delegacia, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz chegaram a consolar a mãe e o marido da atriz, o ator Raul Gazolla.

A polícia com a placa do carro anotada foi até os estúdios Tycoon e descobiu ser do carro do ator Guilherme de Pádua, porém a placa anotada foi OM-1115 e placa do ator na planilha do estúdio era LM-1115, o que mais tarde se comprovou que a placa foi adulterada pelo ator, transformado o L em um O, fato que ajudou a derrubar a versão da defesa de crime passional, uma vez que não se adultera placa de carro em crime passional. Assim a polícia chegou ao suspeito.

Na manhã do dia 29 de dezembro, a polícia chegou ao apartamento de Guilherme de Pádua e ele foi levado para a delegacia. Inicialmente o ator negou a autoria do crime mas no mesmo dia acabou confessando. Numa conversa com os policiais, Paula Thomaz chegou a confessar a participação no crime, mas em depoimento negou a autoria do crime, o delegado do caso também chegou a ouvir um telefonema de Guilherme de Pádua para Paula Thomaz, em que ele dizia para ela que iria segurar tudo sozinho, assim a polícia também passou a suspeitar de Paula Thomaz.

Guilherme de Pádua e Paula Thomaz ficaram presos definitivamente no dia 31 de dezembro .

Guilherme de Pádua em seus depoimentos afirmou que cometeu o crime sozinho, sob forte tensão emocional, afirmando que Daniella o assediava, pressionando para que ele terminasse seu casamento com Paula Thomaz e assumisse um romance com ela. Em agosto de 1993, o ator mudou seu depoimento, afirmando que Paula Thomaz também estava no local do crime. No entanto, Paula Thomaz sempre negou estar no local, acusando Guilherme de Pádua de ter matado Daniella sozinho.

Daniella e Stênio Garcia
Repercussão

O país acordou chocado com a brutalidade do assassinato, mais tarde a indignação seria ainda maior ao saber que o assassino era o ator Guilherme de Pádua.

No mesmo dia, 29 de dezembro, o presidente Fernando Collor de Mello renunciava à Presidência da República, mas o assassinato dominou as rodas de conversas de todo o país. Uma multidão se concentrou na porta da delegacia. O crime foi destaque em todos os telejornais no Brasil e até no exterior, como na CNN americana e na BBC de Londres.

Emenda Popular

A indignação popular que se seguiu a esse episódio, resultou na alteração, por iniciativa da autora Glória Perez, da Lei dos Crimes Hediondos, que conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas: a partir daí, o homicídio qualificado (praticado por motivo torpe ou fútil, ou cometido com crueldade) passou a ser incluído na Lei dos Crimes Hediondos, que não permite pagamento de fianças e impõe que seja cumprido um tempo maior da pena para a progressão do regime fechado ao semi-aberto. Em 2006, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a proibição de progressão de regime.

Daniella e Fábio Assunção
Julgamento

Guilherme de Pádua Thomaz foi levado a julgamento em janeiro de 1997. Em depoimento, afirmou que Paula Thomaz deu as tesouradas sozinha, e que Daniella tinha ido ao local do crime por sua própria vontade, o ator disse também que levou a atriz ao local do crime para provar para sua esposa Paula Thomaz que não tinha um caso com Daniella.

Em 23 de janeiro, o júri condenou o ator por 5 votos a 2. O juiz José Geraldo Antônio leu a sentença de 19 anos de prisão sob forte aplauso da platéia no Tribunal.

Em Maio de 1997, foi a vez de Paula Nogueira Thomaz ir a júri popular. Em depoimento Paula Thomaz negou estar no local do crime alegando uma versão fantasiosa de que teria passado 8 horas no Barra Shopping sendo que não foi vista por ninguém, nem apresentou nenhuma prova que estivesse no local.

Em 16 de maio, Paula Thomaz foi condenada pelo júri por 4 votos a 3, a leitura da sentença pelo juiz José Geraldo Antônio, que condenou a ré a 18 anos e seis meses, foi transmitida ao vivo pela TV.

Prisão

Na prisão, nasceu o filho de Paula Thomaz e Guilherme de Pádua, Felipe, em maio de 1993.

O casal se divorciou ainda na prisão após a mudança da versão de Guilherme de Pádua para o crime, ao dizer que Paula Thomaz também participou.

Ambos saíram da cadeia antes de cumprirem 7 anos de pena em 1999, o que gerou muita indignação.

Daniella e seu esposo Raul Gazolla
Motivação do Crime

A versão provada no tribunal da motivação do crime, foi a apresentada pelo promotor Maurício Assayag e pelo advogado de acusação Arthur Lavigne. Segundo ela, Guilherme de Pádua era quem assediava Daniella. Dias antes do crime, Guilherme de Pádua teria ficado inseguro ao receber os capítulos da novela e visto que ele não estaria em 2 capítulos, pensou que seu personagem estava diminuindo por influência de Daniella que era filha da autora. Supondo que Daniella havia contado à mãe das suas investidas, o ator armou a mão da esposa, que tinha muito ciúmes de Daniella.

Fonte: Wikipédia e Daniella Perez - Arquivos de um Processo
#FamososQuePartiram #DaniellaPerez

Sandra Bréa

SANDRA BRÉA BRITO
(47 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/05/1952)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/05/2000)

Sandra Bréa Brito, conhecida profissionalmente como Sandra Bréa, foi uma atriz brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 11/05/1952. Foi considerada símbolo sexual do país na década de 1970 e na década de 1980.

Ela era famosa não apenas pelos seus muitos trabalhos, mas também por ter assumido publicamente, em agosto de 1993, que foi contaminada pelo vírus da AIDS, lutando contra a discriminação. Sandra Bréa foi expoente do Movimento de Arte Pornô.

Sandra Bréa iniciou sua carreira aos 13 anos de idade, como modelo. Aos 14 anos, seguiu para o Teatro de Revista do Rio de Janeiro, a conselho de sua amiga Leila Diniz, onde estrelou "Poeira de Ipanema".

Como atriz estreou, em 1968, na peça "Plaza Suite", tendo sido escolhida para o papel pelo diretor João Bittencourt e pela atriz Fernanda Montenegro.

Contratada por Moacyr Deriquém, foi trabalhar na TV Globo, estreando na telenovela "Assim na Terra Como no Céu", em 1970.



Em 1972, o diretor Daniel Filho convidou-a para interpretar Telma, personagem da novela "O Bem-Amado", da TV Globo. Ainda em 1972, casou-se com o empresário Eduardo Espínolla Netto, de quem se separou 3 anos depois. Nesse mesmo ano, durante a temporada da peça "Liberdade Para as Borboletas", ela cortou a mão com uma faca em uma das cenas e teve uma hemorragia, tendo que se submeter a uma transfusão de sangue nos próprios bastidores. Dois anos depois, quando excursionava com o espetáculo "Regina, Mon Amour", sofreu outra hemorragia no palco, agora em razão de um aborto por causa de uma gravidez tubária.

Sandra Bréa casou-se mais duas vezes, com o fotógrafo Antonio Guerreiro (1978) e com o empresário gaúcho Arthur Guarisse (1983).

Seu primeiro grande papel, porém, foi no clássico "O Bem Amado", de Dias Gomes, em 1973, interpretando Telma a filha do prefeito Odorico Paraguaçu.

Em seguida, atuou em "Os Ossos do Barão" (1973), "Corrida do Ouro" (1974), "Escalada" (1975), "O Pulo do Gato" (1978), "Memórias de Amor" (1979), "Elas Por Elas" (1982), "Sabor de Mel" (1983), "Ti Ti Ti" (1985), "Bambolê" (1987), de Daniel Más, interpretando a Condessa Von Trop, "Pacto de Sangue" (1989), de Sérgio Marques, como Francisca Matoso"Gente Fina" (1990) e "Felicidade" (1991), seu último trabalho em novelas, de Manoel Carlos, como Rosita.


Com exceção de "Sabor de Mel", feita na TV Bandeirantes, todas as demais foram feitas na TV Globo. Ela trocou a TV Globo pela TV Bandeirantes e estrelou a novela "Sabor de Mel", de Jorge Andrade, ao lado de Raul Cortez.

Logo que estreou na televisão, Sandra Bréa começou a fazer não apenas novelas, mas também shows, como "Faça Humor, Não Faça Guerra", onde conheceu Luís Carlos Miele, que veio a ser seu parceiro em uma série de apresentações que misturavam canto, dança e humor, principalmente no programa "Sandra & Miele", apresentado pela TV Globo a partir de 1976, tornando-se um grande sucesso de crítica e de audiência.

Sandra Bréa se envolveu em um escândalo em 1977 quando apareceu nua na sacada do hotel em que estava hospedada com o primeiro marido em Porto Alegre, e discutiu com o mesmo que também estava nu.

Muito bonita, Sandra Bréa foi um dos principais símbolos sexuais do Brasil, principalmente na década de 1970, tendo posado nua diversas vezes para as revistas como Status, Playboy, entre outras. Sua beleza também rendeu convites para filmes eróticos, como "Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois" (1970), "Cassy Jones, o Magnífico Sedutor" (1972), "Os Mansos" (1973), "Sedução" (1974), "Herança dos Devassos" (1979) e pornochanchadas. Seus primeiros nus foram feitos ainda na década de 1970, em pleno Regime Militar, quando esse tipo de coisa era bem menos comum.

Saúde e Morte

Desde que anunciou que era soropositiva, Sandra Bréa se afastou de tudo e de todos. Em dezembro de 1999, seus médicos detectaram um tumor maligno no pulmão em estágio avançado e lhe deram seis meses de vida. No mês seguinte, foi internada e submetida a uma biópsia. A proposta foi de um tratamento à base de quimioterapia e radioterapia. Sandra Bréa recusou.

Sobre a AIDS, Sandra Bréa escondeu por um tempo sobre a doença. Quando revelou-a, primeiramente disse ter se infectado em uma doação de sangue contaminado, pois em 1991 sofreu um grave acidente de carro em que precisou de transfusão. Porém, pesquisas constataram, que naquela época só eram infectadas mulheres no interior, onde não havia uma fiscalização adequada.

No final de abril de 2000, já praticamente sem voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, a atriz concordou em receber um oncologista.

Em 02/05/2000, ela foi levada ao Hospital Barra D'or para fazer uma tomografia computadorizada. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois em sua casa, em Jacarepaguá, no dia 04/05/2000, vítima de câncer de pulmão.

Sandra Bréa foi sepultada no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.

Sandra Bréa deixou um filho adotado, Alexandre Bréa Brito, com quem alegadamente estava brigada à época de sua morte.
"Não morrerei de Aids, vou morrer como qualquer um, atropelada!"
(Sandra Bréa)

Carreira

Televisão

  • 1970 - Assim na Terra Como no Céu ... Babi
  • 1970 - Faça Humor, Não Faça Guerra ... Vários Personagens
  • 1972 - Uau, a Companhia ... Vários Personagens
  • 1972 - Bicho do Mato ... Lua
  • 1973 - O Bem-Amado ... Telma Paraguaçu
  • 1973 - Os Ossos do Barão ... Zilda
  • 1974 - Mulher
  • 1974 - Corrida do Ouro ... Isadora
  • 1975 - Escalada ... Roberta
  • 1976 - Sandra & Miele
  • 1978 - O Pulo do Gato ... Noêmia
  • 1979 - Memórias de Amor ... Lívia
  • 1981-1987 - Viva o Gordo ... Vários Personagens
  • 1981 - Amizade Colorida ... Vera Bianca
  • 1982 - Estúdio A… Gildo
  • 1982 - Elas Por Elas ... Vanda
  • 1983 - Sabor de Mel ... Laura
  • 1985 - Ti Ti Ti ... Jacqueline
  • 1986 - Hipertensão ... Participação Especial
  • 1987 - Bambolê ... Glória Muller
  • 1989 - Pacto de Sangue ... Francisca Matoso
  • 1990 - Gente Fina ... Janete
  • 1991 - Felicidade ... Rosita
  • 1997 - Zazá ... Ela Mesma

Cinema

  • 1982 - As Aventuras de Mário Fofoca
  • 1980 - O Convite ao Prazer ... Ana
  • 1979 - Sede de Amar ... Tânia
  • 1979 - Os Imorais
  • 1979 - Sábado Alucinante ... Laura
  • 1979 - Herança dos Devassos
  • 1979 - A República dos Assassinos
  • 1978 - A Noite dos Duros
  • 1978 - Amada Amante ... Fátima
  • 1978 - O Prisioneiro do Sexo ... Ana
  • 1974 - Sedução ... Flametta
  • 1973 - Os Mansos
  • 1972 - Cassy Jones, o Magnífico Sedutor ... Clara
  • 1970 - Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #SandraBrea

Carlos Eduardo Dolabella

CARLOS EDUARDO BOUÇAS DOLABELLA
(65 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/05/2003)

Carlos Eduardo Dolabella foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 11/06/1937. Ele foi um dos grandes galãs das telenovelas brasileiras nos anos 70 e 80. Foi casado com a atriz Pepita Rodrigues, com quem teve 2 filhos, entre eles o também ator Dado Dolabella. Teve mais dois filhos de outro casamento.

Em 37 anos de profissão, Carlos Eduardo Dolabella fez 29 novelas, quatro minisséries e 13 casos especiais. No teatro, participou de 16 peças e no cinema atuou em 15 filmes.

Formado em Relações Públicas na Suíça, onde aprendeu um falar cinco idiomas, Carlos Eduardo Dolabella ganhou seu primeiro prêmio de melhor ator em 1962, ao participar de um festival de teatro amador.

Em 1965, fez seu primeiro trabalho como profissional, atuando na peça "A Dama do Maxim's", junto de Tônia Carrero e Paulo Autran. Na televisão, estreou em 1966 na novela "O Amor Tem Cara de Mulher", de Cassiano Gabus Mendes.


Em 1970, interpretou o Delegado Falcão em "Irmãos Coragem" e em 1972 fez "Selva de Pedra", ambas grandes sucesso de Janete Clair.

Em 1973 participou de "O Bem Amado", de Dias Gomes, como Neco Pedreira. Em "O Pagador de Promessas", de 1988, fez Tião Gadelha.

Participou, também uma das novelas "A Próxima Vítima" (1995) e "Por Amor" (1997).

Carlos Eduardo Dolabella trabalhou também na novela "Força De Um Desejo" (1999), nas minisséries "Labirinto" (1998), "A Muralha" (2000) e "Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados" (1995).

Seu último trabalho na televisão foi na novela "Porto dos Milagres", em 2001.

Morte

Carlos Eduardo Dolabella faleceu na noite de 26/05/2003, aos 65 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde estava internado desde 12/02/2003 devido a uma arritmia cardíaca. Ele teve falência múltipla dos órgãos.

Carlos Eduardo Dolabella sofria de diabetes, insuficiência renal crônica, osteomielite (inflamação óssea) e estava com pneumonia. Há cerca de dez dias, seu estado já era grave. Na ocasião, os médicos disseram que o ator estava sedado, respirando com ajuda de aparelhos e monitorado permanentemente.

Em julho de 2002, Carlos Eduardo Dolabella passou por uma cirurgia de cinco horas no Hospital Pró-Cardíaco, também em Botafogo, após um enfarte, e recebeu três pontes de safena. Em março de 2003, passou por uma angioplastia devido a outro enfarte.

Trabalhos


Televisão
  • 2001 - Porto dos Milagres ... Comendador Severo
  • 2000 - A Muralha ... João Antunes
  • 1999 - Força de um Desejo ... Comendador Queiroz
  • 1998 - Sai de Baixo ... Tomas Antibes (Episódio "Botando os Bofes Pra Fora")
  • 1998 - Torre de Babel ... Fernando Pagão
  • 1998 - Meu Bem Querer ... Fazendeiro Goiano
  • 1998 - Labirinto ... Cerqueira
  • 1997 - Por Amor ... Arnaldo de Barros Motta
  • 1996 - O Campeão ... Drummond
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Giggio de Angelis
  • 1995 - Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados ... Pai de Cadelão
  • 1994 - Incidente em Antares ... Quintiliano do Vale
  • 1991 - O Guarani ... D. Antônio de Mariz
  • 1990 - Kananga do Japão ... Orestes
  • 1988 - O Pagador de Promessas ... Tião Gadelha
  • 1986 - Hipertensão ... Marcos
  • 1984 - Amor Com Amor se Paga ... Bruno
  • 1983 - Eu Prometo ... Advogado Criminalista (Participação Especial)
  • 1983 - Louco Amor ... Fernando Lins
  • 1980 - Água-Viva ... Heitor
  • 1980 - O Bem-Amado (Seriado) ... Neco Pedreira
  • 1979 - Pai Herói ... Promotor
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Chico Tibiriçá
  • 1977 - O Astro ... Natal
  • 1977 - Espelho Mágico ... Edgar Rabelo
  • 1976 - Saramandaia ... Homão
  • 1975 - Bravo! ... Edu Ribas
  • 1974 - O Espigão ... Marcito Camará
  • 1973 - O Bem-Amado ... Neco Pedreira
  • 1972 - Selva de Pedra ... Caio
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Cesário
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Diogo Falcão
  • 1969 - Véu de Noiva ... Armando
  • 1969 - Rosa Rebelde ... Ludovico
  • 1967 - Sangue e Areia ... Canabarro
  • 1967 - A Rainha Louca ... Don Juan
  • 1966 - O Amor Tem Cara de Mulher
  • 1965 - Coração

Cinema
  • 1994 - Boca
  • 1990 - O Mistério de Robin Hood
  • 1979 - O Caso Cláudia
  • 1979 - Dani, um Cachorro Muito Louco
  • 1976 - O Pai do Povo
  • 1976 - O Flagrante
  • 1974 - Gente Que Transa
  • 1974 - Motel
  • 1974 - A Estrela Sobe
  • 1973 - As Moças Daquela Hora
  • 1973 - O Descarte
  • 1972 - Revólveres não Cospem Flores
  • 1969 - O Matador Profissional
  • 1969 - Os Raptores
  • 1969 - Matou a Família e Foi ao Cinema
  • 1968 - As Sete Faces de um Cafajeste
  • 1968 - A Noite do Meu Bem
  • 1967 - Tarzan e o Grande Rio (Não Creditado)
  • 1967 - Carnaval Barra Limpa
  • 1966 - Engraçadinha Depois dos Trinta

Fonte: WikipédiaEstadão e Terra
#FamososQuePartiram #CarlosEduardoDolabella

Jardel Filho

JARDEL FREDERICO DE BÔSCOLI FILHO
(55 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/07/1927)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/02/1983)

Jardel Frederico de Bôscoli Filho, mas conhecido por Jardel Filho, foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 24/07/1927.

A arte de representar, em todas as suas facetas esteve presente na vida de Jardel Filho todos os dias, do primeiro ao último. Nascido em família tradicional de artistas, seu pai foi o empresário teatral Jardel Jercolis e sua mãe a atriz Lídia Bôscoli, tendo seu parto acontecido em São Paulo durante uma temporada artística da companhia paterna naquela cidade.

Por dificuldades financeiras, sua mãe ficou mais de um mês na maternidade até que houvesse como pagar o parto e retornar ao Rio de Janeiro.

Na adolescência tentou a carreira militar, mas o chamado do palco acabou por leva-lo ao teatro, onde estreou na Companhia Dulcina e Odilon, trabalhando a seguir com Bibi Ferreira e Henriette Morineau.

Sua primeira experiência de uma longa carreira cinematográfica, que como a de muitos seus colegas se desenvolveu paralela à televisão, foi em "Dominó Negro" em 1949.


Jardel Filho foi aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro e estreou no teatro aos 16 anos, com a peça "Desejo", de Eugene O'Neill, em montagem dirigida por Ziembinski. Pela interpretação, recebeu o prêmio de Revelação do Ano.

Com a morte do pai e levado pelas mãos de Miroel Silveira, Jardel Filho entrou para o teatro na década de 40 e nunca mais largou a carreira artística.

Com a peça "Jezebel", ganhou medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos de Teatro (ABCT). Trabalhou na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, para a qual fez, entre outros, filmes como "Floradas na Serra" (1954) e "Uma Pulga na Balança" (1953).

Jardel Filho fez parte do elenco de trinta filmes, entre outros, "Macunaíma" (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980), de Héctor Babenco, "Terra em Transe" (1967), obra-prima de Glauber Rocha, o filme emblemático do Cinema Novo, "O Bom Burguês" (1983) de Oswaldo Caldeira, e "Rio Babilônia" (1982) de Neville D'Almeida, que foi seu último trabalho no cinema e que estreou depois da morte do ator.

Versátil, trabalhou muito em televisão, onde atuou em 17 novelas e minisséries, como "O Bofe" (1972) de Bráulio Pedroso, "Verão Vermelho" (1969) e "O Bem Amado" (1973) de Dias Gomes, "O Homem Que Deve Morrer" (1971), "Fogo Sobre Terra" (1974) e "Coração Alado" (1980) todas de Janete Clair, "Brilhante" (1981) de Gilberto Braga, "O Espantalho" (1977) de Ivani Ribeiro e "Memórias de Amor" (1979) de Wilson Aguiar Filho.

Morte

Jardel Filho faleceu em sua residência, no Rio de Janeiro, RJ, na manhã de sábado, dia 20/02/1983, aos 55 anos, vítima de um infarto. Ele gravava os últimos vinte capítulos da novela "Sol de Verão", escrita por Manoel Carlos, na TV Globo, fazendo com que o fim do folhetim fosse antecipado. Seu personagem Heitor saiu da trama com uma viagem repentina.

Jardel Filho foi homenageado no ano de seu falecimento pelo então governador Chagas Freitas que batizou o recém-construído viaduto da Rua Soares Cabral com seu nome.

Jardel Filho foi casado com a empresária Maria Augusta Nielsen e com as atrizes Márcia de Windsor, Glauce Rocha e Myriam Pérsia. Deixou duas filhas, Tânia Bôscoli, também atriz, e Adriana de Bôscoli, atriz e produtora, filha de Beth, sua última esposa, deixando como netos José Maria e Frederico de Boscoli.

Carreira

Televisão
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta ... Márcio Moura
  • 1964 - O Acusador
  • 1968 - Ana
  • 1969 - A Ponte dos Suspiros ... Capitão Altieri
  • 1970 - Verão Vermelho ... Carlos
  • 1970 - Assim na Terra como no Céu ... Renatão
  • 1971 - O Homem que Deve Morrer ... Otto von Müller
  • 1972 - O Bofe ... Dorival
  • 1973 - O Bem Amado ... Drº Juarez Leão
  • 1974 - Fogo Sobre Terra ... Diogo
  • 1977 - O Espantalho ... Rafael
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Rudi Caravaglia
  • 1979 - Memórias de Amor ... Aristarco
  • 1980 - Olhai os Lírios do Campo ... Felipe Lobo
  • 1980 - Coração Alado ... Tássio Von Strauss
  • 1981 - Brilhante ... Bruno
  • 1982 - Sol de Verão ... Heitor

Cinema
  • 1982 - O Segredo da Múmia
  • 1982 - Rio Babilônia
  • 1981 - PixoteA Lei do Mais Fraco
  • 1981 - O Bom Burguês
  • 1978 - A Batalha dos Guararapes
  • 1977 - A Menor Violentada
  • 1976 - Tangarela, a Tanga de Cristal
  • 1974 - A Viúva Virgem
  • 1972 - Roleta Russa
  • 1971 - Os Devassos
  • 1969 - Sete Homens Vivos ou Mortos
  • 1969 - A Um Pulo da Morte
  • 1969 - Macunaíma
  • 1968 - Antes, o Verão
  • 1968 - O Homem Que Comprou O Mundo
  • 1968 - As Três Mulheres de Casanova
  • 1967 - Meus Amores no Rio
  • 1967 - Terra em Transe
  • 1966 - Paraíba, Vida e Morte de um Bandido
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta
  • 1964 - Crônica da Cidade Amada
  • 1963 - Barcos de Papel
  • 1962 - Setenta Vezes Sete
  • 1962 - Buscando a Mónica
  • 1962 - Carnaval do Crime
  • 1960 - Esse Rio Que Eu Amo
  • 1960 - Cidade Ameaçada
  • 1959 - Moral em Concordata
  • 1959 - Meus Amores no Rio
  • 1955 - Leonora dos Sete Mares
  • 1955 - Sonho de Outono
  • 1954 - Floradas na Serra
  • 1954 - Paixão Tempestuosa
  • 1953 - Santa de um Louco
  • 1953 - Toda a Vida em Quinze Minutos
  • 1949 - Pra Lá de Boa
  • 1949 - Dominó Negro

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #JardelFilho

Márcia de Windsor

MÁRCIA COUTO BARRETO
(49 anos)
Atriz, Vedete, Cantora, Jurada e Apresentadora de TV

☼ Ouro Preto, MG (03/10/1933)
┼ São Paulo, SP (04/08/1982)

Márcia Couto Barreto, verdadeiro nome de Márcia de Windsor, foi uma atriz brasileira nascida em Ouro Preto, MG, no dia 03/10/1933. Era descendente de duas famílias tradicionais de Ouro Preto e Diamantina, e desde pequena essa mineira demonstrava muita classe e elegância.

Resolveu romper com as tradições da família aos 17 anos quando decidiu se casar com um fazendeiro 25 anos mais velho que ela, em Ilhéus, na Bahia. O casamento gerou dois filhos, o também ator Arlindo Barreto e Gilberto Márcio, e não durou mais do que cinco anos.

Cantar era seu hobby, e o sucesso e a opção pela carreira artística vieram no final da década de 50 quando ela já morava no Rio de Janeiro.

Márcia Couto Barreto estreou como vedete em um show na reabertura do Copacabana Palace, em 1958 ao lado de Elizeth Cardoso e Consuelo Leandro, e o nome artístico adotado foi uma sugestão do jornalista Stanislaw Ponte Preta que disse que ela lembrava uma Duquesa de Windsor.

Estreou na TV Rio como cantora e apresentadora. Na TV Record apresentou o programa "Acumulada Musical" ao lado do comediante Renato Corte Real.

Famosa jurada dos programas "A Grande Chance" e "Boa Noite Brasil", de Flávio Cavalcanti, destacou-se mesmo com seu comportamento extremamente bondoso para com os calouros e os gestos suaves e elegantes, que tornaram-se sua marca registrada. E tinha um jargão que ficou famoso: "Nota 10".

Atuou em cerca de 15 novelas. Na TV Globo fez "O Sheik de Agadir" (1966) e "A Última Testemunha" (1968). Na TV Excelsior fez várias novelas, como "Os Fantoches" (1967), "A Menina do Veleiro Azul" (1969) e "Os Estranhos" (1969)Na TV Tupi, Márcia de Windsor atuou em "Na Idade do Lobo" (1972), "O Profeta" (1977) e "Cara a Cara" (1979). Na TV Bandeirantes, participou de "Venha Ver o Sol na Estrada" (1973), "Cavalo Amarelo" (1980) e "Ninho de Serpente" (1982).

Morte

Márcia de Windsor faleceu vítima de um infarto agudo, no quarto que ocupava no Hotel San Raphael, em São Paulo, no dia 04/08/1982. Ela estava na capital paulista para gravar os últimos capítulos da novela "Ninho da Serpente" para a TV Bandeirantes, na qual interpretava Jerusa e na noite anterior ao infarto havia participado de um programa diário da emissora, o "Boa Noite Brasil", onde tinha um quadro semanal, "Meu Netinho é Uma Graça".

Trabalhos

Cinema
  • 1958 - Comercial Toddy
  • 1962 - As Sete Evas
  • 1964 - Sangue na Madrugada
  • 1964 - Crônica da Cidade Amada
  • 1967 - O Mundo Alegre de Helô
  • 1969 - A um Pulo da Morte
  • 1978 - A Força do Sexo
Televisão
  • 1964 - O Acusador
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta (Série)
  • 1965 - TNT (Série)
  • 1966 - O Sheik de Agadir
  • 1967 - Os Fantoches
  • 1968 - A Última Testemunha
  • 1969 - A Menina do Veleiro Azul
  • 1969 - Os Estranhos
  • 1970 - E Nós, Aonde Vamos?
  • 1972 - Bel-Ami
  • 1972 - Na Idade do Lobo
  • 1973 - Venha Ver o Sol na Estrada
  • 1977 - O Profeta
  • 1979 - Cara a Cara
  • 1980 - Cavalo Amarelo
  • 1981 - Os Adolescentes
  • 1982 - Ninho da Serpente

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram, #MarciaDeWindsor

Marcelo Ibrahim

MARCELO IBRAHIM
(24 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (1962)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/07/1986)

Marcelo Ibrahim foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1962.

Adepto da malhação, seu primeiro sucesso no teatro foi em 1985 com a peça "Rocky Stallone", escrita especialmente para ele por sua semelhança de rosto e de físico como ator estadunidense Sylvester Stallone.

Na televisão estreou também em 1985, na TV Globo, na telenovela "Um Sonho a Mais", vivendo o personagem Beto.

Em 1986 participou do remake da telenovela "Selva de Pedra", como Gastão, e do filme "Os Trapalhões e o Rei do Futebol". Participou também da série "Armação Ilimitada".

Marcelo Ibrahim namorou com a atriz Suzana Queiroz (1982-1983), com a cantora Neuzinha Brizola (1985), com a atriz Cláudia Magno (1985) e com a atriz Débora Duarte (1985-1986).

Morte

Marcelo Ibrahim faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 03/07/1986, aos 24 anos, vítima de infecção generalizada. Contudo, dadas as características da enfermidade e a época, levantou-se a hipótese de que tenha sido portador da AIDS.

Marcelo Ibrahim se preparava para estrelar a peça "Segura o Afonso Pra Mim". Na época, o ator namorava a atriz Cláudia Magno, que morreu da mesma enfermidade no dia 06/01/1994, quando vivia a enfermeira Josefina na telenovela "Sonho Meu".

Em sua página pessoal, Emílio Ibrahim pai de Marcelo Ibrahim escreveu o depoimento abaixo que acho de extrema importância que seja divulgado:

Na condição de pai do ator Marcelo Ibrahim, não poderia no contexto deste meu resumo biográfico, deixar de exprimir os meus mais caros sentimentos de saudade e inconformismo pelo seu prematuro falecimento, que nos deixou a todos, os seus familiares e amigos, desconsolados e tristemente atingidos por tão inesperado e doloroso desenlace.

Marcelo Ibrahim em dois momentos: À Esquerda com Débora Duarte e à direita com Suzana Queiroz
Mas em razão da inexata e inverídica divulgação, na mídia eletrônica, da causa mortis de seu óbito, sinto-me na indeclinável obrigação de repor, documentadamente, a verdade dos fatos, transcrevendo a seguir, o teor ipsis litteris do laudo médico emitido, em 12 de julho de 1986, à época da morte de Marcelo, pela Drª Emília N. Xavier, profissional que exerce suas atividades no Hospital São Vicente, do Rio de Janeiro, onde se deu seu falecimento:
"Os testes imunológicos realizados no paciente Marcelo Ibrahim pelo Drº Carlos Loja, consistiram de investigação dos dois tipos de imunidade, celular e humoral, e pesquisa de HTLV3. Os resultados demonstraram que não havia deficiência na produção de anticorpos, que sua imunidade celular no momento da doença estava diminuída em função da agudicidade do quadro infeccioso e que O HTLV3 foi negativo. Isso ressalta o fato de que a infecção grave quando ocorre não é somente pela baixa da imunidade, mas pela virulência e toxinas liberadas pelo micro organismo causador, como neste caso, levando a um quadro irreversível de Pulmão de Choque."
Não obstante decorrido um longo período desde a ocorrência do óbito, tomo agora a iniciativa de, mais uma vez, rechaçar essa informação que ainda perdura na internet, inteiramente destituída de fundamento e veracidade, divulgada de forma irresponsável e leviana, sem o mínimo de cuidado de subsidiar-se de documentos médicos oficiais sobre o caso, como o fiz tão logo ocorreu o óbito, divulgando, à época, junto à imprensa, a verdadeira causa do falecimento do Marcelo, em razão do meu dever paterno de zelar pela memória do meu querido filho, desafortunadamente afastado do meu convívio, e de restabelecer a verdade sobre a causa da dolorosa ocorrência.

Abaixo, o laudo médico emitido pela Drª Emília N. Xavier, em 12 de julho de 1986.


Fonte: Wikipédia e Eng. Emílio Ibrahim
#FamososQuePartiram #MarceloIbrahim

Cláudia Magno

CLÁUDIA MAGNO DE CARVALHO
(35 anos)
Atriz e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (10/02/1958)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/01/1994)

Cláudia Magno de Carvalho foi uma atriz e dançarina brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 10/02/1958.

Cláudia Magno começou a carreira em 1981, trabalhando em diversas peças de teatro. Participou do filme de grande sucesso "Menino do Rio" (1982), grande sucesso entre os jovens, que lhe abriu as portas no cinema e na TV. Em seguida foi chamada pela Rede Globo para participar da novela "Final Feliz" (1982).

Seguiram-se as novelas "Champagne" (1983), "Viver a Vida" (1984), "Roda de Fogo" (1986), "Fera Radical" (1988), "Bebê a Bordo" (1988), "Tieta" (1989), "Meu Bem, Meu Mal" (1990), "O Dono do Mundo" (1991), "Felicidade" (1991) e "Sonho Meu" (1993).

Na televisão, Cláudia Magno fez novelas na TV Globo e na TV Manchete.

Cláudia Magno atuou também nos filmes "Garota Dourada" (1983) e "Presença de Marisa" (1988), trabalho pelo qual ganhou o Candango de melhor atriz no Festival de Brasília de 1988.

Cláudia Magno foi namorada do ator e modelo Marcelo Ibrahim.

Morte

Cláudia Magno faleceu no dia 06/01/1994, aos 35 anos, vítima de insuficiência respiratória aguda, em decorrência da AIDS, na clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, RJ.

Quando faleceu, Cláudia Magno estava trabalhando na novela "Sonho Meu", na qual vivia a enfermeira Josefina, bem como ensaiava um musical com o ator Jonas Bloch.

Carreira

Televisão

  • 1982 - Final Feliz ... Bartira (A falsa)
  • 1983 - Champagne ... Mariah
  • 1984 - Viver a Vida ... Maria Eduarda
  • 1985 - Tudo em Cima ... Carmem
  • 1985 - Um Sonho a Mais ... Regina
  • 1986 - Roda de Fogo ... Vera dos Santos
  • 1988 - Fera Radical ... Vicky (Victória Regina)
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Gilda
  • 1989 - Tieta ... Silvana Pitombo
  • 1990 - Delegacia de Mulheres (Episódio: "Por um Triz")
  • 1990 - Mãe de Santo
  • 1990 - Mico Preto ... Jurada do concurso Caras & Pernas
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Eulália
  • 1991 - Filhos do Sol ... Ludmila
  • 1991 - O Dono do Mundo ... Flávia Araripe
  • 1992 - Felicidade ... Renée
  • 1993 - Você Decide (Episódio: "O Direito de Morrer")
  • 1993 - Sonho Meu ... Josefina Machado

Cinema

  • 1981 - Menino do Rio ... Patrícia Monteiro
  • 1984 - Garota Dourada ... Patrícia
  • 1988 - Presença de Marisa

Teatro

  • 1985 - Rosa Tatuada, com Norma Bengell e Paulo Castelli
  • 1993 - Fora de Controle, com Ernesto Piccolo

Prêmios

Brasil Festival de Brasília

  • 1988 - Melhor Atriz

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ClaudiaMagno