Quintino Bocaiúva

QUINTINO ANTÔNIO FERREIRA DE SOUSA BOCAIÚVA
(75 anos)
Jornalista e Político

* Itaguaí, RJ (04/12/1836)
+ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1912)

Foi um jornalista e político brasileiro, conhecido por sua atuação no processo da Proclamação da República. Como político, foi o primeiro ministro das relações exteriores da República, de 1889 a 1891, e presidente do estado do Rio de Janeiro, de 1900 a 1903.

Em 1850 mudou-se para a cidade de São Paulo, iniciando a vida profissional como tipógrafo e revisor. Preparando-se para cursar Direito, foi forçado a abandonar os estudos por falta de recursos. Nesta fase, colaborou no jornal Acaiaba (1851), quando adotou o nome Bocaiúva (nome comum a duas espécies nativas de palmeira), para afirmar o Nativismo.

Defensor ardoroso das ideias republicanas, de volta à cidade do Rio de Janeiro trabalhou no jornal Diário do Rio de Janeiro (1854) e Correio Mercantil (1860-1864), vindo a ser o redator do Manifesto Republicano, que veio a público em 3 de Dezembro de 1870, na primeira edição do A República, e em cujas páginas escreveu até o encerramento, em 1874, quando fundou o jornal O Globo (1874-1883). Em 1884 fundou O Paiz, que exerceu grande influência na campanha republicana.

Maçom, iniciado na Loja Amizade (São Paulo, 1861), era contrário às idéias positivistas. Polemista de discurso agressivo e lógico, no Congresso Republicano (São Paulo, Maio de 1889) prevaleceu a tese de uma campanha doutrinária pela imprensa para o advento gradual da República.

Papel na Proclamação da República

A aproximação de personalidades civis (chamados de casacas) e militares descontentes com o regime monárquico (especificamente junto a Benjamin Constant Botelho de Magalhães e ao marechal Deodoro da Fonseca), foi decisiva nos acontecimentos que levaram à deposição do Imperador e à Proclamação da República Brasileira (1889).

Foi o único civil a cavalgar, ao lado de Benjamin Constant e do marechal Deodoro da Fonseca, com as tropas que se dirigiram ao quartel-general do Exército brasileiro, na manhã de 15 de novembro, quando da proclamação da República.

Atuação Como Político

Com esta, participou do Governo Provisório, assumindo a pasta das Relações Exteriores. Nessa qualidade, negociou e assinou o Tratado de Montevidéu (25 de janeiro de 1890) visando solucionar a Questão de Palmas, entre o Brasil e a Argentina. Considerando que o diplomata extrapolou quanto à concessão territorial para a conclusão das negociações, o Congresso Nacional do Brasil rejeitou os termos do Tratado (1891) e Bocaiúva deixou a pasta para continuar como Senador pelo Estado do Rio de Janeiro na Assembleia Nacional Constituinte. Permaneceu no cargo até à votação da Constituição (24 de Fevereiro de 1891), renunciando ao mandato para retornar ao jornalismo, à frente de O Paiz. Pela atuação na imprensa, foi cognominado, pelos contemporâneos como o "Príncipe dos Jornalistas Brasileiros".

Em 1899 foi reeleito Senador, sendo subsequentemente escolhido para o governo do Estado do Rio de Janeiro (1900-1903). De 1901 a 1904, na Maçonaria, ocupou o Grão-Mestrado do Grande Oriente do Brasil, posto mais elevado na hierarquia da Ordem.

Em 1909 retornou ao Senado, tendo exercido o cargo de vice-presidente de 1909 a 1912. Nessa função, apoiou a candidatura do marechal Hermes Rodrigues da Fonseca à presidência da República (1910) e, nesse mesmo ano, ocupou a presidência do Partido Republicano Conservador do caudilho gaúcho José Gomes Pinheiro Machado.

Quintino Bocaiúva faleceu no bairro do Rio de Janeiro onde morava, e que hoje, em homenagem, leva o nome: Quintino Bocaiúva.

Fonte: Wikipédia

Chico Tenreiro

CHICO TENTEIRO
(67 anos)
Ator

* Rio de Janeiro, RJ (19/03/1944)
+ Rio de Janeiro, RJ (14/03/2012)

Chico Tenreiro foi um ator de cinema, teatro e Televisão.

Chico era carioca, nasceu em Copacabana, seu pai tinha um comércio na Dias da Cruz e mudaram-se para o Lins. Começou as aulas de teatro aos 30 anos, com Maria Clara Machado no Teatro Tablado, a quem não economizava elogios e dizia que foi a mestra de muitas gerações de atores. Fez muitas participações na TV, segundo ele participações afetivas, por causa das viagens com o teatro. Entre elas: Cobras e Lagartos, Minha Nada Mole Vida, Zorra Total, Na Forma da Lei e mais recentemente a novela Cama de Gato. Seu personagem, Paquito, o menino do Rio, fazia parte de um núcleo de idosos, muito divertido, que cresceu durante a exibição da novela.

Na TV, depois de uma carreira teatral, a estréia foi com um pequeno personagem que foi ganhando importância na história pelo seu lado cômico, ele era o Dr. Pinto da novela Mandala e suas cenas com o personagem de Nuno Leal Maia eram hilárias.

Depois ele fez a minissérie O Pagador de Promessas e as novelas Pacto de Sangue e O Bofe.

Gracindo Jr, Francisco Cuoco e Chico Tenreiro
Na TV, participou ainda das novelas Esplendor (2000), O Campeão (1996), a única novela fora da TV Globo, Irmãos Coragem (1995) e Mulheres de Areia (1993).

No teatro, atuou, dentre outras, nas peças O Último Bolero com Francisco Cuoco e Adriana Lessa e Três Homens Baixos ao lado de Gracindo Junior.

Em 2007, faz participações no seriado Toma Lá, Dá Cá e na novela Desejo Proibido, ambos da TV Globo.

Em 2006 fez o filme O Veneno da Madrugada e em 2009, foi um juiz em Negócio da China.

Em 2010 ele fez a novela Cama de Gato, também da TV Globo, onde viveu o personagem Paquito.

Chico Tenreiro, em 2011, apresentou-se no teatro com a peça Escola de Escândalos dirigida por Miguel Falabella e na TV Globo fez a minissérie Na Forma da Lei.

Não foram dados muitos detalhes sobre a morte do ator, mas sabe-se que ele vinha com sérios problemas de saúde nos últimos dois anos.