Adelar Bertussi foi um acordeonista, cantor e compositor de destaque no cenário mundial, consagrado pela exímia habilidade como acordeonista e um dos pioneiros na música tradicionalista gaúcha, nascido em Caxias do Sul, RS, no dia 15/02/1933.
De família de músicos, em 1940, seu pai Fioravante Bertussi formou um grupo com seus quatro filhos para tocar em bailes e festas: Honeyde, tocava violão e acordeon, Walmor, clarinete e bateria, Wilson, clarinete e saxofone e Adelar, ainda menino, tocava cavaquinho, gaita de botão e pandeiro, aperfeiçoando-se mais tarde em acordeon.
Na década de 1950, Honeyde e Adelar se destacaram tocando e cantando, e formaram a maior dupla gaúcha de todos os tempos, os Irmãos Bertussi.
Sua carreira de músico contou com mais de 70 anos de vida profissional. Entre LPs e CDs, possuiu mais de 50 discos gravados. Realizou mais de 6 mil apresentações entre bailes, shows e participações especiais no Brasil e exterior.
Possuiu mais de 400 músicas gravadas incluindo folclóricas e regionais do sul, além de músicas populares brasileiras, internacionais e clássicos. Também escreveu métodos de acordeon que em parceria com o maestro Waldir Teixeira, lançou o primeiro método "Som Bertussi" e na sequência o segundo volume intitulado "Som Bertussi - Som Maior".
Entre títulos, homenagens, prêmios, troféus e diversas formas de reconhecimento que recebeu, destacam-se o Título de Cidadão Honorário do Estado do Paraná e dos municípios de Pinhão, PR, São Marcos, RS e Emérito de Caxias do Sul, RS.
Participação especial no 4º Encontro dos Tradicionalistas Gaúchos nos Estados Unidos e na Festa das Nações em New York, a inauguração do Monumento aos Irmãos Bertussi em frente a Fazenda Bertussi, o lançamento do livro de Renato Mendonça, "Os Quatro Pilares da Tradição Gaúcha" e do livro "Coração Gaúcho - Irmãos Bertussi", de Tânia e Charles Tonet.
Também recebeu o Troféu Prêmio Açoriano, Melhores Gaiteiros do Mundo, e Prêmio da Música da Serra Gaúcha pela sua obra musical. Teve sua vida artística retratada em DVD no documentário musical chamado "Adelar Bertussi - O Tropeiro da Música Gaúcha".
História
Adelar Bertussi, criou com seu irmão Honeyde Bertussi um grupo de baile ao qual foi dado o nome de Irmãos Bertussi. Ele e seu irmão foram os pioneiros da música tradicionalista gaúcha, e também foi o primeiro grupo a incluir a bateria em bailes, fato inédito, porque na época os artistas se apresentavam nos bailes com um pandeiro, uma gaita, um violão e um bumbo. Os dois irmãos formavam um dueto de acordeon, dando assim início à moda de baile com duas gaitas ao invés de uma.
Hoje, Adelar Bertussi é referenciado como um símbolo do tradicionalismo gaúcho. Deixou o duo Os Bertussi no ano de 1998, e foi substituído por seu filho Gilney Bertussi. Passou então a apresentar-se em shows pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Hoje o grupo Os Bertussi segue o caminho musical deixado por Adelar Bertussi com Gilney Bertussi (gaita e voz solo), Jaciano Fogaça (gaita e voz), Leandro (guitarra e vocal), Marcos Gomes do Nascimento (baixo e vocal) e Paulo Alessandro (bateria).
Morte
Adelar Bertussi faleceu na manhã de sábado, 30/09/2017, aos 84 anos, em Campo Largo, PR, quando estava internado no Hospital de Campo Largo, em decorrência de problema cardíacos. Adelar Bertussi enfrentava problemas cardíacos e respiratórios.
O velório aconteceu no domingo, 01/10/2017, no salão de São Jorge da Mulada e o sepultamento aconteceu na segunda-feira, 02/10/2017, na mesma localidade.
Darci Rossi foi um cantor e compositor de música sertaneja nascido em Guaxupé, MG em 1947.
Filho de João Rossi e Natércia Boldrini Rossi, nasceu na cidade de Guaxupé, MG, mas com um ano de idade foi morar em São Caetano do Sul, SP.
Darci Rossi teve um início de vida adulta com dificuldades. A mãe faleceu quando ele tinha 18 anos e o rapaz teve de ajudar na criação de alguns dos irmãos, que eram oito.
Trabalhou na General Motors, onde entrou em 1969 e em 1977 chegou a ocupar a gerência do Banco GM. Nesta função, conheceu dois jovens clientes que estavam procurando financiamento para comprar um carro modelo Chevrolet Opala. Estes jovens eram Chitãozinho & Xororó em início de carreira. A amizade entre os três iniciou, porque Darci já compunha letras de músicas, entusiasmando a dupla pela qualidade dos versos que escrevia.
Foi neste período que nasceu o compositor Darci Rossi, dono de mais de 400 canções gravadas e responsável pelos maiores sucessos das duplas Chitãozinho & Xororó, principalmente "Fio de Cabelo", João Paulo & Daniel, João Mineiro & Marciano, entre tantos outros.
Em 1979, Chitãozinho & Xororó gravaram a polca "Tudo Está Desarrumado" (Darci Rossi e Marciano), a rancheira "Nosso Filho Com Quem Vai Ficar" (Darci Rossi e Marciano) e o rasqueado "Pensando em Voltar" (Darci Rossi, Xororó e Bekeké), "Amor Perigoso" (Darci Rossi e Waldemar de Freitas Assunção), a polca "Noites do Passado" e "60 Dias Apaixonado" (Darci Rossi e Constantino Mendes "Chamamé"), em disco do mesmo nome.
Em 1981, Chitãozinho & Xororó gravaram o rasqueado "Pais e Filhos", o huapango "Não Consigo Repartir Você" e a rancheira "Amor a 3", todas composições de Darci Rossi com Marciano, e a polca "Vida e Saudade" (Darci Rossi e Chitãozinho).
Em 1982, Chitãozinho & Xororó gravaram "Somos Apaixonados" (Darci Rossi e Chitãozinho), que deu nome ao disco da dupla naquele ano e "Eu Quero é Amor". No mesmo ano gravaram a guarânia "Fio de Cabelo" (Darci Rossi e Marciano), que se tornou um dos maiores sucessos da música sertaneja em todos os tempos, abrindo o caminho para a nova onda sertaneja que tomou conta da música brasileira na década de 1980.
Em 1983, Ataíde & Alexandre gravaram "Fingindo Dormir" (Darci Rossi e Marciano).
Em 1984, Chitãozinho & Xororó gravaram "Minha Amiga" (Darci Rossi e Chitãozinho), "Nossas Roupas" (Darci Rossi e Marciano), "Marcados" (Darci Rossi e Martinez), "A Carne é Fraca" (Darci Rossi e Xororó) e "Dizem Que Sou Velho" (Darci Rossi e Xororó), no disco "Amante".
Marciano e Darci Rossi
Em 1985, Chitãozinho & Xororó gravaram "Metade de Alguém" (Darci Rossi e Marciano) e "Ela Chora, Chora" (Darci Rossi, Alcino Alves e Xororó) no LP "Fotografia".
Em 1988, João Mineiro & Marciano gravaram "Crises de Amor" (Darci Rossi, Marciano e José Homero).
Em 1998, Chitãozinho & Xororó gravaram no disco "Na Aba do Meu Chapéu", "Ai Maria" (Daniel Moore), em versão de Darci Rossi, e "Te Esquecer é Impossível" (Darci Rossi e Chitãozinho).
Um de seus parceiros mais constantes foi Marciano, da dupla João Mineiro & Marciano, com quem compôs, entre outras, "Tudo Está Desarrumado", "Filho de Jesus", "Na Metade da Vida", "Momentos Especiais" e "Valeu a Pena".
Em 2008, teve a sua música "Estrada do Amor" (Darci Rossi e Alexandre) gravada pela dupla Zezé di Camargo & Luciano. Teve a música "Quem Disse Que Te Esqueci" (Darci Rossi e Alexandre), gravada pela dupla Milionário e José Rico, no DVD "Atravessando Gerações". Ainda em 2008, participou da gravação do DVD "Inimitável - 15 Anos de Carreira Solo", de Marciano, seu parceiro de composições, cantando "Fio de Cabelo" (Darci Rossi e Marciano).
Darci Rossi e seu amigo Antônio Julio Pedroso de Moraes
A composição "Fio de Cabelo" (Darci Rossi e Marciano), desde os anos 1980, é uma das músicas mais regravadas do estilo sertanejo, e tornou-se uma referência do segmento a partir dos anos 2000. Entre mais de 40 nomes que já gravaram a música, estão Bruno & Marrone, Fábio Júnior, Chitãozinho & Xororó, Tinoco & Zé Paulo, Ivan Villela, Zezé di Camargo & Luciano, Leonardo, entre vários outros.
Em 2009, Darci Rossi foi homenageado com a concessão do título de Cidadão Honorário do município de Valinhos e em 2010, com o Diploma de Mérito Cultural e Artístico Adoniran Barbosa, também concedido pela câmara de Valinhos, pelo "Seu trabalho, dedicação e altruísmo, divulgando a música sertaneja e o município onde vive".
Em 2010, Chitãozinho & Xororó gravou "Comendo Em Sua Mão" (Darci Rossi e Alexandre), no CD "Double Face", lançado pela Sony Music. O disco recebeu indicação ao prêmio Grammy Latino do mesmo ano.
Em 2017, teve "Fio de Cabelo" (Darci Rossi e Marciano) incluída no repertório da peça teatral "Bem Sertanejo - O Musical", estrelada por Michel Teló e dirigida por Gustavo Gasparani. O espetáculo esteve em cartaz em diversas cidades brasileiras, entre elas São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Ribeirão Preto.
Fio de Cabelo
Apesar da personalidade tímida e do jeito humilde, com a caneta nas mãos criava mundos, histórias de amor e cenários em poesias para a música sertaneja. Foi assim que, no ano de 1982, escreveu:
"E hoje, o que encontrei me deixou mais triste, um pedacinho dela que existe, um fio de cabelo no meu paletó!"
A música "Fio de Cabelo" foi escrita em 40 minutos, uma parceria que Darci Rossi assinou com Marciano. Gravada por Chitãozinho & Xororó, ultrapassou as barreiras até então nunca alcançadas pelo gênero, abrindo as portas para o que viria ser um fenômeno musical de massa, e que se sustenta nesses moldes, com algumas variações, até os dias de hoje.
Darci Rossi era gerente do Banco GM, no final dos anos 1970, quando foi procurado pelos jovens irmãos Chitãozinho & Xororó. Os cantores com nome de passarinho já faziam considerável sucesso, mas o Fusca que os transportava já não estava dando mais conta do recado e eles queriam financiar um novo carro. Nesta época, os irmãos moravam em Mauá, também no Grande ABC.
Na conversa para negociar a compra do carro, foram informados que o gerente também era escritor e que fazia belas rimas e versos. Xororó perguntou se ele não poderia colocar letra em uma música. Tempos depois, após algumas trocas de ideias, nascia sua primeira composição ao lado da dupla: "Querida" (1977).
A amizade já estava firmada. Darci Rossi e a esposa são, inclusive, padrinhos de casamento tanto de Xororó, quanto de Chitãozinho.
Quando da mudança para a GM em Campinas, no início dos anos 1980, a dupla passou a visitar o compadre e, após simpatizar tanto com a cidade, transferiram-se para Campinas, onde vivem até hoje.
"Todos costumam dizer que existe uma música sertaneja antes e outra depois de 'Fio de Cabelo'", relatou Xororó em depoimento ao documentário da TV Câmara de Valinhos.
Quando a música foi lançada, em 1982, os irmãos já carregavam um destaque inédito ao gênero musical, pois seu último álbum, "Amante Amada" (1981) havia alcançado 400 mil cópias vendidas, o que era um feito para a época.
"'Fio de Cabelo' rompeu todas as barreiras do preconceito, triplicou essa venda para 1,5 milhão de discos (...) Ultrapassou o limite do ouvinte do sertanejo, abriu as portas de rádios FM onde, até então, esses artistas só eram divulgados pelas emissoras AM, televisão em horário nobre e não apenas para nós dois, mas para o estilo musical inteiro", complementou Chitãozinho, no mesmo vídeo.
O escritor Alonso também reforçou as dimensões do sucesso desse álbum. "Até então, poucos artistas haviam vendido um milhão de exemplares de um disco, tendo sido Roberto Carlos o primeiro, em 1977", disse.
Um detalhe interessante na biografia de Darci Rossi é que, mesmo tendo escrito em parceria sucessos como "Fio de Cabelo", "60 Dias Apaixonado", "Crises de Amor", "Deixei de Ser Cowboy Por Ela" e outros tantos sucessos, e apesar de receber pelos direitos autorais dessas produções, o compositor teve sempre de trabalhar em outras atividades para garantir o sustento da casa.
"Acho que se meu pai fosse compositor fora do Brasil ele seria um trilhardário", comentou a filha Lissandra, ressaltando que o pai foi funcionário da GM, dono de concessionária, de padaria e só nos últimos dez anos é que estava, de fato, vivendo apenas das suas composições.
Darci Rossi foi casado com Sônia Maria e tiveram quatro filhos.
Morte
Darci Rossi faleceu às 6h30 de sexta-feira, 20/01/2017, aos 70 anos, em Valinhos, SP, vítima de infecção pulmonar. Ele estava internado em um hospital de Valinhos, no interior de São Paulo.
A informação foi confirmada por Marcelo Rossi, filho do compositor.
"Ele esteve internado dos dias 23 a 25 de dezembro de 2016. Teve uma melhora, estava em casa. Na última terça-feira, 17/01/2017, teve uma recaída, foi direto para a UTI e hoje à 06h30 veio a óbito!"
O velório de Darci Rossi aconteceu na sexta-feira, 20/01/2017, a partir das 15h00 e, o sepultamento, no sábado, 21/01/2017, às 10h00 no cemitério São João Batista, em Valinhos, SP.
Darci Rossi deixou a esposa Sônia Maria, quatro filhos, seis netos e um legado de mais de 400 composições.
Em um áudio bastante emocionado, Marciano afirmou ter perdido um grande amigo, com quem iniciou a carreira, ainda nos anos 1970.
"Estou arrasado, chorando o tempo todo", disse o cantor, "foram tantas as músicas que a gente gravou e cantou, nossa história foi maravilhosa. Ele era extremamente inteligente, tudo o que a gente falava para ele dava certo, ele desenvolvia os temas com a maior clareza, com nitidez!"
Aracy Cardoso Fróes foi uma atriz brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 17/06/1931.
Aracy Cardoso participou de importantes novelas da TV Globo como "Fogo Sobre Terra" (1974), "À Sombra Dos Laranjais" (1977), "Água Viva" (1980), "Final Feliz" (1982), "A Gata Comeu" (1985), "Mandala" (1987), "De Corpo E Alma" (1992), dentre tantas outras. Sua última novela foi "Sol Nascente" em 2017, onde fez uma participação especial como Dona Laís.
Aracy Cardoso Fróes é filha de uma cantora de ópera e começou sua carreira no teatro passando depois para a televisão.
Sua primeira novela foi em 1965, na TV Excelsior de São Paulo. Na emissora paulista, interpretou papéis de mocinha em várias produções, com destaque para "A Indomável", adaptação da peça "A Megera Domada", de William Shakespeare, feita por Ivani Ribeiro. Na TV Excelsior, também atuou em "Os Quatro Filhos" (1965), "Sublime Amor" (1967) e "O Direito Dos Filhos" (1968).
Ainda nos anos 1960, participou da novela "Anastácia, A Mulher Sem Destino" (1967) na TV Globo e "Ana" (1968), na TV Record.
No início dos anos 1970, participou de novelas da TV Tupi, como "As Bruxas" (1970) e "A Revolta Dos Anjos" (1972) até sua volta para a TV Globo em 1974 para um importante papel em "Fogo Sobre Terra". A partir de então, participou de dezenas de trabalhos na emissora em papéis importantes como em, "Vejo A Lua No Céu" (1976), "Memórias De Amor" (1979) e "Água Viva" (1980).
Em 1977, viveu a heroína Madalena Caldas, protagonista da novela "À Sombra Dos Laranjais", de Benedito Ruy Barbosa.
Um de seus trabalhos mais memoráveis foi a empregada doméstica Zazá em "A Gata Comeu" (1985), de Ivani Ribeiro.
Aracy Cardoso teve também uma rápida passagem pela Rede Manchete no ano de 1990, mas voltou à TV Globo no ano seguinte, permanecendo na emissora até 2004.
Em 2005, afastou-se temporariamente do trabalho após sofrer um infarto do miocárdio. Totalmente recuperada, em 2009 passou a integrar o cast da TV Record.
Discreta em relação à sua vida pessoal, Aracy Cardoso foi casada com o diretor e produtor Ibañez Filho, com quem teve duas filhas.
Em 2013, integrou o elenco do remake "Dona Xepa" na TV Record onde deu vida a governanta Alda.
Após quatro anos afastada da televisão e 12 anos afastada da TV Globo, a atriz fez uma participação especial em "Sol Nascente" (2016), novela de Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer.
Morte
Aracy Cardoso faleceu na terça-feira, 26/12/2017, aos 86 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de uma infecção pulmonar. Ela estava internada havia um mês no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, tratando de vários problemas de saúde, entre eles, o coração e problema nos rins.
Aracy Cardoso deixou duas filhas, Bia e Patrícia. O corpo da atriz foi velado no Memorial do Carmo, Zona Norte do Rio de Janeiro e cremado no mesmo local.
Aracy Cardoso com Alberto Perez
Carreira
Televisão
1965 - A Indomável ... Catarina
1965 - Os Quatro Filhos ... Lia
1967 - Anastácia, A Mulher Sem Destino ... Blanche
1967 - Sublime Amor
1968 - Ana ... Margot
1968 - O Direito Dos Filhos ... Lilian
1970 - As Bruxas ... Sabrina
1972 - A Revolta Dos Anjos ... Gladys
1972 - Bel-Ami ... Ana
1974 - Fogo Sobre Terra ... Lisa
1976 - Vejo A Lua No Céu ... Filoca
1977 - À Sombra Dos Laranjais ... Madalena Caldas
1977 - Nina ... Dalva
1979 - Memórias De Amor ... Ema
1980 - Água Viva ... Vilma
1981 - O Amor É Nosso ... Anita
1982 - Caso Verdade
1982 - Final Feliz ... Augusta
1982 - O Homem Proibido ... Cláudia
1985 - A Gata Comeu ... Zazá
1986 - Selva De Pedra ... Irene
1987 - Mandala ... Flora
1990 - A História De Ana Raio E Zé Trovão ... Primeira Dama Copélia d'Oeste
1990 - Mãe de Santo
1991 - O Portador ... Ruth
1991 - Salomé... Leocádia
1992 - De Corpo E Alma ... Celinha
1994 - Incidente Em Antares ... Natalina
1997 - Zazá ... Neusa
1998 - Pecado Capital ... Cibele
2003 - A Casa Das Sete Mulheres ... Donana
2003 - Agora É Que São Elas... Jandira
2004 - Senhora Do Destino ... Mãe De Leila
2009 - Bela, A Feia... Regina Brito
2013 - Dona Xepa ... Dona Alda de Almeida Campos
2017 - Sol Nascente ... Dona Laís da Silva
Cinema
1953 - Fatalidade
1955 - Ana ... Retirante grávida
1956 - Sai De Baixo
1959 - Depois Do Carnaval ... Luíza
1961 - Teus Olhos Castanhos... Ana Paula
1997 - O Homem Nu
2004 - A Hora Do Galo ... Lourdes
2006 - Maria Anamaria Mariana ... Ana Maria
2010 - Nosso Lar ... Dona Amélia
2016 - Walter do 402 ... Goreth
Prêmios e Indicações
2005 - Festival de Cinema do Recife (Melhor Atriz - A Hora do Galo) - Venceu
Ana Maria Nascimento e Silva foi uma atriz brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 12/04/1952.
De atriz de cinema, televisão e teatro, Ana Maria Nascimento e Silva passou para a produção cinematográfica. Filha do grego Harry Anastassiadi, ex-presidente da Fox Film para a América Latina, formou-se em História da Arte e acumulou vários cursos de extensão na Europa.
Estreou no cinema em "Paraíso No Inferno" (1977), longa dirigido pelo ator Joel Barcelos. A partir de então, atuou em uma série de filmes do cinema brasileiro, como "Ladrões De Cinema" (1977), de Fernando Coni Campos, "A Força De Xangô" (1977), de Iberê Cavalcanti, "Os Trombadinhas" (1979), de Anselmo Duarte, "Sonho De Verão" (1990), de Paulo Sérgio Almeida, e "A Terceira Margem Do Rio" (1993), de Nelson Pereira dos Santos, e até internacional, como a produção portuguesa "Eternidade".
A partir de "Anchieta, José do Brasil" (1977), iniciou uma sólida relação com o diretor Paulo César Saraceni, com quem se casou. Para ele, produziu "Ao Sul Do Meu Corpo" (1981), "Natal Da Portela" (1988), "Bahia De Todos Os Sambas" (1996), "O Viajante" (1999) e o documentário "Banda de Ipanema - Folia de Albino" (2002).
Na década de 1990, foi apresentadora do programa "Deles E Delas", da CNT.
Em 2001 foi secretária de cultura da cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e em 2002 idealizou o Paracine - Festival de Cinema de Paraty.
Recentemente, trabalhou como atriz, em 2003, no filme "O General", o primeiro filme de longa-metragem de Fábio Carvalho, e fez a telenovela "Jamais Te Esquecerei", no SBT.
Ana Maria foi casada com o cineasta Paulo César Saraceni até a morte do mesmo, no dia 14/04/2012, no qual tiveram dois filhos e duas netas.
Morte
Ana Maria Nascimento e Silva faleceu aos 65 anos, na noite de quinta-feira, 30/11/2017, em decorrência de complicações geradas por um câncer de mama.
O velório ocorreu no sábado, no Memorial do Carmo, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde a artista foi cremada.
Milton Gonçalves e Ana Maria Nascimento e Silva
Carreira
Televisão
2003 - Jamais Te Esquecerei ... Irene Camargo
1997 - Zazá ... Hilda
1995 - Engraçadinha... Seus Amores E Seus Pecados ... Drª Bruma
1994 - Quatro Por Quatro ... Dora
1990 - Araponga ... Celene
1990 - Gente Fina ... Rita
1989 - O Cometa ... Clara
1989 - O Salvador Da Pátria ... Verônica
1986 - Tudo Ou Nada ... Tereza Buganville
1985 - Jogo do Amor ... Marlene
1982 - Quem Ama Não Mata ... Sandra Vergueiro
1979 - Cara A Cara ... Tatiana
1977 - Nina ... Iracema
Cinema
2011 - O Gerente
2003 - O General
1999 - O Viajante ... Anita
1998 - Bocage, O Triunfo Do Amor ... Érato, a musa do poeta
1995 - Eternidade ... Elisabeth
1994 - A Terceira Margem Do Rio
1990 - Sonho De Verão
1988 - Natal Da Portela
1987 - Brasa Adormecida ... Tia Eneida
1982 - Ao Sul Do Meu Corpo ... Helena
1981 - A Mulher Sensual ... Atriz de Cinema
1980 - Asa Branca: Um Sonho Brasileiro
1979 - Os Trombadinhas ... Arlete
1978 - O Bem Dotado - O Homem De Itu ... Volga
1978 - Desejo Violento ... Tânia
1978 - A Força Do Sexo ... Laura
1977 - Paraíso No Inferno ... Riza
1977 - A Força Do Xangô ... Matilde de Obá
1977 - Ladrões De Cinema ... Membro da Equipe Americana
Eva Todor, nome artístico de Eva Fodor Nolding, foi uma consagrada atriz brasileira nascida na Hungria, no dia 09/11/1919. Eva Todor possuía um vasto currículo no teatro, cinema e televisão construído ao longo de 80 anos de carreira.
Nascida como Eva Fodor Nolding, filha de Alexander Fodor e Gizella Rothstein, judeus húngaros ligados ao meio artístico, Eva Todor começou nos palcos ainda criança, como bailarina da Ópera Real de Budapeste. Por conta das dificuldades financeiras que a Europa enfrentava no período pós-Primeira Guerra, a família Fodor abandonou sua terra natal e emigrou para o Brasil, em 1929.
No ano seguinte, 1930, Eva Todor, retomou a carreira como bailarina, no Rio de Janeiro. Aos 10 começou a estudar dança clássica com Maria Olenewa, no Theatro Municipal. Foi quando adotou o sobrenome artístico de Todor no lugar do original Fodor, cuja pronúncia no Brasil remeteria a um palavrão.
Eva Todor e o primeiro marido Luiz Iglesias
Aos 12 anos, Eva Todor fez um teste para o Teatro Recreio e em 1934 estreou como atriz no espetáculo "Quanto Vale Uma Mulher", de Luiz Iglesias. Permaneceu na companhia e acabou por se casar com Luiz Iglesias em 1936, tornando-se a primeira atriz daquela companhia de revistas. Logo seu talento para os papéis cômicos se revelou, o que levou seu marido a escrever peças com personagens concebidas especialmente para sua verve. Era especialista em papéis de moças ingênuas.
No ano de 1940, fundou a Companhia Eva e Seus Artistas, que estreou com "Feia", de Paulo de Magalhães, sob a direção de Esther Leão.
Eva Todor naturalizou-se brasileira na década de 1940, quando Getúlio Vargas foi ver uma peça no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e ficou encantado. Foi ao camarim e perguntou a Eva Todor: "Você quer ser naturalizada?", o que aconteceu em seguida.
Em 1942, Eva Todor participou da peça "Deus Lhe Pague" no batismo cultural de Goiânia, a nova cidade planejada concebida para ser a capital do Estado de Goiás. A peça ocorreu no recém-inaugurado Teatro Goiânia e contou com a presença do então presidente Getúlio Vargas e do governador Pedro Ludovico Teixeira. Eva Todor assistiu de perto Getúlio Vargas e Pedro Ludovico entregarem a chave da cidade para o novo prefeito, o professor Venerando de Freitas Borges.
Seu primeiro papel dramático foi em "Cândida", de George Bernard Shaw, um dos maiores sucessos da temporada carioca de 1946, e que ficou quatro meses em cartaz. Seguiu-se no ano seguinte "Carta", de Somerset Maugham.
Pela Companhia Eva e Seus Artistas, que duraria até fins da década de 1950, passaram grandes nomes da cena teatral de então, como André Villon, Jardel Jércolis, Elza Gomes e Henriette Morineau.
Em 1958, Eva Todor ficou viúva, o que a deixou muito mal por um tempo.
O estilo de atriz cômica de Eva Todor seria abandonado em 1966, com a estreia do drama "Senhora da Boca do Lixo", de Jorge Andrade, sob a direção de Dulcina de Moraes. O gênero cômico continuou sendo seu favorito, mas a atriz abriu o leque de sua interpretação em peças como "De Olho na Amélia" de Georges Feydeau, que lhe valeu o Prêmio Molière de melhor atriz em 1969, "Em Família", de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de Sérgio Britto, 1970, e "Quarta-Feira Lá Em Casa, Sem Falta", de Mario Brasini, 1977.
No cinema, Eva Todor estreou em "Os Dois Ladrões" (1960), produção de Carlos Manga e um dos últimos filmes de sucesso do gênero das chanchadas. Ao lado de Oscarito protagonizou uma das mais célebres passagens do cinema brasileiro, a "cena do espelho".
Eva Todor e Paulo Nolding, o segundo marido
Em 1964 atuou em "Pão, Amor e… Totobola", de Henrique Campos. Nesse mesmo ano de 1964, casou-se pela segunda vez, com seu noivo, com quem estava há alguns anos, o diretor teatral Paulo Nolding, de quem ficou viúva em 1989, e de quem até hoje assina o sobrenome. O fato de ter ficado viúva duas vezes a abalou demais, tanto que não casou-se novamente. Apesar de ter tentado nos dois casamentos, a atriz não conseguiu ter filhos.
Mas seria na televisão que Eva Todor se tornaria mais famosa. Foram 21 trabalhos em telenovelas, minisséries e especiais. No gênero, seu papel mais marcante foi o de Kiki Blanche, na novela "Locomotivas" (1977).
Retomou a carreira cinematográfica quase 40 anos depois de seu último filme, protagonizando o delicado curta-metragem "Achados e Perdidos", de Eduardo Albergaria, como uma mulher que recebe um carta de amor escrita para ela há mais de 50 anos. Eva Todor atuou também em "Xuxa Abracadabra", dirigido por Moacyr Góes. Seu filme mais recente foi "Meu Nome Não é Johnny".
Em 2007, com 87 anos de idade, lançou seu livro de memórias, intitulado "O Teatro da Minha Vida", escrito por Maria Ângela de Jesus.
Um dos últimos trabalhos na TV foi na novela "Caminho das Índias" (2009), onde deu vida a divertida e amorosa Dona Cidinha. A atriz ficou triste por não poder aparecer nos últimos capítulos da trama de Glória Perez, em decorrência de fortes dores no estômago devido a uma hérnia de hiato, problema de saúde que sofria desde a infância. Eva Todor precisou ser internada e passou por uma cirurgia, de que se recuperou rapidamente.
Foi convidada para reviver a personagem Kiki Blanche na nova versão de "Ti Ti Ti" (2010). Eva Todor fez a personagem numa participação especial, que fez na novela "Locomotivas" (1977).
Eva Todor estava afastada da televisão e dos palcos por conta da Doença de Parkinson, que a deixou muito limitada. Sem familiares, vivia reclusa em sua casa, cuidada por enfermeiras.
Em março de 2017, Eva Todor foi internada na clínica São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Seu último trabalho na TV foi na novela "Salve Jorge", de 2012.
Morte
Eva Todor faleceu em sua casa às 8h50 de domingo, 10/12/2017, aos 98 anos. A causa da morte foi pneumonia. O velório será realizado na segunda-feira, 11/12/2017, das 9h00 às 11h00, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Eva Todor será cremada.
Eva Todor sofria de Mal de Parkinson e Alzheimer, além de problemas cardíacos, e vivia reclusa em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Pintor, Escultor, Gravador, Fotógrafo e Artista Plástico
☼ Kozienice, Polônia (12/04/1921)
┼ Rio de Janeiro, RJ (15/11/2017)
Frans Krajcberg foi um pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico nascido em Kozienice, Polônia, no dia 12/04/1921, e naturalizado brasileiro.
Frans Krajcberg estudou engenharia e artes na Universidade de Leningrado. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), perdeu toda a família em um campo de concentração. Mudou-se para a Alemanha, ingressando na Academia de Belas Artes de Stuttgart, onde foi aluno de Willi Baumeister. Chegou ao Brasil em 1948.
Com formação em engenharia e artes, realizada em Leningrado, sua carreira artística iniciou-se no Brasil.
Em 1951, participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo com duas pinturas. Residiu por um breve período no Paraná, isolando-se na floresta para pintar.
Em 1956, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde dividiu o ateliê com o escultor Franz Weissmann. Suas pinturas desse período tendem à abstração, predominando tons ocre e cinza. Trabalhou motivos da floresta paranaense, com emaranhados de linhas vigorosas.
Naturalizou-se brasileiro em 1957.
Frans Krajcberg retornou a Paris em 1958, onde permaneceu até 1964. Alternou sua estada em Paris com viagens a Ibiza, na Espanha, onde produziu trabalhos em papel japonês modelado sobre pedras e pintados a óleo ou guache. Essas "impressões" eram realizadas com base no contato direto com a natureza, e aproximam-se, em suas formas, de paisagens vulcânicas ou lunares. Também em Ibiza, a partir de 1959, produziu as primeiras "terras craqueladas", relevos quase sempre monocromáticos, com pigmentos extraídos de terras e minerais locais. Como nota o crítico Frederico Morais, a natureza torna-se a matéria-prima essencial do artista.
De volta ao Brasil, em 1964, instalou um ateliê em Cata Branca, Minas Gerais. A partir desse momento ocorreu em sua obra a explosão no uso da cor e do próprio espaço. Começou a criar as "sombras recortadas", nas quais associou cipós e raízes a madeiras recortadas. Nos primeiros trabalhos, opõe a geometria dos recortes à sinuosidade das formas naturais. Destaca-se a importância conferida às projeções de sombras em suas obras.
Em 1972, passou a residir em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia. Ampliou o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais. Intervém em troncos e raízes, entendendo-os como desenhos no espaço. Essas esculturas fixam-se firmemente no solo ou buscam libertar-se, direcionando-se para o alto.
A partir de 1978, atuou como ecologista, luta que assume caráter de denúncia em seus trabalhos: "Com minha obra, exprimo a consciência revoltada do planeta!".
Frans Krajcberg viajou constantemente para a Amazônia e Mato Grosso, e registrou por meio da fotografia os desmatamentos e queimadas em imagens dramáticas. Dessas viagens, retornava com troncos e raízes calcinados, que utiliza em suas esculturas.
Na década de 1980, iniciou nova série de gravuras, que consistia na modelagem em gesso de folhas de embaúba e outras árvores centenárias, impressas em papel japonês. Também nesse período realizou a série Africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais.
Frans Krajcberg sempre fotografa as suas esculturas, muitas vezes tendo o mar como fundo. O artista, ao longo de sua carreira, manteve-se fiel a uma concepção de arte relacionada diretamente à pesquisa e utilização de elementos da natureza. A paisagem brasileira, em especial a Floresta Amazônica, e a defesa do meio ambiente marcaram toda a sua obra.
Em 2003 foi inaugurado em Curitiba o Instituto Frans Krajcberg, recebendo a doação de mais de uma centena de obras do artista.
Em 2008 recebeu o grande prêmio da APCA.
O Sítio Natura
Frans Krajcberg radicou-se no Brasil desde 1972, vivendo no sul da Bahia, onde manteve o seu ateliê no Sítio Natura, no município de Nova Viçosa. Chegou ali a convite do amigo e arquiteto Zanine Caldas, que o ajudou a construir a habitação: Uma casa, a sete metros do chão, no alto de um tronco de pequi com 2,60 metros de diâmetro. À época Zanine Caldas sonhava em transformar Nova Viçosa em uma capital cultural e a sua utopia chegou a reunir nomes como os de Chico Buarque, Oscar Niemeyer e Dorival Caymmi.
No sítio, uma área de 1,2 km², um resquício de Mata Atlântica e de manguezal, o artista plantou mais de dez mil mudas de espécies nativas. O litoral do município é procurado, anualmente, no inverno, por baleias-jubarte. No sítio, dois pavilhões projetados pelo arquiteto Jaime Cupertino, abrigam atualmente mais de trezentas obras do artista. Futuramente, com mais cinco construções projetadas, ali se constituirá o museu que levará o nome do artista.
Ativismo Ecológico
Denunciou queimadas no Estado do Paraná;
Denunciou a exploração de minérios no Estado de Minas Gerais;
Denunciou o desmatamento da Amazônia brasileira;
Defendeu as tartarugas marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa para desova;
Postou-se na frente de um trator para evitar a abertura de uma avenida na cidade de Nova Viçosa.
Morte
Frans Krajcberg faleceu na quarta-feira, 15/11/2017, aos 96 anos, vítima de pneumonia, no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
O corpo de Frans Krajcberg foi cremado às 11h00 de quinta-feira, 16/11/2017, no Memorial do Carmo, no Caju, Centro do Rio de Janeiro. O velório foi realizado meia hora antes da cerimônia de cremação.
As cinzas serão enviadas para o sul da Bahia, onde o artista plástico morava.
Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Samaritano, a família não permitiu a divulgação da causa da morte de Frans Krajcberg.
Márcia Martins Alves, mais conhecida como Márcia Cabrita, foi uma atriz e humorista brasileira, nascida em Niterói, RJ, no dia 20/01/1964. Filha de imigrantes portugueses, possuía uma irmã mais velha.
Estudou teatro e em 1992 estreou na TV no elenco de "As Noivas de Copacabana".
Em 1997, entrou para o elenco de "Sai de Baixo" interpretando a empregada Neide. Deixou o programa em outubro de 2000 devido a uma gravidez, sendo substituída por Cláudia Rodrigues.
Posteriormente participou de telenovelas da TV Globo, atuando também no "Sítio do Pica-Pau Amarelo", nos papéis de sobrinha do seu Elias em 2003, como Estelita em 2005 e Cacá em 2006.
Em março de 2010, Márcia foi diagnosticada com câncer de ovário, iniciando então o tratamento contra a doença.
Márcia Cabrita foi casada com o psicanalista Ricardo Parente de 2000 a 2004, eles tiveram uma filha chamada Manuela.
Márcia Cabrita também fez uma participação na série do canal Multishow, "Vai Que Cola" onde interpretou Elza Lacerda, a mãe do protagonista Valdomiro Lacerda (Paulo Gustavo).
Em 2017, voltou a TV Globo para integrar o elenco da telenovela "Novo Mundo" na pele de Narcisa Emília O'Leary, esposa de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência.
Inicialmente, iria interpretar a personagem Germana, mas devido as complicações de sua doença, foi substituída por Vivianne Pasmanter. Apesar da troca, Márcia precisou se afastar da trama para continuar o tratamento. Seu retorno estava confirmado para o último capítulo, o que não se concretizou.
Morte
Márcia Cabrita faleceu na sexta-feira, 10/11/2017, durante a madrugada, aos 53 anos. Márcia vinha lutando contra um câncer no ovário, diagnosticado em 2010. Ela estava internada há dez dias, no hospital Quinta D'Or, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em decorrência do agravamento da doença.
Márcia deixa uma filha, Manuela, de 17 anos. De acordo com o ex-marido, o psicanalista Ricardo Parente, com quem foi casada por quatro anos, a atriz morreu "em paz" e sem sofrer.
O velório será no sábado de 10h00 às 13h00, no Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. Em seguida, o corpo será cremado.
Trabalhos
Novelas & Seriados
1992 - As Noivas de Copacabana ... Adelaide
1993-95 - Os Trapalhões ... Vários Personagens
1997-2000 - Sai de Baixo ... Neide Aparecida
2001 - Brava Gente ... Donária
2002 - Desejos de Mulher ... Juvelina
2003 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Dulce
2005 - Sob Nova Direção ... Dora
2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Estelita
2007 - Sete Pecados ... Eudóxia
2008 - Beleza Pura ... Drª Gina
2008 - Dicas de Um Sedutor ... Gilda
2009-10 - A Grande Família ... Beth
2011 - Morde & Assopra ... Madame Chuchu
2013 - Pé na Cova ... Felícia
2013 - Sai de Baixo ... Neide Aparecida
2013 - Vai Que Cola ... Elza Lacerda
2014 - Por Isso Eu Sou Vingativa ... Jéssica
2014 - As Canalhas ... Flávia
2014 - Meu Amigo Encosto ... Yolanda
2014 - Trair e Coçar é Só Começar ... Inês
2016 - Vai Que Cola ... Elza Lacerda
2016 - Treme Treme ... Síndica
2017 - Novo Mundo ... Narcisa Emília O'Leary
Cinema
2004 - Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida ... Flauta Morena
Elson Cruz, mais conhecido como Elson do Forrogode, foi um cantor e compositor brasileiro, nascido em São Fidélis, RJ, no dia 20/03/1942. Seu nome artístico originou-se da junção de dois ritmos populares nacionais, o forró e o pagode.
Após participar de vários programas, nas rádios Tupi, Nacional, dentre outras, e programas de televisão como "A Grande Chance", com Flávio Cavalcanti, Elson teve participação marcante nos festivais de música na época, tais como o Festival Internacional da Canção (FIC) onde cantou em 1971 e 1972 as músicas "Karanuê" e "Nó Na Cana" (César Fome e Ary do Cavaco).
Em 1973, na RCA faz de seu primeiro compacto simples com produção de Milton Nascimento e arranjos de Wagner Tiso.
Em 1975 lançou seu primeiro LP "Desafio da Navalha" também pela RCA, com produção do jornalista Sérgio Cabral, tendo como arranjadores, Wagner Tiso, Oberdan Magalhães, Rildo Hora e Paulo Moura.
O nome artístico de Elson do Forrogode já anunciava a mistura sonora que o artista procurou emplacar a partir de 1987, promovendo no álbum "Forrogode", a fusão de forró - genérico gênero musical que designa vários ritmos nordestinos, dos quais o cantor sempre gostou, com o pagode que conquistou o Brasil a partir de 1985 e que gerou ídolos como Zeca Pagodinho. A rigor, a mistura não emplacou.
Seu auge ocorreu em 1989, com a canção "Talismã" (Michael Sullivan e Paulo Massadas), lançada no álbum "Alô Brasil" pela gravadora RGE, foi uma das mais executadas, fato que lhe garantiu o disco de ouro na época. A música seria regravada tempos depois pela dupla Leandro & Leonardo.
"Talismã" se tornou uma das músicas mais tocadas no Brasil naquele ano de 1989 e virou o maior sucesso da carreira de Elson do Forrogode.
Em 1993, lançou o álbum "Cada Dia Quero Mais", contendo o sucesso "Jeito Atrevido" (Arandas Júnior). Desde então, Elson do Forrogode participou ativamente da vida cultural do país, seja compondo, fazendo shows e produzindo e dirigindo projetos.
Entre um disco e outro, Elson gravou álbuns como "Imã" (RGE, 1990) e "Amor Na Palma Da Mão" (CID, 2002), além de ter feito shows pelo Brasil e na África, no rastro do estouro de "Talismã".
Morte
Elson do Forrogode morreu na tarde de quinta-feira, 02/11/2017, aos 75 anos em decorrência de complicações do diabetes e insuficiência renal. Ele estava internado desde o dia 06/10/2017 no Hospital Mario Kroeff, na Penha Circular, Zona Norte do Rio de Janeiro, após ser transferido do Hospital Municipal Rocha Faria.
Elson foi velado na sexta-feira, 03/11/2017, às 7h00, no Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. O sepultamento foi marcado para às 12h00.