Lázaro Brandão

LÁZARO DE MELLO BRANDÃO
(93 anos)
Economista, Administrador de Empresas e Banqueiro

☼ Itápolis, SP (15/06/1926)
┼ São Paulo, SP (16/10/2019)

Lázaro de Mello Brandão foi um economista, administrador de empresas e banqueiro nascido em Itápolis, SP, no dia 15/06/1926. Atuou nos mais altos cargos do Banco Bradesco S.A.. Considerado um dos maiores banqueiros da América Latina, ele dedicou mais de 75 anos ao banco que viu nascer, 36 deles no alto comando.

Filho do administrador de fazenda José Porfírio Bueno Brandão e de Anna Helena Mello, iniciou sua carreira em setembro de 1942, quando foi contratado como escriturário, em Marília, da Casa Bancária Almeida & Nogueira, instituição bancária que veio a se tornar o Banco Brasileiro de Descontos S.A., em 10/03/1943, atual Banco Bradesco S.A., razão social alterada em 1988.

Lázaro Brandão passou por todas as posições dentro da carreira bancária. Em janeiro de 1963 foi eleito diretor e, em setembro de 1977, vice presidente. Em janeiro de 1981 assumiu a posição de presidente do Bradesco, sucedendo ao então presidente Amador Aguiar. Este continuou como presidente do Conselho de Administração.

Assim como Amador Aguiar, não concluiu os estudos fundamentais, porém, honoris causa, lhe são atribuídos os títulos de administrador e economista no site de relações com investidores do Bradesco.

Desde fevereiro de 1990 exercia a função de presidente do Conselho de Administração, em face da saúde debilitada de Amador Aguiar, que morreu em 24/01/1991. O presidente do Conselho representa a Fundação Bradesco, na prática, controladora do Bradesco.

Em 1999 decidiu ceder sua posição como presidente do banco, mas não do conselho, tendo como substituto Márcio Artur Laurelli Cypriano, diretor da rede de agências do Bradesco e que fora presidente do Banco de Crédito Nacional (BCN) até 1997, ano da aquisição do banco pelo Bradesco.

Dez anos depois, em 2009, passou a presidência para Luiz Carlos Trabuco Cappi, dando assento a Márcio Cypriano no Conselho de Administração. Este, curiosamente, pouco mais de um ano depois, renunciou ao cargo, sem muito alarde, denotando que a perda da liderança do mercado para o Banco Itaú não foi algo tão bem digerido por Lázaro Brandão.

Em 11/10/2017 cedeu sua posição no conselho para Luiz Trabuco, porém, manteve o cargo de presidente da Fundação Bradesco e da Cidade de Deus Participações, controladoras do Bradesco, continuando no poder.

Morte

Lázaro de Mello Brandão faleceu na quarta-feira, 16/10/2019, aos 93 anos, em São Paulo, SP, onde estava internado no Hospital Edmundo Vasconcelos para recuperação de uma cirurgia de diverticulite

Lázaro Brandão deixa mulher, duas filhas e um neto - uma terceira filha já havia morrido.

Brandão foi velado e cremado no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo.

Cargos Ocupados

  • Presidente da Associação de Bancos dos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima;
  • Vice Presidente da Federação Nacional dos Bancos (FENABAN);
  • Membro do conselho de diretores da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN);
  • Presidente do conselho de diretores do Fundo Garantidor de Créditos (FGC);
  • Presidente do conselho de diretores da Companhia Brasileira de Securitização (CIBRASEC);
  • Membro do comitê de consultores da VBC Participações S.A.;
  • Membro da diretoria do BES, localizado em Lisboa, Portugal;
  • Presidente do conselho de administração do Bradesco até 11/10/2017;
  • Presidente da Fundação Bradesco;
  • Presidente do conselho de diretores do Instituto de doenças do sistema digestório e nutrição (FIMADEN);
  • Presidente do conselho de administração da Bradespar S.A.

Fonte: Wikipédia

Saulo Gomes

SAULO GOMES
(91 anos)
Escritor e Jornalista

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/05/1928)
┼ Ribeirão Preto, SP (23/10/2019)

Saulo Gomes foi um escritor e jornalista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/05/1928. Ocupou a cadeira 28 da Academia Ribeirão-Pretana de Letras.

Foi Saulo Gomes quem inovou ao introduzir o uso do helicóptero nas reportagens jornalísticas, em 1967.

Iniciou sua atividade jornalística em janeiro de 1956, quando foi o primeiro colocado em um concurso no qual disputavam cerca de 200 jovens para uma vaga de repórter da Rádio Continental.

Como repórter investigativo, Saulo Gomes iniciou suas atividades em 1958 graças aos diversos casos de mortes e chacinas no Rio de Janeiro, promovidos pelo Esquadrão da Morte.

Em 1960 conseguiu desvendar, em primeira mão, o misterioso "Crime da Fera da Penha" que ganhou repercussão nacional. Por conta dessa investigação, sofreu 2 atentados.

Saulo Gomes entrevistando o médium Chico Xavier, em 1968, em Uberaba, MG.
Em 02/05/1980, protagonizou um momento histórico, informando ao vivo, às 16:21 horas, que a central paulista da extinta TV Tupi deixava, naquele instante, de gerar suas imagens.

Em 1964, ele tornou-se o primeiro jornalista proibido de exercer a profissão pelos militares.

Em 1968, Saulo Gomes começou sua amizade com Chico Xavier, quando, então repórter da TV Tupi, ele conseguiu convencer o médium a romper longo período de silêncio com a imprensa brasileira, ressabiado com a parte dela que o tratava como uma fraude. A partir daí, Saulo Gomes teria acesso privilegiado a Chico Xavier, além da convivência como amigos até a morte do espírita, em 30/06/2002. Desde então, escreveu dois livros sobre Chico Xavier, e faz palestras sobre o mesmo Brasil afora.

É de sua autoria uma reportagem especial sobre o "Maníaco do Parque", que marcou uma das maiores audiências da TV Record: Foram 38 pontos, contra 16 da TV Globo.

Em 2011, Saulo Gomes foi homenageado como autor local, na 11ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.

O Último Vôo
Uma Investigação Sem Limites

"O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites" é um livro escrito por Saulo Gomes em 1996, baseado nas canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, que denuncia erros técnicos e humanos da queda do avião que vitimou os Mamonas Assassinas.

As canalizações espirituais de Monica Buonfiglio nortearam as investigações de Saulo Gomes, que acabaram por inocentar o piloto. Alguns meses após o lançamento do livro, a Revista Manchete publicou uma reportagem com a seguinte chamada:
"Monica Buonfiglio Tinha Razão: O piloto não falhou sozinho na queda do avião que matou os rapazes. A verdade sobre a tragédia dos Mamonas"
Segundo a mediúnica Monica Buonfiglio, no dia 04/03/1996, enquanto preparava o café da manhã na sua casa, ela visualizou ao seu lado esquerdo o guitarrista Bento Hinoto. Ela relata que, com as duas mãos juntas, como numa súplica, ele a pedia que falasse às pessoas que o piloto não era o culpado e que havia sido mal orientado pela Torre de Controle do Aeroporto.

Sinopse do Livro:
"O que teria acontecido na Torre de Comando na noite de 02/03/1996, por volta de 23:30 hs, nos poucos minutos que antecederam a chegada do 'Lima Serra Delta' ao Aeroporto de Guarulhos? O que teria acontecido a bordo do Learjet durante o percorrer das últimas 15 milhas?
Baseado nas canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, o jornalista Saulo Gomes desvenda esse mistério através de informações obtidas nas entrevistas, análises de relatórios e contatos com as pessoas envolvidas.
O Piloto é culpado! - todos diziam... mas ele não pode responder... mas será mesmo que os mortos não estão em condição de responder?
Partindo desse princípio, o autor investigou as canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, chamadas de Holografia."

Saulo Gomes na Câmara de Ribeirão Preto, SP
Morte

Saulo Gomes faleceu na madrugada do dia 23/10/2019, aos 91 anos, em sua residência na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo. De acordo com familiares, Saulo Gomes sofreu um infarto enquanto dormia.

Prêmios e Indicações

  • 1958 - Revista do Rádio - Melhor rádio-repórter do ano ... Venceu

Livros

  • 1996 - O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites
  • 2000 - Quem Matou Che Guevara
  • 2009 - Pinga-Fogo Com Chico Xavier
  • 2010 - As Mães de Chico Xavier
  • 2014 - A Coragem da Inocência de Madre Maurina Borges da Silveira
  • 2018 - Nosso Chico

Fonte: Wikipédia