Sarah Corrêa

SARAH CORRÊA
(22 anos)
Nadadora

☼ Rio de Janeiro, RJ (14/08/1992)
┼ Rio de Janeiro, RJ (02/05/2015)

Sarah Corrêa foi uma nadadora brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 14/08/1992.

Nos Jogos Sul-Americanos de 2010, Sarah Corrêa ganhou a medalha de ouro no revezamento 4x200m livres, batendo o recorde da competição.

Integrando a delegação nacional que disputou os Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México, ganhou a medalha de prata nos 4x200m livres por participar das eliminatórias da prova. Também ficou em 15º lugar nos 800 metros livres.

Sarah Corrêa se aposentou da natação em 2014, passando a iniciar uma carreira de modelo. Em sua carreira na natação, representou os clubes Unisanta, Minas Tênis Clube, Flamengo e Fluminense.

No período entre seus 11 e 17 anos, treinou com o técnico Daniel Wolokita, no Marina Barra Clube, na condição de sócia atleta, e a partir dos 18 anos, obteve autorização por mérito, visão esportiva e social do comando deste Clube, na época, e também pela afinidade com este treinador.


No final de fevereiro de 2014, com nova gestão, o Marina proibiu-a de lá continuar seus treinos, pois competia com a camisa de outro Clube que a patrocinava, apesar que o Marina não participava com qualquer apoio financeiro. Este fato dificultou muito sua continuidade como atleta, desestimulando-a e desistindo da carreira.

Foi trabalhar como vendedora de loja de varejo. Apesar da grande decepção, mas com verdadeiro espírito esportivo, ela deixou uma emocionante carta de agradecimento, encaminhada ao Diretor de Esportes, relativo ao período que treinou no Marina Barra Clube, abaixo transcrita:

Mensagem original de Sarah Corrêa enviada no sábado, 01/03/2014 para a Diretoria Esportiva do Marina Barra Clube:

"Bom dia Rogério! Tudo bom? Então, esta semana o Daniel veio me comunicar sobre a decisão do clube em relação a minha permanência. Por isso, venho por meio deste email agradecer imensamente o que vocês fizeram por mim em 2013, deixando com que eu treinasse no clube. O Marina sempre foi uma casa pra mim, já que eu cheguei no clube aos 11 anos e só fui me desligar aos 17. Sempre tive um grande carinho por todos os profissionais!! Então esse é o meu muito obrigada! Pois esse novo período ao lado do Daniel foi de extrema importância para minha carreira. Por ultimo, irei retomar a faculdade de educação física no segundo semestre e gostaria de talvez no futuro ter a oportunidade e privilégio de estagiar no Marina e manter esta relação com esse clube que faz parte da minha carreira como atleta. Atenciosamente, Sarah Corrêa."

Morte

Sarah Corrêa morreu na tarde de sábado, 02/05/2015, aos 22 anos. Sarah Corrêa foi atropelada por um carro na noite de sexta-feira, 01/05/2015, e levada em estado gravíssimo para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

A mãe de Sarah Corrêa, Maria Fatima Alves Gonçalves, publicou no Facebook, no começo da madrugada, que Sarah estava em "estado de morte cerebral". A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, afirmou que a jovem morreu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.

Maria Fátima afirmou em outra postagem que a filha foi "assassinada" e cobrou justiça. "Minha filha foi assinada por mais um maluco bêbado do trânsito dessa cidade quero justiça e não vou descansar enquanto não acabar com esse cara", desabafou a mãe na rede social.


De acordo com o Corpo de Bombeiros, o atropelamento ocorreu por volta das 18h00 na Estrada dos Bandeirantes. O veículo atingiu Sarah Corrêa e um homem identificado como Paulo Soares, de 58 anos. Ele morreu no local e Sarah Corrêa foi socorrida inconsciente.

Segundo a Polícia Militar, o atropelador foi levado para a 42ª DP. Já a assessoria da Polícia Civil informou que o motorista se apresentou espontaneamente na 42ª DP. Ele teria alegado que não prestou socorro às vítimas porque procurou atendimento em um hospital antes de se dirigir à unidade policial. Ele foi liberado depois de prestar depoimento, mas será chamado para dar novas declarações. A identidade dele não foi revelada pela corporação.

Ainda segundo a assessoria da Polícia Civil, foi feita perícia no local do acidente, imagens de câmeras de vigilância das imediações foram solicitadas e testemunhas do atropelamento estão sendo ouvidas.

Fonte: Wikipédia e G1

Vanessa Daya

VANESSA DAYA
(31 anos)
Piloto de Motovelocidade

☼ Brasília, DF (24/05/1982)
┼ Brasília, DF (17/07/2013)

Vanessa Daya foi uma piloto de motovelocidade nascida no dia 24/05/1982. Ela era a atual campeã brasiliense de motovelocidade.

Vanessa Daya nem sempre encarou a motovelocidade como atividade profissional. Foi ao lado da amiga, a fotógrafa Ladyane Borges, que o primeiro ronco de motor provocou arrepios na jovem. As duas se conheciam desde os 14 anos, e em 2010 estiveram em uma famosa festa sertaneja do Distrito Federal. Na porta, encontraram várias motos grandes e brincaram: "Essa é a minha!". Os donos dos veículos apareceram, empolgados e não demorou para que Vanessa engatasse namoro com um deles, que durou um ano e meio.

O romance acabou, mas a paixão pela motovelocidade se manteve. "Ela tirou a habilitação para moto meio escondidinha e só contou para as amigas com o documento nas mãos", descreveu a amiga.

A surpresa de ver Vanessa sobre duas rodas foi ainda maior para a mãe, Marinalva da Silva Soares.

"Só descobri quando ela já era profissional consagrada. Eu tinha medo de que acontecesse alguma coisa, mas não havia como convencê-la a parar. Desde criança, ela não aceitava 'não' como resposta."

Morte

Vanessa Daya ficou internada em estado grave, no Hospital de Base de Brasília. Foram feitas diversas cirurgias para estabilizar as consequências do edema cerebral resultante de um acidente de moto.

Ela morreu na madrugada de quarta-feira, 17/07/2013. Ela havia sido internada após sofrer uma forte queda durante corrida válida pela terceira etapa do Campeonato Brasiliense de Motovelocidade, realizada no domingo, 14/07/2013.

Segundo informações da empresa Capital Racing Motociclismo, organizadora do evento, Vanessa Daya sofreu o acidente na 7ª volta da prova, ao perder o controle de sua moto ao passar por um trecho com terra após uma tentativa de ultrapassagem, na chamada Curva da Piscina. Ela caiu em uma espécie de valão no Autódromo Internacional de Brasília.


De acordo com testemunhas do acidente, a moto capotou várias vezes, caiu em cima de Vanessa, quebrou o capacete da piloto e provocou um grave trauma encefálico. Vanessa Daya foi socorrida imediatamente, atendida em um posto médico e transferida para o Hospital de Base de Brasília.

Após dar entrada no Hospital de Base, Vanessa Daya passou por uma cirurgia para a implantação de dois cateteres para estabilizar a pressão intracraniana, e outro para a drenagem no tórax. No entanto, Vanessa não reagiu positivamente aos procedimentos e foi submetida a mais uma intervenção cirúrgica na região craniana no fim da tarde da segunda-feira, 15/07/2013.

Com o estado gravíssimo em decorrência do edema cerebral e da fratura na face, Vanessa Daya permaneceu sendo monitorada pela equipe clínica do hospital, e também foi acompanhada de perto pelo chefe da equipe médica do campeonato, Christiano Flores.


Na terça-feira, os médicos chegaram a suspeitar da morte cerebral de Vanessa. A paciente foi submetida a exames para confirmar o quadro. Vanessa passou por um ecodoppler - exame que avalia as funções neurológicas do paciente - e voltou a apresentar resposta aos estímulos, descartando a morte cerebral.

O corpo de Vanessa Daya, foi enterrado na manhã de sexta-feira, 20/07/2013, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, DF. Mais de 300 pessoas participaram do velório, alguns vestiam uma camiseta com a foto da jovem. Como forma de homenagear a colega, cerca de 20 motociclistas fizeram um corredor no trajeto do caixão entre a capela e o túmulo, e conforme o caixão passava, eles aceleravam ou "roncavam os motores das motocicletas".