Manito

ANTÔNIO ROSAS SEIXAS
(67 anos)
Instrumentista

* Ponte Vedra (Galícia), Espanha (03/04/1944)
+ São Paulo, SP (09/09/2011)

Antônio Rosas Seixas, conhecido artisticamente por Manito foi um músico (teclados e saxofone) brasileiro, integrante da formação original de Os Incríveis, conjunto de sucesso da Jovem Guarda.

Formou em 1963, em São Paulo, com Waldemar Mozema "Risonho", Domingos Orlando "Mingo", Luiz Franco Thomaz "Netinho" e Demerval Teixeira Rodrigues "Neno", que foi substituído em 1965 por Lívio Benvenuti Júnior "Nenê", a banda The Clevers.

Em 1965, devido a desentendimentos com o empresário da banda, mudaram o nome do grupo para Os Incríveis. Durante os 4 anos que se seguiram o grupo lançou vários compactos e álbuns de enorme sucesso, chegou a fazer show pela Europa e Japão e foi considerado um dos grandes nomes do movimento Jovem Guarda.

Em meados dos anos 70, quando já havia deixado Os Incríveis, Manito formou o grupo de rock progressivo Som Nosso de Cada Dia, juntamente com Pedrão (viola, baixo e vocal), Pedrinho (bateria e vocal) e Marcinha (coro). Em 1970, lançou seu primeiro trabalho solo, O Incrível Manito.

No ano de 1973, foi convidado por Sérgio Dias para assumir o posto de tecladista dos Mutantes, no lugar de Arnaldo Baptista. Após algumas semanas o próprio Manito, da forma mais amigável possível, resolveu abandonar a banda e voltar ao Som Nosso de Cada Dia.

Em 1974, a banda lançou o clássico álbum Snegs. Em 1975, Manito resolveu sair novamente do grupo e por um bom tempo ficou fora do cenário musical. Em 1980, reapareceu com o grupo de funk-blues-rock Funk-Mora, sumindo logo depois.

Em 1994, lançou com o Som Nosso de Cada Dia o ábum Live 94. Estavam juntamente com Manito: Pedrão, Pedrinho, Jean Trade e Homero Lolito.

Em 1995, Os Incríveis se reuniram para participar do projeto 30 Anos de Jovem Guarda. Mesmo após o fim do projeto a banda decidiu não parar e desde então cumpriu uma extensa agenda de shows por todo o Brasil.

Em 1998, decidiu lançar seu segundo trabalho solo, Toque de Amor. Recentemente o músico participou do ábum Chronophagia da banda Patrulha do Espaço, outra lenda do rock brazuca.

Morte

Manito tratava desde 2006 de um Câncer na Laringe, o que o afastou dos shows devido ao duro tratamento de quimioterapia.

O tumor voltou em 2010. Em maio, ele foi operado. Mas ele já tinha feito radioterapia e a pele estava afetada, com dificuldade para cicatrizar, e ele tinha problemas hepáticos. Vivemos com empenho para ele se recuperar, tivemos momentos animadores. No fundo, eu sei que foi uma grande libertação, explicou Lucinha, companheira há 13 anos do músico, que morreu em casa.

Manito deixou cinco filhos. Três do primeiro casamento, dois do segundo.