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Vanessa Daya

VANESSA DAYA
(31 anos)
Piloto de Motovelocidade

☼ Brasília, DF (24/05/1982)
┼ Brasília, DF (17/07/2013)

Vanessa Daya foi uma piloto de motovelocidade nascida no dia 24/05/1982. Ela era a atual campeã brasiliense de motovelocidade.

Vanessa Daya nem sempre encarou a motovelocidade como atividade profissional. Foi ao lado da amiga, a fotógrafa Ladyane Borges, que o primeiro ronco de motor provocou arrepios na jovem. As duas se conheciam desde os 14 anos, e em 2010 estiveram em uma famosa festa sertaneja do Distrito Federal. Na porta, encontraram várias motos grandes e brincaram: "Essa é a minha!". Os donos dos veículos apareceram, empolgados e não demorou para que Vanessa engatasse namoro com um deles, que durou um ano e meio.

O romance acabou, mas a paixão pela motovelocidade se manteve. "Ela tirou a habilitação para moto meio escondidinha e só contou para as amigas com o documento nas mãos", descreveu a amiga.

A surpresa de ver Vanessa sobre duas rodas foi ainda maior para a mãe, Marinalva da Silva Soares.

"Só descobri quando ela já era profissional consagrada. Eu tinha medo de que acontecesse alguma coisa, mas não havia como convencê-la a parar. Desde criança, ela não aceitava 'não' como resposta."

Morte

Vanessa Daya ficou internada em estado grave, no Hospital de Base de Brasília. Foram feitas diversas cirurgias para estabilizar as consequências do edema cerebral resultante de um acidente de moto.

Ela morreu na madrugada de quarta-feira, 17/07/2013. Ela havia sido internada após sofrer uma forte queda durante corrida válida pela terceira etapa do Campeonato Brasiliense de Motovelocidade, realizada no domingo, 14/07/2013.

Segundo informações da empresa Capital Racing Motociclismo, organizadora do evento, Vanessa Daya sofreu o acidente na 7ª volta da prova, ao perder o controle de sua moto ao passar por um trecho com terra após uma tentativa de ultrapassagem, na chamada Curva da Piscina. Ela caiu em uma espécie de valão no Autódromo Internacional de Brasília.


De acordo com testemunhas do acidente, a moto capotou várias vezes, caiu em cima de Vanessa, quebrou o capacete da piloto e provocou um grave trauma encefálico. Vanessa Daya foi socorrida imediatamente, atendida em um posto médico e transferida para o Hospital de Base de Brasília.

Após dar entrada no Hospital de Base, Vanessa Daya passou por uma cirurgia para a implantação de dois cateteres para estabilizar a pressão intracraniana, e outro para a drenagem no tórax. No entanto, Vanessa não reagiu positivamente aos procedimentos e foi submetida a mais uma intervenção cirúrgica na região craniana no fim da tarde da segunda-feira, 15/07/2013.

Com o estado gravíssimo em decorrência do edema cerebral e da fratura na face, Vanessa Daya permaneceu sendo monitorada pela equipe clínica do hospital, e também foi acompanhada de perto pelo chefe da equipe médica do campeonato, Christiano Flores.


Na terça-feira, os médicos chegaram a suspeitar da morte cerebral de Vanessa. A paciente foi submetida a exames para confirmar o quadro. Vanessa passou por um ecodoppler - exame que avalia as funções neurológicas do paciente - e voltou a apresentar resposta aos estímulos, descartando a morte cerebral.

O corpo de Vanessa Daya, foi enterrado na manhã de sexta-feira, 20/07/2013, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, DF. Mais de 300 pessoas participaram do velório, alguns vestiam uma camiseta com a foto da jovem. Como forma de homenagear a colega, cerca de 20 motociclistas fizeram um corredor no trajeto do caixão entre a capela e o túmulo, e conforme o caixão passava, eles aceleravam ou "roncavam os motores das motocicletas".

Abílio Farias

JOSÉ ABÍLIO DE MOURA FARIAS
(66 anos)
Cantor e Compositor

☼ Itacoatiara, AM (23/02/1947)
┼ Manaus, AM (14/06/2013)

José Abílio de Moura Farias, mais conhecido por Abílio Farias foi um cantor brasileiro, do estilo brega-romântico, nascido em Itacoatiara, a 175 quilômetros de Manaus, no dia 23/02/1947. Abílio Farias iniciou a carreira da década de 1960 na região norte do país.

Abílio Farias era um dos poucos artistas que, independente de tocar em rádios, gravar discos anualmente, e da força de uma gravadora, tinha seu nome defendido pelos amantes da música popular. Seu estilo musical seguia o padrão imortalizado por Waldick Soriano, ou seja, cantava o que o povo entendia e gostava de ouvir.

Cantando como amador desde os 14 anos de idade, foi assim que ele descobriu que tinha um público fiel, resultado de suas apresentações na Rádio Baré. Abílio Farias já tinha um nome, quando foi levado para o Rio de Janeiro em 1977, para gravar o seu primeiro LP, "Abílio Farias", pela gravadora Tapecar. A mesma gravadora já tinha uma estrela que luzia no Norte e Nordeste, vendendo muitos discos e introduzindo para sempre, na história da música popular, um nome que provavelmente ficará para sempre. Tratava-se de Bartô Galeno, cantor e compositor que a partir da segunda metade da década de 70, se estabeleceu no mercado fonográfico arregimentando um exercito de admiradores, e de cantores seguidores.

Não foi por acaso que para o disco de Abílio Farias, a gravadora tenha recorrido ao talento e a fama de Bartô Galeno, participando do LP de Abílio Farias com quatro composições: "Que Pena" (Bartô Galeno), "Vou Fechar o Cabaret" (Bartô Galeno e Abílio Farias), "Fica Comigo Esta Noite" (Bartô Galeno e Antonio Pires) e "É Muita Maldade" (Bartô Galeno).

Em 1999 lançou pela EMI, o CD "Abílio Farias - Revive o Sucesso", com gravações como "Mulher Difícil Homem Gosta", "Que Pena", "Cabeça Oca", "O Pijama e o Chinelo" e "Vou Fechar o Cabaret".


A interpretação de Abílio Farias na música "Vou Fechar o Cabaret", foi o suficiente para a consagração como artista popular. Até os dias atuais a música permanece em catálogo como destaque de inúmeras coletâneas.

Em 2006, Abílio Farias lançou seu 13º CD com uma série de shows pelo Estado do Amazonas. Ele entrou para a galeria dos cantores populares, se destacando dentre os respeitados e queridos do público nortista e nordestino.

Mesmo sem aparições na mídia, suas interpretações para as dezenas de sucessos que o povo conhece, fez dele um dos maiores representantes do gênero vulgarmente chamado de "brega". A sua interpretação para a música "Negue" (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), popularizou ainda mais um hit que já havia estourado no Brasil na voz de Nelson Gonçalves e Maria Bethânia.

O maior sucesso da carreira de Abílio Farias foi "Mulher Difícil, Homem Gosta". Em mais de 40 anos de carreira, gravou 8 LPs e 13 CDs.

Nos anos 1970 ele chegou a ser o "Cantor Mascarado" do programa do Chacrinha. Apaixonado por esportes, Abílio Farias torcia para o Flamengo do Rio de Janeiro e para o Nacional do Amazonas.

Segundo sua filha Joelma Farias, Abílio Farias foi dependente químico por 30 anos, mas há cinco, havia abandonado o vício por "força de vontade". Ele fazia aniversário no dia 23 de fevereiro, mesma data do ex-senador e ex-governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho, do qual era amigo. De acordo com Joelma Farias, no dia do aniversário, eles ligavam para parabenizar um ao outro.

Morte

Abilio Farias morreu aos 66 anos vítima de complicações cardíacas, na noite de sexta-feira, 14/06/2013, no Prontocord - Hospital do Coração, localizado na Avenida Álvaro Maia, Zona Centro-Sul de Manaus. 

De acordo com Joelma Farias, filha do cantor, Abilio Farias morreu por volta das 19h30.

"Ele teve um infarto na segunda-feira, 10/06/2013, e foi levado para o Hospital Beneficente Portuguesa, no Centro. Lá, eles fizeram um cateterismo e os médicos constataram que as artérias estavam entupidas."

Após a constatação de que as veias do cantor estavam entupidas, ele foi transferido para o Prontocord para que fosse implantada uma ponte de safena. Depois da cirurgia, que aconteceu na terça-feira, 11/06/2013, ele se recuperava no hospital, mas acabou tendo falência dos rins na sexta-feira, 14/06/2013.

Segundo Joelma Farias, em 2010, o pai já havia se submetido ao primeiro cateterismo. Na ocasião, ele recebeu um equipamento utilizado para alargar as artérias.

Abílio Farias era viúvo e deixou quatro filhos, todos criados no ambiente musical. O último show dele aconteceu em Humaitá, a 675 quilômetros de Manaus. O último álbum do cantor foi um especial com músicas de Waldick Soriano. Ele também se preparava para uma turnê pelo Nordeste do país no segundo semestre de 2013.

O velório e o enterro do cantor ocorreram no sábado, 15/06/2013. O corpo foi velado na Funerária São Francisco, localizada ao lado do Terminal de Ônibus da Cachoeirinha. O enterro aconteceu no Cemitério São João Batista.

Durante o velório foi cantada a música "Luzes da Ribalda", de Charles Chaplin. Segundo os familiares, a canção foi escolhida por Abílio Farias para ser interpretada pelo amigo coronel Martins no dia de seu velório. "Eles firmaram um acordo: quem morresse primeiro receberia a homenagem do outro", disse Joelma Farias.

Fonte: WikipédiaG1 e Letras.com.br  
#FamososQuePartiram #AbiliFarias

Dinorah Marzullo

DIRORAH SOARES MARZULLO PÊRA
(93 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (30/03/1919)
┼ Rio de Janeiro, RJ (17/03/2013)

Dinorah Soares Marzullo Pêra foi uma atriz brasileira. Era filha de Emílio Marzulloe da também atriz Antônia Marzullo, irmã do advogado e poeta Maurício Marzullo e de Dinah Marzullo, viúva de Manuel Pêra e mãe das atrizes Sandra Pêra e Marília Pêra.

Dinorah Marzullo começou a trabalhar como corista em revistas, dançando e cantando, e, nos anos 40, teve despertado seu dom para comédias. Ela era tão ligada ao teatro que se casou com o ator Manuel Pêra no palco de um teatro em Porto Alegre, em 1939.

O casal passou a integrar o elenco da companhia de Henriette Morineau, Os Artistas Unidos. Na montagem de "Medéia", a filha de Madame Morineau, que fazia o papel título, foi a menina Marília Pêra, em sua estreia no teatro, com apenas quatro anos de idade.

Marília Pêra e Dinorah Marzullo
Dinorah Marzullo Manuel Pêra também integraram a companhia de Dulcina de Moraes.

Em sua longa carreira, fez peças como "Casa de Caboclo", "No Tabuleiro da Baiana", "Irene", "Gol!" , "Está Sobrando Mulher", dentre tantas outras. Numa entrevista, Marília Pêra calculou em 200 as peças interpretadas por sua mãe.

Dinorah Marzullo trabalhou em várias peças e espetáculos de revista. Fez "Casa de Caboclo", "No Tabuleiro da Baiana", "Gol!", "Está Sobrando Mulher", entre tantas outras.

No cinema fez "É a Maior""Esse Milhão é Meu" (1959), "Casinha Pequenina" (1963), "O Levante das Saias" (1967), "Como Vai, Vai Bem?" (1968) e "Ele, Ela, Quem" (1977).


Na televisão, participou das novelas "Uma Rosa Com Amor" (1972) e "Te Contei?" (1978), ambas na TV Globo. Também teve sucesso com a personagem Agripina em um programa de humor da TV Tupi.

Dinorah Marzullo, embora bem idosa, ainda trabalhou em televisão. Atuou ao lado do neto, Ricardo Graça Mello, no extinto "Zorra Total", interpretando Dona Giovanna, mãe do mafioso Don Gorgonzola, interpretado por Agildo Ribeiro, conhecida pelo seu bordão: "Perdi a Viagem! Vou Voltar pra Sicília!".

Dinorah Marzullo morreu às 8h50m de segunda-feira, 17/03/2013, de causas naturais, e foi enterrada à tarde. Ela iria completar 94 anos no dia 30/03/2013.

Fonte: Wikipédia

Ísis de Oliveira

IVETE SAVELLI
(91 anos)
Cantora, Locutora e Atriz

☼ Niterói, RJ (18/03/1922)
┼ Niterói, RJ (07/05/2013)

Ísis de Oliveira era o nome artístico de Ivete Savelli que nasceu em Niterói, RJ, em 18/03/1922. Ela ingressou na Rádio Nacional em 1941, aos 15 anos, após vencer um teste de radioteatro, juntamente com o ator Altivo Diniz, no programa "Rádio-K Em Busca de Talentos".

Estreou no radioteatro, em 1942, na primeira radionovela brasileira, "Em Busca da Felicidade", interpretando Alice Medina, filha de uma relação extraconjugal de Alfredo Medina com Carlota.

Entre 1941 e 1944, acumulou a função de secretária de Victor Costa, diretor-geral da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Ísis de Oliveira protagonizou a  radionovela "O Direito de Nascer", em 1951, um dos maiores sucessos populares radiofônico de todos os tempos. Interpretando Maria Helena de Juncal, ao lado de Paulo Gracindo, Ísis de Oliveira alcançou em definitivamente o estrelato.


Em 1953 atuou na série "Que o Céu Me Condene", com histórias dramáticas e comoventes levadas ao ar pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, envolviam os ouvintes mantendo a sua atenção do princípio ao fim.

Em dezembro de 1952, sob o patrocínio do Melhoral, do Leite de Magnésia e da Phillips, entrou no ar pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro um dos seriados radiofônico nacionais de maior sucesso: "Jerônimo, o Herói do Sertão", criada por Moysés Weltman. No cast estava Ísis de Oliveira interpretando Aninha, personagem que vive um romance com o herói da série.

Durante os 14 anos em que permaneceu nos ar pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foram apresentados 126 histórias.

Por mais de 20 anos, Ísis de Oliveira tomou  parte em quase todos os horários de novelas e peças de radioteatro da Rádio Nacional. Foi casada com o locutor Jairo Argileu, que em 1964 foi demitido da Rádio Nacional, após ser denunciado como subversivo.

Capa da Revista da Rádio Nacional, ano 1, n. 5 - Rio de. Janeiro, dez 1950.
Ísis de Oliveira permaneceu na Rádio Nacional até 1972, quando se afastou do rádio por dois anos e se dedicou a advocacia.

Em 1974, ingressou na Rádio Tupi do Rio, onde trabalhou até 1979.

Em 2011, a atriz participou do álbum da cantora Marion Duarte, onde declamou as letras: "As Aparências Enganam", de Tunai e Sérgio Natureza, e "A Galeria do Amor" de Agnaldo Timóteo.

Ísis de Oliveira morreu na manhã do dia 07/05/2013, terça-feira, em Niterói, RJ, na casa onde morava. Ela foi sepultada às 16:00 hs no Cemitério de Maruí, no bairro do Barreto, em Niterói.

Dani Voguel

DANI VOGUEL
(37 anos)
Cantora

* Jaraguá do Sul, SC (28/08/1976)
+ Salvador, BA (18/09/2013)

Dani Voguel foi uma cantora nascida em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, ex-vocalista da banda Sampa Crew, e que em seus últimos anos atuava como cantora gospel. Dani Voguel ficou no Sampa Crew por oito anos, de 2003 até o final de 2011 quando saiu do grupo e entrou para a música gospel. Evangélica, investia na carreira gospel.

Em vídeo publicado na página oficial do Sampa Crew no Facebook, ela aparece em um culto da Igreja Internacional da Graça de Deus, dizendo que havia sido dependente de drogas, mas agora só "Dependia do Senhor".

Uma banda de R&B romântico, com composições calcadas em ritmos como charm e funk melody, o Sampa Crew fez sucesso no começo dos anos 2000, justamente a fase em que Dani Voguel esteve à frente do grupo.

Ela era casada com o irmão do atual vocalista do Sampa Crew (na época de sua morte), e saiu de São Paulo para a Bahia por conta da transferência do marido.




Morte

Dani Voguel morreu em Salvador na madrugada de quarta-feira, 18/09/2013, vítima de pneumonia bacteriana, afirmou Ieda Maria, mãe da artista. Dani Voguel estava gripada há algum tempo, teve uma pneumonia, foi internada no Hospital Tereza Lisieux, onde fez aniversário, no dia 28/08/2013, e depois liberada para se tratar em casa. Após algumas semanas, voltou a se sentir mal, mas resistiu a ser levada para o hospital.

"No sábado, dia 14/09/2013, ela passou mal, desmaiou em casa, e o marido a levou para o hospital", disse Ieda Maria. Dani Voguel fez alguns exames, foi diagnosticada com pneumonia bacteriana e quatro dias depois veio a falecer. "Fomos pegos de surpresa. Me desesperei. É uma coisa que nenhuma mãe espera. Eu não sabia o que fazer!".

O corpo de Dani Voguel foi velado e cremado em Balneário Camboriú, SC.

Ieda Maria é a responsável pelos três filhos de Dani Voguel, Lucas, de 20 anos, Bruna, de 16, e Giulia, 10. Ela criou as crianças em Balneário Camboriú, SC, para que a filha pudesse viajar e seguir a carreira de cantora.

"Nos falamos no domingo e ela disse que estava bem, que estava muito feliz, pois finalmente tinha terminado de gravar seu primeiro CD gospel. Lutamos dez anos para que ela conseguisse realizar esse sonho. Tenho certeza que ela morreu feliz!", disse a mãe da ex-vocalista do Sampa Crew.

"Gostaria de agradecer a força que estou recebendo de todo o Brasil. Esse amor que os fãs e amigos estão me dando é o que está me mantendo em pé. Não sabia que minha filha era tão amada no país!"

Fonte: G1 e Veja

MC Daleste

DANIEL PEDREIRA SENNA PELLEGRINE
(20 anos)
Cantor e Compositor

* São Paulo, SP (30/10/1992)
+ Campinas, SP (07/07/2013)

MC Daleste, nome artístico de Daniel Pedreira Senna Pellegrine, foi um cantor e compositor de funk ostentação.

MC Daleste nasceu na Penha, zona leste de São Paulo, e criado por família de baixa renda. Era o caçula de três irmãos. Teve uma infância sofrida e conturbada por perder sua mãe muito cedo, devido a complicações de um derrame. Sua mãe sempre o apoiou em seu plano de seguir carreira artística, para ajudar sua família.

Na sua primeira música, o cantor revelou que até completar 13 anos morava em uma casa de madeira que não tinha banheiro e muitas vezes não tinha o que comer. Ele só estudou até a oitava série, era um aluno indisciplinado e várias vezes quase foi expulso do colégio. Na oitava série, conheceu a sua esposa, a qual foi casado por 5 anos.


Carreira

Sua carreira musical se iniciou em 2009, divulgando suas primeiras canções na internet acessando em Lan House. Conquistou fama em apenas poucos meses com as canções "Bonde dos Menor" e "Apologia", que foi fortemente criticado após sua morte por fazer apologia ao crime.

Em 2012 MC Daleste abandonou o tema do crime em suas músicas, para contar o dia a dia de um milionário, conhecido como Funk Ostentação. Ele foi um dos responsáveis pela popularização do subgênero, com as suas canções de maior destaque do funk ostentação, "Deusa da Ostentação", "Mina de Vermelho", "Quem é?", "Gosto Mais do Que Lasanha", "Mais Amor, Menos Recalque!", "Angra dos Reis" e recentemente lançado depois de sua morte, a canção "São Paulo".

MC Daleste no auge de sua carreira, faturava mais de 200 mil reais por mês, realizando mais de 40 shows. Trabalhou em parceria musical com vários outros grandes nome do funk ostentação como, MC Léo da Baixada, MC Dedé, MC Danado e MC Pocahontas. Também foi um dos autores de um dos maiores hits do funk paulista, "Ostentação Fora do Normal", com MC Léo da Baixada.

No ano de 2012, fez suas primeiras aparições na mídia no "Programa do Jacaré", "Casos de Família", "Esquenta" e "Super Pop".

MC Daleste durante sua vida lançou apenas um videoclipe, que foi o da canção "O Gigante Acordou", e após sua morte foi lançado o videoclipe da música "São Paulo", gravado alguns dias antes de sua morte. O videoclipe em apenas um dia alcançou mais de 1 milhão de acessos no YouTube e foi gravado em uma mansão em Igaratá, no interior de São Paulo. A revista Billboard, anunciou o lançamento da canção "São Paulo", que em 2 dias ultrapassou 6 milhões de acessos no YouTube, sendo o primeiro colocado no Top 10 da categoria música do referido site.

Com o sucesso repentino, MC Daleste não chegou a lançar nenhum álbum de estúdio, apenas singles, demos e faixas soltas para download digital no iTunes.


Morte

MC Daleste foi assassinado por um tiro de arma de fogo abaixo do peito. Segundo a perícia, foram três disparos, na noite do dia 07/07/2013, em Campinas durante uma apresentação. Seu óbito foi confirmado no início da madrugada de domingo no Hospital Municipal de Paulínia, para onde foi levado.

Ele estava terminando a apresentação que faria em uma quermesse do CDHU San Martin, conjunto habitacional localizado no bairro São Marcos, em Campinas. O cantor conversava com público quando foi alvejado. Um fã no local, filmando o evento, registrou o momento em que o MC Daleste foi baleado. Ele chegou a ser levado para o centro cirúrgico, mas morreu à 0:55 hs.

A festa era gratuita e segundo os moradores, mais de três mil pessoas acompanhavam a apresentação. Sua morte obteve repercussão nacional e internacional.

Fonte: Wikipédia

Ênio Gonçalves

ÊNIO GONÇALVES
(70 anos)
Ator, Dramaturgo e Diretor

* Porto Alegre, RS (28/08/1943)
+ São Paulo, SP (05/10/2013)

Ênio Gonçalves foi um ator e dramaturgo brasileiro. Nascido em 28/08/1943 em Porto Alegre, RS, Ênio Gonçalves se formou em jornalismo e trabalhou em mais de 40 filmes, 20 novelas e atuou em 50 peças de teatro.

Estudou direção de cinema no Centro Experimental de Cinematografia, em Roma, na Itália, e estreou no teatro em "Toda Nudez Será Castigada", sob direção de Ziembinski. Escreveu mais de 20 peças, entre elas, "Pedro e Domitila", "Cachorro!", "Até As Orelhas", e fez adaptações de obras literárias, como "Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha", de Guimarães Rosa, e "Sonata" de Érico Veríssimo.


Entre os filmes de seu currículo estão "Filme Demência" (1986), "Anjos Do Arrabalde" (1987) e "Garotas do ABC" (2003), este último de Carlos Reichenbach, com o qual conquistou o Troféu Candango de melhor ator do Festival de Brasília, em 2003. Também recebeu dois prêmios no Rio Cine Festival, como protagonista do longa "Filme Demência" e do curta "Com O Andar De Robert Taylor".

Na TV trabalhou em mais de 30 novelas, como "Xeque Mate" (1976), "Pedra Sobre Pedra" (1992) e "Páginas Da Vida" (2006), da Rede Globo, mas também atuou na TV Bandeirantes, TV Cultura, além das extintas TV Tupi e Rede Manchete.

Ênio Gonçalves dirigiu peças como o espetáculo "Cachorro!", indicado ao Prêmio Shell, em 2000.

Ênio Gonçalves foi casado com as atrizes Miriam Mehler e Maria Isabel de Lizandra. Atualmente, vivia com a também atriz Maura Faustino. Deixou duas filhas, Fernanda Gonçalves e Manuella Gonçalves.


Morte

Ênio Gonçalves morreu na manhã de sábado, 05/10/2013, em São Paulo, aos 70 anos, vítima de falência renal. Ele estava internado no Hospital Sancta Maggiore, no bairro Paraíso.

O corpo de Ênio Gonçalves foi velado a partir das 20:00 hs de 05/10/2013, no Cemitério do Araçá. No domingo, na parte da manhã, ocorreu a cerimônia de cremação no Cemitério da Vila Alpina, na Zona Leste de São Paulo.


Cinema
  • 1964 - Sangue Na Madrugada
  • 1967 - Cara A Cara
  • 1967 - O Menino E O Vento
  • 1968 - Juventude E Ternura
  • 1969 - Águias Em Patrulha
  • 1969 - Brasil Ano 2000
  • 1975 - Eu Dou O Que Ela Gosta
  • 1977 - Belas E Corrompidas
  • 1979 - Viúvas Precisam De Consolo
  • 1980 - As Intimidades De Analu E Fernanda
  • 1980 - Força Estranha
  • 1981 - A Noite Dos Bacanais
  • 1981 - O Olho Mágico Do Amor
  • 1981 - P.S.: Post Scriptum
  • 1982 - A Noite Das Taras II
  • 1982 - Sete Dias De Agonia
  • 1982 - Sexo Às Avessas
  • 1983 - Doce Delírio
  • 1983 - Onda Nova
  • 1983 - Tudo Na Cama
  • 1984 - Elite Devassa
  • 1984 - Promiscuidade, Os Pivetes De Kátia
  • 1985 - Instinto Devasso
  • 1986 - Filme Demência
  • 1987 - Anjos Do Arrabalde
  • 1988 - Cio Dos Amantes
  • 1990 - Atração Satânica
  • 1992 - Gaiola Da Morte
  • 1997 - O Amor Está No Ar
  • 2003 - Garotas Do ABC
  • 2005 - Quanto Vale Ou É Por Quilo?
  • 2007 - A Volta Do Regresso
  • 2011 - O Livro Dos Espíritos


Maria Izabel de Lisandra e Ênio Gonçalves (Xeque Mate, 1976)
Televisão
  • 1965 - Ana Maria, Meu Amor
  • 1965 - O Moço Loiro ... Otávio
  • 1970 - Simplesmente Maria ... Roberto
  • 1971 - Hospital
  • 1976 - Xeque Mate ... Aldo Xavier
  • 1978 - Salário Mínimo ... Inácio
  • 1979 - Dinheiro Vivo ... Zé Mario (Guto)
  • 1980 - O Meu Pé De Laranja Lima ... Comandante Vicente Del Nero
  • 1981 - O Resto É Silêncio ... Marcelo
  • 1982 - Casa De Pensão
  • 1983 - Anjo Maldito ... Carlos
  • 1984 - Jerônimo ... Eduardo
  • 1986 - Novo Amor ... Léo
  • 1989 - Colônia Cecília ... Aníbal
  • 1990 - Boca do Lixo ... Gilson
  • 1992 - Pedra Sobre Pedra ... Diamantino
  • 1996 - Antônio Dos Milagres
  • 1998 - Estrela De Fogo ... Ramiro
  • 2006 - Páginas Da Vida ... Oscar (Participação Especial)
  • 2009 - João Miguel ... Coronel Nonato


Gelson Moraes

GELSON MORAES
(70 anos)
Baterista

* Rio de Janeiro, RJ (10/01/1943)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/03/2013)

Gelson Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 10/01/1943. Um amigo de Renato e sua turma, Jorge Bahia, estudava no Colégio Vasco da Gama que funcionava na Baixa do Sapateiro, onde tinha um colega, chamado Gelson, que era baterista de um conjunto de rock em Vila Isabel.

Jorge Bahia, então, convidou Gelson Moraes e sua turma para conhecerem a turma de Renato e também participarem dos shows de mímica em Piedade. Feita a aproximação, Gelson Moraes foi logo bem aceito pela turma. É que ele estudava inglês no Instituto Brasil-Estados Unidos (IBEU) e conseguia as letras dos sucessos americanos. Para a turma que cantava enrolando a língua, era um verdadeiro achado.

Gelson Moraes fez parte  da banda Renato e Seus Blue Caps mas não chegou a gravar em estúdio sendo substituído por Claudio Caribé, também já falecido.  No período entre 1964 e 1971 chegou a trabalhar em vários grupos menos expressivos, com destaque apenas em 1969 para o grupo do guitarrista Euclides, "Euclides e Eles",  e voltou para a banda Renato e Seus Blue Caps em 1972, substituindo Tony Pinheiro que saiu para trabalhar na Petrobras. Gelson Moraes ficou na banda até ser substituído pelo seu filho Gelsinho Moraes, por motivo de sua doença. Gelson Moraes havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) alguns anos antes.

Morte

Gelson Moraes morreu no sábado, 20/03/2013, no Rio de Janeiro, RJ. O enterro ocorreu às 15:00 hs, do dia 21/03/2013 no Cemitério do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.

Indicação: Miguel Sampaio

Gilvan Samico

GILVAN JOSÉ DE MEIRA LINS SAMICO
(85 anos)
Pintor, Desenhista e Gravurista

* Recife, PE (15/06/1928)
+ Recife, PE (25/11/2013)

Gilvan José de Meira Lins Samico foi um pintor, desenhista e gravurista brasileiro. Gilvan Samico era um dos maiores gravuristas do Brasil.

Nascido na capital pernambucana, Gilvan Samico era o penúltimo de seis filhos de um casal de classe média do bairro de Afogados. Na adolescência, depois de dois empregos frustrados, o pai percebeu a aptidão do filho para a ilustração e o levou ao professor, pintor e arquiteto Hélio Feijó.

Gilvan Samico iniciou-se na pintura como autodidata, influenciado pelo expressionismo de artistas como Oswaldo Goeldi e Lívio Abramo, mas atualmente era conhecido por suas meticulosas xilogravuras, inspiradas na temática e estilo da gravura popular do nordeste do Brasil.

Em 1948, começou a frequentar a Sociedade de Arte Moderna do Recife. Em 1952, fundou, juntamente com outros artistas, o Ateliê Coletivo da Sociedade, idealizado por Abelardo da Hora

Em 1957, estudou xilogravura com Lívio Abramo, na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo. No ano seguinte, estudou gravura com Oswaldo Goeldi, na Escola Nacional de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro.

Em 1968, recebeu de prêmio uma viagem ao exterior no 17º Salão Nacional de Arte Moderna do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e permaneceu por dois anos na Europa. Em 1965, fixou residência em Olinda, PE. Lecionou xilogravura na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Em 1971, convidado por Ariano Suassuna, passou a integrar o Movimento Armorial, voltado à cultura popular. Sua produção é particularmente pela recuperação do romanceiro popular e pela literatura de cordel. Suas gravuras são povoadas por personagens da Bíblia, de lendas e por animais fantásticos, com reduzido uso da cor e de texturas.

Os 40 anos de gravura do artista foram comemorados em 1997 com importante exposição no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.

Gilvan Samico tem obras no Museum Of Modern Art (MoMA) de Nova York e participou duas vezes de Bienal de Veneza tendo sido premiado em uma delas.


Crítica

Ferreira Gullar em seu livro "Relâmpagos" dedica um capítulo inteiro para tratar da obra de Gilvan Samico que começa assim:

"É uma linguagem clara, límpida, mas plena de ecos. Ela é assim jovem e arcaica. A linha, que Samico traça, para definir as figuras é também expressiva em si mesma como linha, tem intensidade e melodia. É uma gravura sem truques, sem retórica, sem falsas emoções. É tudo gráfico: o que está ali está ali, à nossa vista."
(Ferreira Gullar, Relâmpagos, p. 1275)

É exaltado por Ariano Suassuna ao dizer:

"É, então, por ter encontrado seu caminho dentro da maravilha que é a arte popular brasileira, que o mundo de Samico aparece com tanta força e novidade, harmonizados, nela, todos os contrastes e violências."

Gilvan Samico, com a esposa Célida, em seu ateliê em Olinda, em imagem de 2008
Morte

Gilvan Samico morreu, na manhã de segunda-feira, 25/11/2013, no Recife, PE, aos 85 anos. Ele estava internado há uma semana no Hospital Português, no bairro do Paissandu, devido a um câncer na bexiga. A doença, segundo os médicos, era incurável e ele recebia tratamentos paliativos.

Ele foi internado por várias vezes nos últimos meses para tratar do câncer. Gilvan Samico morava em Olinda, PE onde também funcionava seu ateliê. O velório ocorreu no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. O corpo dele foi encaminhado para cremação.

Fonte: Wikipédia

Ruy Mesquita

RUY MESQUITA
(88 anos)
Jornalista

* São Paulo, SP (16/04/1925)
+ São Paulo, SP (21/05/2013)

Ruy Mesquita foi um jornalista brasileiro, nascido em São Paulo em 16/04/1925. Era neto de Júlio de Mesquita, um dos primeiros jornalistas do jornal O Estado de S.Paulo, que posteriormente virou proprietário do jornal. O pai de Ruy Mesquita, Júlio de Mesquita Filho, ocupou a posição do pai após a morte dele.

Ruy Mesquita cursou a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), mas acabou trocando os estudos jurídicos pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, na própria Universidade de São Paulo (USP).

Passou a trabalhar no jornal O Estado de S.Paulo, em 1948. Desde então ele ocupou os cargos de redator e editor internacional. Em 1996, após a morte do irmão Júlio de Mesquita NetoRuy Mesquita assumiu a direção da publicação. Passou a ser o  responsável pela Seção de Opinião do Estadão desde a morte do irmão. Ao cabo da Revolução Cubana, foi o único jornalista brasileiro a entrevistar Fidel Castro, sendo homenageado pelo presidente daquele país no ano seguinte.


Em 1966, assumiu a direção do recém-criado Jornal da Tarde, diário que revolucionou a linguagem do jornalismo brasileiro.

Segundo o Estadão, Ruy Mesquita "reuniu-se com militares antes do golpe de 1964, que apoiou, em nome da defesa da democracia, mas, assim como seu pai e seu irmão, também passou a criticar a ditadura, uma vez instalada".

Durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, o Estado foi alvo de censura prévia. Para desafiar o regime, Ruy Mesquita, junto com o pai e o irmão, decidiu que o periódico deveria publicar poesias, como "Os Lusíadas", de Camões, e receitas de bolos e doces no espaço dos textos censurados.

Ruy Mesquita mantinha hábitos reclusos, dividindo o tempo entre o jornal e a casa, onde se dedicava a leituras. De acordo com o Estadão, Ruy Mesquita manteve sua rotina de trabalho até a véspera da internação, se reunindo com os editorialistas para definir as "Notas & Informações" da página 3 do jornal.


Morte

Ruy Mesquita morreu na terça-feira, 21/05/2013, às 20:40 hs, em São Paulo, aos 88 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde 25/04/2013, após ser diagnosticado um câncer na base da língua.

O corpo de Ruy Mesquita foi sepultado às 15:25 hs de quarta-feira, 22/05/2013, no Cemitério da Consolação, no centro de São Paulo. A cerimônia de sepultamento terminou às 15:45 hs, com uma salva de palmas.

Ruy Mesquita deixou a mulher Laura Maria Sampaio Lara Mesquita, os filhos Ruy, Fernão, Rodrigo e João, 12 netos e um bisneto.

Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "Ruy Mesquita foi um homem de convicções". "Diretor do jornal 'O Estado de S. Paulo', criador do inovador Jornal da Tarde, Doutor Ruy - como era conhecido - foi símbolo de uma geração da imprensa brasileira. Neste momento de dor, presto a minha solidariedade à família e amigos", afirmou a presidente, no texto.

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, também divulgou nota para lamentar a morte de Ruy Mesquita.

"Lamentamos profundamente a morte do Dr. Ruy. Ele nos deixa como legado a luta em defesa da liberdade de expressão e da democracia, valores que o 'Estado de S. Paulo' ajudou a construir no nosso país. O Brasil vai sentir sua falta. Perdemos um grande brasileiro."


Rejane Goulart

REJANE VIEIRA COSTA
(59 anos)
Atriz e Miss Brasil

* Cachoeira do Sul, RS (15/11/1954)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/12/2013)

Rejane Goulart, que tinha o nome de batismo, Rejane Vieira Costa, foi uma atriz, Miss Brasil e segunda colocada no Miss Universo 1972.

Nascida em Cachoeira do Sul, RS, Rejane criou-se na cidade de Pelotas, RS, no mesmo estado, onde levava uma vida simples.

Aos 17 anos, após conseguir seu primeiro emprego numa loja de sapatos, a beleza da moça foi descoberta por uma das freguesas do local. A cliente sugeriu o nome de Rejane para disputar, em 1972, o concurso de Miss Pelotas, cidade do Rio Grande do Sul. A disputa rendeu o primeiro título de beleza.

Após a vitória no concurso, participou do Miss Rio Grande do Sul, no qual também obteve o primeiro lugar, o que a levou ao Miss Brasil, que venceu em 23 de junho, sendo eleita para representar o país no Miss Universo daquele ano.

Neste concurso, obteve o segundo lugar, perdendo o título para a australiana Kerry Anne Wells. Na volta de Porto Rico, onde se tornou a quarta brasileira segunda colocada no Miss Universo, Rejane recebeu uma recepção apoteótica em Porto Alegre, desfilando em carro aberto pelas ruas da cidade sob chuva de papel picado.

Carreira Artística

Após os concursos de miss, a gaúcha virou atriz. Já em 1973, ela atuou no filme "Negrinho do Pastoreio", ao lado de Grande Otelo. Mais de uma década após seu reinado, começou sua carreira de atriz nas telenovelas da Rede Globo com o nome de Rejane Goulart, sobrenome de casada. Em 1985, estreou em "Ti Ti Ti" e nos anos seguintes participou de várias outras como "Felicidade" (1991), "A Viagem" (1994) e "Era Uma Vez" (1998). Atuou também no cinema, ao lado de Grande Otelo, no filme "Negrinho do Pastoreio" (1973).

Depois de 12 anos fora da televisão, retornou às telas na Rede Record, emissora na qual interpretou a personagem Larissa na telenovela "Ribeirão do Tempo" (2010). Este seria o seu último papel na televisão.

Ela nunca esqueceu a vida de miss e participava de comunidades nas redes sociais sobre os concursos de beleza. Volta e meia, contava até sobre os bastidores do Miss Brasil e do Miss Universo 1972. Também nas redes sociais, gostava de compartilhar suas reflexões, sempre demonstrando sensibilidade e inteligência.

Morte

Foi constatada na quinta-feira, 26/12/2013, no Rio de Janeiro, a morte cerebral de Rejane Goulart, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Na terça-feira, 24/12/2013, enquanto ajudava a preparar a ceia de Natal, em casa, no Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Rejane sentiu uma pontada na cabeça e caiu. A princípio, os familiares acharam que fosse apenas um desmaio, mas o filho, Rodrigo Goulart, percebeu que a respiração tinha cessado e, ao fazer respiração boca a boca, notou que o pulso da mãe parou. Eles levaram Rejane para o Hospital RioMar, onde ela foi reanimada, mas os médicos constataram mais tarde a morte cerebral.

A atriz e miss se recuperava de uma cirurgia na perna após uma queda sofrida no primeiro semestre de 2013. Ela deixou dois filhos: Rodrigo, fruto do casamento com Rubens Goulart, e Júlia, da relação com o diretor de produção Ítalo Granato.

Televisão

  • 1985 - Ti Ti Ti ... Mônica
  • 1987 - Mandala ... Beatriz
  • 1990 - La Mamma ... Irmã Gertrudes
  • 1991 - Felicidade ... Eliana
  • 1992 - De Corpo e Alma ... Júlia
  • 1994 - Você Decide (Episódio: O Legado)
  • 1994 - A Viagem ... Júlia
  • 1996 - Vira Lata  ... Maria Clara
  • 1998 - Era Uma Vez ... Nilda
  • 2010 - Ribeirão do Tempo ... Larissa Castro


Cinema

  • 1973 - Negrinho do Pastoreio

Reginaldo Rossi

REGINALDO RODRIGUES DOS SANTOS ROSSI
(69 anos)
Cantor e Compositor

* Recife, PE (14/02/1944)
+ Recife, PE (20/12/2013)

Reginaldo Rodrigues dos Santos Rossi, foi um cantor e compositor brasileiro, conhecido como o "Rei do Brega". Nasceu em  14/02/1944, em Recife, PE. Estudou Engenharia Civil por quatro anos e chegou a dar aulas de matemática. Começou a se interessar por música em 1964, ouvindo os Beatles e intérpretes da Jovem Guarda.

Iniciou a carreira em 1964, imitando Roberto Carlos em apresentações em bares e clubes de Recife. Na época, era acompanhado pelo conjunto The Silver Jets.

Em 1966 lançou pela gravadora Chantecler seu primeiro LP, "O Pão", música título composta em parceria com Namir Cury e Orácio Faustino. No ano seguinte lançou o LP "Festa Dos Pães", música título feita em parceria com Waldemar Pimentel, além de outras de sua autoria como "Maior Que Deus" e "Mexerico Dos Quadrados".

Lançou o disco seguinte somente em 1970, já pela gravadora CBS, onde estreou com o LP "A Procura de Você", música de Geraldo Nunes e Clayton. Nesta época, afastou-se do gênero rock e passou a apresentar um repertório dentro do chamado brega-romântico, do qual se tornou um ícone. Lançou ainda mais quatro LPs pela CBS.

Em 1976, passou a gravar pela gravadora Beverly. No ano seguinte lançou o disco "Chega De Promessas", novamente pela CBS.

Ficou sem gravar até 1980, quando foi contratado pela EMI, e gravou o LP "A Volta", com inúmeras composições de sua autoria, entre as quais, "Volta" (Reginaldo Rossi e Dom Pixote), "Uma Tentação" (Reginaldo Rossi e Baby Santiago) e "A Idade Do Lobo".


Seguindo-se nove discos ao longo da década, nos quais gravou, entre outras, "Sua Ausência" (Eduardo Araújo), "A Volta" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Nesta época já era um fenômeno de vendas no Norte e Nordeste, mas continuava esquecido no eixo Rio-São Paulo.

Em 1987 lançou um de seus maiores sucessos, "Garçon", de sua autoria e que estouraria no sul do país como grande sucesso no final da década de 1990.

Em 1989 lançou o LP "Momentos De Amor", com músicas como "Saí Da Tua Vida" (Chico Roque e Carlos Colla), "Me Tira Da Solidão" (Chico Roque, Telma e Carlos Colla) e "Momentos De Amor", de sua autoria.

Na primeira metade dos anos 1990, lançou apenas um disco, pela modesta gravadora Celim. Em 1998 lançou pela Polydisc o CD "Reginaldo Rossi Ao Vivo", com seus grandes sucessos, entre os quais, "A Raposa e As Uvas", de sua autoria e "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme" (Cleide).

Em 1999, o CD "Reginaldo Rossi The King", contou com a participação de convidados como Wanderléia, Erasmo Carlos, Golden Boys, Solange Corrêa, Rossini Pinto, Roberta Miranda e do grupo de rock Planet Hemp. O disco vendeu 1 milhão de cópias.

Em entrevista à revista Veja, afirmou que se orgulhava de ser rotulado de brega, falava de si em terceira pessoa e se comparava a Mozart. Entre seus maiores sucessos estão "O Pão", "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme", "A Raposa e As Uvas" e "Garçom", esta última a mais pedida em seus shows.

Em 2000, teve a sua música "Garçom", gravada por Roberta Miranda, no álbum ao vivo "A Majestade, o Sabiá", lançado pela Universal Music

Em 2001 lançou um CD ao vivo interpretando, entre outras, "O Dia Do Corno", de sua autoria, "Será Que Foi Saudade?" (Zezé di Camargo) e "Em Plena Lua De Mel" (Clayton e Cleide).


Em 2006, gravou seu primeiro DVD da carreira pela EMI Music, "Reginaldo Rossi - Ao Vivo", cujo repertório, constituído apenas de grandes sucessos, foi escolhido pelo próprio cantor. Entre outras, constaram "O Dia Do Corno", "Eu Devia Te Odiar", "Volta Amor", "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme", além do o mega hit "Garçon"

Em 2007, teve as músicas "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme", "Garçon" e "Dia Do Corno" gravadas pelo cantor Luano do Recife no Cd "Luano do Recife - Simplesmente Brega - Volume 3".

Em 2010, mantendo-se fiel ao estilo romântico exagerado, lançou, novamente pela EMI Music, seu segundo DVD, "Cabaret do Rossi". Na apresentação ao vivo, que contou com um cenário de tecidos aveludados, poltronas vermelhas, entre outros elementos decorativos de um cabaret, fez releituras de grandes sucessos, tais como "Taras & Manias", "Dama De Vermelho", "Boate Azul", "Amor I Love You", "Só Você", além de uma versão inédita da música "I Will Survive". O DVD, que teve produção de Antônio Mojica e Victor Kelly, foi indicado ao 22º Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor álbum de canção popular. No mesmo prêmio, foi o vencedor na categoria de melhor cantor.

Ao longo da carreira recebeu 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante. Teve diversas de suas composições gravadas por diferentes cantores e grupos, entre os quais, Mastruz Com Leite, que gravou um CD com suas composições em ritmo de forró.

Reginaldo Rossi tem mais de trezentas composições gravadas e fazia uma média de 25 shows por mês, em todo o Brasil. Sua base é o Recife, PE, mas tem fã-clubes espalhados pelas principais capitais brasileiras: Salvador, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Teresina, Manaus, entre outras, onde é conhecido por "O Rei da MBB" (Música Brega Brasileira).

Assim falou Reginaldo Rossi:
"Não sei o que vou cantar e o show vai rolando naturalmente. Eu descontraio o ambiente. Não entro para cantar com maquiagem nem com roupas extravagantes. Sou eu mesmo o tempo todo."
"Sou apenas um Cantor. A diferença entre o brega e o chique só começou a existir depois da década de 60. Quem falasse mal do regime militar era chique."

Outras Atividades

Reginaldo Rossi foi estudante de Engenharia Civil e professor de Física e Matemática. Candidatou-se a deputado estadual de Pernambuco nas eleições de 2010 pelo PDT, sem êxito.

Histórico da Doença

Em 04/12/2013, um nódulo foi retirado da axila direita e submetido à biópsia. No dia 09/12/2013, o cantor passou por um procedimento chamado toracocentese, que retirou dois litros de líquido acumulados entre a pleura e o pulmão. O resultado da biópsia, divulgado no dia 11/12/2013, confirmou o diagnóstico de câncer no pulmão.

Na primeira sessão de quimioterapia, Reginaldo Rossi respondeu mal e precisou de hemodiálise e remédio para controlar a pressão. No final da manhã do dia 12/12/2013, a pressão arterial se estabilizou e o funcionamento dos rins e os exames laboratoriais também melhoraram. A quantidade de remédios para controlar a pressão foi reduzida. Com o primeiro ciclo do tratamento para câncer encerrado, o paciente seria monitorado por 21 dias, quando deveria recomeçar o segundo ciclo.

Morte

No dia 09/12/2013, Reginaldo Rossi passou por um procedimento chamado toracocentese, que retirou dois litros de líquido acumulados entre a pleura e o pulmão. O resultado da biópsia, divulgado dois dias depois, confirmou o diagnóstico de câncer de pulmão.

Reginaldo Rossi faleceu às 09:40 hs de sexta-feira, 20/12/2013, aos 70 anos, em Recife, PE, vítima de falência múltipla de órgãos, em decorrência do câncer no pulmão que foi detectado dias antes. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Memorial São José, na área central do Recife, PE, desde 27/11/2013.

Reginaldo Rossi foi sepultado no Cemitério Morada da Paz em Paulista, Região Metropolitana do Recife, ao som de "Recife, Minha Cidade", música que compôs em homenagem à sua terra natal.

Oito meses após sua morte, sua viúva Celeide Neves faleceu aos 67 anos também em Recife, vítima de infarto, em 15/08/2014.

Estatísticas
  • 14 discos de ouro
  • 2 discos de platina
  • 1 disco de platina duplo
  • 1 disco de diamante

Discografia

  • 1966 - O Pão (Chantecler)
  • 1967 - Festa Dos Pães (Chantecler)
  • 1968 - O Quente (Chantecler)
  • 1970 - À Procura De Você (CBS)
  • 1971 - Reginaldo Rossi (CBS)
  • 1972 - Nos Teus Braços (CBS)
  • 1973 - Reginaldo Rossi (CBS)
  • 1974 - Reginaldo Rossi (CBS)
  • 1976 - Reginaldo Rossi (Beverly)
  • 1977 - Chega De Promessas (CBS)
  • 1980 - A Volta (EMI)
  • 1981 - Cheio De Amor (EMI)
  • 1982 - A Raposa E As Uvas (EMI)
  • 1983 - Sonha Comigo (EMI)
  • 1984 - Não Consigo Te Esquecer (EMI)
  • 1985 - Só Sei Que Te Quero Bem (EMI)
  • 1986 - Com Todo Coração (EMI)
  • 1987 - Teu Melhor Amigo (EMI)
  • 1989 - Momentos De Amor (EMI)
  • 1990 - O Rei (EMI)
  • 1992 - Reginaldo Rossi (Celim)
  • 1997 - Reginaldo Rossi - Tão Sofrido (Polydisc)
  • 1998 - Reginaldo Rossi Ao Vivo (Polydisc)
  • 1999 - Reginaldo Rossi The King (Sony Music)
  • 1999 - Popularidade - Reginaldo Rossi (Continental)
  • 2000 - Reginaldo Rossi (Sony Music)
  • 2001 - Reginaldo Rossi Ao Vivo (Sony Music)
  • 2001 - Para Sempre - Reginaldo Rossi (EMI)
  • 2003 - Reginaldo Rossi (EMI)
  • 2003 - Ao Vivo, O Melhor Do Brega (Indie Records)
  • 2010 - Cabaret do Rossi