Wagner Montes

WAGNER MONTES DOS SANTOS
(64 anos)
Advogado, Jornalista, Cantor, Político e Apresentador de Rádio e Televisão

☼ Duque de Caxias, RJ (18/07/1954)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/01/2019)

Wagner Montes dos Santos foi um advogado, jornalista, político e apresentador de rádio e televisão, nascido em Duque de Caxias, RJ no dia 18/07/1954.

Criado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Wagner Montes teve uma infância pobre. Na juventude trabalhou como garçom, vendedor de camisas e açougueiro.

Formado em direito pela Universidade Gama Filho, começou sua carreira na Rede Tupi, primeiro como repórter policial na Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro, em 1974, e depois, em 1979, como apresentador do programa "Aqui e Agora" da TV Tupi.

Em 1981, após rápida carreira no cinema, onde fez "A Morte Transparente" (1978) e "A Pantera Nua" (1979), foi contratado por Silvio Santos para trabalhar na TVS, emissora que estava inaugurando, que mais tarde mudaria o nome para SBT, onde permaneceu por 17 anos.

No SBT participou de programas como "O Povo na TV", "Jornal Policial", "Clube dos Artistas", "Musicamp""Musidisc", além de ter sido jurado do "Show de Calouros".


Em 05/11/1981, sofreu um acidente de triciclo na Zona Sul do Rio de Janeiro e precisou amputar a perna direita.

Wagner Montes também já foi cantor e gravou quatro discos. Uma de suas canções mais famosas foi "Me Use, Abuse e Lambuze". Mas segundo ele mesmo dizia, cantava muito mal e depois abandonou a música.

Wagner Montes namorou a miss Cátia Pedrosa, com quem teve um filho, o político Wagner Montes. Casou-se com a atriz Sônia Lima em 1987, com quem teve seu segundo filho, o ator Diego Montez.

Em 1990, candidatou-se a Deputado Estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), recebendo 11.041 votos. Embora não tenha sido eleito, assumiu uma vaga de suplente, no final do mandato. Seu nome foi citado em uma lista de doações do bicheiro Castor de Andrade, algo que ele negou na época.

Também trabalhou nas rádios Record e América em São Paulo, e na Manchete, no Rio de Janeiro.

Em junho de 1997 foi contratado pela Rede CNT, onde comandou os programas "190 Urgente", "Na Boca do Povo" e "Em Cima do Fato". Na mesma emissora, por algum tempo, comandou o "Programa Wagner Montes". Na CNT lançou ainda o programa "Novos Talentos", que ia ao ar todo sábado, dando oportunidade a novos artistas.


Em 2003 foi para a TV Record onde apresentou os programas jornalísticos locais "Verdade do Povo", "Cidade Alerta Rio", "RJ No Ar" e, finalmente, o "Balanço Geral", sendo o primeiro apresentador da versão carioca, antes do noticiário se tornar uma marca nacional da Rede Record, com versões na maioria dos Estados do país.

No comando do "Balanço Geral", Wagner Montes deixou a TV Record do Rio de Janeiro na liderança de audiência na hora do almoço, obrigando os concorrentes, inclusive a TV Globo, a mudar o tom da cobertura jornalística local: Antes fria, passou a ser mais popular.

Nas eleições de 2006 afastou-se da televisão para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Foi o terceiro Deputado Estadual mais votado no estado do Rio de Janeiro e o mais votado na legenda do Partido Democrático Trabalhista (PDT) nas eleições de 2006, com mais de 100 mil votos. Após a eleição, voltou ao "Balanço Geral" local.

Em fevereiro de 2007 inaugurou sua coluna semanal "Escraaaacha!", publicada às sextas-feiras no jornal carioca Meia-Hora. O nome da coluna faz referência ao bordão que popularizou na TV e no rádio.


A partir de 14/09/2008 sua coluna foi rebatizada "Balanço Geral" e passou a ser publicada nas edições de segunda, quarta e sextas-feiras do mesmo Jornal.

Nas eleições de 2010, reelegeu-se à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), com a expressiva votação de 528.628 votos, tendo sido o candidato mais votado naquele ano.

Nas Eleições de 2014, reelegeu-se à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), pelo Partido Social Democrático (PSD), para o mandato 2015-2019, com a expressiva votação de 208.814 votos, tendo sido o 2º candidato mais votado naquele ano.

Em março de 2015, Wagner Montes deixou o "Balanço Geral RJ" e assumiu o "Cidade Alerta RJ". Logo nos primeiros meses elevou a audiência da emissora no horário. Em dezembro de 2015, o apresentador foi afastado do programa por problemas de saúde. Em abril de 2015, votou a favor da nomeação de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, nomeação que foi muito criticada na época.

Em março de 2016, anunciou sua filiação ao Partido Republicano Brasileiro (PRB). Em maio de 2016, retornou ao comando do "Cidade Alerta RJ".

Em 2017, começou a apresentar problemas de saúde devido ao excesso de peso. Chegou a apresentar o "Cidade Alerta" sentado. Internou-se para tratamento e enfrentou problemas vasculares onde chegou a ser visto nas sessões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) sentado numa cadeira de rodas. Mais uma vez, foi internado e em julho de 2017, recebeu alta após ficar 39 dias internado e passou a apresentar o "Balanço Geral RJ Manhã".


Na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), em fevereiro de 2017, votou contra a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) proposta pelo governador Luiz Fernando Pezão e seus aliados. Apesar de seu voto contrário, a proposta acabou sendo aprovada pela maioria dos deputados presentes.

Em novembro de 2017, Wagner Montes tornou-se presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), após a prisão do deputado Jorge Picciani.

O primeiro desgaste de Wagner Montes com aliados de Jorge Picciani ocorreu quando ele votou a favor da permanência da prisão dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, e ainda como presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), não assinou o comunicado em que a Assembleia notificava o Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, sobre a soltura dos três deputados após votação realizada em suas dependências.

Segundo o jornal O Globo, Wagner Montes pretendia deliberar sobre uma agenda positiva para a Assembleia.

Em 2018 foi candidato a Deputado Federal pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), onde foi eleito com 65.868 votos.

Em novembro de 2018, Wagner Montes sofreu um infarto.

Morte

Wagner Montes faleceu na manhã de sábado, 26/01/2019, aos 64 anos, no Rio de Janeiro, RJ. Ele estava internado há dois dias no Hospital Barra D'Or para o tratamento de uma infecção urinária. A causa da morte foi choque séptico e sepse abdominal.

O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) em data e horário que ainda serão confirmados pela família.

Fonte: Wikipédia e G1
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