Paulo Gonçalves

PAULO GONÇALVES
(61 anos)
Ator e Dublador

☼ Belém, PA (04/08/1924)
┼ Rio de Janeiro, RJ (01/07/1986)

Paulo Gonçalves foi um ator e dublador nascido em Belém, PA, no dia 04/08/1924.


Paulo Gonçalves começou sua carreira como rádio-ator na Rádio Clube do Brasil. Posteriormente foi para a Rádio Cruzeiro do Sul.

Em 1949, foi para a Rádio Mayrink Veiga, aonde seguiu carreira.

Inicialmente, atuou em peças, como "Assim é o Teatro" (1949), produzido por Dimas Joseph, além de ter participado do programa teatral "Teatro das Três e Meia" (1953).

Paulo Gonçalves depois passou a se dedicar à televisão. Passou vinte anos trabalhando na TV Globo, e só se afastou nesse período por alguns meses. Teve rápida passagem no cinema e no teatro.

Na televisão, Paulo Gonçalves fez vários trabalhos. Começou na TV Globo em 1966 na novela "O Sheik de Agadir" e depois atuou em "Anastácia, a Mulher Sem Destino" (1967).

Em 1968 foi para a TV Rio aonde fez a novela "Acorrentados" (1968).

Em 1969 voltou para a TV Globo onde trabalhou em "A Ponte dos Suspiros" (1969), "Assim na Terra, Como no Céu" (1970), "Bandeira 2" (1971) e o seriado "Caso Especial", produzido e exibida pela TV Globo entre 10/09/1971 e 05/12/1995.

A vida artística de Paulo Gonçalves foi praticamente toda na TV Globo.

Em 1980 afastou-se da TV Globo e foi para a TV Bandeirantes, onde atuou em "Dulcinéa Vai à Guerra" . Voltou para a TV Globo no ano seguinte e atuou em "Terras do Sem Fim" (1981).

No cinema, participou de dois filmes, "Os Herdeiros" (1970) e "Quatro Rodas" (1982).

Paulo Gonçalves foi casado com a cantora do rádio Rosita Gonzalez, conhecida como "A Rainha do Bolero".

Morte

Paulo Gonçalves faleceu na terça-feira, 01/07/1986, aos 61 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de um câncer no pâncreas.

Paulo Gonçalves e sua esposa, a cantora Rosita Gonzales
Carreira

Televisão
  • 1966 - O Sheik de Agadir ... Luciano
  • 1967 - Anastácia, a Mulher Sem Destino ... Tomé
  • 1969 - Acorrentados ... Frederico
  • 1969 - A Ponte dos Suspiros ... Rei Candiano
  • 1970 - Assim na Terra Como no Céu ... Leopoldo
  • 1971 - Minha Doce Namorada ... Tibúrcio
  • 1971 - Caso Especial Número 1
  • 1972 - Sombra de Suspeita
  • 1972 - Bandeira 2 ... Neneco
  • 1972 - O Bofe ... Padre Inocêncio
  • 1973 - Cavalo de Aço ... Tobias
  • 1973 - Os Ossos do Barão ... Carlino
  • 1974 - Corrida do Ouro ... Camilo
  • 1975 - Gabriela ... Maurício Caires
  • 1975 - O Grito ... Caio
  • 1976 - O Casarão ... Cardosão
  • 1977 - À Sombra dos Laranjais ... Alvarez
  • 1977 - Nina ... Arturo
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Nicanor
  • 1979 - Pai Herói ... Leôncio Souza
  • 1980 - Chega Mais ... Souza
  • 1980 - Dulcinéa Vai à Guerra ... Camilo
  • 1981 - Terras do Sem-Fim ... Padre Bento
  • 1982 - Elas Por Elas ... Sílvio Rozelli
  • 1983 - Pão Pão, Beijo Beijo ... Gaspar Cantarelli
  • 1984 - Amor Com Amor Se Paga ... Padre Inácio
  • 1986 - Selva de Pedra ... Nando Papi

Cinema
  • 1970 - Os Herdeiros
  • 1982 - Quatro Rodas

Fonte: WikipédiaDublanet 
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Roberto Azevêdo

ROBERTO BUENO DE AZEVÊDO
(37 anos)
Ator, Humorista e Diretor

☼ Piracicaba, SP (29/03/1951)
┼ São Paulo, SP (30/04/1988)

Roberto Azevêdo foi um ator e comediante nascido em Piracicaba, SP, no dia 29/03/1951.

Roberto Azevêdo começou no teatro na década de 60, estreando na televisão em 1972 no elenco jovem da novela "Eu e a Moto" (1972), da TV Record.

Ao longo de 20 anos de carreira como ator e comediante, fez 29 peças de teatro e, na televisão, participando de programas humorísticos como "Planeta dos Homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981), consagrou-se como "escada" - o personagem que proporciona o clima para o surgimento das piadas. Fez ainda mais três novelas: "Jogo da Vida" (1981) e "Elas Por Elas" (1982) na TV Globo, e "Razão de Viver" (1983), no SBT.

No cinema, atuou em apenas dois filmes: "A Noiva da Cidade" (1978) e "Vamos Cantar Disco Baby" (1979).

Morte

Roberto Azevêdo faleceu no sábado, 30/04/1988, aos 37 anos, em São Paulo, SP, no Hospital Emílio Ribas, vítima de  complicações decorrentes da AIDS.

Ná época de sua morte, estava integrando o elenco de humoristas do SBT e protagonizava a comédia teatral "O Feitiço", de Oduvaldo Vianna Filho.

Carreira

Televisão
  • 1972 - Eu e a Moto
  • 1973 / 1975 - Chico City ... Vários Personagens
  • 1976 / 1980 - Planeta dos Homens ... Vários Personagens
  • 1981 - Jogo da Vida ... Zelito Bonaiutti
  • 1982 - Elas Por Elas ... Amoroso
  • 1982 - Estúdio A...Gildo ... Vários Personagens
  • 1983 - Razão de Viver ...  Lauro
  • 1984 / 1987 - Viva o Gordo ... Vários Personagens

Cinema
  • 1978 - A Noiva da Cidade ... Maneco
  • 1979 - Vamos Cantar Disco Baby ... Tufik

Teatro (Alguns Trabalhos)
  • 1961 - Fogo na Barba!
  • 1964 / 1965 - Como Vencer na Vida Sem Fazer Força
  • 1969 / 1970 - Hair
  • 1970 - Tem Banana na Banda
  • 1971 / 1972 - Um Violinista no Telhado
  • 1972 - A Capital Federal
  • 1972 - O Homem de La Mancha

Fonte: Wikipédia
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Gugu Olimecha

EDSON JARBAS OLIMECHA
(71 anos)
Ator, Autor, Redator de Humor e Dramaturgo

☼ Brasil (20/07/1942)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/03/2014)

Edson Jarbas Olimecha, mais conhecido por Gugu Olimecha, foi um ator, autor, redator humorístico e dramaturgo nascido numa tradicional família de artistas circenses em 20/07/1942.

Começou muito cedo trabalhando no Circo Olimecha, que era de seu pai.

Com o o nome artístico de Gugu Olimecha, se destacou como autor teatral, escrevendo peças como "Comédia dos Sexos".

Em 1988 foi eleito um dos mais jovens conselheiros da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), na cadeira 17, sucedendo o jornalista e dramaturgo Mário Magallhães.

Gugu Olimecha teve passagens pela TV Tupi, Bandeirantes e TV Globo. Mas foi na TV Globo que se tornou redator de importantes programas humorísticos. Seus textos ajudaram no sucesso de programas como "Sai de Baixo", "Zorra Total", "A Escolinha do Professor Raimundo""Chico Anysio Show" e "Os Trapalhões".

Gugu Olimecha  trabalhou como ator na novela "Chega Mais" (1980) e nos filmes "Como Matar Uma Sogra" (1978) e "Crônica à Beira do Rio" (1980). Escreveu os diálogos do filme "O Lado Certo da Vida Errada" (1996).

Morte

Gugu Olimecha faleceu na noite de quinta-feira, 06/03/2014, aos 71 anos, vítima de um câncer de pulmão, no Rio de Janeiro, RJ. Ele estava internado desde 18/02/2014 na Clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, RJ, por causa de uma pneumonia.

O corpo de Gugu Olimecha foi velado a partir das 13h00 de sábado, 08/03/2014, no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro e depois seguiu para cremação.

Fonte: Museu da TV
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Daniel Azulay

DANIEL AZULAY
(72 anos)
Artista Plástico, Desenhista, Cartunista, Compositor, Educador, Apresentador de Televisão e Escritor

☼ Rio de Janeiro, RJ (30/05/1947)
┼ Rio de Janeiro, RJ (27/03/2020)

Daniel Azulay foi um artista plástico, educador com vasta e diversificada atuação na Imprensa e na televisão como desenhista, compositor, autor de livros infantojuvenis e videogames interativos, criador da Turma do Lambe-Lambe, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 30/05/1947.

Em 1968, criou a tira de jornal "Capitão Cipó", publicada no jornal Correio da Manhã.

Desenhista autodidata, Daniel Azulay formou-se em direito pela Universidade Cândido Mendes em 1969.

Daniel Azulay foi um dos criadores da vinheta de abertura do Jornal Nacional de 1972-1974. No final dos anos 70 apresentou um dos quadros do programa infantil "Pirlimpimpim", que era transmitido pelas emissoras educativas como a TV Cultura e a TVE. Entre outros, também fazia parte do programa, com bastante popularidade, o quadro "Mãos Mágicas".

Em 1975, lançou a "Turma do Lambe-Lambe", sendo precursor em 1976 apresentando durante dez anos seguidos, programas de televisão educativos e inteligentes para o público infantil.


Premiado na Grécia, em 1975, na exposição internacional de caricaturas em Atenas com sua charge contra o autoritarismo e o fascismo, charge esta, que só foi publicada no Brasil 10 anos depois em um livro do professor Darcy Ribeiro "Aos Trancos e Barrancos" (Capítulo - O Golpe de 64), devido a força da representação contra todo tipo de opressão, sua publicação foi impedida na época pelo então governo militar.

A "Turma do Lambe-Lambe" era formada por um grupo de personagens infantis criado por Daniel Azulay: o sábio Professor Pirajá; a galinha cozinheira, Xicória; a sonhadora Ritinha; o tagarela e o grande mágico Pipa; o tímido Piparote; a arteira Damiana; o malabarista Tristinho e a vaquinha vaidosa e metida a cantora, Gilda.

Entre os quadros que encantavam a garotada estava o que ensinava a desenhar e a fazer dobraduras (Origami), e confecção de brinquedos feitos com materiais reciclados, sendo o pioneiro neste tipo de trabalho, incentivando a imaginação infantil e se preocupando também com a reciclagem destes materiais para a preservação da nossa natureza.


Muitos artistas se apresentaram no programa como Barão Vermelho, Roupa Nova, Olívia Hime e Moraes Moreira. No encerramento do programa, Daniel Azulay se despedia da criançada dizendo: "Fiu, algodão doce pra vocês!".

Daniel Azulay influenciou de forma construtiva a geração dos anos 1980 que aprendeu com ele a desenhar, construir brinquedos com a sucata doméstica, e a importância da reciclagem e sustentabilidade em defesa do meio ambiente.

Isso tudo resultou em sucesso para a "Turma do Lambe-Lambe" na forma de livros, produtos licenciados, shows de teatro e discos musicais, e para Daniel Azulay, que acumulou prêmios nacionais e internacionais.

Com suas roupas de moleque traquina, sorriso simpático e voz aguda, Daniel Azulay era o meninão que agradava aos pais e cativava a meninada como se fosse o amigo mais velho dos pequenos.

No início dos anos 1980, foi para a TV Bandeirantes e continuou até 1992 divertindo as crianças em esquetes que incluíam atores vestidos como os personagens.


As revistas em quadrinhos foram publicadas no Brasil pela editora Abril, entre 1982 a 1984. Foram 20 edições. É interessante notar que, como não era Daniel Azulay quem desenhava as HQs do gibi - em todas as 20 edições lançadas - e a equipe do Estúdio de Quadrinhos da Editora Abril assumira a arte, alguns personagens coadjuvantes se pareciam com os figurantes que costumavam fazer pontas nas histórias da Disney produzidas no Brasil.

O humor ingênuo das HQs, bem ao gosto de seu público-alvo, certamente não despertava o interesse dos adultos, na época. No entanto, passados quase 30 anos de sua chegada às bancas, ganhou um gosto de saudade capaz de fazer qualquer marmanjo escancarar um largo sorriso de reverência aos bons tempos de infância.

Dedicou-se ainda a produção independente de televisão e de home-vídeos para toda América Latina. Sua versão da estória de Chapeuzinho Vermelho, foi exibido no Disney Channel de Miami e foi presenteado pelo próprio Daniel Azulay à princesa Anne da Inglaterra em 1987.


Daniel Azulay viajou pelo oriente médio e teve os seus cartuns publicados nos Estados Unidos, sendo o primeiro artista brasileiro admitido no National Cartoonists Society. Convidado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, desenhou selos, carimbos e aerogramas de Natal, divulgando a imagem do Brasil no exterior, ilustrou a produção gráfica e artística para os congressos da American Society Of Travel Agents (ASTA) realizados pelo Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR).

Personalidade do Ano Internacional da Criança, foi convidado pelo governo americano para representar o Brasil no International Symposium Of Books And Broadcasting For Children. Promoveu o Prêmio de Literatura Infantil na Dinamarca sendo ainda recebido pelas crianças dinamarquesas que traziam a bandeira brasileira na Legoland em Billund.

Em 2000, recebeu o prêmio Voluntário do Ano, na categoria artista.

"Sempre encarei meu trabalho de forma lúdica e solidária para com os menos favorecidos: os que não têm o que comer, os que não sabem o que é auto-estima e perderam a fé na vida. Recuperar o interesse dessas pessoas para uma atividade construtiva e de capacitação profissional através da arte é mais do que gratificante!"
(Disse Daniel Azulay na época do prêmio)


O esforço que realizava com um programa dedicado às crianças, era complementado com o trabalho voluntário que prestava para as Aldeias SOS, instituição que assiste a população carente no Brasil e no exterior.

Daniel Azulay também realizou trabalhos e campanhas sociais para a United Nations Children's Fund (UNICEF); Campanha Ação Contra a Fome (Betinho IBase); McDonald`s (McDia Feliz); Movimento Sorrio; Fundação S. Martinho; Hospital Miguel Couto; Hemorio; Hospital do Câncer/ INCA e Instituto Padre Severino.

Desenvolveu seu projeto de Oficina de Desenho e se lançou na produção de micros e vídeo-games em um evento pioneiro na América Latina. Como pintor realizou exposições com obras adquiridas por vários colecionadores e empresas.

O trabalho de Daniel Azulay teve como prioridade o incentivo da criatividade das nossas crianças, a eterna preocupação com a preservação da natureza e o sonho de patriotismo com a criação de personagens genuinamente brasileiros. Consolidou a expansão de várias unidades do curso no Rio de Janeiro da sua Oficina de Desenho Daniel Azulay.


A Oficina de Desenho Daniel Azulay procura incentivar a expressão criativa através da arte de desenhar. O método desenvolvido por Daniel Azulay busca motivar os alunos, utilizando um espaço bonito, alegre e colorido, especialmente criado com esse objetivo.

Durante as aulas, as crianças embarcam numa viagem de aventura, passando por vários cenários que acendem a imaginação, de forma espontânea. Segundo Daniel Azulay, a assimilação dos temas estimula o processo de criação através do Alfabeto Visual (Trabalhado no 1º ano do curso).

Trabalhando de forma lúdica e passo a passo, a auto-confiança e a criatividade dos alunos vão sendo desenvolvidas, bem como as noções de disciplina, responsabilidade e pontualidade.


Utilizando gravações em vídeo, Daniel Azulay apresentava os temas de cada lição. Presente na sala de aula, por sua vez, a Amiga Desenhista (Facilitadora) orientava, desenhava, estimulava, esclarecia dúvidas e brincava com as crianças. Ela as ensinava também a utilizar corretamente os exclusivos Banco de Idéias e Folha do Jardineiro.

Oficina de Desenho Daniel Azulay procurava motivar através da diversão e tinha como objetivo desenvolver os lados criativo, cognitivo, psíquico, emocional, motor e cultural dos alunos.

Em 2009, ensinou desenho em vídeos para o site UOL, fez especiais pro Canal Futura e chegou a participar da TV Rá-Tim-Bum.

Em 2013, lançou o site Diboo (www.diboo.com.br), um curso de desenho online para crianças.

Daniel Azulay e a Turma do Lambe-Lambe na TVE do Rio
Personagens da Turma do Lambe-Lambe

  • Damiana: Muito alegre, intrometida e arteira. Especialista em provocar confusões, está sempre inventando uma maneira diferente de fazer as coisas. É capaz de fazer o impossível para ajudar os outros.
  • Pita: Alegre, vivo e tagarela. Quer ser um grande mágico, mas não tem o menor jeito. Adora meter o nariz onde não é chamado, por essa razão vive se metendo em confusões.
  • Gilda: Vaidosa e sentimental, é a cantora da Turma do Lambe- Lambe cujo talento exercita nos seus banhos de banheira. Como dona de casa é muito desastrada e péssima cozinheira. Compra tudo o que vê nos anúncios de televisão e adora andar na moda, sem se dar conta da cafonice de suas roupas esquisitas.
  • Piparote: O mais tímido da turma. Sonha em ser um domador de leões, mas tem pavor de cachorros. Pita é o seu grande companheiro de travessuras.
  • Prof. Pirajá: O sábio que conhece diversas ciências e a linguagem dos animais. Habilidoso engenheiro, transformou uma árvore da Floresta Amazônica em seu refúgio particular, e num laboratório de pesquisas científicas. É também defensor da Ecologia.
  • Ritinha: Tem sonhos de ter um negócio próprio. Vive dando asas a sua imaginação de empresária e comerciante. Muito gulosa, adora sorvetes, doces, etc…
  • Tristinho: Malabarista do Circo Lambe-Lambe. O astro do picadeiro, é trapezista, tratador de animais, equilibrista e grande companheiro de todos na turma.
  • Xicória: Uma galinha simpática e ótima cozinheira. Mora na árvore do Prof. Pirajá, onde é sua secretária, servindo, às vezes, de cobaia em suas pesquisas.


Morte

Daniel Azulay faleceu na tarde de sexta-feira, 27/03/2020, aos 72 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima no Coronavírus. Daniel Azulay estava internado havia duas semanas no CTI da Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele lutava contra uma leucemia e estava internada tratando da mesma quando contraiu o Covid-19. 

Exposições e Eventos Internacionais

  • 1968 - Montreal Exhibition, Canadá;
  • 1969 - 33° Salon International d’Humoristes - Bruxelas, Bélgica;
  • 1970 - Recebeu menção honrosa em exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) com seus primeiros trabalhos gráficos em caleidoscópios de acrílico no Salão da Bússola;
  • 1970 - Participou de exibição no Salone lnternazionale dei Comics - Lucca, Itália;
  • 1973 - Produziu o álbum "Jerusalém/Desenhos de Humor", resultado de sua viagem a Israel;
  • 1974 - Expôs desenhos de Jerusalém na Galeria lpanema, no Rio de Janeiro e no Gabinete de Artes Gráficas em São Paulo;
  • 1975 - Agraciado com o 1º lugar na lnternational Cartoon Exhibition Athens - Atenas, Grécia e teve seu desenho publicado na capa do catálogo da exposição;
  • 1977 - Produziu cartões, aerogramas e selos comemorativos para os Correios;
  • 1977 - Ilustrou cartazes do Congresso da ASIA realizados pela Embratur;
  • 1979 - Representou o Brasil, a convite dos Estados Unidos no lnternational Symposium Of Books And Broadcasting for Chilldren;
  • 1989 - Exposição organizada pelo Consulado Britânico no Hotel Rio Palace, no Rio de Janeiro. A exposição contou com a presença da Princesa Anne.

#FamososQuePartiram #DanielAzulay

Naomi Munakata

NAOMI MUNAKATA
(64 anos)
Maestrina

☼ Hiroshima, Japão (31/05/1955)
┼ São Paulo, SP (26/03/2020)

Naomi Munakata foi uma importante maestrina nascida em Hiroshima, Japão, no dia 31/05/1955 e residente na cidade de São Paulo. Durante muitos anos esteve à frente do Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e seu último trabalho foi como regente titular do Coral Paulistano Mário de Andrade.

Naomi Munakata, aos dois anos de idade mudou-se com sua família para o Brasil. Iniciou os estudos de piano aos quatro anos e aos sete começou a cantar no coral regido por seu pai, Motoi Munakata. Estudou ainda violino e harpa e formou-se em composição e regência na Faculdade de Música do Instituto Musical de São Paulo.

Teve como professores Eleazar de Carvalho, Hugh Ross, Sérgio Magnani, John Neschling, Hans Joachim Koellreutter e Eric Ericson. Recebeu o prêmio de Melhor Regente de Coral pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e foi contemplada com uma bolsa de estudos do governo de japonês para aperfeiçoar-se na Universidade de Tóquio.

Naomi Munakata foi diretora da Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP) e esteve à frente do Coral Jovem do Estado como regente e diretora artística. Durante duas décadas regeu o Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e atualmente era regente titular do Coral Paulistano Mário de Andrade, além de manter um programa na Rádio Cultura FM.

Em 2012, regeu o Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), o CD "Aylton Escobar Obras Para Coro".

Morte

Naomi Munakata faleceu na quinta-feira, 26/03/2020, aos 64 anos, em São Paulo, SP, em decorrência de complicações da Covid-19, doença causada pelo Coronavírus. Ela estava internada desde o dia 16/03/2020, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Premiações e Homenagens

  • Bolsista da Fundação Vitae para estudar regência coral com Eric Ericson, na Suécia;
  • Regente Honorária do Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), título que recebeu em 2014;
  • Diploma de Honra ao Mérito do Cônsul Geral do Japão em homenagem à oito mulheres atuantes na sociedade (20/07/2017);
  • Melhor Regente Coral, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA);
  • Em 1986, recebeu do governo japonês uma bolsa de estudos para aperfeiçoar-se em regência na Universidade de Tóquio.

Gravações

  • 2009 - CD "Canções do Brasil", com o Coro Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), seu primeiro CD (Gravadora Biscoito Fino), em comemoração aos 15 anos do coral.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #NaomiMunakata

Marianne Ebert

LEDA MARIANNE EBERT NÓBREGA
(51 anos)
Atriz, Cantora, Coreógrafa e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/04/1968)
┼ Rio de Janeiro, RJ (24/03/2020)

Leda Marianne Ebert Nóbrega ou Marianne Ebert, foi uma atriz, coreógrafa e dançarina nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 24/04/1968.

Marianne Ebert começou a fazer dança de salão aos 7 anos de idade. Depois disso decidiu se firmar na carreira de dançarina.

Em 1988, Marianne Ebert estreou no teatro e trabalhou em 5 peças. Fez alguns papéis na televisão, mas deixou a carreira de atriz.

Na televisão, Marianne Ebert participou de novelas como "Sonho Meu" (1993) e "Barriga de Aluguel" (1990), da TV Globo, onde interpretou a personagem Drica, contracenando com Daniella Perez, filha da autora Glória Perez.

Daniella Perez, Marianne Ebert e Regina Restelli
Em 1992, recebeu um prêmio SATED de melhor atuação, o equivalente ao Tony Award nos Estados Unidos, por seu papel em "A Pequena Sereia".

O destino de Marianne Ebert mudou quando, em meados dos anos 90, fez uma viagem de férias à New York e muitas ofertas de emprego começaram a aparecer imediatamente.

"Eu vim para Manhattan (New York) para visitar um bom amigo e fazer algumas aulas de dança e tudo aconteceu. Antes que eu percebesse, eu tinha três shows de atuação!"
(Marianne Ebert)

Logo, Marianne Ebert recebeu uma oferta de papel principal na comédia off Broadway "Ela", dirigida por Robert Liethar (La Mamma Theatre), protagonizou a comédia "Astoria, EUA", e permaneceu como apresentadora âncora de um programa de TV a cabo "Brazil Update Weekly". Com tudo isso acontecendo, ela decidiu que ficaria em New York e continuaria a desenvolver sua carreira artística. Marianne Ebert, fixou-se então em New York, onde fez carreira como bailarina e cantora.


Em 1999, Marianne Ebert começou a realizar os eventos brasileiros em New York, incluindo o "Brazilian Day In Nova York", que atrai milhares de pessoas todos os anos.

Em 2000, e como cantora profissional, Marianne Ebert gravou o "Tema do Milênio" para a Festa de Ano Novo da Times Square. Sem parar, a artista achou que era hora de avançar sua carreira musical como compositora e gravar um álbum.

Então, em 2001, surgiu o "Swimming To The Moon", produzido pelos lendários Eumir Deodato, Misha Piatigorsky e o vencedor do Grammy, Itaal Shur. O resultado foi uma mistura colorida e pulsante de ritmos brasileiros e embalos pop. No mesmo ano, ela viajou pela Austrália e apresentou seu álbum.

De volta ao teatro e aos musicais, em 2002, Marianne Ebert apareceu em "Coisas do Samba" em um papel principal, que recebeu ótimas críticas do jornal Washington Post e a prestigiada indicação ao Helen Hayes Award. Ela então estrelou "Rio", um musical dirigido por Tom O´Horgan, conhecido por dirigir "Hair" e "Jesus Christ Super Star". Além disso, como atriz, Marianne Ebert apareceu nos filmes "Guerra dos Mundos", "Lei e Ordem" e, mais recentemente, em "City Island", um filme de Andy Garcia.


Marianne Ebert remixou o single "Homem Brasileiro" com Dan Ghosh-Roy (EMI USA) lançado no Brasil, em 2010. Ela abriu a banda excêntrica Gogol Bordello, em 27/12/2009 no Webster Hall e foi a cantora do maior carnaval brasileiro dos Estados Unidos, no Palmer Event Center em Austin (TX), com a presença de mais de 6 mil pessoas.

Marianne Ebert teve sua estreia no Carnegie Hall patrocinada pelo Consulado do Brasil.

Em março de 2014, Marianne Ebert foi diagnosticada com uma forma agressiva de câncer de mama. A doença foi descoberta durante um tratamento hormonal para gravidez.

Marianne Ebert viveu por 25 anos em New York e nos últimos anos viveu no Rio de Janeiro onde trabalhava como coreógrafa. No Brasil, amigos da atriz fizeram uma campanha para ajudá-la no tratamento de câncer.

Morte

Marianne Ebert faleceu na terça-feira, 24/03/2020, aos 51 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer de mama, após uma longa batalha contra a doença.

A morte de Marianne Ebert foi anunciada pelo ator e diretor Miguel Falabella, com quem ela já trabalhou em musicais, estrelando a versão de  "A Pequena Sereia".

"Querida Marianne, você foi uma guerreira e a vida não lhe deu tréguas. Anos e anos de luta contra essa maldita doença que lhe transtornou a vida, a carreira e acabou lhe vitimando. Há entretanto um momento feliz e é sobre ele que eu jogo um foco de luz nesse momento de angústia: você vivendo a Sereiazinha, no palco do Teatro Clara Nunes. Nós vivíamos cheios de sonhos naquela época. Que você possa descansar em paz!"
(Miguel Falabella)

Glória Perez prestou homenagem a atriz nas redes sociais:

"A vida foi cruel com Marianne. Foram alguns anos de luta incansável contra o câncer, e hoje ele finalmente venceu essa menina querida, bailarina linda e cheia de projetos de vida!"
(Glória Perez - Instagram)

Carreira

Televisão
  • 1990 - Barriga de Aluguel ... Drica
  • 1993 - Sonho Meu ... Irene
  • 1996 - Você Decide (Episódio: "A Volta")

#FamososQuePartiram, #MarianeEbert

Gustavo Bebianno

GUSTAVO BEBIANNO ROCHA
(56 anos)
Advogado

☼ Rio de Janeiro, RJ (18/01/1964)
┼ Teresópolis, RJ (14/03/2020)

Gustavo Bebianno Rocha foi um advogado nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 18/01/1964. Gustavo Bebianno foi secretário-geral da Presidência da República.

Em 2014, Gustavo Bebianno dispos seus serviços como advogado para o até então deputado federal Jair Bolsonaro, o que foi recusado de início. Entretanto, em 2017 sua ajuda foi aceita visando seu apoio na campanha presidencial.

Depois de filiar-se ao Partido Social Liberal (PSL) em março de 2018, Gustavo Bebianno foi eleito vice-presidente nacional do partido, tornando-se Presidente Nacional após o licenciamento de Luciano Bivar, presidente e fundador do partido.

Em 21/11/2018, quase um mês depois da vitória de Jair Bolsonaro na eleição presidencial no Brasil, Gustavo Bebianno foi anunciado como Secretário-Geral da Presidência da República, substituindo Ronaldo Fonseca.


Em fevereiro de 2019 a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o esquema de corrupção que ficou conhecido como o Laranjal do PSL. Gustavo Bebianno disse que havia conversado com Jair Bolsonaro sobre o assunto, mas Carlos Bolsonaro, seu filho, veio a público numa rede social e desmentiu Gustavo Bebianno, chamando-o de mentiroso na quarta-feira, 13/02/2019.

Gustavo Bebianno sustentou sua posição e disse à imprensa que não iria se demitir do cargo. Outros ministros, nos bastidores, defenderam Gustavo Bebianno e trabalharam para sua permanência.

Gustavo Bebianno conversou a portas fechadas com Jair Bolsonaro no fim da tarde de sexta-feira, e no final de semana declarou que havia perdido a confiança no presidente, por este estar usando seus filhos em manobras políticas.

Na segunda-feira, 18/02/2019, foi anunciada sua demissão. No dia seguinte à sua exoneração, a revista Veja publicou áudios de Jair BolsonaroGustavo Bebianno conversando durante a crise, que mostraria que Bebianno não mentiu, contradizendo as afirmações do presidente e seu filho.

Morte

No sábado, 14/03/2020, por volta das 4h30, em seu sítio em Teresópolis, Gustavo Bebianno comunicou ao filho que estava se sentindo mal e se chegou a ir ao banheiro para ingerir um remédio. Minutos depois, caiu e teve ferimentos na cabeça. Ele foi levado ao hospital de Teresópolis para reanimação, mas acabou falecendo, vítima de um infarto fulminante aos 56 anos.

Fonte: Wikipédia
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Ornelas Filho

ANDERSON ORNELAS FILHO
(61 anos)
Ator

☼ 1958
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/03/2020)

Ornelas Filho foi um ator brasileiro nascido no ano de 1958. Ele ficou conhecido por interpretar um dos sacis secundários em "O Sítio do Pica-Pau Amarelo", exibido no ano de 1977 pela TV Globo. Romeu Evaristo era o Saci titular, mas Ornelas Filho também atuou na trama como um dos um Sacis.

Posteriormente, Ornelas Filho passou a representar o personagem lendário em apresentações de teatro, circos e clubles pelo Brasil. Ele vivia das aparições como Saci, já que não tinha uma das pernas. Até fazia outros personagens, mas o que vendia mais era o Saci. 

Ornelas Filho andava para lá e para cá como Saci. Ele só veio a ter uma perna mecânica recentemente, um presente do ator Stepan Nercessian, conta o amigo Limachem Cherem, diretor de circo do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos (Sated-RJ).

Morte

Ornelas Filho faleceu na manhã de quarta-feira, 04/03/2020, aos 61 anos de idade, vítima de um câncer. Ele estava internado no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro.

Em nota, o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro (Sated-RJ) lamentou a morte do artista, definindo-o como um "grande amigo e companheiro de jornada". Segundo amigos próximos, Ornelas Filho enfrentava um câncer e, antes do carnaval, esteve duas vezes no hospital. Ele estava com a saúde bastante debilitada e estava internado em estado grave no Hospital Souza Aguiar desde segunda-feira, dia 02/03/2020.

O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro (Sated-RJ) lamentou a morte do artista com a seguinte nota:
"Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe dê paz e conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor. Agradecemos imensamente o tempo que pudemos conviver!"
Fonte: Wikipédia e IstoÉ
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Adelaide Chiozzo

ADELAIDE CHIOZZO
(88 anos)
Cantora, Atriz e Acordeonista

☼ São Paulo, SP (08/05/1931)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/03/2020)

Adelaide Chiozzo foi uma atriz e acordeonista nascida em São Paulo, SP, no dia 08/05/1931. Foi estrela da Atlântida Cinematográfica, atuando em 23 filmes, inclusive em musicais com Oscarito e Grande Otelo. Foi renomada cantora da Rádio Nacional, onde atuou por 27 anos, participando, dentre outros, dos programas "Alma do Sertão" e "Gente Que Brilha".

Em seus mais de vinte discos gravados, é dona de sucessos como "Beijinho Doce", "Sabiá na Gaiola", "Pedalando" e "Recruta Biruta". Adelaide Chiozzo recebeu vários prêmios e troféus, entre os quais, o título de "A Namoradinha do Brasil" (a primeira do país) e participou também como atriz nas novelas da TV Globo, "Feijão Maravilha" (1979) e "Deus Nos Acuda" (1992).

Adelaide, com seu famoso acordeão, já se apresentou por quase todas as cidades brasileiras, juntamente com seu esposo Carlos Matos, respeitado violonista brasileiro, e teve o seu espetáculo "Cada Um Tem o Acordeon Que Merece" aclamado pela crítica como o melhor espetáculo do ano de 1975.

Em abril de 2003, foi agraciada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, com o título honorário de Cidadã Cearense.

Carreira

Em 1946, estreou no cinema atuando na comédia "Segura Esta Mulher" ao lado do pai Afonso Chiozzo, com direção de Watson Macedo. Nesse filme acompanhou com o pai o cantor Bob Nelson na música "O oi Barnabé" (Afonso SimãoBob Nelson).

Em 1947, atuou ainda com o pai na comédia "Esse Mundo é Um Pandeiro", de Watson Macedo.

Em 1948, atuou em "É Com Esse Que Eu Vou", de José Carlos Burle.  Por essa época foi contratada pela Rádio Nacional.

Em 1950, estrelou o filme "Carnaval No Fogo" no qual interpretou "Pedalando" (Anselmo Duarte e Bené Nunes). Com esta mesma música estreou em disco cantando ao lado do instrumentista Alencar Terra na polca "Pedalando" e na rancheira "Tempo de Criança" (João de Souza e Eli Torquine). 

Em 1951, participou do filme "Aviso Aos N", no qual interpretou com Eliana, com quem atuou em diversos filmes, um de seus maiores sucessos, a valsa "Beijinho Doce" (Nhô Pai). No mesmo ano, gravou dois discos com Eliana pela gravadora Star, interpretando "Beijinho Doce", o baião "Cabeça Inchada" (Hervé Cordovil), o baião "Sabiá Na Gaiola" (Hervé Cordovil e Mário Vieira), e o rasqueado "Orgulhoso" (Nhô Pai e Mário Zan).


Em 1952, gravou com Eliana a polca "Zé da Banda" (Alencar Terra), e o coco "Vapô de Carangola" (Manezinho Araújo e Fernando Lobo). No mesmo ano, participou do filme "É Fogo Na Roupa" de Watson Macedo, e "Barnabé, Tu És Meu", de José Carlos Burle.

Em 1953, gravou com Eliana a marcha "Queria Ser Patroa" (Manoel Pinto e Aldari Almeida Airão), e o samba "Com Pandeiro Na Mão" (Manoel Pinto, Jorge Gonçalves e D. Airão).

Em 1954, atuou em "O Petróleo É Nosso", de Watson Macedo. No mesmo ano, gravou outro de seus grandes sucessos, a toada "Meu Sabiá" (Carlos Mattos e Antônio Amaral).

Em 1955, gravou o fox "Passeio De Bonde" (Bruno Marnet) e o baião "Nós Três" (Garoto, Fafá Lemos e Adair Badaró). Nesse ano, sua gravação da toada "Beijinho Doce" (Nhô Pai), em dueto com Eliana foi incluída no LP "Show Copacabana Nº 1" da gravadora Copacabana.

Em 1956, estrelou o filme "Sai De Baixo", de J. B. Tanko. No mesmo ano, gravou o baião "Papel Fino" (Mirabeau, Cid Ney e Dom Madrid), e a marcha "Vamos Soltar Balão" (Luiz Gonzaga Lins).


Em 1957, gravou as marchas "A Sempre Viva" (Paulo Gracindo e Mirabeau), e "Tua Companhia" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal). No mesmo ano, participou do filme "Garotas e Samba" onde interpretou "O Trenzinho Do Amor" (Sivan Castelo Neto e Lita Rodrigues). Também em 1957, participou de dois LPs da gravadora Copacabana: "Carnaval de 57 - Nº 1" com a marcha "A Sempre Viva", e do LP "Festas Juninas" com o baião "Papel Fino" (Mirabeau, Cid Ney e Don Madrid).

Em 1958, gravou com Silvinha Chiozzo o rasqueado "Cabecinha No Ombro" (Paulo Borges), que tornou um grande sucesso e um clássico da Música Popular Brasileira. Nesse ano, lançou o LP "Lar... Doce Melodia" pela gravadora Copacabana no qual cantou três faixas: "Vá Embora" (Geraldo Cunha e Carlos Matos), "Pagode Em Xerém" (Alcebíades Barcelos e Sebastião Gomes), "Meu Veleiro" (Lina Pesce), as demais nove músicas do disco ela interpretou ao acordeom: "Viagem à Cuba" (I. Fields e H. Ithier), "Night And Day" (Cole Porter), "É Samba" (Vicente Paiva, Luis Iglesias e Walter Pinto), "Inspiração" (Paulus e Rubinstein), "Deixa Comigo" (Índio), "Icaraí" (Silvio Viana), "Padan-Padan" (Glanzberg e Contel), "Dance Avec Moi" (Hornez e Lopez), e "Granada" (Agustin Lara).

Em 1966, sua gravação da toada "Meu Veleiro" (Lina Pesce), foi incluída no LP "Lina Pesce - Seus Grandes Sucessos" da gravadora Copacabana.  No mesmo ano, sua balada "Pra Que Sonhar", parceria com o marido Carlos Matos, foi gravada pela cantora Joelma em LP da Chantecler.

Em 1972, participou do LP "Alma do Sertão", da gravadora Copacabana, produzido a partir do programa de Renato Murce na Rádio Nacional que levava o mesmo nome. Nesse disco, interpretou com Eliana a toada "Pingo D'água" (Raul Torres e João Pacífico), e o rasqueado "Campo Grande" (Raul Torres).


Em 1975, apresentou-se ao lado do marido e violonista Carlos Mattos no show "Cada Um Tem o Acordeom Que Merece", no Rio de Janeiro e em Niterói.

Em 1976, a gravadora Philips lançou dois LPs: Um relembrando a Era de Ouro dos filmes musicais brasileiros e outro sobre os 40 anos da Rádio Nacional. No primeiro intitulado "Assim Era a Atlântida" foram remasterizados vários fonogramas interpretados durantes os filmes, incluindo três interpretações da cantora: "Pedalando" (Anselmo Duarte e Bené Nunes), do filme "Carnaval no Fogo", que ela interpretou sozinha, e "Recruta Biruta" (Antônio AlmeidaAntônio Nássara e Alberto Ribeiro), e "Beijinho Doce" (Nhô Pai), ambas do filme "Aviso Aos Navegantes", interpretadas juntamente com Eliana. No segundo LP, gravado a partir de acetatos gravados durante programas da Rádio Nacional, foi incluída sua interpretação para o samba canção "Nós Três" (GarotoChiquinho do AcordeomFafá Lemos e Badaró), cantado juntamente com Carlos Mattos.

Em 1978, atuou na novela "Feijão Maravilha", na TV Globo.

Em 1992, trabalhou na novela "Deus Nos Acuda", na TV Globo. A partir de então, realizou shows pelo Brasil acompanhada pelo marido e eventualmente, pelos três netos.

Em 1996, participou do Projeto Seis e Meia, no Teatro Dulcina no Rio de Janeiro juntamente com o cantor Francisco Carlos no show "Ídolos da Atlântida".

Adelaide Chiozzo e Eliana Macedo
Em 2001, teve lançado pelo selo Revivendo o CD "Tempinho Bom", que incluiu suas gravações para as músicas "Nós Três" (Fafá Lemos, Chiquinho do Acordeom e Garoto), "Meu Sabiá" (Carlos Mattos e A. Amaral), "Tempinho Bom" (Mário Zan e Sereno), "Minha Casa" (Joubert de Carvalho), "Cada Balão Uma Estrela" (Zé Violão e Carrapicho), "É Noite, Morena" (Hervé Cordovil e René Cordovil), "Casório Lá No Arraiá" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal), "Pedalando" (Bené Nunes e Anselmo Duarte), "Vai Comendo Raimundo" (Petrus Paulus e Ismael Augusto), "Papel Fino" (Mirabeau, Cid Ney e Don Madrid), "Tempo de Criança" (João de Souza e Ely Turquino), "Nossa Toada" (Carlos Mattos e Luis Carlos), "Meu Papai" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal), "Zé da Banda" (Alencar Terra), "Com Pandeiro Na Mão" (Manoel Pinto, D. Airão e Jorge Gonçalves), "Vapô De Carangola" (Manezinho Araújo e Fernando Lobo), "Orgulhoso" (Mário Zan e Nhô Pai), "Queria Ser Patroa" (Aldari de Almeida Airão e Manoel Pinto), "Cabeça Inchada" (Hervé Cordovil), "Beijinho Doce" (Nhô Pai), e "Sabiá Lá Na Gaiola" (Hervé Cordovil e Mário Vieira), todas essas últimas interpretadas em dueto com a cantora e atriz Eliana.

Em 2012, passou a integrar o grupo As Cantoras do Rádio, em sua nova formação, que estreou no show "MPB Pela ABL - A Volta das Cantoras do Rádio", récita única no auditório Raimundo Magalhães Jr., todas acompanhadas por Fernando Merlino,  com apresentação, criação e roteiro de Ricardo Cravo Albin.

Em 2014, participou, juntamente com as cantoras Lana Bittencourt  e Ellen de Lima, do espetáculo "A Noite - Nas ondas da Rádio Nacional", apresentado no teatro Rival BR.

Em 2017, apresentou-se na sexta-feira, no domingo e na segunda-feira de Carnaval no Baile da Cinelândia, tradicional baile carnavalesco promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro em frente à Câmara Municipal.

Em 2018, realizou seu último show, na região Metropolitana de Niterói, Rio de Janeiro.

Morte

Adelaide Chiozzo faleceu às 08h00 de quarta-feira, 04/03/2020, aos 88 anos, no Rio de Janeiro, RJ. Adelaide Chiozzo estava internada há 12 dias no CTI do Hospital Evangélico, quando sofreu uma tromboembolia pulmonar e acabou não resistindo vindo a falecer.

Adelaide Chiozzo foi sepultada na tarde de quinta-feira, 05/03/2020, no cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB
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