Glorinha Sued

MARIA DA GLÓRIA DRUMMOND SUED
(82 anos)
Miss e Socialite

* Minas Gerais (1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/08/2012)

Glorinha Sued foi um dos ícones da beleza, do glamour e do High Society  brasileiro, além de ter sido miss Minas Gerais 1949, uma das mais belas candidatas ao título de Miss Brasil em 1949, no ano em que a vencedora foi Jussara Marques, Miss Goiás.

Foi Glorinha Sued que trouxe a Renovação Carismática para o Rio de Janeiro, católica fervorosa que era, comandando grupos de oração na Igreja da Ressurreição e também na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, onde o Movimento Carismático teve início no país. Sua grande companheira nessa iniciativa religiosa foi Maria do Carmo de Abreu Sodré, em São Paulo.

Glorinha Sued teve muitas glórias sociais em sua vida de festas, viagens e celebrações. Foi Miss Minas Gerais e uma das mulheres mais lindas de nossos salões, e isso sem querer rasgar elogios. Seus olhos verdes jade eram de um brilho impressionante. E seu tom de pele moreno azeitona, como se diz em Minas Gerais, era um privilégio, pois realçava os cabelos louros. Antes de ser conquistada por Ibrahim Sued, quase virou Baronesa de Rothschild, pois provocou uma paixão no Barão Edmond.

Glorinha Sued e Ibrahim Sued, 1958
Ao casar em 1958 com o jornalista e colunista social Ibrahim Sued, Maria da Glória Drumond passou a ser conhecida como Glorinha Sued

Glorinha Sued causou furor no casamento da Farah Diba com o Xá da Pérsia, vestida por Guilherme Guimarães, bem como nas faraônicas festas de Antenor Patiño. Seu porte e sua beleza foram um belo abre-alas para a carreira do marido, o colunista social Ibrahim Sued.

Recebia muito bem em casa, à melhor maneira mineira. Sabia cozinhar e seus pães de queijo eram notáveis. Os panos bordados de organdi, sempre engomados. Uma dona de casa de primeira. Muito amiga de Marilu Pitanguy, com quem sempre passava as férias em Gstaad, na Suíça. Acabou afastando-se da convivência social, devido à opção religiosa muito acentuada.

Nos últimos 20 anos, fez a escolha missionária. Passou a visitar os amigos doentes, os pobres, rezando por todos e fazendo a "imposição das mãos".

Glorinha Sued morreu na segunda-feira, 20/08/2012, na Clínica Pinheiro Guimarães, em Laranjeiras, Rio de Janeiro. Ela estava doente há alguns anos e deixou dois filhos, Isabel Cristina e Eduardo, frutos do seu casamento com Ibrahim SuedIsabel, que mora na França, desde que se casou com François Perrin, estava há dias no Rio de Janeiro, acompanhando a mãe. O enterro ocorreu no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.