Laerte Morrone

LAERTE MORRONE
(72 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (16/07/1932)
┼ São Paulo, SP (04/04/2005)

Laerte Morrone foi um ator brasileiro nascido em São Paulo, SP, no dia 16/07/1932.

Ao longo de mais de 50 anos de carreira atuou em teatro e em televisão. De ascendência italiana, filho da pianista Ignez e do premiado escultor Luiz Morrone, apesar da resistência do pai, que não desejava ver seu filho seguindo a difícil carreira artística, começou cedo a fazer teatro amador.

Tentou entrar para a Escola de Arte Dramática (EAD), mas foi reprovado em português e partiu para a Europa onde ficou por quatro anos. De volta ao Brasil ganhou elogios da crítica por seu talento cômico nas peças "El Grande de Coca-Cola" e "Orquestra de Senhoritas". Depois consagrou-se no teatro, protagonizando uma bem-sucedida montagem de "Volpone", peça de Ben Jonhson, autor inglês contemporâneo de Shakespeare, sob direção de Antônio Abujamra.

Depois vieram outros sucessos como na peça "O Bebê Furioso" (1981), do espanhol Manuel Martinez Mediero, sob direção de Hugo Barreto, contracenando com a atriz Irene Stefânia, onde considerava como sua primeira oportunidade, no teatro, de unir os aspectos dramático e cômico.


A partir dos anos 70 iniciou seus trabalhos na televisão, onde também viveu grandes sucessos como na novela da TV Globo "A Gata Comeu" (1985). Além de outras novelas, na televisão, foi ainda o criador do primeiro Garibaldo, de "Vila Sésamo", sob direção de Ademar Guerra.

Atuando na Secretaria Estadual do Menor, chegou a criar espetáculos com 1,3 mil crianças carentes, como "A Independência do Menor", apresentado no Museu do Ipiranga.

Sob direção de Elvira Gentil, fez seu último trabalho nos palcos paulistanos, a peça "O Montador" (1994).

Laerte Morrone faleceu na madrugada de terça-feira, 04/04/2005, aos 72 anos, em São Paulo, SP, vítima de uma embolia pulmonar. Ele estava internado no Hospital São Paulo, para operar a vesícula. Apesar de ontem ter tido alta da cirurgia, o ator teve um mal súbito e faleceu.

Laerte Morrone foi sepultado no Cemitério do Araçá.

Carreira

Televisão
  • 1999 - Tiro e Queda ... Alfredo
  • 1998 - Estrela de Fogo ... Humberto
  • 1997 - O Desafio de Elias ... Yel
  • 1997 - A Sétima Bala
  • 1997 - Os Ossos do Barão ... Carlino
  • 1995 - Tocaia Grande ... Barão de Itauçú
  • 1990 - Brasileiras e Brasileiros ... Coriolano
  • 1990 - Gente Fina ... Agenor
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? ... Gérard Laugier
  • 1987 - Bronco ... Carlos Augusto Oswaldo
  • 1987 - Sassaricando ... Aprígio
  • 1985 - A Gata Comeu ... Vitório
  • 1983 - Pão Pão, Beijo Beijo ... Giggio
  • 1982 - Elas por Elas ... Roberto
  • 1980 - Plumas e Paetês ... Padre
  • 1980 - Chega Mais ... Valdomiro
  • 1979 - Marron Glacé ... Valdomiro
  • 1978 - Salário Mínimo
  • 1976 - O Julgamento ... Frei Pontes
  • 1976 - Xeque-Mate ... Conde Aqua Santiera
  • 1975 - Vila do Arco ... Simão Bacamarte
  • 1975 - O Sheik de Ipanema ... Rocão
  • 1972 - Vila Sésamo ... Garibaldo
Cinema
  • 1975 - Ifigênia Dá Tudo Que Tem
  • 1964 - Seara Vermelha
  • 1952 - Tico-Tico no Fubá

Cassiano Gabus Mendes

CASSIANO GABUS MENDES
(64 anos)
Ator, Autor, Roteirista, Sonoplasta, Contra-Regra, Diretor e Radialista

☼ São Paulo, SP (29/07/1929)
┼ São Paulo, SP (18/08/1993)

Cassiano Gabus Mendes foi pioneiro da televisão brasileira nascido em São Paulo, SP, no dia 29/07/1929. era filho do radialista Otávio Gabus Mendes e pai dos atores Cássio Gabus Mendes e Tato Gabus Mendes.

Foi um profissional extremamente versátil, tendo sido ator, roteirista, diretor, produtor, sonoplasta, contrarregra e autor de telenovelas. Antes da inauguração da televisão no Brasil, Lima Duarte fora escolhido para ser o principal diretor da futura TV Tupi, mas recusou. Cassiano Gabus Mendes foi a segunda opção e tornou-se assim o primeiro diretor artístico da televisão brasileira, comandando a TV Tupi por mais de uma década.

Na primeira década criou vários programas que entraram para a história da televisão, como "TV de Vanguarda" e "Alô Doçura". Após uma breve passagem pela TV Excelsior em 1967, voltou à TV Tupi e concebeu outro marco, a telenovela "Beto Rockfeller" (1968).

Com a decadência da TV Tupi passou brevemente pela TV Cultura antes de chegar à Rede Globo, na qual só encontrou vaga como autor de novelas. Como não havia melhor opção, aceitou e se tornou um dos maiores autores do gênero. Cassiano Gabus Mendes dizia que a vantagem de ser um autor era a de que não precisava comparecer à emissora diariamente.


A crítica demorou a reconhecer o brilhantismo de Cassiano Gabus Mendes. Suas novelas eram vistas como exibições fúteis do conflito entre ricos e pobres, até se começar a notar que Cassiano Gabus Mendes, na verdade, era um amargo observador da mesquinharia humana, e que a futilidade dos personagens era vista com um olhar impiedoso e cruel. Cassiano Gabus Mendes não admirava nem um pouco seus personagens, eles eram um retrato amargo de uma sociedade vazia e superficial.

A novela "Anjo Mau" (1976) foi seu sucesso mais popular, protagonizado por Suzana Vieira e que ganharia um remake 21 anos depois, desta vez protagonizado por Glória Pires e adaptado por Maria Adelaide Amaral. O remake também foi bem sucedido, mesmo não repetindo o estrondoso sucesso da versão original, que, segundo consta, contava até com o ex-presidente Juscelino Kubitschek como fã.

Embora tenha escrito sucessos nos anos 70, como "Locomotivas" (1977) e "Marron Glacê" (1979), se consagrou mesmo na década seguinte, conseguindo grandes êxitos de público e crítica com inesquecíveis tramas do horário das 19h00, como "Elas Por Elas" (1982), "Ti Ti Ti" (1985-86), "Brega e Chique" (1987) e principalmente "Que Rei Sou Eu?" (1989). Essa última era uma inteligente sátira em forma de aventura, capa e espada, à situação política do Brasil no final do Governo Sarney.

Escreveu também duas novelas para o horário nobre, "Champagne" (1983) e "Meu Bem, Meu Mal" (1990).


Sua grande característica era a de imprimir um delicioso tom irônico nos seus trabalhos, elaboradas e sofisticadas sátiras de costumes. Outro traço marcante era o de suas tramas raramente ultrapassarem o número de 30 personagens. Assim, todos participavam diretamente do segmento da ação principal.

Autores renomados, como Sílvio de Abreu e Carlos Lombardi, veem-no como uma grande influência. Carlos Lombardi até prestou uma homenagem a ele, escalando-o como ator em "Perigosas Peruas" (1992), Cassiano Gabus Mendes a essa altura não atuava há décadas. Inicialmente ele faria apenas uma participação especial, mas acabou ficando a novela inteira, embora depois confessasse não ter gostado da experiência.

Algumas de suas telenovelas foram reencenadas na TV Chilena. O remake de "Marron Glacê" (1979) fez tanto sucesso que teve uma segunda parte, o que não aconteceu com o original.

Seus dois filhos, Cássio Gabus Mendes e Tato Gabus Mendes são importantes atores brasileiros, bem como seu cunhado Luís Gustavo.

Cassiano Gabus Mendes morreu aos 64 anos, em São Paulo, SP, no dia 18/08/1993, vítima de um infarto do miocárdio, faltando menos de três semanas para o desfecho de sua última novela, "O Mapa da Mina" (1993).

Trabalhos

  • 2010 - Ti Ti Ti (Remake)
  • 1997 - Anjo Mau (Remake)
  • 1993 - O Mapa da Mina (Autor Principal)
  • 1992 - Perigosas Peruas (Co-autoria)
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal (Autor Principal)
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? (Autor Principal)
  • 1987 - Brega e Chique (Autor Principal)
  • 1985 - Ti Ti Ti (Autor Principal)
  • 1984 - Champagne (Autor Principal)
  • 1982 - Elas Por Elas (Autor Principal)
  • 1980 - Plumas e Paetês (Autor Principal)
  • 1979 - Marron Glacê (Autor Principal)
  • 1978 - Te Contei? (Autor Principal)
  • 1977 - Locomotivas (Autor Principal)
  • 1976 - Anjo Mau (Autor Principal)
  • 1968 - Beto Rockfeller (Autor Principal)
  • 1966 - O Amor Tem Cara de Mulher (Autor Principal)
  • 1953 - 1964 - Alô Doçura (Autor Principal)

Fonte: Wikipédia

Walter Clark

WALTER CLARK BUENO
(60 anos)
Produtor e Executivo de TV

* São Paulo, SP (14/07/1936)
+ Rio de Janeiro, RJ (24/03/1997)


"Walter Clark teve grande participação na primeira década de crescimento da TV Globo. Sua criatividade e sua sensibilidade contribuíram bastante para o êxito então alcançado, pois ocupou posição de decisiva relevância na empresa. É uma lástima que desapareça tão prematuramente e todos nós, antigos companheiros, muito deploramos a sua morte"
Roberto Marinho Sobre a Morte de Walter Clark

Começo na Televisão

Walter Clark Bueno e sua irmã mais nova, Lilian Clarkera, eram filhos de Milton Nascimento Bueno, técnico em eletrônica, e de Lúcia Clark, dona de casa. A família morava em São Paulo, mas, quando Walter tinha seis anos, se mudou para o Rio de Janeiro. Com 16 de idade, começou a trabalhar na Rádio Tamoio, de Assis Chateaubriand, como auxiliar e secretário do radialista Luís Quirino. Mais tarde, foi contratado pela Agência Interamericana e passou a trabalhar em publicidade.

Em setembro de 1956, contratado pela TV Rio para o cargo de assessor comercial, iniciou sua carreira na televisão. Desempenhou diversas funções chegando ao cargo de principal executivo da antiga emissora, de onde só saiu quase dez anos mais tarde, em dezembro de 1965, para assumir a direção da TV Globo.

TV Globo

Contratado por Roberto Marinho, tornou-se primeiro diretor-executivo, depois diretor-geral da TV Globo com o objetivo de reestruturar o setor comercial e, sobretudo, reformular a programação. A TV Globo havia sido inaugurada oito meses antes, em abril de 1965. Até aquele momento, a emissora apresentava modestos pontos de audiência no Rio de Janeiro, ficando atrás da própria TV Rio, da TV Excelsior e da TV Tupi.

Já em fevereiro de 1966, foi iniciada a virada da TV Globo. Por determinação de Clark, a emissora interrompeu sua programação durante três dias para realizar a cobertura completa das enchentes que então atingiram a cidade do Rio de Janeiro. Graças a uma campanha de assistência à população desabrigada, batizada SOS Globo, a TV Globo, que já vinha apresentando sensíveis melhoras nos seus índices de audiência, ganhou definitivamente a simpatia do público carioca.

Em março de 1967, foi o responsável pela contratação de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, para o cargo de Superintendente de Produção e Programação. Ele já haviam trabalhado junto na TV Rio. Boni o ajudaria a implantar o modelo de programação que levou a TV Globo ao posto de líder de audiência no país e, juntos, trouxeram para a emissora a noção de continuidade.

Foi deles a idéia de levar ao ar um programa jornalístico intercalado entre duas novelas, na faixa de programação considerada o horário nobre, o Jornal Nacional, que foi idealizado por Armando Nogueira, também convidado por Walter para ir para a TV Globo e que se tornou Diretor de Jornalismo após um mês na emissora.

Também foi obra dos executivos a estruturação do núcleo de novelas da TV Globo e a criação de diversos programas de grande sucesso, como o Fantástico (1973) e o Globo Repórter (1973), entre outros.

Walter privilegiou, ainda, a linha de shows da emissora, valorizando eventos como o Festival Internacional da Canção (1967), cujas edições eram transmitidas ao vivo do ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e criando programas como o Globo de Ouro (1966), baseado em "Astros do Disco", um antigo sucesso da TV Rio.

"Walter Clark foi um extraordinário profissional. Foi meu grande parceiro no sonho de fazer uma televisão brasileira de qualidade. Tentamos juntos na TV Rio. Eu tentei com o apoio de Cassiano Gabus Mendes no telecentro da TV Tupi. Depois o Walter me convidou para uma nova tentativa. Foi o Walter que me trouxe para a Globo. Com o Walter, o Joe Wallach e um grupo de excelentes profissionais conseguimos realizar boa parte do nosso objetivo. Sempre tive admiração pela capacidade do Walter em perceber o futuro da televisão como uma realidade muito próxima e correr para atingi-lo rapidamente"
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ao comentar a morte de Walter Clark

Saída da TV Globo

Walter deixou a TV Globo em maio de 1977 após a intervenção direta de Roberto Marinho, a época Diretor-Presidente das Organizações Globo e responsável pela contratação de Walter Clark.

O salário mensal de Walter foi estimado à época em 1,5 milhão de cruzeiros e, após sua saída, iniciou-se uma disputa interna entre José Ulises Arce (Superintendente de Comercialização), Joseph Wallach (Superintendente de Administração) e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que chefiava três setores vitais (Programação, Produção e Engenharia) para ocupar seu cargo na Direção-Geral da emissora.

Depois que a emissora passou a funcionar e atingiu uma posição de liderança, Clark tornou-se quase uma figura quase decorativa, atuando como Relações Públicas da empresa, fazendo apenas política. Se por um lado essa situação desagradava Clark, por outro lhe permitia um alto padrão de vida: adquiriu carros importados (um Mercedes e uma Ferrari), uma cobertura duplex na lagoa Rodrigo de Freitas (com 1 200 metros quadrados), uma lancha de 37 pés ("Cinderela" - que era considerada um imóvel, não um barco), uma casa em Angra dos Reis, com praia particular, outra casa em Itaipava. Em seu apartamento, encontravam-se móveis coloniais, poltronas modernas, porcelana chinesa, pequenas esculturas egípcias em ferro, budas autênticos, bichos javaneses, tapetes persas, elefantes em louça da índia. Nas paredes, quadros de Manabu Mabe, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, João Câmara Filho, Djanira da Motta e Silva, além de quatro reproduções de Victor Vasarely assinadas.

Entretanto o momento político do país exigia austeridade e os jornais estavam atentos como os gastos do governo com as mordomias, somado às constantes notícias de sua presença nos mais caros restaurantes e boates, desagradava Roberto Marinho, já incomodado com o prestígio e a popularidade de Clark, que, por seu trabalho tinha seu nome mais ligado à Rede Globo que o próprio proprietário.

Por esses e outros fatos (e algum folclore), nos seis meses anteriores a saída, tanto Roberto Marinho quanto Walter Clark já sabiam que o relacionamento profissional entre eles caminhava para um desenlace, oficializado na tarde do sábado, 28 de maio, por duas cartas com elogios mútuos, uma assinada por Walter Clark e outra por Roberto Marinho - e, comentava-se, escritas por uma mesma pessoa, Otto Lara Rezende, também diretor da Globo.

"Pedi para sair e, afinal, o Roberto concordou. Essa decisão já vinha sendo amadurecida há cerca de um ano. Nos últimos meses, os entendimentos começaram a ser estabelecidos no sentido de se estudar uma maneira pela qual eu pudesse ser dispensado da Globo. Finalmente agora tudo terminou da forma mais elegante possível para todos os lados, sem ressentimentos, sem rancores"
Walter Clark em entrevista a Zuenir Ventura, então chefe da redação de Revista Veja, ao ser questionado se pediu demissão ou foi demitido e o porque da saída.


Carreira no Cinema

Afastado da televisão, teve uma breve carreira como produtor de cinema, produzindo alguns clássicos como "Bye Bye Brasil" (1979), de Cacá Diegues, e "Eu Te Amo" (1980), de Arnaldo Jabor, cujas sequências foram filmadas no interior do apartamento do próprio Walter Clark.

Também tiveram sua produção – em associação com Luiz Carlos Barreto – os filmes "A Estrela Sobe" (1974), de Bruno Barreto, "Guerra Conjugal" (1975), de Joaquim Pedro de Andrade, e "O Crime do Zé Bigorna" (1977), de Anselmo Duarte e Lauro César Muniz.

Volta à Televisão

Voltou a trabalhar na televisão, em 1981, como diretor-geral da Rede Bandeirantes, cargo que ocuparia até o ano seguinte.

Em 1988, trabalhou novamente na TV Rio, e escreveu – com o jornalista Gabriel Priolli – sua autobiografia, "O Campeão de Audiência", publicada em 1991.

Entre 1991 e 1992, presidiu a Fundação Roquete Pinto, depois de ter sido vice-presidente do Clube de Regatas Flamengo.

Morte

Walter Clark morreu na madrugada de 24 de março de 1997 no seu apartamento que ficava na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro.

O corpo do empresário foi encontrado por volta das 9 horas da manhã pelos empregados, que estranharam o fato dele não ter pedido os jornais, como fazia todos os dias. Como ninguém respondeu, após os empregados bateram na porta do quarto, eles a arrombaram e encontraram o corpo do empresário na cama. Os bombeiros foram acionados e estes acionaram a Polícia Militar que aguardaram os peritos da Polícia Civil até o meio-dia, mas esta presença foi dispensada com a chegada do médico particular de Clark, o clínico geral Tanus Someson Tauksofreu.

O médico assinou o atestado de óbito, indicando que a morte ocorreu, provavelmente, por volta das 3 horas da madrugada, enquanto Walter dormia. Segundo o laudo, a causa da morte foi Insuficiência Cardíaca e Respiratória. O estado de saúde dele era bem delicado, em função da Hipertensão Arterial que já havia sido detectada há quatro anos.

Fonte: Wikipédia