Dick Farney foi um cantor, pianista e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, no dia 14/11/1921. Aprendeu lições de piano ainda na infância, quando começou a estudar música erudita com o pai, enquanto a mãe lhe ensinava noções de canto.
Apresentou-se, os 14 anos, na Rádio Mayrink Veiga, no programa "Picolino", de Barbosa Júnior, quando executou ao piano a "Dança Ritual do Fogo", do compositor espanhol Manuel de Falla (1876-1946).
Depois veio o interesse pela música norte-americana e tornou-se pianista do conjunto "Swing Maníacos", ao lado do irmão Cyll Farney, que era baterista. O "Swing Maníacos" acompanhou Edu da Gaita na gravação de "Canção da Índia", do compositor russo Nikolay Rimsky-Korsakov.
Em 1937 estreava como cantor na Rádio Cruzeiro do Sul, interpretando "Deep Purple" (David Rose). No ano seguinte, foi para a Rádio Mayrink Veiga, onde cantava músicas norte-americanas, acompanhando-se ao piano.
Na década seguinte, apresentou-se no Cassino da Urca, como integrante da orquestra de Carlos Machado, e em muitas casas noturnas do Rio de Janeiro e de São Paulo, como pianista e crooner.
Em 1946 lançou sua primeira gravação de sucesso, o samba-canção "Copacabana" (João de Barros e Alberto Vieira).
Dick Farney participou de vários filmes da era pré-chachadas, entre eles "Somos Dois" (1950), de Milton Rodrigues, "Carnaval Atlântida" (1952), de José Carlos Burle e "Perdidos de Amor" (1953), de Eurides Ramos.
Em 1959 passou a apresentar, na TV Record de São Paulo, o programa "Dick Farney Show", e foi uma das estrelas da inauguração da TV Globo do Rio de Janeiro em 1965, onde fez o programa "Dick e Betty 17", ao lado de Betty Faria, durante seis meses.
Dick Farney foi proprietário das boates Farney´s e Farney´s Inn, ambas em São Paulo.
Em 1971 formou um trio com Sabá (Contrabaixo) e Toninho Pinheiro (Bateria).
Entre 1973 a 1978 tocava piano e cantava na boate Chez Régine, em São Paulo.
Depois de uma carreira brilhante acompanhado de um repertório inesquecível e, ao longo de 47 anos de atividades artísticas, gravou 29 LPs, especialmente a partir da década de 40, faleceu aos 65 anos em São Paulo, SP, no dia 04/08/1987, vitimado por um edema pulmonar.
Perdeu o pai, cabo do exército, aos três anos de idade. Sua mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.
Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por compositores como George Gershwin e Cole Porter.
Aos 14 anos, formou um conjunto musical com seus amigos de Vila Isabel, que tocavam na praça Sete (atual praça Barão de Drummond). Estudou no Colégio Pedro II. Entrando em contato com o Instituto Brasil-Estados Unidos, foi convidado para participar de um grupo artístico. Uma amiga americana sugeriu o nome de Johnny Alf.
Em 1952, Dick Farney e Nora Ney o contratam como pianista da nova Cantina do César, de propriedade do radialista César de Alencar, iniciando assim sua carreira profissional.
Mary Gonçalves, atriz e Rainha do Rádio, estava sendo lançada como cantora, e escolheu três canções de Johnny: "Estamos Sós", "O Que é Amar" e Escuta" para fazerem parte do seu Long Play "Convite ao Romance".
Foi gravado seu primeiro disco em 78 rpm, com a música "Falsete" de sua autoria, e "De Cigarro em Cigarro" (Luís Bonfá). Tocou nas boates Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das Garrafas, Drink e Plaza. Duas canções se destacaram neste período: "Céu e Mar" e "Rapaz de Bem" (1953), consideradas a melodia e a harmonia, como revolucionárias e precursoras da Bossa Nova.
Em 1955 foi para São Paulo, tocando na boate Baiuca e no bar Michel, com os iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves.
Em 1962 voltou ao Rio de Janeiro, se apresentando no Bottle's Bar, junto com o conjunto musical Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas e Sylvia Telles. Apresentava-se no Litlle Club e Top, o conjunto formado por Tião Neto (baixista) e Edison Machado (baterista).
Em 1965 realizou uma turnê pelo interior paulista. Tornou-se professor de música no Conservatório Meireles, de São Paulo. Participou do III Festival da Música Popular Brasileira em 1967, da TV Record - Canal 7, de São Paulo, com a música "Eu e a Brisa", tendo como intérprete a cantora Márcia (esposa de Silvio Luiz). A música foi desclassificada, porém se tornando um dos maiores sucessos de sua carreira.
Em seus últimos anos de vida Johnny raramente se apresentava, em razão de problemas de saúde. Esteve apenas na abertura das exposições dedicadas aos 50 anos da Bossa Nova na Oca, em 2008, e, em janeiro de 2009, no Auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo.
Na mostra sobre os 50 anos da Bossa Nova, Alf teve um encontro virtual com nomes como Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz. O artista tocava piano com as projeções dos colegas, já mortos, para um filme que foi exibido ao longo do evento. Segundo o curador da mostra, Marcello Dantas, Johnny Alf foi "o caso clássico do artista que não teve o reconhecimento a altura de seu talento. Alf foi um gênio e teve participação na história da nossa música".
Segundo o jornalista Ruy Castro, Johnny Alf foi o "Verdadeiro pai da Bossa Nova".
Tom Jobim, outro dos primeiros artistas da Bossa Nova, admirava Johnny Alf a ponto de apelidá-lo de "Genialf".
Discografia
1952 - Johnny Alf
1952 - Convite ao Romance - Mary Gonçalves
1954 - Johnny Alf (78 rpm)
1955 - Johnny Alf (78 rpm)
1958 - Johnny Alf (78 rpm)
1961 - Rapaz de bem (longplay)
1964 - Diagonal (Lp)
1965 - Johnny Alf - arranjos de José Briamonte
1968 - Johnny Alf e Sexteto Contraponto
1971 - Ele é Johnny Alf
1972 - Johnny Alf - compacto duplo
1974 - Nós
1978 - Desbunde total
1986 - Johnny Alf - Eu e a brisa
1988 - O que é amar
1990 - Olhos Negros
1997 - Johnny Alf e Leandro Braga - Letra e música Noel Rosa
1998 - Cult Alf - Gravado ao vivo
1999 - As Sete palavras de Cristo na Cruz - Dom Pedro Casaldáliga
2001 - Johnny Alf - Eu e a Bossa - 40 anos de Bossa Nova
O compositor não tinha parentes. Vivia em um asilo em Santo André. Seu último show foi em agosto de 2009, no Teatro do Sesi, em São Paulo, ao lado da cantora Alaíde Costa.
Morte
Faleceu aos 80 anos no hospital estadual Mário Covas, em Santo André (SP), onde, durante três anos, se tratou de um Câncer de Próstata. Ele vivia em uma casa de repouso na cidade.
Maria Clara Machado foi uma escritora e dramaturga brasileira, nascida em Belo Horizonte, MG, no dia 03/04/1921. É autora de famosas peças infantis e fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio de Janeiro. Filha de Aníbal Machado, escritor, futebolista, professor e homem de teatro brasileiro.
Nascida em Belo Horizonte, em 03/04/1921, Maria Clara mudou-se para o Rio de Janeiro aos 4 anos, indo morar em Ipanema. Permaneceu nesse bairro até sua morte, em 30/04/2001, aos 80 anos de idade.
Em 1949 concorreu a uma bolsa de estudos do governo francês para jovens intelectuais e acabou indo para Paris, onde teve contato definitivo com o teatro e a dança, se tornando aluna do mímico Decroux, do diretor Jean-Louis Barrault e de Rudolf Laban.
Um ano depois Maria Clara Machado voltou ao Brasil e foi trabalhar como enfermeira no Patronato da Gávea. Por ter muito jeito com crianças, acabou tentando montar um teatro amador com as pessoas da comunidade, mas como a grande maioria eram de operários que precisavam acordar muito cedo para trabalhar, ela tentou descobrir outra forma de realizar seu intento. Como não queria desistir dessa ideia, acabou por montar, em 1951, um grupo amador que apresentasse peças para a comunidade sem necessariamente contar com os moradores locais. Surgiu, então, o Teatro Tablado.
O Teatro Tablado apresentava peças para todos os públicos, mas sua principal força era com as peças infantis de Maria Clara Machado. Ela desenvolvia textos e fazia montagens de altíssima qualidade, até mesmo para a época. Seus textos são até hoje montados.
Considerada a maior autora de teatro infantil do país, Maria Clara Machado escreveu quase 30 peças infantis, livros para crianças e 3 peças para adultos: "As Interferências", "Os Embrulhos" e "Miss Brasil".
Além disso, o Teatro Tablado formou várias gerações de atores. Para se ter uma idéia, na primeira turma da escola faziam parte Marieta Severo, Hildegard Angel, Nora Esteves e Djenane Machado. Durante seus 50 anos de existência, o Teatro Tablado formou mais de 5 mil atores, entre os quais várias estrelas do porte de Malu Mader, Louise Cardoso, Miguel Falabella e Cláudia Abreu. E durante todo esse tempo, Maria Clara Machado sempre esteve presente, traçando diretrizes e ensinando mais e mais atores.
Sua primeira grande peça, "O Boi e o Burro a Caminho de Belém", de 1953, era um auto de Natal que rendeu ótimas críticas. A peça foi originalmente escrita para teatro de bonecos, mas, no fim, acabou sendo montada com atores.
De qualquer forma, foi em 1955 que surgiu o maior sucesso do Teatro Tablado e o texto mais montado de Maria Clara Machado: "Pluft, o Fantasminha". Essa peça, que conta com humor, poesia e diversas situações, possui apenas uma hora de duração, sendo considerada pela própria autora como sua obra mais completa.
Depois do sucesso de "Pluft, o Fantasminha", Maria Clara Machado escreveu várias outras peças, entre as quais "O Cavalinho Azul", "A Bruxinha Que Era Boa" e "A Menina e o Vento".
Sua última peça foi escrita em 2000, "Jonas e a Baleia", na qual Maria Clara Machado reconta esse episódio bíblico em parceria com Cacá Mourthé.
Em 2011 Maria Clara Machado foi enredo de Escola de Samba pela Porto da Pedra, pela terceira vez, sendo que a primeira foi com a Unidos do Jacarezinho e a segunda pela União da Ilha em 2003. Uma curiosidade é que o carnavalesco que desenvolveu o desfile da Porto da Pedra em 2011 é o mesmo que desenvolveu o desfile da União da Ilha em 2003.
Morte
Maria Clara Machado faleceu às 20h45 do dia 30/04/2001, aos 80 anos, em razão do Linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer no Sistema Imunológico, diagnosticado há um ano e seis meses. Faleceu em sua casa em Ipanema, no Rio de Janeiro, RJ, ao lado da sobrinha, a atriz Cacá Mourthé, amigos e familiares.
"Ela detestava hospital, e se ficasse internada sofreria mais. Ela queria ficar perto da família", disse Cacá Mourthé.
O corpo de Maria Clara Machado foi levado para a capela do Patronato da Gávea, na Lagoa, próxima ao Teatro Tablado, onde foi velado.
O sepultamento aconteceu na terça-feira, 01/05/2001, às 16h00, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Uma semana antes de seu falecimento, a escritora ganhou o Prêmio Shell de Personalidade, mas já não pôde ir recebê-lo. Foi representada por ex-alunos do Teatro Tablado, que a homenagearam.
Trabalhos
Peças Infantis (Escritora)
1953 - O Boi e o Burro No Caminho de Belém
1954 - O Rapto das Cebolinhas
1955 - Pluft, o Fantasminha
1956 - O Chapeuzinho Vermelho
1957 - O Embarque de Noé
1958 - A Bruxinha Que Era Boa
1960 - O Cavalinho Azul
1961 - Maroquinhas Fru-Fru
1962 - A Gata Borralheira
1963 - A Menina e o Vento
1965 - A Volta do Camaleão Alface
1967 - O Diamante do Grão-Mogol
1968 - Maria Minhoca
1969 - Camaleão na Lua
1971 - Tribobó City
1976 - O Patinho Feio
1976 - Camaleão e as Batatas Mágicas
1979 - Quem Matou o Leão?
1980 - João e Maria
1981 - Os Cigarras e os Formigas
1984 - O Dragão Verde
1985 - Aprendiz de Feiticeiro
1987 - O Gato de Botas
1992 - Passo a Passo no Paço
1994 - A Coruja Sofia
1994 - Tudo Por um Fio
1996 - A Bela Adormecida
2000 - Jonas e a Baleia (Com Cacá Mourthé)
2004 - O Alfaiate do Rei
Peças Adultas (Escritora)
1951 - A Moça da Cidade
1963 - Referência 345
1966 - As Interferências
1970 - Os Embrulhos
1970 - Miss, Apesar de Tudo, Brasil
1972 - Um Tango Argentino [3]
Direção
1951 - O Pastelão e a Torta
1951 - A Moça e a Cidade
1952 - Sganarello
1953 - A Sapateira Prodigiosa
1953 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
1954 - O Rapto das Cebolinhas
1955 - Pluft, o Fantasminha
1956 - Chapeuzinho Vermelho
1956 - A Sombra do Desfiladeiro
1957 - O Embarque de Noé
1958 - A Bruxinha Que Era Boa
1958 - O Matrimônio
1958 - O Rapto das Cebolinhas
1959 - Do Mundo Nada Se Leva
1960 - O Cavalinho Azul
1961 - Maroquinhas Fru-Fru
1962 - A Gata Borralheira
1962 - O Médico à Força
1963 - Barrabás
1963 - A Menina e o Vento
1964 - Sonho de Uma Noite de Verão
1964 - Pluft, o Fantasminha
1965 - Arlequim, Servidor de Dois Patrões
1965 - A Volta de Camaleão Alface
1966 - As Interferências
1966 - O Cavalinho Azul
1967 - O Diamante do Grão-Mogol
1967 - As Aventuras de Pedro Trapaceiro
1967 - O Pastelão e a Torta
1968 - Maria Minhoca
1968 - Aprendiz de Feiticeiro
1969 - Pluft, o Fantasminha
1969 - Camaleão na Lua
1970 - Os Embrulhos
1970 - Maroquinhas Fru-Fru
1971 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
1971 - Tribobó City
1972 - Um Tango Argentino
1972 - A Menina e o Vento
1973 - O Embarque de Noé
1973 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
1974 - Vassa Geleznova
1974 - Pluft, o Fantasminha
1975 - O Dragão
1976 - O Patinho Feio
1976 - Camaleão e as Batatas Mágicas
1977 - Pluft, o Fantasminha
1978 - Quem Matou o Leão?
1979 - O Cavalinho Azul
1980 - João e Maria
1980 - Platonov
1981 - Os Cigarras e Os Formigas
1982 - O Rapto das Cebolinhas
1983 - Chapeuzinho Vermelho
1984 - O Dragão Verde
1985 - Aprendiz de Feiticeiro
1985 - Pluft, o Fantasminha
1986 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
1987 - O Gato de Botas
1988 - Tribobó City
1990 - O Cavalinho Azul
1991 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
1992 - O Rapto das Cebolinhas
1992 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
1993 - O Diamante do Grão-Mogol
1995 - Pluft, o Fantasminha
1997 - O Gato de Botas
Como Atriz (Teatro)
1949 - A Farsa do Advogado Pathelin
1951 - A Moça e a Cidade
1951 - O Moço Bom e Obediente (Nô Japonês)
1952 - Sganarello
1953 - A Sapateira Prodigiosa
1954 - Nossa Cidade
1955 - Diálogo das Carmelitas
1955 - Tio Vânia
1957 - O Tempo e os Conways
1959 - Do Mundo Nada Se Leva
1959 - Living-room
1960 - Dona Rosita, a Solteira
1961 - O Mal Entendido
1981 - Ensina-me a Viver
1985 - Este Mundo é um Hospício
Filmografia (Atriz)
1951 - Angela
1984 - O Cavalinho Azul
Televisão (Escritora)
1972 - A Patota (TV Globo)
Adaptações de Suas Obras Para a TV e Cinema
1964 - Pluft, o Fantasminha (Cinema)
1975 - Pluft, o Fantasminha (TV Globo)
1984 - O Cavalinho Azul (Cinema)
Livros
Pluft, O Fantasminha
Tribobó City
O Cavalinho Azul
O Dragão Verde
Clarinha na Ilha
Aventura do Teatro
Dudu e o Dinossauro
Lila e Sibila na Praia
Maria Clara Machado: Eu e o Teatro
Teatro I
Pacheco, O Cachorro Gigante
Teatro IV
O Sapateiro Feliz
A Menina e o Vento
A Bruxinha Que Era Boa
O Cavalinho Azul
Os Cigarras e os Formigas
A Aventura do Teatro
Antologia de Histórias
O Diamante do Grão-Mogol
Camaleão na Lua
Maria Minhoca a Volta do Camaleão Alface
Uma Aventura na Floresta
A Viagem de Clarinha
Teatro V: Cigarras e os Formigas, Quem Matou Leão?
Lila e Sibila no Mar
Prêmios
Associação de Críticos Teatrais
1955 - Melhor Espetáculo (Pluft, o Fantasminha)
1955 - Melhor Autor Nacional (Pluft, o Fantasminha)
Festival Nacional de Teatro Infantil, RJ
1958 - Prêmio "Hors Concours" (A Bruxinha Que Era Boa)
1970 - Tablado Ganha o Primeiro Lugar (Maroquinhas Fru-Fru)
Prêmio na IV Bienal de São Paulo
1963 - A Menina e o Vento
Prêmio Paulo Pontes (FUNARJ)
1980 - Uma das 7 personalidades mais atuantes no teatro em 1980
Premio Molière
1980 - 30 Anos do Tablado
Prêmio Mambembe
1984 - Melhor autora de texto para teatro infantil (O Dragão Verde)
1985 - Melhor Autor de Peça Nacional (Indicada)
1987 - Melhor Espetáculo (O Gato de Botas)
1996 - Grupo, Movimento ou Personalidade (A Bela Adormecida)
Prêmio Ministério de Educação e Cultura e Inacen
1985 - Cinco melhores espetáculos do ano (O Dragão Verde)
1985 - Um dos melhores espetáculos apresentados no ano (Pluft, o Fantasminha)
Prêmio Coca-Cola
1988 - Categoria Hors Concours
1993 - Categoria Hors Concours (O Diamante do Grão-Mogol)
1994 - Melhor Espetáculo (A Coruja Sofia)
Prêmio Machado de Assis Academia Brasileira de Letras (ABL)