Archimedes Messina

ARCHIMEDES MESSINA
(85 anos)
Compositor, Jornalista, Publicitário e Radialista

☼ São Paulo, SP (1932)
┼ São Paulo, SP (31/07/2017)

Archimedes Messina foi um compositor, jornalista, publicitário e radialista brasileiro, nascido em São Paulo em 1932.

Archimedes Messina fez parte do dia-a-dia dos brasileiros nos últimos 50 anos. Dentre os muitos jingles que ele criou e que viraram clássicos na cabeça de várias gerações, o mais famoso deles ainda vai ao ar todas as semanas: "Silvio Santos Vem Aí", a trilha sonora que acompanha o maior apresentador do país desde o início de sua carreira no rádio, foi composta por Archimedes Messina e ajudou a torná-lo um dos maiores compositores de jingles brasileiros.

Archimedes Messina sempre sonhou em trabalhar com rádio. Quando menino, ouvia toda a programação de jornais, radionovelas e programas de auditório. Entrando na vida adulta, surgiu a primeira oportunidade de se tornar radioator na Rádio São Paulo, líder de audiência na época. Mais tarde passou a escrever programas de rádio e o primeiro foi para o drama "Aqueles Olhos Azuis".

A atuação como ator em pequenos papéis acompanhou trabalhos de locução na TV Record e os primeiros projetos como compositor, fazendo músicas para as novelas nas quais atuava. Mas foi com marchinhas carnavalescas que Archimedes Messina começou a se projetar nacionalmente: "Faz Um Quatro Aí", de 1957, foi seu primeiro sucesso, que o colega de rádio, o humorista Chocolate, gravou.

O sucesso com essa e outras marchinhas chamou atenção do amigo Jorge Adib, que comandava uma agência de publicidade chamada Multi Propaganda. Uma proposta de aumento de salário, que era o dobro do que Archimedes Messina ganhava na Rádio São Paulo, foi o suficiente para superar o receio do então radioator em mudar radicalmente de função. Ele fechou um contrato de três meses para compor jingles para os clientes da Multi Propaganda. Deu tão certo que ao final dos três meses ele recebeu o dobro do que havia sido combinado e entrou de vez para o mercado publicitário.


Três anos depois, integrava o elenco de compositores da Sonotec, onde durante 15 anos compôs os jingles da Varig, como "Urashima Tarô" e do "Seu Cabral" além de ter composto o jingle para o Café Seleto.

Os anos trabalhando em rádio já haviam colocado Archimedes Messina no caminho de Senor Abravanel, já Silvio Santos, que trabalhava para Manuel de Nóbrega na Rádio Nacional.

Em 1964, o comunicador ganharia seu primeiro programa solo aos domingos e coube a Archimedes Messina compor a trilha sonora do programa. O compositor encontrou Silvio Santos em um corredor da Rádio Nacional e perguntou como ele queria que fosse a música: "Silvio pediu simplesmente uma música animada, bem alegre e simples, que pegasse rápido, afinal seria o tema de abertura do seu programa", contou o especialista em jingles Fábio Barbosa Dias.

Segundo Fábio Barbosa Dias, o futuro Homem do Baú ainda sugeriu que a música começasse com um "lá, lá, lá" e que depois Archimedes Messina poderia continuar como quisesse. Surgiram então os versos:

Lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Agora é hora de alegria
Vamos sorrir e cantar
Do mundo não se leva nada
Vamos sorrir e cantar

Lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Silvio Santos vem aí!


Silvio Santos aprovou a música de cara e o sucesso com o público foi tão grande que ela o acompanhou no ano seguinte em sua chegada à televisão. Com ela, fez sucesso na TV Paulista, na TV Globo e finalmente na TVS, hoje SBT, que o próprio Silvio Santos inaugurou em 1981.

Trilha de todos os domingos, a música foi até tema do jingle eleitoral de Silvio Santos em sua fracassada tentativa de se candidatar à presidência da República em 1989. Anos mais tarde, a música traria dores de cabeça a Silvio Santos.

Em 2001, Archimedes Messina moveu um processo contra Silvio Santos reclamando os direitos autorais que a composição arrecadou ao longo de todos os anos em que foi executada. Os cálculos dos advogados levaram a um pedido de R$ 50 milhões. O SBT recorreu e o processo se arrastou até 2011, quando a Justiça determinou que fosse paga uma indenização de R$ 5 milhões para Archimedes Messina e que a música não fosse mais executada. No ano seguinte, em condições mantidas em sigilo, Silvio Santos e Archimedes Messina entraram em um acordo e em 2013 a música voltou a fazer parte dos domingos dos brasileiros.

Ainda que esse seja o seu maior sucesso, a carreira de Archimedes Messina passa longe de se resumir ao jingle de Silvio Santos. O fenômeno com o jingle do apresentador chamou a atenção de Carlos Ivan Siqueira, diretor de propaganda da Varig, que em 1967 encomendou uma música que vendesse viagens para Portugal: "Archimedes criou uma historinha que envolvia um tal de 'Seu Cabral', que vinha ao Brasil de caravela e voltava a Portugal em um avião da Varig", contou Fábio Barbosa Dias.


Foi só o primeiro dos muito jingles que Archimedes Messina fez para a companhia aérea em 20 anos de parceria. Sempre que precisava vender algum novo destino da companhia, Archimedes Messina pesquisava algo sobre a cultura ou a história daquele país que lhe servissem de gancho. Foi assim que a lenda de Urashima Taro, uma tartaruga salva por um pescador, se tornou a base para outro sucesso: O pescador trouxe a tartaruga para o Brasil e ela voltou a sua terra natal, o Japão, em um jatinho da Varig. A música foi gravada por Rosa Miyake, apresentadora do programa "Imagens do Japão".
"Ele me convidou para gravar e eu achei o máximo! No dia da gravação eu estava muito nervosa. Ele me chamou no estúdio e disse: 'Rosinha, esse pedaço do estúdio é todinho seu, cante como se estivesse no palco'. Eu estava suando! Foi uma experiência que eu nunca vou esquecer. Ele era querido por todos por sua lealdade e sensibilidade."
(Recordou Rosa Miyake)

Foram 12 músicas para a companhia aérea, cada uma sobre um Estado brasileiro ou país. Em alguns casos, Archimedes Messina viajou com custos cobertos pela Varig para conhecer melhor a história do lugar e assim criar uma história que cativasse o público. Outro de seus sucessos foi o jingle do Café Seleto, composto em 1974 sem que Archimedes Messina recebesse qualquer informação sobre o produto. E não precisou. Assim mesmo a música caiu nas graças do povo e de Manoel da Silva, o Maneco, dono da marca: "Ao receber a gravação finalizada, seus olhos encheram de lágrimas", aponta Fábio Barbosa Dias.

Archimedes Messina trabalhou até o final de sua vida. Embora raramente compusesse jingles, dedicou seus últimos anos a colocar melodia nas letras que havia composto ao longo de sua carreira, mas que não teve tempo de musicar por causa do volume de trabalho. O processo de composição seguiu o mesmo: batucando em uma caixinha de fósforo para encontrar a melodia correta para "grudar" nos ouvidos do público.

Morte

Archimedes Messina faleceu na segunda-feira, 31/07/2017, aos 85 anos. Na sexta-feira, 28/07/2017,  Archimedes Messina sofreu um aneurisma no fígado em casa e foi internado no Hospital Santa Maggiore, na região central de São Paulo. Uma cirurgia estava marcada para esta quarta-feira, 02/08/2017, mas ele não resistiu a uma ruptura no vaso do fígado. O velório ocorreu justamente na quarta-feira, na Vila Mariana, em São Paulo.

Archimedes Messina deixou dois filhos, três netos e a mulher, Inajá, companheira desde 1962 e com quem era casado desde 1965.

Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #ArchimedesMessina

Célia

CÉLIA REGINA CRUZ
(70 anos)
Cantora

☼ São Paulo, SP (08/09/1947)
┼ São Paulo, SP (29/09/2017)

Célia Regina Cruz, mais conhecida como Célia, foi uma cantora brasileira nascida em São Paulo, SP, no dia 08/09/1947.

Célia estudou violão clássico e popular, harmonia, teoria e composição. Ela foi revelada em 1970 no programa de televisão "Um Instante, Maestro!", comandado pelo controvertido apresentador Flávio Cavalcanti.

Célia tornou-se conhecida com a gravação de "Onde Estão Os Tamborins", na década de 1970. Vendeu mais de 70 mil cópias e ganhou diversos prêmios como o Roquete Pinto e o Elena Silveira, além de vários discos de ouro.

Em 1971, gravou seu primeiro LP, "Célia", contendo as faixas "To Be" (Joyce), "Abrace Paul McCartney" (Joyce), "David" (Nelson Ângelo), "Zózoio - Como É Que É" (Nelson Ângelo), "Blues" (Joyce e Capinan), "No Clarão Da Lua Cheia" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro), "Durango Kid" (Toninho Horta e Fernando Brant), "Pelo Teletipo" (Ruy Maurity e José Jorge), "Adeus Batucada" (Sinval Silva), "Para Lennon e McCartney" (Márcio Borges, Lô BorgesFernando Brant) e "Fotograma" (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar). Este disco foi contemplado com vários prêmios.

Lançou mais um disco em 1972, registrando as canções "A Hora É Essa" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), "Detalhes" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), "Toda Quarta-Feira Depois Do Amor" (Luís Carlos Sá e Zé Rodrix), "Vida De Artista" (Luís Carlos SáZé Rodrix), "Dominus Tecum" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), "Ay Adelita" (Piry Reis e João Carlos Pádua), "Mia" (Armando Manzanero), "Na Boca Do Sol" (Arthur Verocai e Vítor Martins), "Em Família" (Tom e Dal), "É Preciso Dizer Adeus" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), "Dez Milhões De Neurônios" (Paulinho Nogueira e Zezinho Nogueira) e "Badalação (Bahia Volume 2)" (Nonato Buzar, Tom e Dito). Em seguida, participou de festivais de música realizados na Venezuela e no Uruguai.


Em 1975, gravou novo LP, contendo as faixas "Eu Te Amo Amor" (Francis HimeVinícius de Moraes), "Saudade De Amar" (Francis Hime e Vinícius de Moraes), "Não Há Porque" (Ivan Lins e Vitor Martins) e "Preciso De Silêncio" (Ivan Lins e Vitor Martins), "Pomba Branca" (Max e Vasco de Lima Couto), "Camisa Amarela" (Ary Barroso), "Samba-Canção Antigo" (Tito Madi), "Amor De Mentira" (Benito de Paula), "Canção Morrendo De Saudade" (Sérgio Bittencourt) e "Onde Estão Os Tamborins?" (Pedro Caetano).

Lançou, em 1977, seu quarto LP, registrando os sambas "Violão Amigo" (Bide e Marçal), "A Primeira Vez" (Bide e Marçal), "Mãe, Eu Juro" (Peteleco e Marques Filho), "A Mesma Estória" (Cartola e Élton Medeiros), "Eu Queria" (Mário Rossi e Roberto Martins), "Era Ela" (Peterpan e Russo do Pandeiro), "Meu Pranto Ninguém Vê" (Ataulfo Alves e Zé da Zilda), "Folhas Ao Ar" (Élton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho), "Ao Ouvir Esta Canção... Hás De Pensar Em Mim" (Francisco Mattoso e José Maria de Abreu), "Minhas Madrugadas" (Candeia e Paulinho da Viola), "O Que Se Leva Dessa Vida" (Pedro Caetano), "Eu Gosto De Pandeiro" (Zé da Zilda e Zilda do Zé), "Mundo De Zinco" (Wilson Batista e Nássara) e "Minha Embaixada Chegou" (Assis Valente). Nesse mesmo ano, estreou, no Teatro Pixinguinha, em São Paulo, o show "Por Um Beijo", em cartaz durante seis meses.

Em 1979, apresentou-se pelo Brasil pelo Projeto Pixinguinha, ao lado de Paulo Moura.

Gravou, em 1982, o LP "Amor", contendo as canções "Ave Perdida" (Francisco de Assis), "Fogo Por Favor" (Francisco de Assis), "Eu Te Amo" (Tom Jobim e Chico Buarque), "O Que Se Leva Dessa Vida" (Pedro Caetano), "Violão Amigo" (Bide e Marçal), "Mãe, Eu Juro" (Peteleco e Marques Filho), "Guarânia, Guarani" (Taiguara), "Onde Está Você" (Oscar Castro-Neves e Luvercy Fiorini), "Folhas No Ar" (Élton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho), "Ao Ouvir Esta Canção... Hás De Pensar Em Mim" (Francisco Mattoso e José Maria de Abreu), além da faixa-título, "Amor" (Ivan Lins e Vítor Martins).

Paulo Moura e a cantora Célia durante excursão do Projeto Pixinguinha em 1979
Em 1980, lançou o LP "Meu Caro", registrando "Açucena" (Ivan Lins e Vítor Martins), "Barcos" (Fernando de Oliveira e Rosa Passos), "Água De Moringa" (Wilson Moreira e Nei Lopes), "Não Houve Nada" (Filó e Sérgio Natureza), "Jardineiro" (Luiz Avellar e Fátima Guedes), "Por Uma Mulher" (Djavan), "Vuelve Mi Luz" (Sueli Costa e Capinan), "Sina De Cantor" (Tunai e Sérgio Natureza), "O Que Arde Cura" (Nathan Marques e Ana Terra), "Quem Tem Telhado De Vidro Está Sempre Bronzeado" (Aécio Flávio e Eliana Stoducto), além da faixa-título "Meu Caro" (Elodi).

Ainda na década de 1980, fez shows em teatros e casas noturnas, notadamente em São Paulo, entre os quais "Toda Delícia" (1980), "Fogo, Por Favor" (1982), "Força" (1983), ao lado de Rosa Maria e Miriam Batucada, e "Vento Bravo" (1984).

Em 1991, estreou o espetáculo "A Louca Do Bordel".

Lançou em 1993, o CD "Louca De Saudade", contendo as faixas "Passo Marcado" (Lula Barbosa e Ary Marcos), "Moleca" (Lula Barbosa e Ary Marcos), "Rio de Janeiro (Isto é o Meu Brasil)" (Ary Barroso), "Falando De Amor" (Tom Jobim), "2001 e Índio" (João Bosco e Aldir Blanc), "Guacyra" (Joracy Camargo e Hekel Tavares), "Não Vou Sair" (Celso Viáfora), "No Mesmo Colar" (Moacyr Luz, Aldir Blanc e Paulo Emílio), "Ave Maria" (Jayme Redondo e Vicente Paiva), "Na Minha Vez" (Amilson Godoy), "Geração" (Guilherme Rondon e Paulo Simões), "América Brasil" (Ivan Lins e Vítor Martins) e "Onde Estão Os Tamborins" (Pedro Caetano).

Dois anos depois, em 1995, atuou no espetáculo "Os Gordos Também Amam", dividindo o palco com José Maurício Machline.

Em 1996, comemorando 25 anos de carreira, apresentou no Espaço Vinicius de Moraes, em São Paulo, o espetáculo "Célia e Banda Son Caribe", cantando salsas, mambos e merengues.

Célia dividiu o palco do Tom Brasil, em São Paulo, com Zé Luiz Mazziotti, em 1998, no show "Ame", contendo um repertório de clássicos da música popular brasileira. Participou, também, de inúmeros shows a bordo de navios internacionais, em rotas turísticas pela costa brasileira e outros países da América Latina.


Em 2000, lançou, com Zé Luiz Mazziotti, o CD "Pra Fugir Da Saudade", contendo exclusivamente sambas de Paulinho da Viola: "Pra Fugir Da Saudade", "Onde a Dor Não Tem Razão""Timoneiro", "Cantoria", "Cadê a Razão", "Coração Leviano", "Minhas Madrugadas", "Tudo Se Transformou", "Coisas do Mundo Minha Nêga", "Argumento", "Pode Guardar As Panelas" e "Só o Tempo".

Em 2007, lançou, com o violonista Dino Barioni, o CD "Faço No Tempo Soar Minha Sílaba", contendo as canções "Muito Romântico" (Caetano Veloso), "Disritmia" (Martinho da Vila), "Geraldinos e Arquibaldos" (Gonzaguinha) e "Serra da Boa Esperança" (Lamartine Babo), entre outras. O disco contou com a participação de Zélia Duncan, Beth Carvalho, Dominguinhos, Lucinha Lins e Quinteto em Branco e Preto.

Celebrando 40 anos de carreira, Célia lançou, em 2010, o CD "Célia 40 Anos - O Lado Oculto Das Canções". No repertório as músicas "Vidas Inteiras" (Adriana Calcanhotto), canção incluída na trilha sonora da novela "Passione" da TV Globo, "Eternamente" (Tunai e Sérgio Natureza), "Vinho Antigo" (Cláudio Rabello e Dalto), "Não Vou Ficar" (Tim Maia), "Aqui" (Ana Carolina e Antônio Villeroy), "Desejo De Mulher" (Zélia Duncan e Hamilton de Holanda), "Se Não For Por Amor" (Benito Di Paula), "Cigarro" (Zeca Baleiro), "Apelo" (Baden Powell e Vinícius de Moraes), "Cantiga De Quem Está Só" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "Êxtase" (Guilherme Arantes), "Meu Benzinho" (Ângela Ro Ro), "Não Se Vá" (Versão de Thina para música de Alain Bellec) e "Sonhos" (Peninha). O disco contou com a participação de Ogair Jr. (piano), Marcos Paiva (contrabaixo acústico), Dino Barioni (violão), Thadeo Romano (bandoneón), Toninho Ferragutti (acordeom), Nelton Essi (percussão), além de Ney Matogrosso, em dueto com a cantora na faixa "Não Se Vá".

Célia fez shows pelo Brasil, Itália, França e países da América Latina, chegando a fazer uma apresentação para o príncipe Rainier III em Mônaco.

Célia ficou quatro semanas liderando o programa "Qual é a Música?" do Programa Sílvio Santos.

Morte

Célia faleceu na noite de sexta-feira, 29/09/2017, aos 70 anos, em São Paulo, SP, vítima de câncer. Ela estava internada há cerca de um mês no Hospital Sancta Maggiore para o tratamento deste câncer.

O velório foi realizado na manhã de sábado, 30/09/2017, de 9h00 às 15h00 no Cemitério do Araçá, em São Paulo, e depois o corpo seguiu para a cremação no Cemitério da Vila Alpina.

Discografia

  • 2015 - Aquilo Que a Gente Diz (Independente / Tratore, CD)
  • 2010 - Célia 40 Anos - O Lado Oculto Das Canções (Som Livre, CD)
  • 2007 - Faço No Tempo Soar Minha Sílaba - Célia e Dino Barioni (Lua Music, CD)
  • 2000 - Pra Fugir Da Saudade - Célia e Zé Luis Mazziotti (CD)
  • 1993 - Louca De Saudade (Velas, CD)
  • 1983 - Meu Caro (Pointer, LP)
  • 1982 - Amor (Continental, LP)
  • 1977 - Célia (Continental, LP)
  • 1975 - Célia (Continental, LP)
  • 1972 - Célia (Continental, LP)
  • 1971 - Célia (Continental, LP)

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
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