Tasso Fragoso

AUGUSTO TASSO FRAGOSO
(76 anos)
Militar e Presidente do Brasil

* São Luís, MA (28/08/1869)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/09/1945)

Militar, nascido na cidade de São Luís, estado do Maranhão, em 28 de agosto de 1869, teve seu ano de nascimento alterado para 1867, para ingressar na vida militar. Estudante da Escola Militar da Praia Vermelha, foi um dos alunos que divulgaram na academia discursos abolicionistas de Ruy Barbosa, em agosto de 1887. Freqüentou os cursos de estado-maior e engenharia da Escola Superior de Guerra, bacharelando-se em matemática e ciências físicas e naturais.

Participou ativamente da proclamação da República, incorporado às tropas do 2º Regimento de Artilharia em 1889. Foi eleito deputado constituinte pelo Maranhão (1890), contra sua vontade. Apoiou o movimento que levou à renúncia de Deodoro da Fonseca (1891), sendo nomeado chefe do Departamento de Obras e Viação Geral da capital (1891-1892), após recusar a proposta de Floriano Peixoto para ser o prefeito do Distrito Federal.

Participou da repressão à Revolta da Armada (1893-1894), sendo ferido em combate. Serviu na comissão de limites com a Bolívia (1900-1901), e foi adjunto militar à delegação brasileira na Argentina (1909-1910). Foi comandante do 8º Regimento de Cavalaria em Uruguaiana (RS), exercendo diversas vezes o comando interino da 2ª Brigada de Cavalaria (1910-1915). Ocupou a chefia da Casa Militar do presidente Venceslau Brás (1914-1917).

Comandou o 1º Regimento de Cavalaria, no Distrito federal, em 1918, e a 4ª Brigada de Cavalaria no mesmo ano. Exerceu a direção de Material Bélico (1918-1922). Foi encarregado do inquérito que apurou a responsabilidade dos tenentes Eduardo Gomes e Antônio de Siqueira Campos no episódio conhecido como "Os 18 do Forte", ocorrido em 1922.

Chefiou o Estado-Maior do Exército (1922-1929), e, por ser o oficial da ativa mais antigo à época da Revolução de 1930, aceitou a proposta de Mena Barreto para liderar a operação militar de deposição do presidente e os entendimentos com outros generais da ativa, presidindo a junta governativa que assumiu o controle do país até a chegada de Getúlio Vargas à capital.

Foi nomeado por Getúlio Vargas mais uma vez chefe do Estado-Maior do Exército (EME) em 1931, se demitindo no ano seguinte. Em 1933, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar (STM - hoje, Superior Tribunal Militar), e exerceu a vice-presidência do órgão em 1934, foi aposentado compulsoriamente ao atingir o limite de idade em 1938.

Apesar de seu estado de saúde bastante precário, passou a se dedicar às suas pesquisas históricas. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de setembro de 1945.

Junta Governativa

Com a eclosão do Movimento Revolucionário de 1930, a junta governativa composta pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e pelo almirante Isaías de Noronha depôs o presidente Washington Luís, e assumiu o controle do país. Em meio a pressão de manifestações populares, dos movimentos militares como o de Minas Gerais, revolucionários gaúchos chegam ao Rio de Janeiro, obrigando a junta a entregar a chefia do governo a Getúlio Vargas em 3 de novembro de 1930.

Fonte: Jornal Eletrônico Novo Milênio

Néa Simões

NÉA SIMÕES
(79 anos)
Locutora, Atriz e Poetisa

* São Paulo, SP (19/04/1923)
+ São Paulo, SP (20/09/2002)

Néa Simões era descendente de portugueses. Começou a trabalhar como locutora. Esteve na Rádio América, na Cultura e na Difusora. Desde nova trabalhou em radioteatro nas Emissoras Associadas. Ela era contratada por essa rede de emissoras quando da inauguração da TV Tupi, em 18 de setembro de 1950. Por seu tipo físico e seu jeito austero, sempre lhe cabiam bons papéis.

Participou da primeira novela televisiva Sua Vida Me Pertence, escrita e dirigida por Walter Forster. Fez muitas outras novelas, inclusive A Gata, de Ivani Ribeiro, no início da TV no Brasil. Continuava, porém em rádio, pois sua voz era muito boa e escrevendo livros de poesia.

Casou-se com o jornalista português Santos Mendes, que era bem mais velho do que ela e teve dois filhos. A atriz dedicou-se muito à colônia portuguesa, fazendo programas, eventos e publicações ligados a Portugal.

Seu maior sucesso na TV foi na novela Antonio Maria ao lado de Sérgio Cardoso e Aracy Balabanian, mas também trabalhou em Nino, o Italianinho, As Pupilas do Senhor Reitor, Os Deuses Estão Mortos, Pingo de Gente e Papai Coração. Sua última participação na TV foi na minissérie Rabo de Saia da TV Globo.

Ela faleceu repentinamente e recebeu muitas homenagens da colônia portuguesa.

Televisão
  • 1984 - Rabo-de-Saia ... Etelvina
  • 1977 - Um Sol Maior ... Emerenciana
  • 1976 - O Julgamento
  • 1976 - Papai Coração
  • 1972 - O Tempo Não Apaga
  • 1971 - Pingo de Gente
  • 1971 - Os Deuses Estão Mortos
  • 1970 - As Pupilas do Senhor Reitor
  • 1969 - Nino, o Italianinho ... Catarina
  • 1968 - Antônio Maria ... Catarina
  • 1968 - Amor Sem Deus
  • 1967 - Estrelas no Chão ... Odete
  • 1967 - Paixão Proibida ... Baronesa
  • 1967 - Encontro Com o Passado
  • 1966 - A Inimiga ... Isaura
  • 1965 - Teresa ... Josefina
  • 1964 - Quem Casa Com Maria?
  • 1964 - A Gata ... Isabel
  • 1964 - Alma Cigana ... irmã Teresa
  • 1962 - A Estranha Clementine
  • TV de Vanguarda
  • 1956 - Uma História de Ballet
  • 1955 - Oliver Twist
  • 1951 - Sua Vida Me Pertence

Cinema
  • 2001 - O Tempo dos Objetos
  • 1996 - Um Céu de Estrelas
  • 1981 - A Volta de Jerônimo
  • 1979 - A Mulher Que Inventou o Amor
  • 1976 - Jeca Contra o Capeta

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam e Wikipédia

Marquês de Inhambupe

ANTÔNIO LUÍS PEREIRA DA CUNHA
(77 anos)
Juiz de Fora, Desembargador e Político

* Salvador, BA (06/04/1760)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/09/1837)

Primeiro e único Visconde de Inhambupe de Cima e Marquês de Inhambupe.

Filho de Bartolomeu Pereira da Silva e Ana da Cunha Barbosa, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e entrou para a magistratura. Foi juiz de fora em Torres Vedras, ouvidor na Bahia, desembargador em Pernambuco e juiz da Casa de Suplicação em Lisboa.

Foi ministro da Fazenda, do Império e dos Estrangeiros, constituinte (1823) e senador, por Pernambuco, do Império do Brasil de 1826 a 1837. Era presidente do Senado, quando faleceu.

Recebeu o viscondado em 12 de outubro de 1825 e o marquesado em 12 de outubro de 1826. Era dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro.

Fonte: Wikipédia