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Delfim Moreira

DELFIM MOREIRA DA COSTA RIBEIRO
(51 anos)
Advogado, Político, Presidente e Vice-Presidente do Brasil

☼ Cristina, MG (07/11/1868)
┼ Santa Rita do Sapucaí, MG (01/07/1920)

Delfim Moreira da Costa Ribeiro foi um advogado e político brasileiro. Foi presidente do Brasil por um breve período, entre 15/11/1918 e 28/07/1919. Seu governo foi apelidado de Regência Republicana por tamanha a rapidez em que esteve no cargo e por sua doença não permitir que fosse ele que tomasse as decisões de fato.

Seu pai, Antonio Moreira da Costa Pinto, era português do Porto. Do lado materno, era descendente de famílias brasileiras bem antigas, como a família Moraes de Antas.

Delfim Moreira nasceu na pequena cidade mineira chamada Cristina no dia 07/11/1868.

Estudou no Seminário de Mariana e cursou Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, diplomando-se em 1890. Começou sua carreira trabalhando como promotor público nas cidades de Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre, ambas no Estado de Minas Gerais.

Delfim Moreira fazia parte de uma geração de republicanos históricos, foi angariando cargos políticos cada vez maiores. Já em 1894 foi nomeado secretário do interior de Minas Gerais, ocupando o posto até 1902. Foi também governador do estado de Minas Gerais entre 1914 e 1918. Ainda em 1908 chegou à Câmara Federal, mas renunciou preferindo ficar na secretaria do interior.

Após o governo de Wenceslau Brás, integrou a chapa de Rodrigues Alves na disputa eleitoral pela presidência na posição de pleiteante à vice-presidência. Entretanto, nos últimos anos do governo de Wenceslau Brás uma grave epidemia de Gripe Espanhola assolou a população brasileira, aproximadamente 15 mil pessoas morreram no território brasileiro, sendo que um dos infectados foi justamente o candidato à presidência Rodrigues Alves. A chapa de Rodrigues Alves e Delfim Moreira saiu vitoriosa no pleito eleitoral, mas o primeiro acabou falecendo e não desempenhou nada na função de presidente. Em lugar do presidente falecido assumiu o seu vice, Delfim Moreira. Este ficou no cargo até que novas eleições fossem convocadas, pois a constituição da época não permitia que o vice assumisse antes de se passar dois anos do mandato eleitoral.

Assim, Delfim Moreira governou o país entre 15/11/1918 e 28/07/1919, sempre tendo em mente que um novo processo eleitoral encerraria brevemente o mandato. Mesmo assim, desempenhou sua função tomando as ações possíveis. Seu pequeno mandato enfrentou sérios problemas sociais combatendo várias greves gerais no Brasil. Além disso, reformou a administração no Estado do Acre, republicou o Código Civil Brasileiro com correções do texto publicado em 1916 e decretou a intervenção no Estado de Goiás.

Na Conferência de Paz ocorrida em Paris em 1919 foi Delfim Moreira que fez o Brasil ser representado enviando o senador Epitácio Pessoa, o qual era candidato na disputa eleitoral para presidência contra Ruy BarbosaEpitácio Pessoa foi eleito no dia 13/05/1919, enquanto estava ainda em Paris. Quando retornou ao Brasil recebeu de Delfim Moreira o cargo de presidente, levando novamente Delfim Moreira para a vice-presidência.

Durante todo o curto mandato desenvolvendo a função de presidente, Delfim Moreira esteve acometido por uma doença que o deixava desconcentrado e desligado de suas tarefas. Na prática era o ministro Afrânio de Melo Franco quem tomava as decisões do governo. Mais tarde a doença o fez se recolher em Santa Rita do Sapucaí, MG, e por lá acabou falecendo no dia 01/07/1920, sem completar também o mandato de vice-presidente. Então uma nova eleição para preencher o cargo foi convocada e nela saiu vitorioso o senador mineiro Francisco Álvaro Bueno de Paiva.

Delfim Moreira foi homenageado com uma cidade em Minas Gerais que leva o seu nome.

Ministros
  • Agricultura, Indústria e Comércio: Antônio de Pádua Sales
  • Fazenda: Amaro Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, João Ribeiro de Oliveira e Sousa
  • Guerra: general-de-brigada Alberto Cardoso de Aguiar
  • Justiça e Negócios Interiores: Amaro Bezerra Cavalcanti de Albuquerque (interino), Urbano Santos da Costa Araújo
  • Marinha: vice-almirante Antônio Coutinho Gomes Pereira
  • Relações Exteriores: Domício da Gama, Augusto Cochrane de Alencar (interino)
  • Viação e Obras Públicas: Afrânio de Melo Franco

Alberto Nepomuceno


ALBERTO NEPOMUCENO
(56 anos)
Compositor, Pianista, Organista e Regente

* Fortaleza, CE (06/07/1864)
+ Rio de Janeiro, RJ (16/10/1920)

Alberto Nepomuceno foi um compositor, pianista, organista e regente brasileiro. Considerado o "pai" do nacionalismo na música erudita brasileira, deixou inacabada a ópera "O Garatuja", baseada na obra de mesmo nome de José de Alencar. Escreveu duas óperas completas, "Artemis" e "Abul", ambas sem temática nacionalista. Pesquisas recentes mostram que Alberto Nepomuceno compôs obras de caráter modernista, chegando a experimentar com a politonalidade nas Variações para piano, "Opus 29".

Filho de Vítor Augusto Nepomuceno e Maria Virgínia de Oliveira Paiva, foi iniciado nos estudos musicais por seu pai, que era violinista, professor, mestre da banda e organista da Catedral de Fortaleza. Em 1872 transferiu-se com a família para Recife, onde começou a estudar piano e violino.

Responsável pelo sustento da mãe e irmã após a morte de seu pai, em 1880, Alberto Nepomuceno empregou-se como tipógrafo e passou a ministrar aulas particulares de música, ficando impossibilitado de prosseguir seus estudos no curso de humanidades. Apesar do pouco tempo que lhe sobrava, conseguiu dar continuidade aos seus estudos musicais com o maestro Euclides Fonseca.

Durante sua juventude, manteve amizade com alunos e mestres da Faculdade de Direito do Recife, como Alfredo Pinto, Clóvis Bevilaqua e Farias Brito. A Faculdade, nessa época, era um grande centro intelectual do país e por lá fervilhavam idéias e análises sociais de vanguarda, como os estudos sociológicos de Manuel Bonfim e Tobias Barreto, além das teorias darwinistas e spenceristas de Sílvio Romero. Foi Tobias Barreto quem despertou em Alberto Nepomuceno o interesse pelos estudos da língua alemã e da filosofia, dando-lhe aulas de ambas as disciplinas.

Tornou-se um defensor atuante das causas republicana e abolicionista no Nordeste, participando de diversas campanhas. Entretanto, não descuidou de suas atividades como músico, assumindo, aos dezoito anos, a direção dos concertos do Clube Carlos Gomes de Recife. Atuou também como violinista na estréia da ópera "Leonor", de Euclides Fonseca, no Teatro Santa Isabel.

De volta ao Ceará com a família, ligou-se a João Brígido e João Cordeiro, defensores do Movimento Abolicionista, passando a colaborar em diversos jornais ligados à causa. Devido às suas atividades políticas, seu pedido de custeio ao governo imperial para estudar na Europa foi indeferido.


Sociedade da Corte

Em 1885, Alberto Nepomuceno mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar na residência da família dos artistas plásticos Rodolfo Bernardelli e Henrique Bernardelli. Deu continuidade aos seus estudos de piano no Clube Beethoven, onde se apresentou ao lado de Arthur Napoleão. Pouco tempo depois, foi nomeado professor de piano do clube, que tinha em seu quadro funcional, como bibliotecário, Machado de Assis.

A capital do império, neste período, vivia um momento de grande efervescência social, política e cultural. No âmbito social, ocorria um vertiginoso crescimento populacional com o aumento do fluxo migratório em busca de trabalho. No plano político, sucediam-se os ataques das campanhas abolicionista e republicana à monarquia. No campo literário, os movimentos romântico, simbolista e naturalista, em voga na Europa, influenciavam diversos escritores brasileiros, como Olavo BilacMachado de AssisAluísio de Azevedo e Coelho Neto.

O grande interesse de Alberto Nepomuceno pela literatura brasileira e pela valorização da língua portuguesa, aproximou-o de alguns dos mais importantes autores da época, surgindo, da parceria com poetas e escritores, várias composições como: "Ártemis" (1898), com texto de Coelho Neto, "Coração Triste" (1899), com Machado de Assis, "Numa Concha" (1913), com Olavo Bilac.

No ano anterior à abolição da escravatura, compôs "Dança de Negros" (1887), uma das primeiras composições que utilizou motivos étnicos brasileiros. A primeira audição dessa obra, que mais tarde se tornou "Batuque", da Série Brasileira, foi apresentada pelo autor no Ceará. Outras peças foram compostas na mesma época, como "Mazurca", "Une Fleur", "Ave Maria" e "Marcha Fúnebre".

Apesar de ser visto com desconfiança pela família imperial, devido às suas posições políticas, Alberto Nepomuceno, pela sua importância no cenário musical brasileiro, chegou a ser convidado pela Princesa Isabel para tomar chá no Paço Imperial.


Europa

Alberto Nepomuceno viajou para a Europa na companhia de seus grandes amigos, os irmãos Henrique Bernardelli e Rodolfo Bernardelli, em agosto de 1888, com o objetivo de ampliar sua formação musical.

Em Roma, matriculou-se no Liceo Musicale Santa Cecilia, na classe de Harmonia, de Eugenio Terziani, e na de piano, de Giovanni Sgambati. Depois, com a morte de Eugenio Terziani, prosseguiu os estudos com Cesare De Sanctis.

Em 1890 partiu para Berlim, onde aperfeiçoou seu domínio da língua alemã e ingressou na Academia Meister Schulle, tornando-se aluno de composição de Heinrich von Herzogenberg, grande amigo de Brahms. Durante suas férias, chegou a assistir em Viena a concertos de Brahms e de Hans von Bülow. Transferiu-se depois para o Conservatório Stern de Berlim, onde, durante dois anos, cursou as aulas de composição e órgão com o professor Arnó Kleffel, e de piano, com H. Ehrlich.

Alberto Nepomuceno e sua futura esposa tiveram aulas também com o famoso Theodor Lechetitzky, em cuja sala de aula conheceu a pianista norueguesa Walborg Bang, com quem se casou em 1893. Ela era aluna de Edvard Grieg, o mais importante compositor norueguês da época, representante máximo do nacionalismo romântico.

Após seu casamento, foi morar na casa de Edvard Grieg em Bergen. Esta amizade foi fundamental para que Alberto Nepomuceno elaborasse um ideal nacionalista e, sobretudo, se definisse por uma obra atenta à riqueza cultural brasileira.

Após realizar as provas finais do Conservatório Stern (1894), regendo a Filarmônica de Berlim com duas obras suas, Scherzo Für Grosses Orcherter e Suíte Antiga, inscreveu-se na Schola Cantorum, em Paris, a fim de aprimorar-se nos estudos de órgão com o professor Alexandre Guilmant. Nessa época, conheceu Camille Saint-Saëns, Charles Bordes, Vincent D'Indy e outros.

Assistiu à estréia mundial de "Prélude à L'après-midi D'un Faune", de Claude Debussy, obra que Alberto Nepomuceno foi o primeiro a apresentar no Brasil, em 1908, nas festas do Centenário da Abertura dos Portos. A convite de Charles Chabault, catedrático de grego na Sorbonne, escreveu a música incidental para a tragédia Electra.

Em 1900 marcou uma entrevista com o diretor da Ópera de Viena, Gustav Mahler, para negociar a apresentação de sua ópera "Ártemis", porém, adoeceu gravemente, indo se recuperar em Bergen, na casa de seu amigo Edvard Grieg.

Em 1910, financiado pelo governo brasileiro, realizou diversos concertos com músicas de compositores nacionais em Bruxelas, Genebra e Paris. Durante a excursão, visitou Debussy em sua residência em Neuilly-sur-Seine, sendo presenteado com uma partitura autografada de "Pelléas et Mélisande".


Nacionalismo

No dia 04/08/1895, Alberto Nepomuceno realizou um concerto histórico, marcando o início de uma campanha que lhe rendeu muitas críticas e censuras. Apresentou pela primeira vez, no Instituto Nacional de Música, uma série de canções em português, de sua autoria. Estava deflagrada a guerra pela nacionalização da música erudita brasileira. O concerto atingia diretamente aqueles que afirmavam que a língua portuguesa era inadequada para o bel canto. A polêmica tomou conta da imprensa e Alberto Nepomuceno travou uma verdadeira batalha contra o crítico Oscar Guanabarino, defensor ardoroso do canto em italiano, afirmando: "Não tem pátria um povo que não canta em sua língua".

A luta pela nacionalização da música erudita foi ampliada com o início de suas atividades na Associação de Concertos Populares, que dirigiu por dez anos, de 1896 a 1906, promovendo o reconhecimento de compositores brasileiros.

A pedido de Visconde de Taunay, restaurou diversas obras do compositor Padre José Maurício Nunes Garcia e apoiou compositores populares como Catulo da Paixão Cearense.

A sua coletânea de doze canções em português foi lançada em 1904 e editada pela Vieira Machado & Moreira de Sá. "O Garatuja", comédia lírica em três atos, baseada na obra homônima de José de Alencar, é considerada a primeira ópera verdadeiramente brasileira no tocante à música, ambientação e utilização da língua portuguesa. Os ritmos populares também estão presentes nesta obra, como a habanera, o tango, a marcação sincopada do maxixe, o lundu e ritmos característicos dos compositores populares do século XIX, como Xisto Bahia, além das polcas de Callado e Chiquinha Gonzaga.

Em 1907 iniciou a reforma do "Hino Nacional Brasileiro", tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada. No ano seguinte, a realização do concerto de violão do compositor popular Catulo da Paixão Cearense, no Instituto Nacional de Música, promovido por Alberto Nepomuceno, causou grande revolta nos críticos mais ortodoxos, que consideraram o acontecimento "um acinte àquele templo da arte".

Ainda como incentivador dos talentos nacionais, atuou junto a Sampaio Araújo para editar as obras de um controvertido compositor que surgia na época: Heitor Villa-Lobos. Alberto Nepomuceno chegou a exigir que as edições de suas obras, distribuídas pela Casa Arthur Napoleão, contivessem, na contra-capa, alguma partitura do jovem Villa-Lobos. Executou várias obras do jovem compositor em concertos com orquestras que regeu, e deixou-lhe como herança uma coleção de cerca de 80 canções populares, catalogadas e analisadas.


O Instituto Nacional de Música

Alberto Nepomuceno iniciou suas atividades no Instituto Nacional de Música como professor de órgão em 1894. Após a morte de Leopoldo Miguez, em 1902, foi nomeado diretor. Devido a inúmeras pressões e divergências de ordem política e administrativa, pediu exoneração no ano seguinte. No entanto, como importante referência da música erudita local, foi designado pelo próprio Instituto para recepcionar Saint-Saëns em sua vinda ao país.

Em 1906 reassumiu o cargo de diretor após o pedido de demissão de Henrique Oswald. Em sua segunda gestão, elaborou uma série de projetos visando à institucionalização da música erudita brasileira.

Um dos primeiros projetos iniciados por Alberto Nepomuceno foi a reforma do "Hino Nacional Brasileiro" e a regulamentação de sua execução pública. Mandou colocar no Instituto uma lápide em homenagem a Francisco Manuel da Silva, com a seguinte inscrição:

"Ao fundador do Conservatório e autor do Hino de sua pátria"

Foi nomeado também diretor musical e regente principal dos Concertos Sinfônicos da Exposição Nacional da Praia Vermelha, em comemoração ao Centenário da Abertura dos Portos. Nestes concertos, apresentou pela primeira vez ao público brasileiro os autores europeus contemporâneos Debussy, Roussel, Glazunow e Rimsky-Korsakov, além dos brasileiros Carlos Gomes, Barroso Neto, Leopoldo Miguez e Henrique Oswald.

Em 1909, enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional com o intuito de criar uma Orquestra Sinfônica subvencionada pelo governo. Como diretor do Instituto, recepcionou, junto com Ruy Barbosa e Roberto Gomes, o pianista Paderewsky em sua visita ao Brasil.

Em 1913 regeu, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o grande Festival Wagner, tendo como solista o tenor Karl Jorn, de Bayreuth.

Responsável pela tradução do "Tratado de Harmonia" de Schoenberg, Alberto Nepomuceno tentou, em 1916, implantá-lo no Instituto, mas encontrou forte oposição do corpo docente. Sentindo crescer as pressões contrárias da academia a seus projetos, pediu demissão no mesmo ano.

Separado de Walborg Bang e com sérias dificuldades financeiras, foi morar com Frederico Nascimento em Santa Teresa. Seu último concerto no Teatro Municipal aconteceu em 1917.

Muito doente e enfraquecido, faleceu em 16/10/1920, aos 56 anos de idade. Segundo depoimento de seu grande amigo Otávio Bevilacqua, o compositor começou a cantar ao perceber a proximidade da morte: "... cantou noite adentro até o último suspiro em pleno dia" (Trevisan, João Silvério. Ana em Veneza. Rio de Janeiro: Record, 1998).


Obras

Música Dramática


Óperas:
  • 1887-1889 - Porangaba
  • 1894 - Electra (Versão 1894)
  • 1898 - Ártemis
  • 1899-1905 - Abul
  • 1904-1920 - O Garatuja (Inacabada, 1904-1920)
Opereta:
  • 1911 - A Cigarra
Episódio Lírico:
  • 1902 - A Pastoral

Música Orquestral

  • 1887 - Marcha Fúnebre
  • 1887 - Prière
  • 1887 - Suíte da Ópera Porangaba
  • 1887 - Rhapsodie brésilienne
  • 1888 - Série Brasileira (Batuque)
  • 1891 - Série Brasileira (Intermédio)
  • 1892 - Série Brasileira (Alvorada na Serra)
  • 1893 - Scherzo Vivace
  • 1893 - Suíte Antiga
  • 1893 - Sinfonia Em Sol Menor
  • 1893 - Spimlied
  • 1896 - Largo e Ofertório, para órgão e orquestra
  • 1896 - Série Brasileira (A Sesta na Rede)
  • 1902 - Andante Expressivo
  • 1902 - Serenata
  • 1903 - Seis Valsas Humorísticas, para piano e orquestra
  • 1904 - O Garatuja
  • 1906 - Suíte da Ópera Abdul
  • 1908 - Romance e Tarantela, para violoncelo e orquestra
  • 1916 - Iriel (Cena e Dança)

Música de Câmara

Trio:

  • 1916 - Trio, para piano, violino e violoncelo
Quartetos de Cordas:

  • 1889 - Quarteto
  • 1890 - Quarteto nº 1
  • 1890 - Quarteto nº 2
  • 1891 - Quarteto nº 3

Música Instrumental

Para Piano:

  • S.d. - A Brasileira
  • S.d. - Melodia
  • S.d. - Seis Valsas Humorísticas
  • 1887 - Dança de Negros
  • 1887 - Scherzo Fantástico
  • 1887 - Prece
  • 1887 - Mazurca nº 1
  • 1890 - Berceuse
  • 1890 - Ninna Nanna
  • 1890 - Mazurca Em Ré Menor
  • 1891 - Folhas D'álbum 1-6
  • 1891 - Une Fleur (Romance)
  • 1893 - Sonata
  • 1893 - Suíte Antiga (Quatro Movimentos)
  • 1893 - Valse Impromptu
  • 1894 - Diálogo
  • 1894 - Anelo
  • 1894 - Galhofeira
  • 1894 - Valsa
  • 1895 - Líricas nº 1 e 2
  • 1902 - Tema e Variações Em Lá Maior
  • 1902 - Variações Sobre Um Tema Original
  • 1903 - Quatro Peças Infantis
  • 1904 - Devaneio
  • 1904 - Improviso
  • 1906 - Barcarola
  • 1906 - Dança
  • 1906 - Brincando
  • 1906 - Melodia
  • 1907 - Noturno
  • 1908 - Série Brasileira
  • 1908 - Sinfonia Em Sol Menor
  • 1910 - Noturno nº 1
  • 1911 - Valsa da Cigarra
  • 1912 - Noturno nº 2
  • 1916 - Cloche de Noël
Para Órgão:

  • 1893 - Orgelstück (Quatro Peças)
  • 1894 - Prelúdio e Fuga
  • 1895 - Comunhão
  • 1895 - Sonata
  • 1902 - Ofertório
  • 1912 - Prelúdio e Fuga
Duos:

  • 1887 - Mazurca, para violoncelo e piano
  • 1887 - Prece, para violoncelo e piano
  • 1908 - Romance e Tarantela, para violoncelo e piano
  • 1919 - Devaneio, para violino e piano

Música Vocal

Canto e Piano:

  • S.d. - Conselho (Antigas modinhas brasileiras)
  • S.d. - Morta (Trovas do norte)
  • S.d. - A Grinalda
  • S.d. - Amo-te Muito
  • S.d. - Cantiga Triste
  • S.d. - Cantigas
  • S.d. - Canto Nupcial
  • 1888 - Perchè
  • 1888 - Rispondi
  • 1889 - Serenata Di Un Moro
  • 1889 - Tanto Gentile Tanto Onesta Pare
  • 1893 - Blomma
  • 1893 - Dromd Lycka
  • 1893 - Der Wunde Ritter
  • 1894 - Ora, Dize-me a Verdade
  • 1894 - Désirs Divers
  • 1894 - Einklang
  • 1894 - Sehnsucht Vergessen
  • 1894 - Gedichte
  • 1894 - Herbst
  • 1894 - Oraison
  • 1894 - Wiegen Sie Sauft
  • 1894 - Moreninha
  • 1894 - Moreninha (Medroso de Amor)
  • 1894 - Madrigal
  • 1894 - Mater Dolorosa
  • 1894 - Desterro
  • 1895 - Au Jardin Des Reves
  • 1895 - Les Yeux Élus
  • 1895 - La Chanson de Gélisette
  • 1895 - La Chanson Du Silence (Il Flotte Dans L'air)
  • 1895 - Le Miroir D'or
  • 1896 - Cativeiro
  • 1897 - Cantos da Sulamita
  • 1902 - Canção do Amor
  • 1902 - Sonhei
  • 1902 - Oração ao Diabo
  • 1903 - Coração Triste
  • 1904 - O Sono
  • 1905 - Trovas Alegres
  • 1905 - Trovas Tristes
  • 1906 - Hidrófana
  • 1906 - Saudade
  • 1911 - Aime-moi
  • 1911 - Razão e Amor
  • 1912 - Ocaso
  • 1914 - Candura
  • 1914 - Numa Concha
  • 1914 - Olha-me
  • 1915 - Canção da Ausência
  • 1915 - Luz e Névoa
  • 1917 - Canção do Rio
  • 1920 - Jangada
Canto e Orquestra:

  • S.d. - Amanhece
  • S.d. - Xácara
  • S.d. - Trovas nº 1
  • S.d. - Trovas nº 2
  • S.d. - Dolor Supremus
  • S.d. - Oração ao Diabo
  • S.d. - Sempre
  • S.d. - Anoitece
  • S.d. - Cantigas (A Guitarra)
  • S.d. - Dor Sem Consolo
  • S.d. - A Despedida
  • 1894 - Medroso de Amor (Moreninha)
  • 1894 - Tu És o Sol
  • 1897 - Epitalâmio (Enfim)
  • 1906 - Canção
  • 1902 - Cantilena
  • 1903 - Coração Indeciso
  • 1903 - Filomela
  • 1904 - Soneto
  • 1906 - Turquesa
  • 1913 - Nossa Velhice
  • 1917 - Le Miracle de la Semence
Coro:

  • S.d. - Baile na Flor, para coro feminino
  • S.d. - Tambores e Cornetas
  • 1890 - Hino à Proclamação da República
  • 1896 - Hino ao Trabalho
  • 1896 - As Uiaras, para coro feminino
  • 1903 - Canção do Norte (Hino ao Ceará), para coro misto
  • 1909 - Hino às Árvores
  • 1914 - Hino à Escola Normal
  • 1914 - Oração à Pátria
  • 1915 - Hino à Alsácia-Lorena
  • 1917 - Ode a Osvaldo Cruz
  • 1918 - Canção do Acre
  • 1919 - Hino à Paz
  • 1919 - Saudação à Bandeira

Música Sacra

  • S.d. - Ave Maria nº 2, para coro feminino a quatro vozes
  • S.d. - Ave Maria n° 3, para canto e órgão
  • S.d. - Ave Maria nº 4, para canto e órgão
  • S.d. - Ingemisco, para canto e piano
  • S.d. - Invocação à Cruz, para coro a duas vozes
  • 1887 - Ave Maria nº 1, para coro feminino
  • 1896 - Canto Fúnebre, para coro a duas vozes
  • 1897 - O Salutaris Hostia nº 2, para canto e piano
  • 1909 - Panis Angelicus, para duas vozes e órgão
  • 1911 - O Salutaris Hostia, para coro a quatro vozes e órgão
  • 1911 - Tantum Ergo, para coro e órgão
  • 1911 - Ecce Panis Angelorum, para duas vozes e órgão
  • 1915 - Missa, para coro a duas vozes e órgão
Fonte: Wikipédia

Francisca Júlia

FRANCISCA JÚLIA DA SILVA MUNSTER
(49 anos)
Poetisa

* Xiririca, SP (31/08/1871)
+ São Paulo, SP (01/11/1920)

Francisca Júlia colaborou no Correio Paulistano e no Diário Popular, que lhe abriu as portas para trabalhar em O Álbum, de Artur Azevedo, e A Semana, de Valentim Magalhães, no Rio de Janeiro. Foi lá que lhe ocorreu um fato bastante curioso: ninguém acreditava que aqueles versos fossem de mulher e o crítico literário João Ribeiro, acreditando que Raimundo Correia usava um nome falso, passou a "atacá-lo" sob o pseudônimo de Maria Azevedo. No entanto a verdade foi esclarecida após carta de Júlio César da Silva enviada a Max Fleiuss.

A partir daí João Ribeiro empenha-se para que o seu primeiro livro seja publicado e, em 1895, "Mármores" sai pela Editora Horácio Belfort Sabino. Já a essa altura, era Francisca Júlia considerada grande poetisa nos círculos literários. Olavo Bilac louvou-lhe o culto da forma, a língua, remoçada "por um banho maravilhoso de novidade e frescura", sua arte calma e consoladora. Sua consagração se refletiu nas inúmeras revistas que começaram a estampar-lhe o retrato.

História

Em 1899 publicou o "Livro Da Infância" destinado às escolas públicas do estado. Sua intenção era começar no Brasil algum tipo de literatura destinada às crianças, algo que até então praticamente não existia. O livro trazia pequenos contos e versos "simples na forma, fluentes na narrativa e escritos no melhor e mais puro vernáculo", conforme acentuou Júlio César da Silva ao prefaciar o livro.

A experiência de Francisca Júlia com os versos infantis transferiu-se, em parte, para a sua terceira obra "Esfinges", publicada em 1903. A grosso modo "Esfinges" é uma edição ampliada de "Mármores", onde excluiu 07 composições e acrescentou 20 novas, sendo 14 inéditas.

Em 1904, no primeiro dia do ano, Francisca Júlia foi proclamada membro efetivo do Comitê Central Brasileiro da Societá Internazionale Elleno-Latina, de Roma.

Em Cabreúva

Embora vivendo um momento de consagração como grande poetisa até aquele instante, contudo, por razões nunca esclarecidas, Francisca Júlia abandonou a vida pública em São Paulo e partiu para Cabreúva, SP, em 1906, onde sua mãe exercia o magistério. Passou a dedicar-se aos serviços domésticos e tornou-se professora particular das crianças da região, dando aulas de piano, inclusive, a Erotides de Campos, que mais tarde viria a se tornar um famoso compositor paulista.

Foi quando conheceu um farmacêutico recém-formado da capital que lá estava visitando parentes. Apaixonaram-se e fizeram planos para o casamento. No entanto, devido a sua fama de doido na cidade, os mais íntimos se opuseram ao matrimônio. Recebendo a recusa da poetisa, o jovem partiu de Cabreúva com o intuito de voltar, o que não aconteceu. Acabou se casando no Rio de Janeiro e todas as cartas de amor foram devolvidas, chocantemente, numa caixa de sapatos.

A poetisa, então, decidiu voltar para São Paulo e aguardou a possibilidade de transferência da mãe para partir com ela, o que aconteceu em outubro de 1908, quando foi removida para a escola de Lajeado, SP. Ainda em Cabreúva, recusou o convite para participar da Academia Paulista de Letras por não querer ingressar sem o irmão. No mesmo ano fez a sua primeira conferência no salão do edifício da Câmara Municipal, em Itu, sobre o tema "A Feitiçaria Sob O Ponto De Vista Científico".


Casamento e Fim

Casou-se, em 1909, com Filadelfo Edmundo Munster (1865-1920), telegrafista da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi padrinho de seu casamento o poeta e amigo Vicente de Carvalho. Nessa época já estava compenetrada em pensamentos místicos. Isolou-se e viveu para o lar, recebendo visitas esporádicas de jornalistas que publicavam ainda poesias suas.

Em 1912 saiu seu último livro, "Alma Infantil", em parceria com o irmão Júlio César da Silva, que alcançou notável repercussão nas escolas do Estado quando grande parte da edição foi adquirida pelo Secretário do Interior, na época, Altino Arantes.

Passou a explorar temas como a caridade, a fé, vida após a morte, reencarnação e ideologias orientais diversas como o budismo. Descobriu, em 1916, a doença do marido, tuberculose, e mergulhou numa depressão profunda. Dizia ter visões, que estava para morrer e tinha alucinações provenientes da intoxicação do ácido úrico. Com o passar dos anos a situação se agravou, suas poesias, as poucas que ainda escrevia, retratam a vontade de uma mulher que almejava a paz espiritual fora do plano terrestre. Disse, em entrevista a Correia Junior, que sua "vida encurta-se hora a hora". Mesmo assim voltou a escrever para A Cigarra e prometeu um livro de poesias chamado "Versos Áureos".

Morte

Em 1920, Filadelfo, desenganado pelos médicos, veio a falecer no dia 31 de outubro. Horas depois do cortejo, no dia seguinte, Francisca Júlia foi para o quarto repousar e suicidou-se ao ingerir excessiva dose de narcóticos, vindo a falecer na manhã de 1 de novembro de 1920.

Estilo Literário

Francisca Júlia, segundo o historiador João Pacheco, desde cedo mostrou ortodoxamente timbres parnasianos, mas com influencia do modernismo, que deixou o poeta Olavo Bilac a inveja de ourives. Sua poesia trazia a mais estrita impessoalidade, revelando-se puramente objetiva nas peças que mais célebres ficaram - "Dança de Centauras" e "Os Argonautas", principalmente - em que não palpita nenhum estilo interior, mas em que se modela e se fixa o relevo, a cor, o movimento das formas externas. Em certos momentos, manifesta um raro poder de sonoridade e vigor à língua, imprimindo aos versos uma estrutura que não se apoiava na emoção, mas na própria força e rigor da expressão.

Todavia apresentava uma tendência ao simbolismo já muito antiga, conforme é vista na poesia "De Joelhos", de 1894, cujo pendor pelo gosto nefelibata refletiu-se em admiráveis efeitos de luz, som e movimento. Tais efeitos repercutiram após a publicação de "Esfinges", em 1903, até o fim da vida, nos anos em que sofrera com a doença do esposo.

Seu simbolismo, segundo Péricles Eugênio, foi uma das manifestações da moralização de sua arte, que adquiriu um caráter místico e filosófico cada vez mais pronunciado. Pode-se dizer que sua poesia evoluiu de plástica a filosófica, guardando sempre a mesma tranquilidade superior de expressão e revelando o mesmo domínio interior da alma.


Homenagem

Foi homenageada com o nome de uma importante rua no alto do bairro de Santana, na cidade de São Paulo. Curiosamente outros autores simbolistas foram homenageados também com ruas do Alto de Santana, existindo os cruzamentos Rua Francisca Júlia x Rua Alphonsus de Guimaraens e Rua Francisca Júlia x Rua Paulo Gonçalves.

Em 1933 o Senado aprovou a implantação da estátua "Musa Impassível" sobre o seu túmulo no Cemitério do Araçá, esculpida em granito carrara por Victor Brecheret.

Em dezembro de 2006, após 15 anos de acordo entre a prefeitura e o Estado para o translado, a estátua foi removida para a Pinacoteca de São Paulo, onde passou por um delicado processo de restauração antes de ser liberada para exposição pública.

Criada com o nome de Clínica de Repouso Francisca Júlia em 1972, em São José dos Campos, SP, a instituição foi idealizada pela Diretoria e de Voluntários do Programa Centro de Valorização da Vida indignados ao tipo de tratamento dispensado aos doentes psiquiátricos àquela época. A idéia se tornou realidade quando se constatou que 10% das pessoas que procuravam ajuda no Centro de Valorização da Vida com tendências suicidas apresentavam transtornos mentais.

Obras

  • 1895 - Mármores
  • 1899 - Livro Da Infância
  • 1903 - Esfinges
  • 1908 - A Feitiçaria Sob O Ponto De Vista Científico (Discurso)
  • 1912 - Alma Infantil (Com Júlio César da Silva)
  • 1921 - Esfinges - 2º Edição (Ampliada)
  • 1962 - Poesias (Organizadas por Péricles Eugênio da Silva Ramos)

Fonte: Wikipédia

Ubaldino do Amaral

UBALDINO DO AMARAL FONTOURA
(77 anos)
Orador, Professor, Advogado, Jurista e Político

☼ Lapa, SP (27/08/1842)
┼ Rio de Janeiro, RJ (22/01/1920)

Ubaldino do Amaral Fontoura foi um escritor, orador, professor, advogado, jurista e político brasileiro. Filho de Francisco das Chagas do Amaral e Gertrudes Pilar do Amaral, nasceu em 27/08/1842, na Vila da Lapa, então pertencente à Província de São Paulo.

Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito da capital da mesma província, recebendo, em 22/11/1867, o grau de Bacharel em Direito.

Depois de formado, fixou residência na cidade de Sorocaba, onde abriu banca de advogado, desenvolveu o Gabinete de Leitura dessa cidade, fundou os jornais Sorocabano e Ipanema, e levantou a ideia da construção da Estrada de Ferro Sorocabana.

Em 1874, aceitou o convite de Saldanha Marinho para trabalhar no Rio de Janeiro, em sua banca de advogado, onde, em curto tempo, destacava-se como Jurisconsulto, sendo seus pareceres aceitos e acatados entre os mais conspícuos cultores do Direito.

Em portaria de 12 de janeiro de 1884, do Ministro do Império, foi nomeado membro efetivo do Conselho Diretor da Instrução Primária e Secundária do município da Corte.

Proclamado o regime republicano, foi nomeado Inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro, em decreto de 30/11/1889. Presidente da Comissão Inspetora da Casa de Correição da Capital Federal, em portaria de 26/02/1890, do Ministério da Justiça. Presidente do Conselho da Intendência Municipal, em decreto de 28/02/1890, sendo exonerado a pedido, em decreto de 11/08/1890.

Eleito Senador por nove anos pelo estado do Paraná, em janeiro de 1891, foi presidente da Comissão dos 21, encarregada de rever o projeto da Constituição da República.

Em 30/12/1891, renunciou a cadeira de Senador, porém foi reeleito em 15/06/1892, sendo reconhecido a 16/07/1893. Exerceu no Senado os cargos de 1º secretário e vice-presidente no período de maio de 1894 a maio de 1895.

Em decreto de 05/12/1894, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, tomando posse a 15/12/1894. Foi exonerado, a pedido, em decreto de 04/05/1896.

Foi nomeado Prefeito do Distrito Federal, em decreto de 23/11/1897, sendo exonerado em decreto de 15/11/1898.

Em 1903, foi nomeado Diretor do Banco da República e membro do Conselho da Junta Administrativa da Caixa de Amortização.

Exerceu, em 1909, a presidência do Banco do Brasil. Seus serviços foram aproveitados como Árbitro do Brasil nos tribunais mistos brasileiro-boliviano e brasileiro-peruano; Advogado do estado do Paraná na questão de limites com o estado de Santa Catarina; Embaixador da Comissão Permanente de Arbitramento do Tribunal de Haia; Lente da Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro; professor do Clube dos Guarda-Livros e da Escola Senador Correia; e presidente da Sociedade de Legislação Comparada.

Em todos os cargos de sua vida pública revelou sempre grande cultura e inteligência, e foi notável advogado.

Em Decreto Municipal nº 1.165, de 31/10/1917, foi dado o seu nome a uma das ruas abertas na esplanada do antigo morro do Senado.

Era casado com Rosa Cândida de Oliveira Amaral, deixando grande descendência.

Ubaldino do Amaral Fontoura faleceu em 22/01/1920, no Rio de Janeiro, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.