Odete Amaral

ODETE AMARAL
(67 anos)
Cantora

* Niterói, RJ (28/04/1917)
+ Niterói, RJ (11/10/1984)

Odete Amaral foi uma cantora brasileira. Era a filha mais nova de um casal de lavradores. Nasceu em Niterói, mas sua família se mudou para o Rio de Janeiro um ano depois. Aos seis anos de idade, entrou para o Colégio Uruguai, onde fez o curso primário. Em 1929, empregou-se como bordadeira na América Fabril e continuou estudando no período da noite.

Devido a sua voz primorosa, era sempre convidada a cantar no teatro da escola e em festas de aniversário. Então, em 1935, sua irmã, que a admirava, a levou para um teste na Rádio Guanabara, na época dirigida por Alberto Manes. Acompanhada por Felisberto Martins ao piano e por Pereira Filho ao violão, Odete Amaral interpretou o samba "Minha Embaixada Chegou" de Assis Valente, sendo aprovada com louvor.

Com o sucesso do teste, logo foi escalada para o programa "Suburbano", que era apresentado aos domingos. Através de Almirante, apresentou-se no Rádio Clube do Brasil. Pouco depois, estreou na Rádio Ipanema, atuando ainda em várias outras emissoras, entre as quais a Rádio Sociedade, Rádio Philips e a Rádio Cruzeiro do Sul. Por essa época, atuou no teatro cantando "Ganhou, Mas Não Leva", de Milton Amaral, numa revista encenada no Teatro João Caetano.


Em 1936, gravou o primeiro disco pela Odeon, cantando os sambas "Palhaço", de Milton Amaral e Roberto Cunha, e "Dengoso", de Milton Amaral. Depois, foi levada por Ary Barroso para a RCA Victor, pela qual lançou um disco com duas músicas de Ary Barroso, a marcha "Colibri" e a batucada "Foi de Madrugada". Paralelamente, começou a cantar em coro, atuando em discos de colegas como Francisco Alves, Mário ReisAlmirante, o que fez até a década de 1960. No mesmo ano, assinou seu primeiro contrato, com a Rádio Mayrink Veiga, e participou do filme "Bonequinha de Seda", produzido pela Cinédia, com direção de Oduvaldo Viana. Foi nessa época que recebeu de César Ladeira o slogan de "A Voz Tropical".

Participou da inauguração da Rádio Nacional em 1937. No ano seguinte, casou-se com Ciro Monteiro, formando um dos casais mais populares de sua época. Eles tiveram um filho, Ciro Monteiro Jr., e se separaram em 1949.

Odete Amaral esteve também no filme "Samba da Vida", produzido pela Cinédia e dirigido por Luís de Barros.

Em 1939, ao lado de seu esposo, fez inúmeros shows pelo país e gravou os sambas "Sinhá, Sinhô" e "Bem Querer" de Aloísio Silva Araújo. Dois anos depois, retornou à Rádio Mayrink Veiga, onde permaneceu por seis anos, e voltou a gravar pela Odeon, até 1945. Foi nesse período que gravou seu maior sucesso, o choro, de Fon-Fon e Mário Rossi, em 1944.


Passou por um período em que fez poucas gravações, realizando alguns registros pela RCA Victor e pelo pequeno selo Star, até que em 1951, mais uma vez, retornou à Odeon. No mesmo ano, assinou com a Rádio Tupi.

Em 1957, agora pela Todamérica, lançou seu primeiro LP, "Tudo Me Lembra Você", com arranjo de Guio de Morais. Em 1961, participou do filme "Samba em Brasília", produzido pela Cinedistri e dirigido por Watson Macedo.

Um de seus trabalhos mais interessantes foi seu segundo LP, gravado com seu filho Ciro Monteiro Jr., intitulado "Do Outro Lado da Vida - Os Que Perderam a Liberdade Contam Assim Sua História", no qual interpretou composições de presidiários do então estado da Guanabara e de São Paulo, com destaque para "Luar de Vila Sônia" (Paulo Miranda), "Nos Braços de Alguém" (Quintiliano de Melo) e "Silêncio! É Madrugada" (Wilson Silva). Lançou também, pela Mastersound, com Sílvio Viana e Seu Conjunto, o LP "Sua Majestade Odete Amaral, a Rainha dos Disc-Jóqueis".

Em 1968, gravou o LP "Fala, Mangueira!", com Carlos Cachaça, Cartola, Nelson Cavaquinho e Clementina de Jesus. Em 1975, participou da série "MPB 100 Ao Vivo" irradiada pelo Projeto Minerva, Rádio MEC, em cadeia nacional de emissoras. Ao lado de Paulo Marques, cantava os grandes sucessos dos anos 1930. A série de 30 programas deu origem a oito LP's criados por seu produtor Ricardo Cravo Albin. Dois anos depois, participou do show "Café Nice", ao lado de Paulo Marques e Altamiro Carrilho, com direção e narração de Ricardo Cravo Albin.

Odete Amaral faleceu no Rio de Janeiro, aos 67 anos.

Fonte: Wikipédia

Zé Tatá

JOSÉ VICENTE DE CARVALHO
Empresário da Noite

Não foram localizadas informações sobre data e local de nascimento e falecimento de Zé Tatá

José Vicente de Carvalho  ou simplesmente Zé Tatá, era empresário da noite em Fortaleza, proprietário de diversas casas noturnas que ficaram na crônica e na memória da cidade. Valente, Zé Tatá impunha respeito à sua pessoa e era capaz de resolver qualquer problema no braço. Foi o primeiro homem em Fortaleza a assumir publicamente a sua homossexualidade.

Zé Tatá nasceu em Sobral, CE. Aos 2 anos perdeu o pai, vítima de um acidente. Filho único de mãe viúva, foi criado em Fortaleza, CE, num conjunto habitacional do Exército brasileiro. Sua mãe ganhava uma modesta pensão e tinha que trabalhar como empregada doméstica para criar seu filho. , como era conhecido por seus colegas, estudou no Colégio Marista, onde também ganhou o apelido de Tatá. Dizem que, quando ele ficava nervoso ao ser repreendido pela professora, dizia: "Tá, tá!". Daí virou o Zé Tatá.

A Pensão Ubirajara funcionava na Rua Major Facundo entre as Ruas Senador Alencar e São Paulo, depois  se transferiu para um sobradão antigo com escadaria de madeira. A Boate Tabariz ficava na Rua Pessoa Anta n° 120, onde mantinha música ao vivo. Foi neste estabelecimento que Zé Tatá obteve maior êxito no ramo, pela exuberância do local e pela grande frequência. Depois  o empresário abriu a Pensão Hollywood, na Rua Barão do Rio Branco.

Zé Tatá era uma figura exótica, com aproximadamente dois metros de altura, com quase 120 kg de massa corpórea, traços fisionômicos corretos, prolongada calvície, cor parda, semblante alegre, bem trajado, sem muita afetação,  com sandália quase femininas, mas com roupas adequadas.

Participava ativamente das festas carnavalescas. Durante o período momino se fantasiava e fazia parte do Bloco das Baianas. Com seu porte gigantesco, vestido à La Carmem Miranda, ocupava posição de destaque no bloco, recebendo calorosos aplausos de quantos assistiam o corso que se iniciava na Avenida Dom Manuel, percorria a Avenida Duque de Caxias e ia até a Avenida Padre Ibiapina.

Na rua o homenzarrão despertava curiosidade de todos,  quando circulava sua figura portentosa pelo centro da cidade,  sem jamais ser importunado com vaias, assobios,  piadas ou pilhérias - uma espécie de marca registrada do centro - isto porque, o homossexual mais assumido da época, tinha também o seu lado macho e quando entrava num entrevero, não levava desvantagem.  Com fama de brigão e de não levar desaforo para casa, Zé Tatá atravessa o quartel general do Ceará moleque - a Praça do Ferreira - sob olhares curiosos e bocas bem fechadas.

Na Boate Tabariz, Zé Tatá era quem abria as festas, rodopiando no salão, escalando para seu par uma dançarina que bem pudesse representar o cabaré. A escolhida era quase sempre uma certa Francisca ou na falta desta, Das Dores ou Clébia. De repente todos os presentes começavam a dançar com muita animação e o cabaré se inflamava com as músicas de diversos ritmos.

Um aspecto que era rigorosamente observado pelo proprietário, dizia respeito aos frequentadores dos seus cabarés, que se porventura, com ele cruzasse nas ruas do centro de Fortaleza ou no Mercado Central, onde diariamente fazia suas compras, demonstrava que não conhecia ou simplesmente acenava com o olhar, num cumprimento cauteloso, para não ser notado por outras pessoas nem comprometer o nome e a reputação do cliente.

Mas quem subisse as escadarias de qualquer uma das casas noturnas do temível Zé Tatá, tinha assegurado um tratamento atencioso, um ambiente discreto e seguro e todas as diversões que as noites proporcionavam.

Durante muito tempo foi visto pela cidade, com um cesto de frutas e outras compras que realizava pessoalmente para a última casa de prostituição que manteve na cidade, ali na área do Dragão do Mar, quase debaixo do primeiro viaduto construído em Fortaleza.

O povo apelidou o referido viaduto de Tatazão em sua homenagem, o que teria provocado um enciumado comentário do prefeito que o construiu, Vicente Fialho:

"É isso ai, a gente consegue um melhoramento desse porte para a cidade e o povo presta homenagem ao Zé Tatá..."

Fonte: Fortaleza Em Fotos

Didi

VALDIR PEREIRA
(72 anos)
Jogador de Futebol

* Campos dos Goytacazes, RJ (08/10/1928)
+ Rio de Janeiro, RJ (12/05/2001)

Valdir Pereira, mais conhecido como Didi, foi um futebolista brasileiro, bicampeão mundial pela Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, que atuava como meia. Eleito o melhor jogador da Copa de 58, quando a imprensa europeia o chamou de "Mr. Football" ("Senhor Futebol"), Didi foi um dos maiores e mais elegantes meio-campistas da história do futebol.

Até surgir o garoto Pelé ele foi o maior jogador de todo o Brasil senão do mundo disputando palmo a palmo o titulo com Di Stéfano por toda a década de 50, Valdir Pereira foi o quarto grande nome a surgir como o grande craque no futebol brasileiro, assumindo o manto de Zizinho, mas por pouco o mundo não foi privado deste artista da bola pois, por muita sorte ele não amputou a perna aos 14 anos quando levou um pontapé no joelho direito, com medo de ser proibido de continuar nas peladas ele escondeu o ferimento e a lesão desenvolveu-se em uma perigosa infecção que o colocou durante meses em uma cadeira de rodas. Dois anos depois estava no Americano de Campos iniciando a carreira mas ficou pouco e no mesmo ano foi para o Lençoense de São Paulo.

"O Principe Etíope de Rancho" era seu apelido, dado por Nelson Rodrigues, ilustre dramaturgo e torcedor fanático do Fluminense. Com classe e categoria, foi um dos maiores médios volantes de todos os tempos, um dos líderes do Fluminense entre o final da década de 1940 e meados da década de 1950 e também do Botafogo, após isso, além de possuir o mérito de ter criado a "Folha Seca". Esta técnica consistia em bater na bola, com o lado externo do pé, de modo a fazê-la girar sobre si mesma e modificar sua trajetória. Ela tem esse nome pois esse estilo de cobrar falta que dava à bola um efeito inesperado, semelhante ao de uma folha caindo, fugia do esperado. O lance ficou famoso quando Didi marcou um gol de falta nesse estilo contra a Seleção do Peru, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958.

Além da particularidade da "Folha Seca", Didi também é conhecido como a primeira pessoa a chamar o jogo de jogo bonito.

Na Copa do Mundo de 1970 seria o técnico da Seleção do Peru, classificando o país para a sua primeira Copa do Mundo desde a de 1930, na derrota para a Seleção Brasileira por 4 a 2.

No Fluminense, Didi jogou entre 1949 e 1956, clube pelo qual jogou mais tempo sem interrupções, tendo realizado 298 partidas e feito 91 gols, sendo um dos grandes responsáveis pela conquista do Campeonato Carioca de 1951 e da Copa Rio de 1952. Também fez, em 16 de junho de 1950, o primeiro gol da história do Maracanã pela Seleção Carioca Juvenil, defendendo o seu clube do coração, num jogo contra a Seleção Paulista. Liderou a Seleção Brasileira na conquista do Campeonato Pan-Americano de Futebol, disputado no Chile, na primeira conquista relevante da Seleção Brasileira no exterior, tendo jogado ao lado de Castilho, Waldo, Telê Santana, Orlando Pingo de Ouro, Altair, Pinheiro, entre outros.

Didi foi campeão mundial, já atuando pelo Botafogo, clube pelo qual também acabou se apaixonando. No alvinegro, era o maestro de um grande elenco. Jogou ao lado de Garrincha, Nílton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson, Manga e Amarildo. O Botafogo foi o clube pelo qual Didi mais disputou partidas: fez 313 jogos e marcando 114 gols. Foi campeão carioca pelo clube em 1957, 1961 e 1962 e também venceu o Torneio Rio-São Paulo de 1962, mesmo ano em que venceu o Pentagonal do México e, no ano de 1963, o Torneio de Paris.

Chegou a jogar no famoso time do Real Madrid, ao lado do craque argentino Di Stéfano e do húngaro Puskas, mas teria sofrido um boicote na equipe, segundo se comenta, que teria partido de Di Stéfano.

Em 1964, Didi foi transferido ao São Paulo, porém a equipe paulista não tinha grandes jogadores e estava empenhada em terminar a construção do seu principal patrimônio, o Estádio do Morumbi. Sendo assim, Didi começou a pensar na aposentadoria.

No começo de 1981, Didi chegou a ser o técnico do Botafogo, mas foi substituído do cargo durante o ano, tendo sido ele um dos técnicos do Fluminense na fase que o time tricolor era conhecido como a Máquina Tricolor, pela qualidade excepcional de seus jogadores.

Morte

Didi morreu em decorrência de complicações provocadas por um câncer, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio de janeiro, a centenas de metros do Maracanã.

O ex-jogador foi internado em 25/04/2001, com dores na barriga, sem saber que estava com câncer. Foi submetido a uma cirurgia de emergência três dias depois, devido a um quadro de obstrução intestinal, retirando parte da vesícula e do intestino.

Em estágio avançado, a doença comprometia o fígado, diafragma e colo. Não se recuperou mais. Sendo sedado, só respirava com a ajuda de aparelhos.

O velório ocorreu na sede do Botafogo, em General Severiano, Zona Sul. O enterro foi de manhã no Cemitério São João Batista. A Confederação Brasileira de Futebol ficou de arcar com os custos.

Embora não fosse rico, Didi levava uma vida mais confortável do que muitos ex-jogadores. Morava com a mulher, Guiomar, na Ilha do Governador, Zona Norte.

"O sonho dele era ensinar algum garoto a fazer a 'folha seca'. Didi reclamava que não via mais ninguém fazer isso", disse, no hospital, o presidente da Associação de Garantia ao Atleta Profissional (AGAP), Nilo Chaves de Oliveira. Numa homenagem planejada desde antes da morte de Didi, a AGAP inaugurou em junho de 2001, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste, um centro esportivo com o nome de Valdir Pereira.

"Era um cara legal, foi muito amigo do meu pai", disse no Hospital Pedro Ernesto, Maria Cecília dos Santos Cardoso, filha do ex-ponta-direita Garrincha, bicampeão com Didi pelo Brasil e seu companheiro no Botafogo.

Garrincha e Didi
Títulos Como Jogador

Fluminense
  • 1952 - Copa Rio
  • 1951 - Campeonato Carioca
  • 1950 - Taça General A. Odria (Universitario de Sucre X Fluminense)
  • 1950 - Taça Embajada de Brasil (Universitario de Sucre X Fluminense)
  • 1951 - Taça Secretário da Viação de Obras Públicas da Bahia (Bahia X Fluminense)
  • 1952 - Taça Cinquentenário do Fluminense (Copa Rio - Fluminense X Corinthians)
  • 1952 - Taça Milone (Copa Rio - Fluminense X Corinthians)
  • 1952 - Taça Adriano Ramos Pinto (Copa Rio - Fluminense X Corinthians)
  • 1952 - Torneio José de Paula Júnior (Quadrangular de Belo Horizonte)
  • 1953 - Copa das Municipalidades do Paraná
  • 1954 - Taça Desafio (Fluminense X Uberaba)
  • 1956 - Taça Presidente Afonsio Dorazio (Seleção de Araguari-MG X Fluminense)

Botafogo
  • 1957 - Campeonato Carioca
  • 1961 - Campeonato Carioca
  • 1962 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1962 - Campeonato Carioca
  • 1962 - Torneio Pentagonal do México
  • 1964 - Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz
  • 1964 - Torneio do Suriname
  • 1964 - Torneio Governador Magalhães Pinto

Real Madrid
  • 1959 - Taça dos Campeões Europeus (Atual Liga dos Campeões da UEFA)
  • 1959 - Troféu Ramón de Carranza
  • 1960 - Taça dos Campeões Europeus (Atual Liga dos Campeões da UEFA)

Seleção Brasileira
  • 1952 - Campeonato Pan-Americano de Futebol
  • 1955 - Taça Oswaldo Cruz
  • 1955 - Taça Bernardo O'Higgins
  • 1956 - Copa Atlântica
  • 1958 - Copa do Mundo
  • 1958 - Taça Oswaldo Cruz
  • 1961 - Taça Oswaldo Cruz
  • 1961 - Taça Bernardo O'Higgins
  • 1962 - Copa do Mundo
  • 1962 - Taça Oswaldo Cruz

Títulos Como Treinador

Sporting Cristal
  • 1968 - Campeonato Peruano

Fenerbahçe
  • 1973-74 e 1974-75 - Campeonato Turco
  • 1974-75 - Supercopa da Turquia

Fluminense
  • 1975 - Campeonato Carioca
  • 1976 - Torneio Viña del Mar

Botafogo
  • 1975 - Taça Guanabara

Cruzeiro
  • 1977 - Campeonato Mineiro


Prêmios Individuais

  • 1955 - Prêmio Belfort Duarte
  • 1958 - Bola de Ouro da Copa do Mundo FIFA
  • 1958 - All-Star Team (Craque do time das estrelas da Copa do Mundo FIFA)
  • 1962 - All-Star Team (Craque do time das estrelas da Copa do Mundo FIFA)
  • 1999 - 7º Maior jogador Brasileiro do século XX pela IFFHS
  • 1999 - 18º Maior jogador Sul-Americano do século XX pela IFFHS
  • 1999 - 19º Maior jogador do Mundo no século XX pela IFFHS
  • 1999 - 100 Craques do Século - World Soccer
  • 2000 - 25º Maior Jogador do século XX pelo Grande Júri FIFA


Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio