Eliana Macedo

ELY MACEDO DE SOUSA
(63 anos)
Cantora e Atriz

☼ Itaocara, RJ (21/09/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (17/06/1990)

Eliana Macedo foi uma atriz e cantora brasileira. Nasceu em Portela, terceiro distrito do município de Itaocara, RJ. Seu avô incentivou filhos e netos a tocarem algum instrumento musical, formando a banda XV de Novembro e tendo Eliana Macedo como intérprete da banda.

Sua primeira atuação em filmes foi no "E o Mundo Se Diverte", em 1948, sendo dirigida por Watson Macedo, seu tio, ao lado de Carlos Manga, que foi responsável pela época áurea da Atlântida CinematográficaWatson Macedo dirigiu Eliana Macedo por quase toda a sua vida artística. Nos filmes, em vários números musicais, Eliana Macedo imitou por diversas vezes os trejeitos de Carmen Miranda.

Seu grande momento como atriz foi no filme "Carnaval de Fogo" de 1949, em que ela fez dois papéis. Watson Macedo tinha preferência pelas atrizes Maria Della Costa e Cacilda Becker, mas os diretores da Atlântida impuseram Eliana Macedo e foi um sucesso.


Estrela das chanchada da Atlântida fez cerca de 26 filmes. Contracenou com artistas que marcaram época tais como Oscarito, Anselmo Duarte, Cyll Farney, Trio Irakitan, José Lewgoy, Grande Otelo, entre muitos outros.

Cantou, gravou e interpretou seus filmes com a Adelaide Chiozzo e seu acordeão, sobressaindo os sucessos "Pedalando" (Anselmo Duarte e Bené Nunes), "Bate o Bombo Sinfrônio", "Encosta Sua Cabecinha" e "Vem Cá Sabiá".

Eliana Macedo casou-se com o pioneiro do rádio no Brasil, o radialista da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, atual CBN, Renato Murce, em 1950, causando muitos comentários devido a grande diferença de idade.

Em 1954 foi agraciada com o Prêmio Saci de melhor atriz, com o filme "A Outra Face do Homem". Participou também do filme "Malandros em Quarta Dimensão", de Luiz de Barros.

Eliana Macedo faleceu aos 63 anos no Rio de Janeiro vitima de um Infarto.

Participação Especial

Na telenovela "Feijão Maravilha" (1979), contracenou com a sua amiga de chanchadas Adelaide Chiozzo, e cantaram alguns sucessos dos musicais dos filmes da Atlântida Cinematográfica.

Discografia
  • 1953 - Queria Ser Patrona / Com Pandeiro na Mão (Copacabana, 78 rpm)
  • 1954 - Beijinho Doce / Cabeça Inchada (Copacabana, 78 rpm)
  • 1955 - Ele... Ela... e o Outro / Procura do Samba (Continental, 78 rpm)

Filmografia
  • 1948 - E o Mundo Se Diverte
  • 1949 - Carnaval no Fogo ... Marina
  • 1950 - A Sombra da Outra
  • 1950 - Aviso Aos Navegantes ... Cléia
  • 1951 - Aí Vem o Barão ... Norma
  • 1952 - Carnaval Atlântida ... Regina
  • 1953 - Amei um Bicheiro ... Laura
  • 1954 - A Outra Face do Homem
  • 1954 - Malandros em Quarta Dimensão
  • 1954 - Nem Sansão Nem Dalila ... Dalila
  • 1955 - Sinfonia Carioca ... Susana
  • 1955 - Guerra ao Samba ... Sônia
  • 1956 - Vamos Com Calma ... Sandra
  • 1956 - Depois Eu Conto
  • 1957 - Doutora é Muito Viva
  • 1957 - Rio Fantasia
  • 1957 - O Barbeiro Que se Vira ... Rosinha
  • 1958 - E o Espetáculo Continua ... Celinha
  • 1958 - Alegria de Viver ... Elizabeth
  • 1959 - Titio Não é Sopa
  • 1960 - Maria 38 ... Maria
  • 1960 - Samba em Brasília ... Teresa
  • 1961 - Três Colegas de Batina ... Celina
  • 1964 - Um Morto ao Telefone ... Helena
  • 1974 - Assim Era a Atlântida
  • 1978 - Mulheres de Cinema

Fonte: Wikipédia

Alzirinha Camargo

ALZIRA CAMARGO
(66 anos)
Cantora e Atriz

☼ São Paulo, SP (10/12/1915)
┼ Santos, SP (09/12/1982)

Alzira Camargo foi uma cantora e atriz brasileira. Nasceu no bairro do Brás e foi criada por seus padrinhos em Itapetininga, SP, onde se formou professora da Escola Normal. Não chegou a lecionar, pois, o rádio a encantou.

Com 17 anos, em 13 de junho de 1933, estreou na Rádio Record de São Paulo onde começou a cantar amadoramente, assinando contrato com a Rádio Cruzeiro do Sul e, depois, com a Rádio Difusora. Em 1931, participou do filme "Coisas Nossas", considerado o primeiro filme musical brasileiro, junto de Procópio Ferreira, Zezé Lara, Batista Jr., Paraguaçu e outros.

Em novembro de 1935, foi levada por Sílvia Autuori, conhecida por Tia Chiquinha, para a Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, onde começou a fazer sucesso. No ano seguinte, gravou seu primeiro disco, um 78 rpm, na RCA Victor, que incluía a marcha "Cinqüenta Por Cento" (Lamartine Babo) e o samba "Você Vai Se Arrepender" (Kid Pepe, Germano Augusto e Alberto Fadel). Nessa mesma época, foi descoberta por Alberto Quatrini Bianchi, que a convidou para cantar em sua cadeia de cassinos, espalhados por todo o país.

Jovem, bonita e talentosa, Alzirinha Camargo logo seria convidada a participar do cinema, estreando em "Coisas Nossas", 1931, comédia musical produzida e dirigida por Wallace Downey.

Em 1936 trabalhou no filme "Alô, Alô, Carnaval", de Adhemar Gonzaga. Também nesse ano ocorreu seu desentendimento com Carmen Miranda, imediatamente após a gravação de "Querido Adão" (Benedito Lacerda e Osvaldo Santiago). Carmen Miranda foi para Buenos Aires, Argentina, sem ter tido tempo de lançar a música, que os autores então lhe ofereceram, e ela, que fazia o mesmo gênero de Carmen Miranda, tanto na roupa como no repertório, lançou-a com sucesso absoluto. A rivalidade entre as duas prolongou-se durante toda sua carreira.


Em 1937 atuou no filme "O Grito da Mocidade", de Raul Roulien. Em 1938 apresentou-se, com o conjunto de Benedito Lacerda, em temporada na Rádio El Mundo, de Buenos Aires. De volta ao Brasil, Benedito Lacerda compôs para ela a marcha "Meu Buenos Aires Querido" e o samba "Ritmo do Coração" (Benedito Lacerda e Herivelto Martins), ambos gravados na Odeon.

Em fins de 1939, apresentou-se no Cassino Atlântico com a orquestra norte-americana, regida pelo peruano Ciro Rimac, que em julho de 1940 embarcou no vapor Uruguai, levando-a para cumprir um contrato de seis meses. Ficou nos Estados Unidos até 1949, e nos três anos seguintes, percorreu a Espanha e Portugal, apresentando-se no Cassino Estoril.

Em novembro de 1953 regressou ao Brasil, sendo contratada pela Rádio Nacional para fazer o programa "Gente Que Brilha", de Paulo Roberto. Em seguida atuou esporadicamente em televisão e rádio, no Rio de Janeiro e em São Paulo, tendo também gravado na Polydor. Gravou ainda, no princípio dos anos 60, um disco pelo selo Guarani, sem maiores repercussões.

Em 1964, abandonou a vida artística e tornou-se funcionária pública do INSS, no Rio de Janeiro. Quando se aposentou foi morar em Santos, SP, onde faleceu em 09 de dezembro de 1982, um dia antes de seu 67º aniversário.

Filmografia

  • 1931 - Coisas Nossas
  • 1935 - Fazendo Fita
  • 1936 - Alô, Alô, Carnaval
  • 1937 - O Grito da Mocidade
  • 1937 - Samba da Vida
  • 1954 - Agora é Que São Elas

Fonte: WikipédiaCifra Antiga e Estrelas Que Nunca Se Apagam

Alda Verona

CELESTE COELHO BRANDÃO
(91 anos)
Cantora e Radioatriz

* Rio de Janeiro, RJ (10/10/1898)
+ Rio de Janeiro, RJ (1989)

Alda Verona era o nome artístico de Celeste Coelho Brandão. Foi uma cantora e radioatriz brasileira. Nasceu no bairro da Tijuca, tendo sido educada nos melhores colégios cariocas. Destacava-se nas festas escolares e mostrava grande desejo de ser artista, tendo aulas de canto.

Em 1925, mudou-se com a família para o Recife, PE, onde teve a oportunidade de cantar pela primeira vez uma opereta: "Berenice", de Nelson Paixão e Valdemar de Oliveira. Voltando ao Rio de Janeiro, começou a se apresentar na Rádio Sociedade, cantando música de câmara, sua especialidade.

Gravou o primeiro disco em agosto de 1929, na Odeon, cantando "Caboca Cheirosa" (Valdemar de Oliveira e Raimundo Brito) e "Maracatu" (Valdemar de Oliveira e Ascenso Ferreira), acompanhada de Nelson Ferreira ao piano. Ambas as canções são da opereta supracitada. Gravou outros discos até o ano seguinte, adquirindo certo prestígio com sua voz de soprano e dicção primorosa.

Voltou a gravar dois anos depois, agora na RCA Victor, estreando com a versão de um sucesso internacional, a valsa "Canção de Amor Cubano" (Dorothy Fields, Jimmy McHugh e Herbert Stothart, versão de Ari Kerner), do filme "Melodia Cubana", acompanhada de Harry Kosarin e Seus Almirantes. Foi sua interpretação mais famosa.

Em 1933, gravou a "Canção do Abandono" (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano) em duo com César Pereira Braga e, no ano seguinte, encerrou sua carreira fonográfica ao lançar seus dois últimos discos, com a valsa "Teus Lábios Fugiram dos Meus" (Sivan Castelo Neto) e as canções "Diga-me Uma Vez" (Willy Schmidt Gentner, versão de Sivan Castelo Neto), "Tão Fácil a Felicidade" (Valdemar de Oliveira) e "Exaltação" (Valdemar Henrique e Valentina Biosca), que lhe rendeu uma premiação da gravadora RCA Victor.

Iniciou sua carreira de radioatriz por acaso, no "Programa Casé", substituindo uma intérprete que havia faltado. Atuou como atriz nos filmes "Cisne Branco", de Luís de Barros, em 1940, e "O Dia É Nosso", de Milton Rodrigues, em 1941. No ano seguinte, foi contratada pela Rádio Nacional para o seu radioteatro, lá permanecendo por exatos trinta anos, interpretando diversos papéis.

Fonte: Wikipédia