Adélia Iório

ADÉLIA IÓRIO
(87 anos)
Apresentadora e Atriz

* São Paulo, SP (08/02/1924)
+ São Paulo, SP (15/06/2011)

Adélia Iório nasceu em São Paulo, em 8 de fevereiro de 1924. Ela era apresentadora do programa "Adélia e Suas Trapalhadas", a partir da metade da década de 60 na TV Excelsior de São Paulo. Nessa emissora também trabalhava o seu esposo, o ator Átila Iório. O casal tinha um filho.

Adélia Iório começou a carreira no cinema em 1945. O primeiro filme em que participou foi "No Trampolim da Vida"

Adélia Iório estrelou nos filmes "Os Três Cangaceiros" (1959); "Só Naquela Base" e "Os Dois Ladrões"  (1960); "Um Candango na Belacap" e "O Dono da Bola" (1961); "Bom Mesmo é Carnaval" (1962); "Sonhando Com Milhões" (1963); "Engraçadinha Depois dos Trinta" (1966); "No Paraíso das Solteironas" e "Deu a Louca no Cangaço" (1969); "Nua e Atrevida", "Jeca e o Bode" e "Os Desempregados" (1972); "Uma Tarde Outra Tarde" (1974) e "Pedro Bó, o Caçador de Cangaceiros" (1976).

Na televisão, Adélia Iório foi apresentadora e atriz. Apresentou programas e também fez várias novelas. Na TV Globo, Adélia Iório fez parte do elenco da novela "Locomotivas", em 1977.

Uma curiosidade, embora seja triste, ocorreu no programa de Adélia Iório num certo dia de 1970. Ferreira Netto, que era na época o diretor da emissora, entrou intempestivamente no estúdio e falou no ar que a emissora havia sido cassada pelo governo e portanto ia deixar de existir. Foi retirado o "cristal" e a emissora saiu do ar. Todos choraram, pois foi realmente um momento muito triste.

Adélia Iório faleceu em 10 de dezembro de 2002.

Fonte: Museu da Fama e Adriano Reis

Hélio Beltrão

HÉLIO MARCOS PENA BELTRÃO
(81 anos)
Advogado, Economista e Administrador

* Rio de Janeiro, RJ (15/10/1916)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/10/1997)

Advogado, economista e administrador público brasileiro nascido no dia 15/10/1916, no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, no então Distrito Federal. Filho do deputado Heitor Beltrão, um inflamado líder udenista, e amigo pessoal do ex-presidente Ernesto Geisel, Hélio Beltrão acreditava que a engrenagem da administração pública deveria ser posta a funcionar em benefício do homem comum. Aboliu e aperfeiçoou diversas exigências burocráticas, como o reconhecimento de firma, o atestado de vida, atestado de residência, o credenciamento de firmas e inúmeros requerimentos e liberações de documentos que exigiam carimbo oficial. Era também a favor da revisão da legislação tributária em favor do município, por permitir que os problemas do cotidiano fossem tratados de acordo com as peculiaridades da própria região.

Popularmente conhecido como o ministro da Desburocratização, foi responsável pela abolição de 600 milhões de documentos desnecessários. Formado em Direito na Faculdade Nacional de Direito, foi servidor público no Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários (IAPI),  chegou à presidência da autarquia alguns anos depois.

Hélio Beltrão assumiu o ministério do Planejamento – e o Conselho Monetário Nacional – em 15 de março de 1967, por convite do presidente  Costa e Silva. Premissa básica de sua política de planejamento foi a descentralização administrativa, que acarretou a instalação de escritórios representativos do ministério em vários Estados. Com a entrada de Emílio Garrastazu Médici no poder, Hélio Beltrão deixou o cargo.

Hélio Beltrão tornou-se popular nos anos 1980 devido às sátiras que se fazia ao governo de João Figueiredo, que criou o ministério da Desburocratização, coordenado por Hélio Beltrão desde o início, em 1979. Para desburocratizar a administração pública, dizia-se, novos cargos foram criados e vários ofícios, despachados. Beltrão aboliu formalidades como atestados de vida e de idoneidade moral. Três anos depois, acumulou também a Previdência.

Hélio Beltrão ainda trabalhou como advogado, economista e administrador, em instituições como o Conselho Nacional de Petróleo, o Banco Nacional da Habitação, Petrobras, e presidente da Embraer.

Presidiu a Petrobrás (1985-1986) no governo José Sarney. Foi grande acionista do Grupo Ultra onde também foi executivo, e  vice-presidente da cadeia de lojas Mesbla.

Destacou-se como um dos signatários do famigerado AI-5 (1968), que permitiu a suspensão dos já restritos direitos políticos que vigoravam na época.

Era pai da jornalista Maria Beltrão e do executivo liberal Hélio Beltrão Filho, hoje sócio-herdeiro do Grupo Ultra.

Foi casado com a arqueóloga Maria Beltrão, com quem teve os filhos Cristiane, Hélio Beltrão Filho, hoje sócio-herdeiro do Grupo Ultra e a jornalista Maria Beltrão.

Um de seus hobbies era tocar violão.

Morte

Hélio Beltrão morreu vítima de um câncer, aos 81 anos, em 26 de outubro de 1997 na cidade do Rio de Janeiro.

Em sua memória foi criado em 1999 o Instituto Helio Beltrão, uma organização não governamental, sem vinculação político-partidária, que tem por objetivo promover estudos e propor iniciativas que contribuam para a maior eficiência e agilidade da administração pública e reduzam a interferência indevida ou excessiva do governo na vida do cidadão e da empresa.