Arapuã

SÉRGIO ARAPUÃ DE ANDRADE
(81 anos)
Jornalista, Publicitário, Humorista, Cartunista e Cronista Esportivo

* São Paulo, SP (1928)
+ São Paulo, SP (02/10/2009)

Jornalista, publicitário, humorista, cartunista e cronista esportivo, começou como repórter e redator no O Mundo Esportivo, Atuou em diversos jornais, revistas, rádio e TV. Escreveu a coluna Ora Bolas nos anos 1950 a 1970, nos jornais Diário da Noite e Última Hora.

Na publicidade criou a campanha da Cerveja Antárctica "Nós viemos aqui pra beber ou conversar?").

Foi autor de livros como Ora Bolas, Como Ganhar Eleições Usando Rádio e TV e O Futebol dos Imbecis.

Foi casado com Maria Helena e do casamento teve um filho chamado Sérgio Augusto.

Faleceu no dia 02/10/2009 no Hospital Sírio Libanês em São Paulo.

Fonte: Projeto VIP

Tetsuo Okamoto

TETSUO OKAMOTO
(75 anos)
Nadador

* Marília, SP (20/03/1932)
+ Marília, SP (02/10/2007)

Foi o primeiro atleta a ganhar uma medalha olímpica da história da natação brasileira. Foi uma medalha de bronze conquistado nos Jogos de Helsinque, em 1952, nos 1.500 metros livre.

Foi o primeiro campeão pan-americano da natação brasileira, com a medalha de ouro nos 400 m livre e nos 1.500 m livre na primeira edição dos jogos, em Buenos Aires, em 1951.

Carreira

Okamoto procurou o esporte porque sofria de Asma. Suas primeiras braçadas foram no Yara Clube, de Marília. Em 1950, depois de competir nos Estados Unidos com os atletas americanos e japoneses, descobriu que precisava mudar o método de treinamento. Na época, nadava 1.500 metros por dia e foi orientado pelos estrangeiros a treinar muito mais. Passou a nadar 10 mil metros. A mudança deu certo e, um ano depois, já ganhava ouros na Argentina.

De volta ao Brasil, foi recebido como herói em Marília, a cidade natal, que decretou feriado municipal. Enquanto desfilava em carro aberto, sua casa era assaltada e os ladrões foram presos. Okamoto chegou a recusar um carro oferecido pela comunidade japonesa como prêmio pelo resultado inédito na Argentina. Como era atleta amador, temia que o presente pudesse ser visto como pagamento e, conseqüentemente, profissionalização, e lhe tirasse a chance de ir aos Jogos de Helsinque.

Ainda em Buenos Aires, não houve muita comemoração pelas medalhas no Pan. A Argentina vivia sob ditadura e os atletas ficaram hospedados em acampamento militar. A alimentação era de caserna, não estavam nem aí, contava Okamoto. Mas o jantar em um restaurante de Buenos Aires, com direito a um bife, serviu de festa pelo ouro nos 1.500 metros. Foi o máximo de luxo concedido ao herói brasileiro.

Morreu em São Paulo, aos 75 anos, vítima de Insuficiência Respiratória e Insuficiência Cardíaca. Okamoto também sofria com problemas renais e fazia Hemodiálise.

O ex-nadador foi enterrado no Cemitério Getsêmani, em São Paulo.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos decretou três dias de luto oficial na ocasião de sua morte.

Fonte: Wikipédia