Carolina de Jesus

CAROLINA MARIA DE JESUS
(62 anos)
Escritora

* Sacramento, MG (14/03/1914)
+ São Paulo, SP (13/02/1977)

Carolina Maria de Jesus foi uma escritora brasileira nascida no Estado de Minas Gerais, numa comunidade rural onde seus pais eram meeiros. Filha ilegítima de um homem casado, foi tratada como pária durante toda a infância, e sua personalidade agressiva contribuiu para os momentos difíceis pelos quais passou.

Aos sete anos, a mãe de Carolina forçou-a a frequentar a escola depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar os estudos dela e de outras crianças pobres do bairro. Carolina parou de frequentar a escola no segundo ano, mas aprendeu a ler e a escrever.

A mãe de Carolina tinha dois filhos ilegítimos, o que ocasionou sua expulsão da igreja católica quando ainda era jovem. No entanto, ao longo da vida, ela foi uma católica devota, mesmo nunca tendo sido readmitida na congregação. Em seu diário, Carolina muitas vezes faz referências religiosas.

Carolina Maria de Jesus e Ruth de Souza na Favela do Canindé. São Paulo, 1961
Em 1937, sua mãe morreu, e ela se viu impelida a migrar para São Paulo. Ela construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer coisa que pudesse encontrar. Saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família. Quando encontrava revistas e cadernos antigos, guardava-os para escrever em suas folhas.

Começou a escrever sobre seu dia-a-dia, sobre como era morar na favela. Isto aborrecia seus vizinhos, que não eram alfabetizados, e por isso se sentiam desconfortáveis por vê-la sempre escrevendo, ainda mais sobre eles.

Carolina teve vários envolvimentos amorosos quando jovem, mas sempre se recusou a casar-se, por ter presenciado muitos casos de violência doméstica. Preferiu permanecer solteira. Cada um dos seus três filhos era de um pai diferente, sendo um deles um homem rico e branco.

Em seu diário, ela detalhou o cotidiano dos moradores da favela e, sem rodeios, descreveu os fatos políticos e sociais que vivenciou. Ela escreveu sobre como a pobreza e o desespero podem levar pessoas boas a trair seus princípios, simplesmente para assim conseguir comida para si e suas famílias.

Histórico

O diário de Carolina Maria de Jesus foi publicado em agosto de 1960. Ela foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, em abril de 1958. Ele cobria a abertura de um pequeno parque municipal e imediatamente após a cerimônia uma gangue de rua chegou e reivindicou a área, perseguindo as crianças. Audálio Dantas viu Carolina de pé na beira do local gritando: "Saiam ou eu vou colocar vocês no meu livro!". Os intrusos partiram. Audálio Dantas perguntou o que ela queria dizer com aquilo. Ela se mostrou tímida no início, mas levou-o até o seu barraco e mostrou-lhe tudo. Ele pediu uma amostra pequena e correu para o jornal. A história de Carolina "eletrizou a cidade" e, em 1960, "Quarto de Despejo", foi publicado.

A tiragem inicial de dez mil exemplares se esgotou em uma semana (segundo a Wikipédia em inglês, foram trinta mil cópias vendidas nos primeiros três dias). Embora escrito na linguagem simples e deselegante de uma pessoa sem muita instrução, seu diário foi traduzido para treze idiomas e tornou-se um best-seller na América do Norte e na Europa.

Clarice Lispector e Carolina Maria de Jesus
Mas não foram somente fama e publicidade que Carolina ganhou com a publicação de seu diário: despertou também o desprezo e a hostilidade de seus vizinhos: "Você escreveu coisas ruins sobre mim, você fez pior do que eu fiz", gritou um vizinho bêbado.

Chamavam-a de prostituta negra, que havia se tornado rica por escrever sobre a favela, mas que se recusava a compartilhar o dinheiro. Muitas pessoas jogavam pedras e penicos cheios nela e em seus filhos. A raiva dos vizinhos também teria sido motivada pela mudança de endereço de Carolina, para uma casa de tijolos nos subúrbios, o que foi possível com os ganhos iniciais da publicação de seu diário. Vizinhos se juntaram ao redor do caminhão e não a deixavam partir.

A filha de Carolina, Vera, contou, em entrevista, que sua mãe aspirava a se tornar cantora e atriz.

Pobre e esquecida, Carolina Maria de Jesus morreu em 13/02/1977, vítima de insuficiência respiratória, aos 62 anos.

Livros Publicados

  • 1960 - Quarto de Despejo
  • 1961 - Casa de Alvenaria
  • 1963 - Pedaços de Fome
  • 1963 - Provérbios


Publicações Póstumas

  • 1982 - Diário de Bitita
  • 2014 - Onde Estaes Felicidade


A pesquisadora Raffaella Fernandez ainda trabalha na organização do material inédito deixado por Carolina de Jesus em 58 cadernos que somam 5.000 páginas de texto. São sete romances, 60 textos curtos e 100 poemas, além de quatro peças de teatro e de 12 letras para marchas de carnaval.

Frases de Carolina Maria de Jesus

"O assassinato de Kennedy é descendente de Herodes e neto de Caim. Kennedy era o Sol dos Estados Unidos. O Sol que se apagou. Um homem que era digno de viver séculos e séculos."
"Antigamente o que oprimia o homem era a palavra calvário; hoje é salário."
"O maior espetáculo do pobre da atualidade é comer."
"As crianças ricas brincam nos jardins com seus brinquedos prediletos. E as crianças pobres acompanham as mães a pedirem esmolas pelas ruas. Que desigualdades tragicas e que brincadeira do destino."
"A amizade do analfabeto é sincera. E o ódio também."
"Eu sou negra, a fome é amarela e dói muito."
"A favela é o deposito dos incultos que não sabem contar nem o dinheiro da esmola."
"Quem inventou a fome são os que comem."
"Quem não tem amigo mas tem um livro tem uma estrada."

Carolina Maria de Jesus e Audálio Dantas na Favela do Canindé - São Paulo, 1961
Audálio Dantas

Audálio Dantas, descobridor de Carolina Maria de Jesus, deu uma pequena entrevista ao blog Socialista Morena  sobre a escritora.

SM: Por que Carolina, mesmo sendo reconhecida no exterior, ficou tanto tempo esquecida no Brasil?
Audálio: É que, como sempre, a moda passou rapidinho. A maioria "consumiu" Carolina como uma novidade, uma fruta estranha. Carolina, como objeto de consumo, passou, mas a importância de seu livro, um documento sobre os marginalizados, permanece.

SM: Neste meio tempo, não apareceram tantas mulheres faveladas ou empregadas domésticas escritoras. Por quê?
Audálio: Xi, foram dezenas ou centenas, Só eu recebi mais de vinte originais, Nenhum tinha a força do texto de Carolina.

SM: Ainda hoje existem catadores de papel… A vida nas favelas mudou pouco em relação à época da Carolina?
Audálio: Existem até mais, com a necessidade de reciclagem. A maioria, hoje, faz esse trabalho com carroças (aquelas sempre acompanhadas por um cachorro…). As favelas também mudaram. Não que seja bom e bonito viver nelas, mas em muitas já se observam os sinais da movimentação social dos últimos anos, quando milhões de brasileiros ascenderam à chamada nova classe C. Muitos desses brasileiros vivem nelas, com TV, internet, celular e outros objetos das novas tecnologias.

SM: Você acompanhou Carolina até o fim?
Audálio: Não. Carolina era uma pessoa de personalidade muito forte. Isso pode ser constatado no livro. Desentendeu-se comigo, me distanciei. Ela sempre buscou a glória, e quando esta se foi, se ressentiu. Morreu amarga.


Desiludida com o insucesso de suas obras posteriores, Carolina rompeu com o jornalista e chegou a criticá-lo no livro "Casa de Alvenaria".

"Eu queria ir para o rádio, cantar. Fiquei furiosa com a autoridade do Audálio, reprovando tudo. Dá impressão de que sou sua escrava!"

Em 1961, chegou a gravar um disco, com canções compostas por ela mesma. Mais tarde, perto do final da vida, a escritora mudou de opinião sobre seu descobridor.

"O Audálio foi muito bom, muito correto comigo, eu sempre acreditei nele"
(Carolina à Folha de S.Paulo em sua última entrevista, em 1976)

Na mesma reportagem, Audálio Dantas conta sua versão do rompimento:

"Ela recebia convites de um Matarazzo, recebia convites para falar em faculdades, para visitar o Chile, para frequentar a sociedade e dezenas de propostas de casamento. Mas eu achava que ela não devia entrar neste esquema, porque não era uma coisa natural. Porque as pessoas a procuravam como uma pessoa de sucesso e a viam como um animal curioso."

No enterro de Carolina, Audálio era uma das duas "autoridades" presentes além dos familiares - o outro era o prefeito de Embu-Guaçu. Um orador que não conhecera a escritora em vida improvisou o discurso de despedida.

"Somente compareceram para lhe dar o último adeus as pessoas humildes, as pessoas que sempre a acompanharam em toda a sua vida."

E fez, ali, o epitáfio de Carolina:

"Morreu como viveu: pobre."

Cronologia


  • 1914 - Nascimento de Carolina Maria de Jesus, em Sacramento, Minas Gerais;
  • 1923 - Matrícula de Carolina Maria de Jesus no Colégio Alan Kardec, em Sacramento;
  • 1924/1927 - A família e Carolina vivem como lavradores em fazenda em Lageado, Minas Gerais;
  • 1927 - Carolina Maria de Jesus e família retornam para Sacramento, Minas Gerais;
  • 1930 - Muda-se, com a família, para Franca, São Paulo, onde trabalha como lavradora em uma fazenda e depois, na cidade, como empregada doméstica;
  • 1937 - Morre a mãe de Carolina Maria de Jesus que, então, em 31 de janeiro, vai para São Paulo, onde trabalha como faxineira de hotel e empregada doméstica;
  • 1941 - 24 de fevereiro - Publicação da foto de Carolina Maria de Jesus em Folha da Manhã, ao lado do jornalista Willy Aureli;
  • 1941 - Publicação de poema de Carolina Maria de Jesus em louvor a Getúlio Vargas no jornal Folha da Manhã;
  • 1948 - Muda para a favela do Canindé;
  • 1948 - Nascimento do primeiro filho, João, depois do relacionamento com um marinheiro português, que a abandona;
  • 1950 - Nascimento do segundo filho, José Carlos, após relacionamento com um espanhol;
  • 1953 - Nascimento do terceiro filho, Vera Eunice, após relacionamento com um dono de fábrica e comerciante;
  • 1955 - Em 15 de julho, inicia os registros, em diário, sobre a vida na favela;
  • 1958 - Primeiro contato do jornalista Audálio Dantas com Carolina Maria de Jesus, devido à reportagem para Folha da Noite sobre o playground instalado na favela do Canindé;
  • 1959 - A revista O Cruzeiro, onde Audálio Dantas passara a trabalhar, publica trechos dos diários;
  • 1960 - Publicação de "Quarto de Despejo - Diário de uma Favelada", em edição de Audálio Dantas, com tiragem inicial de dez mil exemplares.Na noite de autógrafos, foram vendidos 600 exemplares. No primeiro ano, com várias reedições, mais de cem mil exemplares;
  • 1960 - Sai da favela do Canindé e muda-se inicialmente para os fundos da casa de um amigo, em Osasco. Pouco depois, instala-se na casa que comprara, no Alto de Santana;
  • 1960 - Homenageada pela Academia Paulista de Letras e pela Academia de Letras da Faculdade de Direito de São Paulo;
  • 1961 - Viaja à Argentina, onde é agraciada com a Orden Caballero Del Tornillo, ao Uruguai e ao Chile. Viaja também para várias regiões do Brasil. Na Feira do Livro do Rio de Janeiro desentende-se com Jorge Amado;
  • 1961 - Publicação de "Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada", com apresentação de Audálio Dantas. Pouca repercussão da obra, que não agradou nem ao público comum, nem aos setores intelectualizados;
  • 1963 - "Pedaços da Fome", romance, é publicado, com apresentação de Eduardo de Oliveira, tendo sido recebido com indiferença pela imprensa;
  • 1964 - Jornal publica foto em que se registra a autora nas ruas, catando papéis;
  • 1965 - Provérbios é publicado, com edição da autora, e sem nenhuma repercussão;
  • 1969 - Muda-se, com os filhos, para o sítio em Parelheiros, bairro na periferia de São Paulo;
  • 1972 - Anuncia que escreve "O Brasil Para os Brasileiros", o que é ridicularizado pela imprensa. Posteriormente, parte desse material é editada como "Diário de Bitita";
  • 1975 - Produção, na Alemanha, de "O Despertar de um Sonho" (sobre a vida de Carolina Maria de Jesus), com direção de Gerson Tavares, cuja exibição é proibida no Brasil;
  • 1976 - Relançamento, no Brasil, de "Quarto de Despejo", pela Ediouro;
  • 1977 - 13 de fevereiro - Morte de Carolina Maria de Jesus;
  • 1977 - A Scappelli Film Company propõe a realização de um filme a partir de "Quarto de Despejo", cuja realização, porém, não se efetiva, apesar de ter havido pagamento parcial de direitos autorais;
  • 1991 - Karen Brown faz roteiro "Passion Flower: The Story Of Carolina Maria de Jesus" para um documentário sobre Carolilina Maria de Jesus, Los Angeles;
  • 2004 - Em comemoração ao Ano Nacional da Mulher, por iniciativa do Senado, a Coordenação da Mulher da Cidade de São Paulo lança o Calendário "Mulheres Que Estão no Mapa", com homenagem a Carolina Maria de Jesus exposta no mês de novembro;
  • 2004 - Inauguração da Rua Carolina Maria de Jesus, no bairro de Sapopemba;
  • 2005 - É inaugurada a Biblioteca Carolina Maria de Jesus, com acervo inicial de 2000 livros sobre a formação da identidade nacional com a perspectiva da participação do negro, no Museu Afro Brasil / Parque do Ibirapuera.


Indicação: Miguel Sampaio

Nísia Floresta Brasileira Augusta

DIONÍSIA GONÇALVES PINTO
(74 anos)
Escritora, Poetisa e Educadora

* Papari, RN, atual Nísia Floresta (12/10/1810)
+ Rouen, França (24/04/1885)

Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, foi uma educadora, escritora e poetisa potiguar. É considerada uma pioneira do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços público e privado publicando textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.

"Infelizmente, a falta de divulgação da obra de Nísia tem sido responsável pelo enorme desconhecimento de sua vida singular e de seus livros considerados de grande valor."
(Luis Fernando Veríssimo)

Filha do português Dionísio Gonçalves Pinto com a brasileira Antônia Clara Freire, foi batizada como Dionísia Gonçalves Pinto, mas ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta. Floresta, o nome do sítio (fazenda) onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu ufanismo, uma necessidade de afirmativa para quem viveu quase três décadas na Europa. Augusta é uma recordação de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou em 1828, pai de sua filha Lívia Augusta e seus filhos também.


Em 1828, o pai de Nísia havia sido assassinado no Recife, PE, para onde a família havia se mudado.

Em 1831 publicou em um jornal pernambucano, Espelho das Brasileiras, uma série de artigos sobre a condição feminina. Do Recife, já viúva, com a pequena Lívia e sua mãe, Nísia foi para o Rio Grande do Sul onde se instalou e dirigiu um colégio para meninas. O início da Guerra dos Farrapos interrompeu seus planos e Nísia resolveu fixar-se no Rio de Janeiro, onde fundou e dirigiu os colégios Brasil e Augusto, conhecidos pelo alto nível de ensino.

Em 1849, por recomendação médica levou sua filha, que havia se acidentado gravemente, para a Europa. Ali permaneceu por um longo tempo, morando a maior parte do período em Paris.

Em 1853, publicou "Opúsculo Humanitário", uma coleção de artigos sobre emancipação feminina, que foi merecedor de uma apreciação favorável de Auguste Comte, pai do positivismo.

Esteve no Brasil entre 1872 e 1875, em plena campanha abolicionista liderada por Joaquim Nabuco, mas quase nada se sabe sobre sua vida nesse período. Retornou para a Europa em 1875 e em 1878 publicou seu último trabalho "Fragments D'un Ouvrage Inédit: Notes Biographiques".

Livros

"Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens", primeiro livro escrito por ela, e o primeiro no Brasil a tratar dos direitos das mulheres à instrução e ao trabalho, inspirado no livro da feminista inglesa Mary Wollstonecraft, "Vindications Of The Rights Of Woman".

Nísia não fez uma simples tradução, ela se utilizou do texto da inglesa e introduziu suas próprias reflexões sobre a realidade brasileira. Não é, portanto, o texto inglês que se conhece ao ler estes "Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens". Nesta tradução livre, temos talvez o texto fundante do feminismo brasileiro, se o vemos como uma nova escritura, ainda que inspirado na leitura de outro.

Foi esse livro que deu à autora o título de precursora do feminismo no Brasil e até mesmo da América Latina, pois não existem registros de textos anteriores realizados com estas intenções. Mas ela não parou por ai, em outros livros ela continuou destacando a importância da educação feminina para a mulher e a sociedade. São eles: "Conselhos a Minha Filha" (1842); "Opúsculo Humanitário" (1853); "A Mulher" (1859).

Em seu livro "Patronos e Acadêmicos", referente às personalidades da Academia Norte-Riograndense de Letras, Veríssimo de Melo começa o capítulo sobre Nísia da seguinte maneira:

"Nísia Floresta Brasileira Augusta foi a mais notável mulher que a História do Rio Grande do Norte registra."

Túmulo de Nísia Floresta localizado em Nísia Floresta, Rio Grande do Norte
Morte

Nísia morreu vítima de uma pneumonia e foi enterrada no cemitério de Bonsecours.

Em agosto de 1954, quase setenta anos depois, os despojos foram levados para sua cidade natal, que já se chamava Nísia Floresta. Primeiramente foram depositados na igreja matriz, depois foram levados para um túmulo no Sítio Floresta, onde ela nasceu.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos marcou a data com o lançamento de um selo postal.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio