Tito Madi

CHAUKI MADDI
(89 anos)
Cantor e Compositor

☼ Pirajuí, SP (12/07/1929)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/09/2018)

Chauki Maddi, de nome artístico Tito Madi, foi um cantor e compositor brasileiro, nascido em Pirajuí, SP, no dia 12/07/1929.

Tito Madi teve relativo sucesso durante as décadas de 1950 e 1960 como intérprete, escritor de sambas-canções e junto à bossa nova. Gravado por diversos artistas dentro e fora da bossa nova é até hoje lembrado como compositor significativo nas carreiras de vários cantores, como Roberto Carlos e Wilson Simonal.

Compositor da geração pré-bossa nova, teve influência sobre o movimento, com sambas-canções de harmonização moderna como "Cansei de Ilusões", "Sonho e Saudade", "Carinho e Amor", "Fracassos de Amor", "Gauchinha Bem-Querer", "Não Diga Não", "Balanço Zona Sul" e seu maior sucesso, "Chove Lá Fora".

Tito Madi nasceu numa família de músicos e seu pai tocava violão, bem como seus irmãos tocavam alaúde e bandolim. Essa influência fez com que aos 10 anos Tito Madi já cantasse em festas da escola.

Sua fase de compositor começou no final da década de 40 quando, em 1949, compôs sua primeira música, intitulada "Eu Espero Você".

Em 1952 mudou-se para São Paulo, indo trabalhar na Rádio Tupi, onde viu lançados seus primeiros compactos como cantor e compositor, alcançando relativo sucesso com o samba "Não Diga Não", pela Continental.


Em 1954, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na TV Tupi, mas continuou compondo e cantando em boates e rádios.

Em 1957 lançou seu trabalho mais conhecido, a valsa "Chove lá Fora". O sucesso do compacto abriu caminho para o lançamento do seu primeiro álbum, intitulado com o nome daquela canção e no qual é acompanhado pelo pianista Ribamar e o seu conjunto. A música teve, ainda, uma versão em inglês, com o nome "It's Raining Outside", gravada por Della Reese e The Platters, além de vir a ser regravada pelos mais diversos artistas da época e posteriores.

Em 1959, mudou para a gravadora Columbia Records e passou a trabalhar com o maestro Radamés Gnattali.

Em 1961, trocou novamente de gravadora, indo para a CBS onde passou a trabalhar com o maestro Lyrio Panicali.

Em 1963, Wilson Simonal gravou várias músicas suas nos seus primeiros compactos, culminando com a gravação de "Balanço Zona Sul" no seu álbum de estréia "Tem Algo Mais", obtendo êxito radiofônico e tornando-se o primeiro sucesso do cantor carioca.

A proximidade com a gravadora de Wilson Simonal faz com que Tito Madi mude-se para a EMI-Odeon, continuando a trabalhar com Lyrio Panicalli, mas também com o jovem Eumir Deodato. Ficaria na Odeon até 1976, com breve passagem na RCA Victor em 1968, sempre com lançamentos com boas vendagens e compondo novas músicas. A partir desta data, seus discos e músicas inéditas começam a rarear, mas continuava fazendo shows pelo país.

Em 2001, lançou "Ilhas Cristais".

Seu derradeiro disco foi "Quero Te Dizer Que Te Amo", de 2015.

Morte

Tito Madi faleceu no início da manhã de quarta-feira, 26/09/2018, aos 89 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de pneumonia agravada por problemas renais.

Tito Madi estava internado no Hospital São Lucas há 13 dias para tratar justamente a pneumonia diagnosticada há duas semanas.

Tito Madi estava consciente, de acordo com a filha, Carmem Madi Bulcão, e feliz com o novo CD de Nana Caymmi, com seu repertório. Ele ainda deixou músicas inéditas; entre elas, parcerias com Paulo César Pinheiro, duas serão gravadas por Aurea Martins.

Discografia
  • 1957 - Chove Lá Fora
  • 1957 - A Saudade Mata a Gente
  • 1958 - Sua Voz... Suas Composições
  • 1959 - Encontro no Sábado - Um LP Para Namorados
  • 1959 - Quero-te Assim
  • 1959 - ...E a Chuva Continua
  • 1960 - Carinho e Amor
  • 1960 - Canção dos Olhos Tristes
  • 1960 - Romance
  • 1961 - Sonho e Esperança
  • 1963 - Amor e Paz
  • 1964 - De Amor se Fala
  • 1966 - Balanço Zona Sul e Outros Sucessos
  • 1968 - Em Nova Dimensão
  • 1971 - A Fossa
  • 1972 - A Fossa Volume 2
  • 1973 - A Fossa Volume 3
  • 1974 - Canção de Amor - A Fossa Volume 4
  • 1975 - Dois na Fossa - Maysa & Tito Madi
  • 1976 - Carinho e Amor
  • 1985 - Tito Madi na Intimidade - Ao Vivo no Inverno & Verão
  • 1987 - Quem é da Noite, Canta
  • 1992 - Samba Canção - Série Academia Brasileira de Música - Volume VII
  • 1995 - Tito Madi
  • 2001 - Ilhas Cristais
  • 2015 - Quero Te Dizer Que Te Amo

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #TitoMadi

Joaquim Roriz

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
(82 anos)
Político

☼ Luziânia, GO (04/08/1936)
┼ Brasília, DF (27/09/2018)

Joaquim Domingos Roriz foi um político brasileiro nascido em Luziânia, GO, no dia 04/08/1936. Foi governador do Distrito Federal por quatro mandatos, ministro da Agricultura e Reforma Agrária nas duas primeiras semanas do governo Fernando Collor e senador, cargo ao qual renunciou em 04/07/2007, após sofrer acusações de corrupção.

Foi casado desde 1960 com Weslian Roriz e tiveram três filhas: Wesliane, Liliane e Jaqueline.

Carreira Política

Vereador de Luziânia, Deputado Federal e Vice-Governador

Joaquim Roriz foi eleito vereador de sua cidade natal nos anos 70. Em 1978 candidatou-se a deputado estadual por Goiás e venceu, sendo o candidato mais votado pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no Estado.

Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em Luziânia, no ano de 1980.

Já no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) foi eleito deputado federal em 1982.

Em 1986 venceu a eleição para o cargo de vice-governador de Goiás, na chapa do governador Henrique Santillo.

Prefeito, Governador do Distrito Federal e Ministro

Em 1987, teve breve passagem pela prefeitura de Goiânia, na qualidade de interventor.

Em 1988, o então presidente da República, José Sarney, o nomeou governador do Distrito Federal, na época em que essa Unidade da Federação ainda não elegia o próprio governador, situação chamada popularmente de governo biônico.

Entre 15 de março e 29 de março de 1990, foi ministro da Agricultura e Reforma Agrária no governo de Fernando Collor, renunciando ao cargo para disputar o Governo do Distrito Federal.

Governador do Distrito Federal

Teve sua pretensão novamente ao Distrito Federal contestada pelos adversários sob o argumento de que, como já exercera o mandato há poucos meses do pleito, não poderia concorrer à reeleição para um cargo executivo. Contudo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou sua candidatura ao considerar que, no período em que Joaquim Roriz governou o Distrito Federal, o fizera por nomeação e não por eleição.

Em outubro de 1990, foi eleito em primeiro turno pelo extinto Partido Trabalhista Renovador (PTR), após anos filiado ao MDB/PMDB. Na primeira eleição distrital para governador, Joaquim Roriz teve como vice-governadora Márcia Kubitschek, filha de Juscelino Kubitschek.

Em 01/01/1991, data prevista pela Constituição Federal de 1988, o Distrito Federal ganhou autonomia política, tal como as demais Unidades Federativas do país e, nesse mesmo dia, tomaram posse Joaquim Roriz e sua vice, Márcia Kubitschek.

Em 1994, o candidato a governador apoiado por Joaquim Roriz, Valmir Campelo, perdeu as eleições. Com isso, Roriz entregou o governo a Cristovam Buarque, então no Partido dos Trabalhadores (PT).

Joaquim Roriz foi responsável por muitas obras em Brasília, pela fundação de muitas das cidades-satélites. É tido por seus aliados como um grande "Tocador de Obras", como a Ponte JK, vários viadutos e o Metrô de Brasília o qual, em pouco mais de dez anos, consumiu bilhões de reais em recursos e já possui linhas mais extensas que o do Rio de Janeiro.

Seus adversários e a classe média brasiliense o acusam de ter depauperado e favelizado o Distrito Federal, com a distribuição em massa de lotes semi-urbanizados em cidades-satélite, incentivando a forte migração de pessoas de baixa renda, aumentando em mais de um milhão de habitantes a população do Distrito Federal.

Retorno ao Governo do Distrito Federal

Nas eleições de 1998, disputou contra Cristovam Buarque e foi eleito no segundo turno governador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) , ao lado de Benedito Domingos, do antigo Partido Progressista Brasileiro (PPB), atual Partido Progressista (PP), como vice-governador, em uma eleição ganha por pequena vantagem de votos, 51,26% a 48,74%.

Em 2002 Joaquim Roriz foi reeleito, derrotando no segundo turno Geraldo Magela, do Partido dos Trabalhadores (PT). Roriz venceu mais uma vez, em disputa apertada, e assumiu seu quarto mandato como governador do Distrito Federal.

Após treze anos intercalados como governador do Distrito Federal (1988/1990, 1991/1995, 1999/2006), Joaquim Roriz renunciou em favor de sua vice, Maria Abadia para lançar-se candidato ao Senado Federal pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em 2006.

Sua sucessora disputou a reeleição pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com o intuito de permanecer no cargo até 2010, mas foi derrotada no primeiro turno pelo então pefelista José Roberto Arruda.

Senador

Em 2006, se candidatou ao Senado pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e foi eleito em 01/10/2006. Assumiu em 01/02/2007 e renunciou ao cargo em 04/07/2007, após se envolver no escândalo do Banco Regional de Brasília (BRB), escapando do processo de cassação do mandato que poderia deixa-lo 8 anos inlegível. Depois de renunciar, não abandonou a política.

Saída do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)

Em 24/05/2009, num encontro regional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), houve um bate boca com seu antigo aliado, o deputado federal Tadeu Filippelli, a quem Joaquim Roriz chamou de "vagabundo" e "mentiroso". A confusão aconteceu quando Tadeu Filippelli resolveu discutir a vida política de Jaqueline Roriz, deputada distrital e filha do ex-governador, filiada ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), ao dizer que ela seria aliada do governador José Roberto Arruda do Democratas (DEM).

No dia 16/09/2009, Joaquim Roriz anunciou sua saída do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e que seria candidato ao Governo do Distrito Federal, filiando-se ao Partido Social Cristão (PSC) em 30/09/2009.

Título de Cidadão Honorário de Brasília

Em 04/08/2015, Joaquim Roriz recebeu o título de Cidadão Honorário de Brasília.

Denúncias de Corrupção

Escândalo do Banco Regional de Brasília (BRB)

Após denúncias oriundas de grampos telefônicos, que pesaram contra ele com relação a recursos do Banco Regional de Brasília (BRB), e pressões de setores políticos, Joaquim Roriz renunciou ao cargo de senador no dia 04/04/2007, ao que parece foi o mandato mais rápido da história do Brasil, deixando um impasse sobre quem seria o próximo a ocupar sua vaga, já que seu primeiro suplente, Gim Argello possuía inúmeras acusações, além do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agendar para agosto o julgamento sobre crime eleitoral, que poderia cassar a chapa inteira, Roriz e os dois suplentes. No dia 17/07/2007, Gim Argello assumiu, e no mesmo dia foi protocolado um documento contra ele no Senado Federal.

A Operação Aquarela acabou levando para cadeia o ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Tarcísio Franklin de Moura, que presidiu a organização durante os 8 anos de governo de Joaquim Roriz no Distrito Federal.

Durante a sua prisão, a polícia encontrou relógios caros, dinheiro vivo e uma carta do lobista Maurício Sampaio Cavalcanti sobre cobrança de dívidas ao governador Joaquim RorizMaurício Sampaio Cavalcanti era diretor da agência de propaganda do Banco Regional de Brasília (BRB), Jimenez & Associados.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios abriu denuncia contra Joaquim Roriz e mais cinco pessoas por improbidade administrativa. O Grupo foi acusado de utilizar o Banco Regional de Brasília (BRB) para simular um transação bancária para repassar dinheiro a Joaquim Roriz em 2007.

O Ministério Público pediu ainda que os investigados devolvessem R$ 223 milhões aos cofres públicos.

Em abril de 2010, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) acatou a denúncia do Ministério Público Federal e Joaquim Roriz foi acusado de desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Operação Caixa de Pandora

Joaquim Roriz teve seu nome envolvido no Escândalo do Mensalão no Distrito Federal, deflagrado a partir da Operação Caixa de Pandora, em 27/11/2009. O noticiário político sustentava a versão de que Durval Barbosa, autor das gravações que incriminariam José Roberto Arruda e seu grupo político, fez as denúncias para beneficiar Joaquim Roriz, com vistas à eleição para governador do Distrito Federal em 2010.

Segundo reportagem do Correio Braziliense de 03/12/2009:
"Uma série de eventos ocorridos nos últimos dois meses criaram a convicção no grupo de José Roberto Arruda de que o ex-governador Joaquim Roriz sabia da investigação da Polícia Federal (PF) que culminou com a Operação Caixa de Pandora."
"Aliados de Roriz vinham criando um clima no meio político de que em breve denúncias graves relacionadas ao governo atual viriam à tona. Também se falava bastante nos bastidores que as fitas gravadas por Durval Barbosa estavam circulando e sendo exibidas a diversas pessoas em salas fechadas."
A mesma matéria informava ainda:
"Há dois meses, o ex-governador deu uma entrevista na qual apontou que Arruda não seria candidato à reeleição. Ele chegou a declarar que sabia o motivo, mas não poderia revelar. Pessoas próximas do ex-governador relatam que seus aliados mais próximos ofereceriam uma sessão das fitas comprometedoras com bastante desenvoltura. E garantiam que em breve o material viria a público. O próprio Roriz afirmou que em breve mudaria a história política da cidade."
"Um dia antes da ação da Polícia Federal, Roriz disse a um grupo de interlocutores, num jantar na casa do Pastor Ricardo Espíndola, que a política do Distrito Federal sofreria em breve um forte abalo e um revés. Ele não deu detalhes, mas estava confiante sobre as chances reais de ver seu adversário político abatido por acusações graves que seriam apresentadas publicamente."
Acusação de Pagamento de Propina

Em depoimento ao Ministério Público, o ex-governador José Roberto Arruda disse que Joaquim Roriz teria pago propina para não ser denunciado pela Justiça.

Lei da Ficha Limpa

Impugnação da Candidatura ao Governo do Distrito Federal

No dia 04/08/2010, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal negou por 4 votos a 2 a candidatura de Joaquim Roriz ao Governo do Distrito Federal, com base na Lei da Ficha Limpa. Em 2007, Joaquim Roriz renunciou ao mandato de senador para escapar da cassação por quebra de decoro parlamentar do Conselho de Ética do Senado.

No 25/08/2010, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o suposto esquema de corrupção no Governo do Distrito Federal aprovou o relatório que pedia o indiciamento dos ex-governadores Joaquim Roriz (PSC) e José Roberto Arruda (Sem Partido), além de outras 20 pessoas. No mesmo dia o Ministério Público Eleitoral encaminhou o parecer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que o mesmo se manifestava contra a liberação da candidatura de Joaquim Roriz.

No dia 31/08/2010, por seis votos a favor e um contra, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao Governo do Distrito Federal.

No dia 09/09/2010, o ministro Carlos Ayres Britto do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou uma reclamação apresentada pela defesa de Joaquim Roriz, candidato do Partido Social Cristão (PSC) ao Governo do Distrito Federal que teve seu pedido de candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em sessão inédita ocorrida no dia 23/09/2010 o Supremo Tribunal Federal (STF) com votos dos 10 ministros, o quorum da casa no total é de onze membros, deixou empatada a decisão cabendo ao tribunal escolher entre 3 alternativas que beneficiaria ou não Joaquim Roriz entre outros:
  • Empate: Beneficiaria a Lei da Ficha Limpa;
  • Escolha de um novo ministro pelo presidente da república após as eleições;
  • O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) poderia utilizar um segundo voto conforme estatuto regimental interno do tribunal, desempatando e promulgando seu resultado

Desistência da Candidatura ao Governo do Distrito Federal

Em 24/09/2010, temendo o veredicto do Supremo Tribunal Federal (STF), desistiu de disputar o Governo do Distrito Federal se reunindo com sua assessoria em Brasília, indicando em seu lugar a esposa Weslian Roriz, após avaliar que seria um risco esperar pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa, pois se Joaquim Roriz vencesse em primeiro turno à 3 de outubro poderia não assumir, e se levasse a disputa para o segundo turno não poderia disputar ou não seria possível trocar o candidato.

Morte

Joaquim Roriz faleceu às 7h50 de quinta-feira, 27/09/2018, aos 82 anos, em Brasília, DF, após um choque séptico decorrente de complicações de infecção pulmonar. A informação foi confirmada pela família e pelos médicos.

O velório de Joaquim Roriz começará às 12h00 de quinta-feira, 27/09/2018, no Memorial JK, no centro de Brasília. A data e o horário do sepultamento, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, ainda não foram confirmados.

Joaquim Roriz estava internado no Hospital Brasília desde 24/08/2018, após sofrer um quadro de pneumonia e febre.

Na quarta-feita, 26/09/2018, o quadro clínico do ex-governador piorou. Segundo familiares, ele sofreu um infarto à tarde e duas paradas cardíacas e respiratórias no fim da noite, além de enfrentar um quadro infeccioso. Nas primeiras horas da noite, um padre foi chamado para ministrar a extrema-unção, ligada à tradição católica.

Nos últimos anos, Joaquim Roriz lidava com diversas doenças crônicas como diabetes, mal de Alzheimer, demência, hipertensão e insuficiência renal.

Ele deixou a esposa, Weslian, as filhas Jaqueline, Liliane e Wesliane, e quatro netos.

Fonte: Wikipédia e G1
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João Paulo Adour

JOÃO PAULO ADOUR DA CÂMARA
(78 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (07/11/1939)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/09/2018)

João Paulo Adour da Câmara foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 07/11/1939.

João Paulo Adour fez fama nos anos 1970, após a estreia na TV Globo, em "A Ponte dos Suspiros" (1969). Atuou em tramas de Dias Gomes, como "Verão Vermelho" (1970), "Assim na Terra Como no Céu" (1970), "Bandeira 2" (1971) e "O Bem-Amado" (1973), como Cecéu, filho do prefeito Odorico Paraguaçu, interpretado por Paulo Gracindo.

João Paulo Adour se ausentou da TV após "Novo Amor" (1986), novela de Manoel Carlos exibida na extinta Rede Manchete. Ele também acumulou experiências no cinema e no teatro. Em matéria da revista Contigo! publicada anos atrás, o ator afirmou ter se afastado da profissão para administrar os negócios da família.

Morte

João Paulo Adour faleceu na segunda-feira, 03/09/2018, aos 78 anos, no bairro da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, RJ. Ele vivia sozinho e foi encontrado morto. A família disse que vizinhos desconfiaram de falta de movimentação e entraram no apartamento, onde o encontraram sem vida. Agentes da Polícia Militar constataram que o imóvel foi revirado.

Carreira

Televisão

  • 1986 - Novo Amor ... Miguel
  • 1984 - Corpo a Corpo ... Orlando
  • 1981 - Brilhante ... Sérgio
  • 1980 - As Três Marias ... Afonso
  • 1980 - Olhai os Lírios do Campo ... Ernesto
  • 1977 - Dona Xepa ... Ivan
  • 1975 - O Grito ... Rogério
  • 1975 - Gabriela ... Osmundo Pimentel
  • 1973 - O Bem-Amado ... Cecéu Paraguaçu
  • 1972 - Selva de Pedra ... Guido
  • 1972 - Bandeira 2 ... Luiz Cláudio
  • 1971 - Assim na Terra Como no Céu ... Marcos
  • 1970 - Verão Vermelho ... Eduardo
  • 1969 - Um Gosto Amargo de Festa ... Rogério
  • 1969 - A Ponte dos Suspiros
Cinema

  • 1968 - As Sete Faces de um Cafajeste ... Sérgio
  • 1967 - Cara a Cara ... Amigo

Fonte: Wikipédia e O Fuxico
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Mr. Catra

WAGNER DOMINGUES DA COSTA
(49 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (05/11/1968)
┼ São Paulo, SP (09/09/2018)

Mister Catra, nome artístico de Wagner Domingues Costa, foi um compositor, cantor e rapper brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 05/11/1968.

Filho de Manoel e Elza Costa, nascido e criado no Morro do Catrambi, no Complexo do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Filho de criação de Edgar, primo de João Luiz Duboc Pinaud, Secretário Estadual de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. Morador do bairro da Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Na década de 1980 estudou no Colégio Pedro II, na Tijuca, onde atuou como líder estudantil, participando da criação do Grêmio Estudantil. Na adolescência, foi guitarrista de uma banda de rock. Também aprendeu a tocar bateria.

Como violonista, no início de carreira montou uma banda de rock, O Beco que se apresentava em festas particulares, escolas e faculdades. Considerado um dos expoentes do Funk Proibidão, sub-gênero que fala da violência, tráfico de drogas e é pouco divulgado fora das favelas, sendo considerado adversário do sub-gênero Funk Sensual.

Na década de 1990, em parceria com o ex-VJ da MTV, o paulista Primo Preto, criou a empresa Rapsoulfunk, gravadora, griffe de roupas e organizadora de bailes funk e shows hip hop no Rio de Janeiro e São Paulo.

Por intermédio do Vídeo Jockey (VJ) Primo Preto, de São Paulo, assinou contrato com a gravadora independente Zâmbia Records, a mesma dos Racionais MCs.


No ano de 1995, pela Zâmbia Records, lançou "O Bonde Dos Justos", o primeiro CD, do qual se destacou o sucesso "Vida Na Cadeia" com o seguinte trecho: "A vida na cadeia não dá nem pra imaginar / acredite meu amigo, só vendo pra falar".

Em 1996, lançou pela mesma gravadora, o CD "O Segredo do Altíssimo".

Em 1999 a Warner Music lançou o disco "O Fiel". Logo depois, afastou-se da gravadora por achar que a mesma não trabalhou o CD, executando apenas uma das faixas de apelo sensual, muito comum na época. Várias de suas composições foram incluídas nas coletâneas piratas "Proibidão do Rap", por suas músicas enaltecerem facções criminosas do Rio de Janeiro.

Em meados da década de 2000, começou a obter notoriedade nacional com seus funks paródicos. Como "Adultério", paródia do hit dos anos 80 "Tédio", da banda Biquini Cavadão. A música entrou em diversas coletâneas de funk e tocou em rádios do Rio de Janeiro. Mr. Catra então passou a adotar um discurso mais apelativo para o lado sexual em suas letras de forma humorosa e explícita.

Em 2001 foi incluído na coletânea "Bonde do Tesão", da gravadora Pipos Records, disco do qual também participaram Gorila e Preto, Cidinho e Doca, Equipe Pipo's, Bonde do Tigrão, MC Tati Quebra-Barraco e Lady Lú. Ainda em 2001, junto a MV Bill, lançou o Partido Popular Poder Para a Maioria (PPPomar), partido que abandonou no ano de 2002 por divergência com Celso Athayde, dono da Produtora Hutus e empresário de MV Bill e Racionais MC's.


Em 30/12/2002 a Polícia Militar carioca apreendeu mais um lote de CDs piratas da série "Probidão do Rap", disco no qual constavam algumas composições de sua autoria. Versos como "Não corre/não treme/mete bala no PM" são comuns nestes discos.

Em março de 2004 apresentou-se em Paris, na casa de shows Favela Chic. Na ocasião, apresentou-se em dupla com o MC, Joe Kaps, gravando um disco independente. Neste mesmo ano, com a banda Os Apóstolos, finalizou o disco "Leões de Judá", que contou com a participação de Gérson King Combo e ainda participou da coletânea "Proibidão Liberado", no qual interpretou as faixas "O Lucro Parte II" e "Aba Roedor", em parceria com Beto da Caixa. Entre suas composições mais divulgadas estão "Cachorro", referindo-se à Polícia Militar na qual relata em um trecho da letra:
Cachorro
Se quer ganhar um dindin
Vende o X-9 pra mim
O patrão tava preso, mas mandou avisar
que a sua sentença nós vamos executar
É com bala de HK
Por causa destes versos foi processado pela Polícia Militar carioca por apologia ao crime. Para se defender alegou que "O crime faz parte da cultura da favela. Não sou cúmplice do crime, sou cúmplice da favela. Não estou fazendo apologia, estou é relatando uma realidade!".

Ainda em 2004, suas composições são incluídas na série de CDs piratas "Proibidão do Rap", ao lado de músicas que enaltecem facções criminosas do Rio de Janeiro. Sobre essas gravações, certa vez declarou em entrevista ao Jornal do Brasil: "Aquilo não era nem pra ser gravado e comercializado. Simplesmente vamos aos bailes, às rádios e cantamos com a rapaziada!"


Continuando 2004, sua empresa Rapsoulfunk foi responsável pela contratação de artistas do universo hip hop para o "Festival Hip Hop Manifesta", o principal da América do Sul. O evento aconteceu no Riocentro e entre os nomes internacionais contratados destacaram-se os rappers norte-americanos Snoop Dogg e Ja Rule.

Em, 2009, Mr. Catra fez uma participação na música "Mansão Thug Stronda" do Bonde da Stronda.

Em 2010, Mr. Catra fez uma participação na música "A Gente Faz a Festa" do grupo Exaltasamba.

Em 2011 a tese de doutorado "A Estética Funk Carioca: Criação e Conectividade em Mr. Catra", da antropóloga Mylene Mizrahi, do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recebeu o Prêmio IPP-Rio Maurício de Lima Abreu 2011 como primeira colocada. Mr. Catra radicou-se na cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

Em 2012 lançou pela internet o CD "Com Todo Respeito Ao Samba", que contou com faixas como "Tão Lindo" (Márcio Local), "Triste Fim Da Mina" (Mr. Catra), "Mangueira é Uma Mãe" (Serginho Meriti), "Líquido Do Amor" (Mr. Catra), "Antes, Durante e Depois" (Mr. Catra), "Preta Luxo" (Márcio Local), entre outras. Fez uma participação na música "Mama", de Valesca Popozuda e gravou junto com Neymar e Alexandre Pires o clipe da música "Kong".


Em 2014, participou da coletânea "Pancadão Das Marchinhas" (Som Livre), produzida pelo DJ Dennis, para a qual gravou "A Pipa Do Vovô Não Sobe Mais" (Manoel Ferreira, Ruth Amaral e Silvio Santos) e "Índio Quer Apito" (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira).

Em Janeiro de 2015, anunciou o projeto de uma banda rock pesado intitulada Mr. Catra & Os Templários, banda de rock na qual atuou como vocalista ao lado dos músicos Marcello Nunes (bateria), Stanley Zvaig (baixo), Reinaldo Gore Doom (guitarra), Wellington Coelho e Morgan Stern (Percussão). Participou do show de Lulu Santos apresentado no Palco Mundo, o palco principal do festival Rock In Rio, sendo o primeiro artista do funk a participar do festival.

Em 2016 apresentou o programa "Bagulho Louco Com Mr. Catra", exibido ao vivo pelo canal Multishow, no qual recebeu convidados como Caetano Veloso, Lulu Santos, Xande de Pilares, Marcelo D2, Preta Gil. Seu filho Lucke atuou como DJ do programa.

Pai de 32 filhos, Mr. Catra alega ter se convertido ao judaísmo após uma visita ao Muro das Lamentações. Mr. Catra era formado em direito e falava 5 idiomas além do português: Inglês, francês, alemão e hebraico.

Em dezembro de 2017, revelou publicamente estar enfrentando um câncer no estômago. Ele descobriu a doença no início de 2017, após sentir fortes dores e realizar um check-up de rotina. Para ele, a doença se desenvolveu pelo excesso de álcool e noites sem dormir.

Morte

Mr. Catra morreu, na tarde de domingo, 09/09/2018, aos 49 anos, em São Paulo, SP, vítima de câncer.
Mr. Catra estava internado no Hospital do Coração de São Paulo, tratando de um câncer gástrico, mas não resistiu. Ele chegou a perder 35kg e chocou os fãs ao publicar uma foto nas redes sociais.

Mr. Catra deixou 32 filhos e três mulheres, com quem mantinha um relacionamento poli amoroso.

Discografia

  • 1994 - O Bonde dos Justos (Zâmbia Records)
  • 1996 - O Segredo do Altíssimo (Zâmbia Records)
  • 1999 - O Fiel (Warner Music)
  • 2001 - Bonde do Tesão (Pipos Records)
  • 2004 - Proibidão Liberado (Link Records)
  • 2007 - Humildade é Tudo (Universal Records)
  • 2008 - Poder da Favela (Warner Music)
  • 2012 - Com Todo Respeito ao Samba (Independente)
  • 2014 - Pancadão das Marchinhas (Som Livre)


Filmografia

  • 2005 - Sou Feia, Mas Tô Na Moda ... Ele Mesmo
  • 2012 - Saturday Night Live ... Episódio 16
  • 2015 - Vai Que Cola ... Episódio 3
  • 2016 - O Roubo da Taça Albino
  • 2017 - Internet: O Filme Deus

Fonte: Wikipédia, Dicionário Cravo Albin da MPB e Correio Brasiliense
#FamososQuePartiram #MrCatra

Wilson Moreira

WILSON MOREIRA SERRA
(81 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (12/12/1936)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/09/2018)

Wilson Moreira Serra, ou simplesmente Wilson Moreira, foi um cantor e compositor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 12/12/1936.

Nascido no bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Wilson Moreira deixou uma coletânea de sucessos. Antes de se dedicar à música, Wilson Moreira teve várias profissões dentre elas as de guia de deficientes visuais, guarda penitenciário e engraxate. Desde criança, se interessou pelo samba, tendo na família avós e tios que foram jongueiros e tocadores de caxambu.

Aos 9 anos, perdeu o pai e teve de trabalhar para ajudar em casa, mesmo assim persistiu na escola. Foi então vendedor de amendoim, cocada, entregador de marmita, engraxate, guia de cego e mais tarde seria guarda de presídio, profissão que o acompanharia por cerca de 35 anos.

O samba era a sua grande paixão. Com 12 anos já observava atentamente o batuque das escolas de samba. Passou a compor e logo seria diretor de alas e um dos primeiros integrantes da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel onde integrava a ala dos compositores e a bateria.

Aos 16 anos, frequentava as escolas de samba Unidos da Curitiba, Voz de Orion e Três Mosqueteiros, todas em Realengo e já extintas. Desfilava na Escola de Samba Água Branca, tocando tamborim. Com a junção da Escola de Samba Água Branca com a Mocidade Independente de Padre Miguel, esta última, da qual também participou da fundação, passou a sair na bateria tocando surdo.

Em 1955, foi um dos fundadores da ala dos compositores da Mocidade Independente de Padre Miguel e, no ano seguinte, integrou como passista a Ala dos Boêmios. Ainda na Mocidade Independente de Padre Miguel, fundou quatro alas, uma das quais fez carreira dentro da escola, a Ala Mocidade Unida de Realengo. Seu primeiro samba-enredo, "Bahia" (Wilson Moreira e Ivan Pereira), foi um sucesso. Outro famoso samba-enredo seu, "As Minas Gerais", foi muito elogiado por Ary Barroso.


Wilson Moreira teve as suas composições cantadas por grandes nomes da música brasileira. Leny Andrade, em 1956, gravou pela primeira vez a música de Wilson das Moreira. Compôs temas gravados por artistas como Beth Carvalho ("Te Segura", "Goiabada Cascão", "Morrendo de Saudade" e "Peso na Balança"), Alcione ("Gostoso Veneno"), Clara Nunes ("Mulata do Balaio" e "Deixa Clarear") e Elizeth Cardoso ("Cidade Assassina"). Jorge Aragão e Martinho da Vila também gravaram algumas de suas obras.

O primeiro parceiro foi Da Vila, com quem compôs "Brasil no Campo Cultural", tendo também como parceiros nesse mesmo samba-enredo Jurandir Cândido e Arsênio Isaias, consagrando-se campeão em 1962. O bicampeonato viria no ano seguinte, com o samba-enredo "As Minas Gerais", também composto pelo mesmo trio.

Wilson Moreira passou a atuar como cantor em 1965, na TV Continental.

Em 1967, gravou pelo selo Folia o seu primeiro compacto duplo com as músicas "Acossante", "Lamento de Preto Velho", "Cantando Pro Morro" e "Até breve".

Em 1968 passou a colaborar em outra escola de samba, a Portela, onde faria história na ala dos compositores desta escola de samba. Na Portela encontraria grandes parceiros e amigos como Paulinho da Viola, Candeia, Natal da Portela e muitos outros. Ainda em 1968, participou do conjunto Os Cinco Só, ao lado de Zuzuca do Salgueiro, Zito, Jair do Cavaquinho e Velha.

Wilson Moreira fez curso de música entre 1968 e 1970, com o maestro Guerra Peixe no Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro, através de bolsa distribuída a compositores de Escolas de Samba.


No ano de 1969, formou, com os mesmos integrantes do grupo Os Cinco Só, outro conjunto, A Turma do Ganzá. Participou do LP "Partido Em 5", ao lado de Candeia, Velha, Casquinha da Portela e Joãozinho da Pecadora.

Entre seus parceiros estão Candeia, Clóvis Scarpino, Neizinho, Josan de Matos, Jurandir Cândido e Nei Lopes. Com este último, compôs uma vasta obra em defesa do samba de raiz e da consciência negra, gravada por muitos intérpretes, entre eles: Alcione, Paul Mauriat, Zezé Motta, Clara Nunes, Beth Carvalho, Grupo Batacotô, João Nogueira, Elizeth Cardoso, Zeca Pagodinho, Toque de Prima e Roberto Ribeiro.

Na década de 1970, ao lado de Candeia e Nei Lopes, fundou o Grêmio Recreativo de Artes Negras e Escola de Samba Quilombo, em Coelho Neto, subúrbio do Rio de Janeiro.

No ano de 1972, fez outro curso de música popular, desta vez, com Maria Luiza de Matos Priolli, patrocinado pela Ordem dos Músicos do Brasil.

Em 1974, ao lado de Aluízio Machado, Catoni, Edson MenezesAry do Cavaco, entre outros, participou da coletânea "Olé do Partido Alto", na qual interpretou de sua autoria "Madrugada Afora". Nesse mesmo ano participou do LP "Quem Samba Fica", ao lado de Dona Ivone Lara, Casquinha e Sidney da Conceição. No disco, produzido por Adelzon Alves, interpretou de sua autoria "Mel e Mamão Com Açúcar" e "Meu Apelo".

Em 1975, ao lado de Velha, Casquinha, Hélio Nascimento, AnézioCandeia, participou do LP "Partido Em 5 Volume Dois", no qual foi incluído de sua autoria "Sessão de Manjamento". Neste mesmo ano Roberto Ribeiro gravou "Leonel/Leonor" (Wilson Moreira e Neizinho) e, anos mais tarde, "Tristeza Postiça" (Wilson Moreira e Sérgio Fonseca).

Nei Lopes e Wilson Moreira
Beth Carvalho, em 1976, lançou o LP "Mundo Melhor", no qual incluiu a música "Te Segura" (Wilson Moreira e Neizinho).

Em 1978, no LP "De Pé No Chão"Beth Carvalho interpretou "Goiabada Cascão" (Wilson Moreira e Nei Lopes). A música foi um dos grandes sucesso da dupla de compositores e também da cantora.

Em 1979, outro sucesso da dupla viria na voz de Alcione, "Gostoso Veneno" (Wilson Moreira e Nei Lopes), que deu nome ao disco da cantora. Ainda neste ano, em seu disco "Esperança", Clara Nunes interpretou "Mulata do Balaio" (Wilson Moreira e Nei Lopes).

Em 1980, lançou com Nei Lopes o LP "A Arte Negra de Wilson Moreira & Nei Lopes", uma coletânea dos maiores sucessos da dupla, pela gravadora EMI.

Em 1981, a cantora Beth Carvalho interpretou "Morrendo de Saudade" (Wilson Moreira e Nei Lopes), em seu LP "Na Fonte". Neste mesmo ano, Clara Nunes interpretou "Deixa Clarear" (Wilson Moreira e Nei Lopes).

Em 1982, sua composição "Cidade Assassina" (Wilson Moreira e Nei Lopes) foi incluída no LP "Outra Vez" de Elizeth Cardoso, lançado pela gravadora Som Livre.

No ano de 1984, foi lançado pela RCA o LP "Feliz", de Beth Carvalho, no qual a cantora interpretou o sucesso "Peso na Balança". Ainda neste mesmo ano, Wilson Moreira participou do disco "Pagode de Natal - A Noite Feliz dos Bambas", produzido pela Moinho Produções e Coca-Cola, reunindo diversos compositores, entre eles Zé Luiz, Dauro do Salgueiro, Nei Lopes, Adalto Magalha, Luiz Carlos da Vila, Délcio de Carvalho e Romildo.


Em 1985, a dupla Wilson Moreira e Nei Lopes lançou um novo disco, "O Partido Muito Alto de Wilson Moreira e Nei Lopes", pela gravadora EMI.

Em 1986, Wilson Moreira lançou o seu primeiro disco individual, "Peso Na Balança", editado pela Kuarup, dentro da série "Grandes Sambistas", uma co-produção nipo-brasileira. Nesse mesmo ano, Zeca Pagodinho gravou em seu primeiro disco duas parcerias com Wilson Moreira que despontaram no LP com grande sucesso: "Judia de Mim" e "Quintal do Céu".

Em 1987, Jovelina Pérola Negra lançou o LP "Luz do Repente", no qual incluiu a música "Banho de Felicidade" (Wilson Moreira e Adalto Magalha).

Participou do LP "Candeia", editado pela Funarte em 1988, cantando dois sambas seus em parceria com o homenageado.

Em 1989, gravou o CD "Okolofé", para a gravadora Bomba Records, lançado somente para o mercado japonês, disco no qual incluiu "Ao Jeito da Roça" e "Canção Carreiro", faixa na qual contou com a participação especial do violonista Raphael Rabello.

Em 1990, Zeca Pagodinho lançou o CD "Mania da Gente", no qual gravou "Alô Gatinha", que se tornou um grande sucesso do cantor.

Em 1992, no LP "Pulsa Coração", Alcione interpretou "Mironga do Mato" (Wilson Moreira e Nei Lopes).


Em 1993, Wilson Moreira participou do disco do Grupo Pé de Moleque, lançado pela gravadora Paradoxx, cantando, de sua autoria, "Velho Arvoredo".

Em 1995, a EMI/Odeon compilou pela "Série Dois Em Um" seus dois LPs em parceria com Nei Lopes. Ainda em 1995, participou do CD "Estácio & Flamengo - 100 Anos de Samba e Amor", pela gravadora Saci, uma homenagem ao bairro do Estácio e ao Clube de Regatas Flamengo.

Em 1996, participou da gravação do disco "50 Anos", de Aldir Blanc. Neste disco, ao lado de Nei Lopes, Walter Alfaiate e Aldir Blanc, interpretou "Mastruço e Catuaba" (Cláudio Cartier e Aldir Blanc).

Em fevereiro de 1997, Wilson Moreira sofreu um derrame, recuperando-se em outubro do mesmo ano. Logo depois, apresentou-se na Casa de Noca, no Rio de Janeiro. Em novembro de 1997, completou 40 anos de carreira, ganhando uma biografia em quadrinhos de Angela Nenzy, com ilustrações do cartunista Ykenga.

Em 1999, foi lançado pela gravadora Velas o disco "Um Natal de Samba". O CD reuniu diversos compositores e intérpretes, entre eles Zeca Pagodinho interpretando "Canção da Esperança" (Wilson Moreira).

No ano 2000, o compositor lançou para o mercado brasileiro o disco "Okolofé". O show de lançamento aconteceu no bar Espírito do Chopp, na Cobal do Humaitá. O compositor foi acompanhado pelo Conjunto Sarau e recebeu vários convidados, entre eles Monarco, Nelson Sargerto, Nei Lopes, Walter Alfaiate, Délcio Carvalho, Mauro Diniz e Noca da Portela. Em maio deste mesmo ano, fez shows no Teatro Rival do Rio de Janeiro. Ainda neste ano, o grupo paulista Quinteto em Branco e Preto gravou uma parceria sua com Nelson Cavaquinho, "Quero Viver Em Meus Braços", e a cantora Dorina incluiu em seu disco "Samba.com", duas composições de sua autoria,  "Oloan" e "Me alucina" (Wilson Moreira e Candeia). Ainda em 2000, Sua esposa Ângela Nenzy e o cartunista Ykenga lançaram sua biografia em quadrinhos: "Wilson Moreira - MPB Volume I", da Coleção Cultura Negra e suas antologias em quadrinhos. Continuando no ano 2000, Zeca Pagodinho e Sandra de Sá interpretaram "Judia de Mim" (Wilson Moreira e Zeca Pagodinho), no disco "Casa de Samba 4", produzido por Rildo Hora para a gravadora Universal Music. Ao lado de Monarco, Paulinho da Viola, João Nogueira, Cristina Buarque, Simone Moreno, Eliane Faria, Noca da Portela e Dorina, participou do disco "Ala dos Compositores da Portela", interpretando "Hino da Velha Guarda" (Chico Santana).


Em 2001, ao lado de Serginho Procópio e do grupo Dobrando a Esquina, participou do projeto As Novas Caras do Velho Samba, no Sesc da Tijuca, no Rio de Janeiro.

No ano 2002, pelo selo Rádio MEC, lançou o CD "Entidade", disco no qual regravou "Oloan" e incluiu "Além do Centenário", "Meu Poema é Você", "Congada para Sinhô-Rei" (Wilson Moreira e Grande Otelo), "Forró do Cafundó", "Põe Dendê e Tempero", "Homenagem à Portela" e "Jongueiro Cumba", esta última em parceria com Nei Lopes. Fez vários lançamentos do disco em vários espaços, entre eles, Bar Candongueiro, em Pendotiba, Niterói, e Bar do Tom, na Cobal do Humaitá, no Rio de Janeiro, todos com acompanhamento do grupo Unha de Gato. Neste mesmo ano, Zeca Pagodinho, no disco "Deixa a Vida Me Levar", incluiu a música "Belo Encontro", e Marquinho Santanna, ex- Marquinhos Sathã, regravou no disco "Nosso Show" a música, "Banho de Felicidade" (Wilson Moreira e Adalto Magalha).

No ano de 2003, Beth Carvalho acompanhada do conjunto Quinteto Em Branco e Preto, gravou o CD "Pagode de Mesa 2 Ao Vivo", disco no qual incluiu a composição "Morrendo de Saudade" (Wilson Moreira e Nei Lopes). Neste mesmo ano, apresentou-se várias vezes no Centro Cultural Lapases, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião recebia vários convidados, entre eles o baterista, cantor e compositor Wilson das Neves.

Ainda em 2003, suas composições "Banho de Felicidade" (Wilson Moreira e Adalto Magalha), "Senhora Liberdade" (Wilson Moreira e Nei Lopes) e "Gostoso Veneno" (Wilson Moreira e Nei Lopes), foram  incluídas no CD "Alma Feminina", de Eliane Faria, lançado pelo selo ICCA (Instituto Cultural Cravo Albin).

Em 2003, ao lado de Nelson Sargento, Xangô da Mangueira, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Dalmo Castello, Eliane Faria, Nei Lopes e Áurea Martins, foi um dos convidados de Vó Maria para o show de lançamento do disco "Maxixe Não é Samba", de Vó Maria, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, ao lado de Dona Ivone Lara, Renato Braz, Elton Medeiros, Cristina Buarque, Monarco, Velha Guarda da Portela, Elza Soares, Teresa Cristina, Mar'tnália, Nilze Carvalho, Seu JorgeWalter Alfaiate, entre outros, participou do CD "Um Ser de Luz - Saudação à Clara Nunes", lançado pela gravadora Deckdisc, no qual interpretou a faixa "O Mar Serenou" (Candeia). Neste disco ainda foram incluídas "Candongueiro" (Wilson Moreira e Nei Lopes), interpretada por Pedro Miranda e "Coisa da Antiga" (Wilson Moreira e Nei Lopes), interpretada por Alfredo Del Penho.


Em 2004 recebeu como convidado Elton Medeiros em roda de samba no Centro Cultural Lapases, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. Ainda em 2004, no disco "Daqui, Dali e De Lá", o grupo Toque de Prima gravou "Ela é Quem Manda" (Wilson Moreira e Nei Lopes). Neste mesmo ano a cantora Tereza Gama lançou pelo Selo Rio Fonográfico, o CD "Aos Mestres Com Carinho", no qual interpretou de sua autoria "Mel e Mamão Com Açúcar".

No ano de 2006, com o grupo Tem Mais Sambas, apresentou-se no teatro do Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro. No show, em comemoração aos seus 70 anos, além de interpretar sucessos de carreira em parceria com Nei Lopes, Zeca Pagodinho, Sérgio Fonseca, Marcos Paiva, entre outros, também incluiu diversas composições inéditas em parceria com Nelson Cavaquinho, Mano Décio da Viola, Zé Keti, Carlos Cachaça e Grande Otelo.

Em 2007, o LP "Peso na Balança" foi relançado em CD pela gravadora Atração. O disco foi lançado na Livraria Folha Seca, em uma roda de samba comandada por Wilson Moreira, na qual compareceram vários amigos e parceiros.

Em 2010, participou do evento "20 Sambistas e Um DJ" apresentado no Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, espaço criado em homenagem ao próprio Wilson Moreira e às tradições afro-brasileiras. No espetáculo, além de Wilson Moreira, apresentaram-se também Ruivão, DNA do Samba, Adilson Bispo, Batuque na Cozinha, Claudinho Magalhães, Délcio Carvalho, Edu Krieger, Ernesto Pires, Iracema Monteiro, Lúcio Sanfilippo, Marcelo Bernandes, Noca da Portela, Roda de Bamba, Sambaixada, Simone Lial, Tânia Malheiros, Thaís Villela, Toninho Geraes, Marquinho PQD, Samba no Sítio, Zé Katimba, DJ Graça e Leandro Fregonesi.

Em 2011 participou, como convidado especial do grupo Time de Crioulo, do Samba na Feira da Glória, em comemoração a um ano de retorno da roda de samba. Nesse mesmo ano foi homenageado com a criação do Bloco Amigos do Wilson Alicate, cujo show de lançamento ocorreu na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) na Tijuca, Rio de Janeiro, e contou com as participações de Almir Guineto, Tânia MalheirosAgenor de Oliveira, entre outros. Nesse mesmo ano recebeu os sambistas Nelson Sargento, Agenor de Oliveira e Dona Inah, no Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, iniciando a série de shows "Wilson Moreira Recebe".


Ainda em 2011 lançou o CD "1991 Wilson Moreira + Baticun 2011", acompanhado do quarteto de percussão Baticun, formado pelos músicos Beto Cazes, Carlos Negreiros, Jovi Joviniano e Marcos Suzano. O disco, produzido por Beto Cazes, contou com um repertório autoral de temas afro-brasileiros do compositor. Gravado nos anos de 1991 a 1998, o álbum só foi lançado em 2011 pelo selo Rob Digital, com as faixas "Canto de Sorte" (Wilson Moreira), "Abrindo os Trabalhos" (Baticun), "Questão de Identidade" (Wilson Moreira), "Nego Sonso" (Wilson Moreira), "No Talho da Madeira" (Wilson Moreira), "Mulata do Balaio" (Wilson Moreira Nei Lopes), "Oloan" (Wilson Moreira), "Negro Doce Amor" (Wilson Moreira), "No Arrebol" (Wilson Moreira), "Terreiro Grande" (Wilson Moreira e Paulo César Pinheiro), entre outras.

O show de lançamento do CD "1991 Wilson Moreira + Baticun 2011" foi realizado na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, e contou a participação da cantora Luiza Dionizio. Ao lado de Nei Lopes realizou, nesse mesmo ano, um show em comemoração aos 30 anos do disco "A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes", realizado no Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, no qual se incluem as composições "Goiabada Cascão", "Coisa da Antiga", "Gostoso Veneno" e "Senhora Liberdade", que marcaram a carreira desses dois compositores.

Realizou uma roda de samba com os músicos do Candongueiro, comandada por Paulão Sete Cordas, na Associação Atlética Banco do Brasil, na Tijuca, Rio de Janeiro, em comemoração aos seus 74 anos de idade e 50 anos de carreira. Contou com as participações de Nelson Sargento, Tânia Malheiros, Eliane Faria, Toninho Geraes, dentre outros.

Em 2012, apresentou o show "Wilson Moreira Em Versos e Quadras", no Auditório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, que contou com a direção do maestro Paulão Sete Cordas e com os músicos Kiko Horta (acordeom), Alexandre Maionese (flauta), Alessandro Cardozo (cavaquinho), Ramon (violão), Netinho Albuquerque (pandeiro), Jaguara e Quininho (percussão). Nesse mesmo ano participou do projeto "MPB 12:30 Em Ponto", série de encontros musicais em formato talk-show, apresentada por Ricardo Cravo Albin no Centro Cultural Light.

Em 2013 foi homenageado com show apresentado pelas cantoras Fabiana Cozza, Janaína Reis e Thania Machado na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro. Acompanhadas pelo grupo A Cara do Samba, as cantoras apresentaram, ao seu lado, músicas de sua autoria, em show que contou com a participação da atriz Maria Ceiça, onde contou ao público passagens de sua vida e trajetória artística. Nesse mesmo ano realizou o show "Samba: Vida e Poesia de Wilson Moreira", na Sala Baden Powell. No show, dividiu o palco com artistas como Fabiana Cozza, Ivan Milanez, Thania Malheiros, Janaiana Reis, Darcy Maravilha, Carlos Negreiros e o grupo A Cara do Samba, quando a atriz Nivia Helen apresentou passagens da sua vida.

Morte

Wilson Moreira, faleceu na noite de quinta-feira, 06/09/2018, aos 81 anos, no Rio de Janeiro, RJ, O cantor e compositor lutava contra um câncer. Wilson Moreira tinha câncer na próstata havia 10 anos. Internou-se no dia 03/09/2018 mas não resistiu aos problemas renais. Faleceu na unidade de Vila Isabel do Instituto Nacional do Câncer.

Wilson Moreira deixou a esposa, a produtora cultural, Angela Nenzy.

O velório ocorreu no sábado, 08/09/2018, das 09h00 às 14h00, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e o sepultamento às 15h30 no Cemitério do Caju.

Discografia

  • 2011 - 1991 - Wilson Moreira e Baticun - 2011 (Rob Digital, CD)
  • 2007 - Peso na Balança (Atração, CD)
  • 2003 - Um Ser de Luz - Saudação à Clara Nunes (Deckdisc, CD)
  • 2002 - Entidade (Selo Rádio MEC, CD)
  • 2000 - Okolofé (Rob Digital, CD)
  • 2000 - Ala de Compositores da Portela (CD)
  • 1996 - Aldir Blanc - 50 Anos (Alma Produções, CD)
  • 1995 - Série Dois Em Um (EMI-Odeon, CD)
  • 1995 - Estácio & Flamengo (Saci, CD)
  • 1989 - Okolofé (Bamba Records - Japão, CD)
  • 1986 - Peso na Balança (Kuarup Discos, LP)
  • 1985 - Partido Em 5 (LP)
  • 1985 - O Partido Muito Alto de Wilson Moreira & Nei Lopes (EMI, LP)
  • 1984 - Pagode de Natal - A Noite Feliz dos Bambas (Moinho Produções e Coca-Cola, LP)
  • 1980 - A Arte Negra de Wilson Moreira & Nei Lopes (EMI, LP)
  • 1975 - Partido Em 5 Volume 2 (Tapecar, LP)
  • 1974 - Olé do Partido Alto (Tapecar, LP)
  • 1974 - Quem Samba Fica (Odeon, LP)
  • 1967 - Acossante (Selo Folia, Compacto Duplo)

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB
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