Jorge Goulart

JORGE NEVES BASTOS
(86 anos)
Cantor

☼ Rio de Janeiro, RJ (16/01/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (17/03/2012)

Jorge Goulart, nascido Jorge Neves Bastos, foi um cantor brasileiro. Seu primeiro sucesso foi "Xangô", de Ary Barroso e Fernando Lobo.

Foi Jorge Goulart quem lançou uma das mais emblemáticas marchinhas de carnaval, "Cabeleira do Zezé" (Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é?). Além desse, colecionou outros tantos sucessos, como a também marchinha "Não Faz Marola" e o clássico "A Voz do Morro".

Foi artista da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, onde alcançou fama nacional. Jorge Goulart foi um dos grandes divulgadores das músicas de alguns dos principais sambistas brasileiros, além de puxador das escolas de samba Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense e Unidos de Vila Isabel. Foi também o primeiro intérprete da música "A Voz do Morro", de autoria de Zé Keti.

Jorge Goulart lançou seu primeiro LP em 1945. Em 1952, o cantor ganhou o título de "Rei do Rádio".


Jorge Goulart foi casado com a companheira de profissão Nora Ney, conhecida como a "Rainha da Fossa" e tiveram uma filha. Juntos, eles fizeram diversas gravações e shows.

Em 1983, Jorge Goulart teve um câncer na garganta, o que fez com que ele ficasse impedido de cantar.

Sua última aparição na TV foi em 2010, no programa "História Sexual da MPB", comandado pelo jornalista e pesquisador musical Rodrigo Faour no Canal Brasil. Àquela altura, muita gente pensava que o cantor nem fosse ainda vivo, o que mostra como o Brasil trata mal seus ídolos do passado.

Jorge Goulart tinha 86 anos e estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. A causa da morte, segundo o hospital, foi uma Parada Cardiorrespiratória.

Jorge Goulart, um dos principais nomes da chamada "Era do Rádio", na década de 1950, foi enterrado na tarde de domingo (18/03/2012), no Cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Jorge Goulart e Nora Ney
Discografia

  • 1945 - A Volta / Paciência, Coração
  • 1945 - Nem Tudo é Possível / Feliz Ilusão
  • 1948 - Alfredo / Caso Perdido
  • 1948 - Meu Amor / Fiquei Louco
  • 1949 - Noites de Junho / São João
  • 1949 - Fantoche / Minha Maria
  • 1950 - Miss Mangueira / Balzaquiana
  • 1950 - Ai! Gegê
  • 1950 - São Paulo / No Fim da Estrada
  • 1950 - Marcha do América / Marcha do Madureira
  • 1955 - Brasil em Ritmo de Samba
  • 1977 - Jubileu de Prata (Com Nora Ney)
  • 1980 - Oh! As Marcinhas (Com Emilinha Borba)

Fonte: WikipédiaÉpocaG1
Indicação: Reginaldo Monte

Barão de Marajó


JOSÉ COELHO DA GAMA E ABREU
(74 anos)
Político e Historiador

* Belém, PA (12/04/1832)
+ Lisboa, Portugal (25/11/1906)

José Coelho da Gama e Abreu, o Barão de Marajó foi um político, historiador brasileiro e membro da Academia das Ciências de Lisboa.

Filho de um oficial da marinha portuguesa, sua família sofreu muito por causa dos acontecimentos políticos de 1831 a 1835 no Brasil, fazendo com que se refugiassem em Portugal quando ele tinha cinco anos.

Em Lisboa passou sua infância, estudou e fez o curso secundário. Quando completou catorze anos adoeceu e retornou ao Pará. Recuperou a saúde aos dezessete anos e fez nova viagem a Portugal, formou-se em filosofia pela Universidade de Coimbra e também em matemática.

Retornou ao Pará em 1855, tendo lecionado matemática no Liceu Paraense, sido diretor das obras públicas da província do Pará, quanto foi responsável por obras como o Bosque Rodrigues Alves e o Palácio Antônio Lemos.

Foi deputado, presidente da província do Amazonas, de 25 de novembro de 1867 a 9 de fevereiro de 1868 e, depois, presidente da província do Pará de 1879 a 29 de março de 1881, intendente de Belém, hoje prefeito. Devido aos bons serviços prestados a nação recebeu o título de Barão do Marajó.

Escreveu "Do Amazonas ao Sena, Nilo, Bósphoro e Danúbio". "Apontamentos de Viagem", 1874-1876, editado em Lisboa em três tomos de 291, 273 e 284 páginas; "A Amazônia, As Províncias do Pará e Amazonas e o Governo Central do Brazil", Lisboa, 1883, 125p.; "Um Protesto. Respostas às Pretenções da França a Uma Parte do Amazonas, Manifestadas Pelo Mr. Delande", Liboa, 1884, 45p.; 

Fonte: Wikipédia