Emilinha Borba

EMÍLIA SAVANA DA SILVA BORBA
(82 anos)
Cantora

☼ Rio de Janeiro, RJ (31/08/1923)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/10/2005)

Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, foi uma cantora nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 31/8/1923. Emilinha Borba é considerada uma das mais populares intérpretes do século XX no Brasil.

Emilinha Borba nasceu no Rio de Janeiro, na Rua Visconde de Niterói, na Vila Savana, bairro da Mangueira. Filha de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba.

Com uma família de seis irmãos, dentre os quais, José, seu irmão gêmeo, passou grande parte da sua infância na Mangueira. Em seguida, mudou-se com a família para o bairro de Jacarepaguá.

Desde menina, Emilinha gostava de cantar e imitar as grandes cantoras do rádio, como Carmen Miranda.

Em 31/08/1957, casou-se formalmente com Artur Sousa Costa, corredor automobilístico e filho do Ministro da Fazenda do governo Getúlio Vargas. Com ele teve seu único filho, Artur Emílio.

Dados Artísticos

Emilinha Borba começou frequentando programas de calouros, apesar da relutância de sua mãe. Ganhou seu primeiro prêmio, aos 14 anos, na "Hora Juvenil", da Rádio Cruzeiro do Sul. Cantou também no programa "Calouros de Ary Barroso", obtendo a nota máxima ao interpretar "O X do Problema" (Noel Rosa). Logo depois, começou a fazer parte dos coros das gravações da Columbia. Formou, na mesma época, uma dupla, "As Moreninhas", com Bidú Reis (Edila Luísa Reis), com a qual se apresentou em várias rádios, durante cerca de um ano e meio. Depois, gravou para a "Discoteca Infantil" um disco em 78 rpm com "A História da Baratinha", em adaptação de João de Barro.

Desfeita a dupla, foi contratada pela Rádio Mayrink Veiga, ocasião em que recebeu de César Ladeira o slogan Garota Nota Dez.

Em 1939, gravou sua primeira participação em disco pela Columbia, cantando a marchinha "Pirulito" (João de Barro), em dupla com Nilton Paz, depois de um convite do compositor João de Barro, autor da música. Em março de 1939, gravou seu primeiro disco solo pela Columbia, com acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto, com o samba-choro "Faça o Mesmo" (Antônio Nássara e Frazão) e o samba "Ninguém Escapa..." (Frazão). Na época, aparecia no selo do disco como Emília Borba. Ainda em 1939, gravou com acompanhamento de Napoleão Tavares e Seus Soldados Musicais, o choro-rumba "Vem Cantar Também" (Paulo Pinheiro e J. Ferreiro), o samba "Qual a Razão?" (Antônio Almeida e Mário Lago), e a marcha "Faça de Conta" (Custódio MesquitaMário Lago). Continuando 1939, conseguiu ser apresentada, por intermédio de Carmen Miranda, de quem sua mãe Edith da Silva Borba era camareira, ao empresário Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca, que a contratou como crooner. Na ocasião, Carmen Miranda emprestou-lhe um vestido e sapatos plataforma, para que ela, que era menor de idade, e que por isso, teve de alterar seu registro de nascimento, fizesse seu teste. Emilinha Borba passou no teste, tornando-se uma das principais atrações do Cassino da Urca. Também no mesmo ano, atuou no filme "Banana da Terra" (1939), de Alberto Bynton e Rui Costa.

Em 1940, gravou com acompanhamento de Radamés Gnattali e Sua Orquestra os sambas "O Cachorro da Lourinha" (Gomes Filho e Juraci Araújo) e "Meu Mulato Vai ao Morro" (Gomes Filho e Juraci Araújo). Nesse ano, apareceu nos filmes "Laranja da China", de Rui Costa e "Vamos Cantar", de Leo Marten.


Em 1941, assinou contrato com a Odeon, gravadora onde sua irmã, a cantora Nena Robledo, casada com o compositor Peterpan era contratada e lançou os sambas "Quem Parte Leva Saudades" (Francisco Scarambone) e "Levanta José" (Haroldo Lobo e Valdemar de Abreu). Nesse disco já apareceu com o nome artístico que a consagrou. Gravou ainda um segundo disco na Odeon com o samba "O Fim da Festa" (Nelson Teixeira e Nelson Trigueiro) e a marcha "Eu Tenho um Cachorrinho" (Georges Moran e Osvaldo Santiago).

Em 1942, foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, desligando-se meses depois. Nesse ano participou das filmagens do filme inacabado "It's All True", de Orson Welles.

Em setembro de 1943, retornou ao cast da mesma emissora, a PRE-8 e durante os 27 anos que lá permaneceu consagrou-se como sua Estrela Maior. Na Rádio Nacional, tornou-se uma das cantoras mais queridas e populares do Brasil. Participou, efetivamente, de todos os programas musicais da PRE-8 e foi a campeã absoluta em correspondência por 19 anos consecutivos, até quando durou a pesquisa naquela emissora. Sua popularidade muitas vezes esteve associada ao programa de César de Alencar, que era transmitido para todo o Brasil, aos sábados à tarde. Ainda em 1943, apareceu no filme "Astros em Desfile", de José Carlos Burle, na Atlântida.

Em 1944, estreou no selo Continental da gravadora Columbia com o choro "Infância" (J. Cravo Jr. e Carlito Moreno), a marcha "Ganhei Um Elefante" (Peterpan e Russo do Pandeiro) e o samba "Se Eu Tivesse Com Que..." (Afonso Teixeira e Peterpan), com acompanhamento de Napoleão Tavares e Seus Soldados Musicais. Nesse ano, apareceu nos filmes "Romance de um Mordedor", de José Carlos Burle, e "Tristezas Não Pagam Dívidas", de José Carlos Burle e Rui Costa, os dois na Atlântida.


Em 1945, gravou os sambas "Como Eu Sambei" (Peterpan e Afonso Teixeira), "Você e o Samba" (Peterpan e Ari Monteiro), "O Outro Palpite" (Grande Otelo e Garoto) e o choro "Divagando" (Nelson Miranda e Luiz Bittencourt). Nesse ano, atuou no filme "Não Adianta Chorar", da Atlântida, dirigido por Watson Macedo.

Em 1946, gravou para o carnaval de 1947 o samba "Madureira" (Peterpan e Jorge de Castro). Atuou ainda no filme "Segura Essa Mulher", da Atlântida, com direção de Watson Macedo.

Em 1947, fez sucesso com a rumba "Escandalosa" (Moacir Silva e Djalma Esteves). Gravou também a "Rumba de Jacarepaguá" (Haroldo Barbosa), o samba "Se Queres Saber" (Peterpan), "Já é de Madrugada" (Peterpan e Antônio Almeida), e a marcha "Telefonista" (Peterpan), todas sucesso, especialmente as duas primeiras.

Para o carnaval de 1948, lançou as marchas "Barnabé" (Haroldo Barbosa e Antônio Almeida) e "Que Carnaval" (Arlindo Marques Junior e Roberto Roberti). Nesse ano, lançou mais dois sambas "Quem Quiser Ver, Vá Lá" (Peterpan e René Bittencourt) e "Meu Branco" (Peterpan e René Bittencourt). Participou do filme de grande sucesso "Este Mundo é um Pandeiro", da Atlântida, dirigido por Watson Macedo. Com a orquestra de José Maria de Abreu gravou os sambas "Contraste" (José Maria de Abreu e Alberto Ribeiro) e "Esperar Por Quê?" (José Maria de Abreu e Alberto Ribeiro). Atuou nos filmes "Folias Cariocas", de Hélio Tys e "É Com Esse Que Eu Vou", dirigido na Atlântida por José Carlos Burle.

Em 1949, lançou para o carnaval um de seus maiores sucessos, a marcha "Chiquita Bacana" (João de Barro e Alberto Ribeiro). Fez-se presente nos filmes "Poeira de Estrelas", da Fenelon Produções, dirigido por Moacyr Fenelon e "Estou Aí", da Cinédia, direção de José Cajado Filho. Ainda em 1949, gravou a marcha "Boca Negra" (Antônio Almeida e Alberto Ribeiro), e os sambas "Porta Bandeira" (Antônio Nássara e Roberto Martins) e "Tem Marujo no Samba" (João de Barro), este último em dueto com Nuno Roland com acompanhamento de Severino Araújo e Sua Orquestra Tabajara. Continuando 1949, fez sucesso com o samba "Eu Sei Estar na Bahia" (José Maria de Abreu e Osvaldo Santiago), gravado em dueto com Blecaute. Ainda em 1949, em concurso tradicional para eleger a Rainha do Rádio do ano, perdeu o título para a grande rival Marlene. Na época, os jornais davam destaque para a polêmica criada pelos fã-clubes das duas estrelas.


Em 1950, Emilinha BorbaMarlene surpreendem o público ao gravarem em dueto "Eu Já Vi Tudo" (Peterpan), "Casca de Arroz" (Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti) e "A Bandinha do Irajá" (Murilo Caldas). Atuou no filme "Todos Por Um", dirigido na Cinédia por José Cajado Filho, mesmo ano em que gravou os baiões "Paraíba" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e "Baião de Dois" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), que obtiveram grande sucesso, e os sambas "Boa" (Marília Batista e Henrique Batista) e "Jurei" (Antônio Nássara e Valdemar de Abreu).

Em 1951, lançou a marcha-baião "Bate o Bombo" (Humberto Teixeira), a marcha "Tomara Que Chova" (Paquito e Romeu Gentil), um de seus grandes sucessos carnavalescos, com acompanhamento de Guio de Moraes e Seus Parentes, a marcha "Festa Brava" (João de Barro) e o samba "Perdi Meu Lar" (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos), com acompanhamento de Radamés Gnattali e Sua Orquestra. Participou ainda de outro filme de sucesso, "Aviso Aos Navegantes", dirigido na Atlântida por Watson Macedo. Atuou também em "Aí Vem o Barão", também na Atlântida, e do mesmo diretor. Com Ivon Curi gravou a toada "Noite de Luar" (José Maria de Abreu, Alberto RibeiroIvon Curi).

Em 1952, Emilinha Borba atuou em mais dois filmes, "É Fogo na Roupa", de Watson Macedo e "Barnabé Tu És Meu", da Atlântida, com direção de José Carlos Burle. Nesse ano, gravou o samba "Fora do Samba" (Peterpan, Amadeu Veloso e Paulo Gesta), a marcha "Nem de Vela Acesa" (Paquito e Romeu Gentil) e com Jorge Goulart, o samba "Sua Mulher Vai ao Baile Comigo" (Caribé da Rocha e Evenor).

Em 1953, participou dos filmes "O Destino em Apuros", da Multifilmes e "Aí Vem o General", de Alberto Atillio. Gravou as marchas "Bananeira Não dá Laranja" (João de Barro), "Catumbi Encheu" (Rutinalo e Norival Reis), os sambas "Você Sabe Muito Bem" (Lourival Faissal, Bené Alexandre e Getúlio Macedo) e "Pelo Amor de Deus" (Humberto Teixeira e Felícia Godoy). Gravou na Todamérica com Albertinho Fortuna a marcha "Felipeta" (Antônio Almeida) e o samba "Olha a Corda" (Antônio AlmeidaJoão de Barro). Ainda em 1953, foi eleita a Rainha do Rádio pela Associação Brasileira do Rádio apenas com o voto popular, sem patrocínio comercial obtendo praticamente o triplo dos votos da segunda colocada.


Atuou nos filmes "Caprichos do Amor", de H. Rangel e "O Petróleo é Nosso", de Watson Macedo em 1954, ano em que gravou com o Trio Madrigal o bolero "Vaya Com Dios" (Russel e Pepper - Versão de Joubert de Carvalho). Gravou também nessa época o samba "Parabéns São Paulo!" (Rutinaldo), a marcha "Aí Vem a Marinha" (Moacir Silva e Lourival Faissal), o samba-canção "Os Meus Olhos São Teus" (Peterpan) e o bolero "Noite de Chuva" (Peterpan e José Batista). Nesse ano, gravou na RCA Victor em dueto com o radialista César de Alencar a valsa "Noite Nupcial" (Peterpan) e o samba "Os Quindins de Iaiá" (Ary Barroso).

Em 1955, gravou a toada "Jerônimo" (Getúlio Macedo e Lourival), música tema da novela de aventuras "Jerônimo, o Herói do Sertão", de grande sucesso, apresentada na Rádio Nacional tornando-se assim, a primeira cantora a gravar, comercialmente, uma música tema de trilha sonora de novela radiofônica. Nesse ano, atuou em cinco filmes diferentes, "Eva no Brasil" de Pierre Caron, "Carnaval em Marte" de Watson Macedo, "O Rei do Movimento" de Vitor Lima, "Trabalhou Bem Genival" de Luiz de Barros, e "Guerra ao Samba" de Carlos Manga. Nesse período, gravou mais três composições de Peterpan: o cântico "Saudações aos Peregrinos", o samba "Nova Canaã" e a "Toada do Amor". Ainda em 1955, tornou-se a primeira cantora a cantar distante da orquestra quando estando em excursão ao Rio Grande do Sul cantou ao telefone nos estúdios da Rádio Gaúcha de Porto Alegre o bolero "Em Nome de Deus" acompanhada pela orquestra do maestro Ercolli Vareto que estava nos estúdios da Rádio Nacional no Rio de Janeiro. Nessa ocasião defendia o primeiro lugar desse bolero na "Parada dos Maiorais - Pastilhas Valda" do "Programa César de Alencar".

Em 1956, gravou com acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra, a valsa "Lembrando Paris" (Lourival Faissal e Jorge de Castro), e o samba "Insensato Coração" (Antônio Maria e Paulo Soledade). Em dueto com Bill Farr gravou o fox-marcha "Bate o Bife" (João de Barro), razoável sucesso naquele carnaval. Atuou também no filme "Vamos Com Calma", dirigido na Atlântida por Carlos Manga.


Em 1957, fez grande sucesso no carnaval com a maliciosa marcha "Vai Com Jeito" (João de Barro), que deu ensejo ao filme "Com Jeito Vai", dirigido na Herbert Richers por J. B. Tanko. Nesse ano, atuou também nos filmes "Garotas e Samba", dirigido na Atlântida por Carlos Manga e "De Pernas Pro Ar" de Vitor Lima, lançado pela Herbert Richers e Sino-Cinedistri. Tornou-se nesse ano, a primeira cantora a gravar, comercialmente, um samba-enredo de escola de samba, "Brasil Fontes das Artes" (Djalma Costa, Eden Silva e Nilo Moreira), do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, com acompanhamento da bateria dessa escola de samba.

Em 1958, atuou no filme "É de Chuá", dirigido na Herbert Richers e Sino-Cinedistri, por Vitor Lima. Fez sucesso nesse ano com o bolero "Botões de Laranjeira" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal). Gravou também as marchas "Noites de Junho" (João de Barro e Alberto Ribeiro), e "Primavera no Rio" (João de Barro). Em seu disco na Continental, o LP "Calendário Musical", registrou sucessos como "Botões de Laranjeiras" (Lourival Faissal e Getúlio Macedo) e "Fevereiro" (João de Barro).

Após 13 anos, deixou a Continental e ingressou na Columbia estreando com o samba-canção "Outra Prece de Amor" (René Bittencourt) e o cha-cha-cha "Cachito" (Velesquez e Bourget). Com esta música, tornou-se a primeira cantora a gravar através do sistema de colocar a voz sobre a parte inicialmente gravada pela orquestra. Esta música foi lançada simultaneamente em dezenas de estações de rádio em todo o país.

Em 1959, gravou a marcha-rancho "Meu Santo Antônio" (Irani de Oliveira), o bolero "Em Meus Braços" (Irani de Oliveira e Almeida Rego), os sambas "Amor de Outrora" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal) e "Renunciei" (Arsênio de Carvalho). Nesse ano, participou dos filmes "Mulheres à Vista", "Entrei de Gaiato", "Vai Que é Mole" e "Garota Enxuta", dirigidos na Herbert Richers, por J. B. Tanko.


Em 1960, gravou os sambas "Gelo" (J. Piedade e Orlando Gazzaneo), "A Danada da Saudade" (Rutinaldo), as marchas "Pensar... Professor" (José Costa e Fernandinho), "Qual é o Pó" (João Roberto Kelly e G. Gonçalves), "Marcha do Pintinho" (Hilton Simões, Alventino Cavalcanti e Oldemar Magalhães), o bolero "Alguém" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal). Nesse ano, atuou no filme "Cala a Boca Etelvina", de Eurides Ramos. Lançou o LP "Emília no País dos Sucessos", que tinha entre outras músicas, "Chiquita Bacana" (Alberto RibeiroJoão de Barro) "Música Divina" (Waldir Rocha), "Eu e o Samba" (Nelson Castro), e "Dez Anos" (Rafael Hernandes).

Emilinha Borba foi mais de 50 vezes capa da famosa "Revista do Rádio" e recordista em receber cartas de fãs. Possuiu as colunas "Diário da Emilinha", "Álbum da Emilinha", "Emilinha Responde" e "Coluna da Emilinha" através das quais se comunicava com os fãs nas "Revista do Rádio", "Radiolândia" e no jornal "A Noite". Foi a estrela principal de inúmeros programas na Rádio Nacional. Foi a primeira artista brasileira a realizar uma excursão nacional com patrocínio exclusivo. Foi eleita por três anos consecutivos a Melhor Cantora do Rádio.

Gravou em 1961 as músicas "Milhões de carinhos"; "Juntinhos é melhor", de Fernando Costa, Rossini Pinto e Fernando Barreto; os sambas "Demorei", de João de Oliveira e Oldemar Magalhães, e "Chora que eu vou gargalhar", de Claudionor Santos e Ivo Santos, e as marchas "Papai e mamãe" e "Meu cavalo não manca", de Rutinaldo e Brasinha. Atuou também no filme "Férias no Arraial", da produtora Arabela. Também nesse ano foi eleita a "Rainha do Jubileu de Prata da Rádio nacional". Entre meados da década de 1950 e 1960 teve marcante atuação na televisão cantando e apresentando programas. Apresentou "Emilinha canta", com Blota Júnior na TV Record, de São Paulo; "Emilinha canta", com Levy Freire na TV Itacolomi de Belo Horizonte; "Big show peixe", com César de Alencar na TV Record de São Paulo; "O show é ODD", com Paulo Gracindo na TV Rio; "Minha querida Emilinha", na TV Rio; "Emilinha aos sábados", na TV Excelsior, do Rio de Janeiro; "A grande premiada", com Aerton Perlingeiro na TV Tupi, Rio de Janeiro; "Festival de músicas para o carnaval", com João Roberto Kelly na TV Tupi do Rio. Por diversas ocasiões substituiu o apresentador Chacrinha no programa "Discoteca do Chacrinha", nas Tvs Excelsior e Rio. Fez shows nos Estados Unidos, Israel e Inglaterra entre outros países.


Em 1962, gravou três canções da dupla Rossini Pinto e Fernando Costa, "Filhinho querido", "Benzinho" e "Quero outra vez sentir", e também "Castigo meu amor", de Fernando Barreto e Fernando Costa. Gravou também a primeira composição de sua autoria "É brasa", parceria com Fernando Costa e Rossini Pinto.

No ano seguinte, fez sucesso no carnaval com a marcha "Pó de mico", de Dora Lopes, Renato Araújo e Arildo Souza. Nesse ano, lançou o LP "Benzinho", música título da dupla Fernando Costa e Rossini Pinto, da qual gravou também "Vem comigo dançar" e "Quero outra vez sentir teu coração", além de "Porque foi que voltei", de João Roberto Kelly. Fez sucesso no carnaval de 1964 com a "Marcha do remador", de Antônio Almeida e Oldemar Magalhães. Em 1965, foi eleita "Rainha do Quarto Centenário da Cidade do Rio de Janeiro". Nesse ano, fez sucesso no carnaval com a marcha "Mulata iê-iê-iê", de João Roberto Kelly. Gravou 117 discos, entre 1939 e 1965, tornando-se uma das cantoras de maior expressão nacional de todos os tempos. Atuou em 1966 nos filmes "007 1/2 no Carnaval", da Copafilmes Copacabana, com direção de Vitor Lima, e "Virou bagunça", da Cinedistri, com direção de Watson Macedo. Também no mesmo ano, lançou o LP "Amor da minha vida", música título de Rossini Pinto que incluía ainda "Amor maior do mundo", de sua autoria e Fernando Costa, "Viver sem teu amor não é viver", de Peterpan, e "Minha renúncia", de Média Vuelta e Neusa da Costa. No ano seguinte, atuou em "Carnaval barra-limpa", na Herbert Richers, filme de J. B. Tanko.

Em 1968, completou 13 anos consecutivos escolhida em primeiro lugar no concurso "Os Mais Queridos do Rádio e da Televisão". Nesse ano, afastou-se da vida artística por problemas de saúde. Teve edema nas cordas vocais, foi submetida a três cirurgias e passou por um longo período de estudo para reeducar sua voz. Seu retorno ocorreu em espetáculo realizado pelo Sistema Globo de Rádio, diretamente do campo de futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama no Rio de Janeiro, exatamente no Dia dos Marinheiros, em 1972.

No início de 1973, em transmissão direta feita pela TV Tupi do Rio de Janeiro, apresentou-se no Canecão, no Festival de músicas para o carnaval, iniciativa do Museu da Imagem e do Som (MIS), e com a marcha "Israel" (João Roberto Kelly), venceu, mais uma vez.

Em 1975, apareceu no filme "Assim era a Atlântida", de Carlos Manga.

Emilinha Borba e Marlene
Em 1981, participou pela primeira vez de espetáculos culturais sobre a memória da Música Popular Brasileira, na Sala Sidney Miller da Funarte, estrelando os shows: "Oh! As Marchinhas", com o cantor Jorge Goulart, que seria convertido em LP com o mesmo nome e "Quero Kelly", com João Roberto Kelly, ambos criados e dirigidos por Ricardo Cravo Albin para a série "Carnavalesca". No LP "Oh! As Marchinhas", lançado pela Phonodisc, interpretou clássicos carnavalescos como "Balzaqueana" (Wilson Batista e Nássara), "O Teu Cabelo Não Nega" (Lamartine Babo e Irmãos Valença), "Pirata da Perna de Pau" (João de Barro), "Touradas em Madrid" (Alberto RibeiroJoão de Barro) e "As Pastorinhas" (João de Barro e Noel Rosa). No mesmo ano, gravou de maneira independente, o LP "Força Positiva" onde cantou "Meu Amor Não Envelhece" (Arthur Moreira e Osmar Navarro), "O Herói da Noite" (Renato Barbosa e Míriam Batucada), "Eu Vou Até de Manhã" (Lauro Maia), "O Milagre da Luz" (Esdras Silva e Klécius Caldas) e "Ninguém Fica Pra Semente" (Vovó Ziza e Noca da Portela).

Em 1988, participou do LP duplo "Há Sempre Um Nome de Mulher", do Banco do Brasil/ LBA, criado por Ricardo Cravo Albin para a Campanha do Aleitamento Materno, ocasião em que gravou novamente o repertório carnavalesco de sempre, ao lado da rival Marlene.

Em 1991, recebeu o prêmio de Cidadã Benemérita da Cidade do Rio de Janeiro".

Em 1995, recebeu o prêmio de Cidadã Paulistana.

Em 1996, foi laureada com o Troféu Imprensa.

Durante boa parte da década de 1990 participou, quase anualmente, do baile de carnaval brasileiro realizado no Woldorf Astória Hotel em Nova York.

Em 2003, lançou seu primeiro disco depois de 22 anos sem gravar, "Emilinha Pinta e Borda", que contou com as participações especiais de Ney Matogrosso na faixa "Não Existe Pecado ao Sul do Equador" (Chico Buarque e Ruy Guerra) e do grupo Forroçacana na faixa "ETC" (Nando Reis, Marisa Monte e Carlinhos Brown). Nesse ano, por ocasião dos seus 80 anos, concedeu longa entrevista ao Jornal do Brasil, conduzida por Ney Matogrosso, na qual falou sobre sua carreira.


No carnaval de 2004, apresentou-se no concorrido Baile Popular da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. No mesmo ano, gravações suas feitas entre 1939 e 1954 foram incluídas pelo selo Revivendo no CD "Se Queres Saber" entre as quais, "Rumba em Jacarepaguá", "Tico Tico na Rumba", "Escandalosa", "Dez Anos" e "Vem Cantar Também".

Emilinha Borba ficou conhecida como "A Favorita da Marinha", além de ser vista também por seus fãs como a "Eterna Rainha do Rádio".

Em setembro de 2008, pouco antes de se completarem 3 anos de sua morte, o Fã Clube Nacional Emilinha Borba realizou no Rio Scenarium na Lapa, a exposição "Emilinha: Um Acervo à Procura de Um Espaço". Na mesma época, o Jornal do Brasil publicou reportagem sobre a dificuldade do Fã Clube da cantora encontrar um espaço para alojar o acervo da artista:
"Quem diria: O legado da Favorita da Marinha está à procura de um porto seguro. Às vésperas do terceiro aniversário de morte de Emilinha Borba, lembrado em 3 de outubro, os objetos pessoais da cantora, que rivalizou com Marlene no auge da era do rádio, precisam encontrar alguém que cuide deles. São camisolas de cetim e algodão, o prato que Emilinha almoçou pela última vez, bijuterias, vestidos usados em shows, o estojo de maquiagem usado no dia em que morreu e ainda centenas de revistas, fotografias, discos, diplomas, prêmios e mais de 240 faixas dadas de presente à musa por fãs - itens típicos das décadas de 50 e 60."
Em 2010, Emilinha Borba foi a homenageada especial do show "Cantando a Era de Ouro do Rádio" apresentado no teatro Rival pela cantora, atriz e sua fã assumida, Tânia Alves.

Uma prova da vitalidade do culto à cantora é que seu fã clube, criado oficialmente em 1952, chegou a 2010, cinco anos após a morte da cantora contando com mais de dois mil fãs cadastrados.

Morte

Emilinha Borba faleceu por volta de 14h30 de segunda-feira, 03/10/2005, aos 82 anos, vítima de um infarto fulminante enquanto almoçava em sua casa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Em junho de 2005, Emilinha Borba foi hospitalizada por causa de uma queda que provocou traumatismo craniano e hemorragia intracraniana, mas conseguiu se recuperar.

O velório, aconteceu no saguão de entrada da Câmara de Vereadores, no Centro do Rio de Janeiro.

O corpo de Emilinha Borba foi sepultado na terça-feira, 4/10/2005, no Cemitério do Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro, em uma cerimônia que contou com a presença de parentes, amigos, entre eles a cantora Alcione e o presidente da Mangueira, Álvaro Caetano, e uma multidão de fãs.

Carregado por integrantes da Marinha vestidos em traje de gala, o caixão de Emilinha Borba, coberto com a bandeira da Mangueira, deixou o velório na Câmara Municipal em meio a aplausos e seguiu em um carro do Corpo de Bombeiros, em cortejo, até o Cemitério do Caju.

O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, decretou luto de três dias na cidade do Rio de Janeiro. A missa de Sétimo Dia foi realizada na segunda-feira,  10/10/2005, às 10h00, na igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro.

A homenagem dos militares lembrou que desde 1949 Emilinha Borba era a "Favorita da Marinha", espécie de madrinha da corporação. A cantora Marlene, considerada sua eterna rival nos palcos, é a "Favorita da Aeronáutica".

Discografia

LP e CD
  • 1959 - Calendário Musical (Continental)
  • 1960 - Emília no País dos Sucessos (CBS)
  • 1963 - Benzinho (CBS)
  • 1965 - Amor da Minha Vida (CBS)
  • 1969 - Os Grandes Sucessos de Emilinha Borba (CBS)
  • 1970 - Calendário Musical (Continental)
  • 1975 - Os Grandes Sucessos de Emilinha Borba (CBS)
  • 1976 - Ídolos da MPB (Continental)
  • 1981 - Força Positiva
  • 1982 - Oh! As Marchinhas (Continental / PhonoDisc)
  • 1984 - Sempre Emilinha (CBS)
  • 1988 - Ídolos do Rádio (Collector's)
  • 1988 - Sempre Favorita (Revivendo)
  • 1990 - O Maravilhoso Mundo Musical de Emilinha Borba, Vol. 2 (CBS)
  • 1990 - Presença de Emilinha (CBS)
  • 1991 - Emilinha Borba (Revivendo)
  • 2003 - Emilinha Pinta e Borda
  • 2004 - Se Queres Saber (Revivendo)

78 RPM
  • 1939 - Faça de Conta (Columbia)
  • 1939 - Faça o Mesmo / Ninguém Escapa (Columbia)
  • 1939 - Vem Cantar Também / Qual a Razão (Columbia)
  • 1940 - O Cachorro da Lourinha / Meu Mulato Vai ao Morro (Columbia)
  • 1941 - Quem Parte Leva Saudade / Levanta José (Odeon)
  • 1942 - O Fim da Festa / Eu Tenho Um Cachorrinho (Odeon)
  • 1944 - Ganhei Um Elefante / Se Eu Tivesse Com Que (Continental)
  • 1945 - Ai! Luzia (Continental)
  • 1945 - Como Eu Sambei / Você e o Samba (Continental)
  • 1945 - Infância (Continental)
  • 1945 - O Outro Palpite / Divagando (Continental)
  • 1946 - Antes Eu Nunca Te Visse / Acapulco (Continental)
  • 1946 - É Um Horror! / Madureira (Continental)
  • 1947 - Escandalosa / Rumba de Jacarepaguá (Continental)
  • 1947 - Já é De Madrugada / Telefonista (Continental)
  • 1947 - Tico Tico Na Rumba (Com Ruy Rey) / Se Queres Saber (Continental)
  • 1948 - Barnabé / Que Carnaval! (Continental)
  • 1948 - Chiquita Bacana / Porta Bandeira (Continental)
  • 1948 - Contraste / Esperar Porque? (Continental)
  • 1948 - Quem Quiser Ver, Vá Lá / Meu Branco (Continental)
  • 1949 - Boca Negra / Tem Marujo no Samba (Continental)
  • 1949 - Cabide de Molambo / Caramba! Isto é Samba (Continental)
  • 1949 - Capelinha de Melão / Dona Felicidade (Continental)
  • 1949 - Casca de Arroz / Eu Já Vi Tudo (Continental)
  • 1949 - Deixe Que Amanheça / Eu Sei Estar Na Bahia (Continental)
  • 1949 - Escocesa / Boca Rica (Continental)
  • 1950 - A Bandinha do Irajá (Continental)
  • 1950 - Baião de Dois / Paraíba (Continental)
  • 1950 - Bate o Bumbo / Tomara Que Chova (Continental)
  • 1950 - Boa / Jurei (Continental)
  • 1950 - Festa Brava / Perdi Meu Lar (Continental)
  • 1950 - Vizinho do 57 / Bico Doce (Continental)
  • 1951 - Canção de Dalila (Com Trio Madrigal) /Feliz Natal (Com Trio Madrigal e Trio Melodia) (Continental)
  • 1951 - Dançando a Rumba (Continental)
  • 1951 - Dez Anos / Mambo do Gato (Continental)
  • 1951 - Noite de Luar (Continental)
  • 1951 - Urubu Rei / O Beijo da Paz (Continental)
  • 1952 - Aconteceu / Bandolins ao Luar (Continental)
  • 1952 - Bananeira Não dá Laranja / Catumbi Encheu (Continental)
  • 1952 - Cacimbão / Filho de Mineiro (Continental)
  • 1952 - Filipeta / Olha a Corda (Todamérica)
  • 1952 - Fora do Samba / Nem de Vela Acesa (Continental)
  • 1952 - Mucho Gusto (Continental)
  • 1952 - Nosso Amor / Camponesa (Continental)
  • 1952 - Se Você Me Deixar / A Música Que Eu Não Ouvi (Continental)
  • 1952 - Sua Mulher Vai ao Baile Comigo (Continental)
  • 1953 - A Louca Chegou (Continental)
  • 1953 - Acende A Vela / Calúnia (Continental)
  • 1953 - Baião de São Pedro (Continental)
  • 1953 - É o Maior (Com Trio Madrigal) / Segure Teu Destino (Continental)
  • 1953 - Quando Tu Não Estás / Outono (Continental)
  • 1953 - Renunciei / Vai Fazer Um Mês (Continental)
  • 1953 - Semana Inteira / Caboclo (Continental)
  • 1953 - Você Sabe Muito Bem / Pelo Amor de Deus (Continental)
  • 1954 - A Melhor Fruta da Terra / Ninguém Bebe Por Prazer (Continental)
  • 1954 - Aí Vem a Marinha (Continental)
  • 1954 - Ai! Que Medo / Senhorita (Continental)
  • 1954 - Noite Nupcial / Os Quindins de Iaiá (RCA Victor)
  • 1954 - Os Meus Olhos São Teus / Noite de Chuva (Continental)
  • 1954 - Vaya Com Dios (Com Trio Madrigal) / Parabéns São Paulo (Continental)
  • 1955 - A Água Lava Tudo (Continental)
  • 1955 - Canta Canta Passarinho / Toada de Amor (Continental)
  • 1955 - Chega de Índio / Marcha do Varunca (Continental)
  • 1955 - Deixa Eu, Nego / Canto do Cisne (Continental)
  • 1955 - Em Nome De Deus / Jerônimo (Continental)
  • 1955 - Istambul / Lavadeira (Continental)
  • 1955 Pescador Granfino/Vou Me Acabar (Continental)
  • 1955 - Saudação aos Peregrinos / Nova Canaã (Continental)
  • 1956 - A Ordem do Rei / Vai Com Jeito (Continental)
  • 1956 - Bate o Bife (Continental)
  • 1956 - Brasil Fonte das Artes / Só Não Vejo Você (Continental)
  • 1956 - Fandango / Samba Moderno (Continental)
  • 1956 - Feliz Ano Novo / É Natal (Continental)
  • 1956 - Lembrando Paris / Insensato Coração (Continental)
  • 1956 - Meu Benzinho / Beijar (Continental)
  • 1956 - Não é Só o Luar / Jóia Rara (Continental)
  • 1956 - No Tempo do Vintém / Tarará Tarará (Continental)
  • 1957 - Aqueles Olhos Verdes / Desengano (Continental)
  • 1957 - Arranca Minha Vida / Três Caravelas (Continental)
  • 1957 - Canção das Fãs / Mentirosa (Continental)
  • 1957 - Chora na Lama / Fevereiro (Continental)
  • 1957 - Corre, Corre Lambretinha (Todamérica)
  • 1957 - Mulheres da Terceira Dúzia / Não Há Remédio (Continental)
  • 1958 - Férias de Julho / Canção de Agosto (Continental)
  • 1958 - Flor de Março / Chuvas de Abril (Continental)
  • 1958 - La Machicha / Patrícia (Columbia)
  • 1958 - Noites de Junho / Botões de Laranjeira (Continental)
  • 1958 - Outra Prece de Amor / Cachito (Columbia)
  • 1958 - Primavera no Rio / Em Outubro Vou Pagar (Continental)
  • 1958 - X9 - O Samba Impossível / Resolve (Columbia)
  • 1959 - Amor de Outrora / Renunciei (Columbia)
  • 1959 - Mamãe Eu Vou às Compras / Na Paz de Deus (Columbia)
  • 1959 - Maria das Dores / Serapião (Columbia)
  • 1959 - Menina Direitinha / Vedete (Columbia)
  • 1959 - Meu Santo Antônio / Em Meus Braços (Columbia)
  • 1959 - Não Comprem Este Disco / Fiorim Fiorelo (Columbia)
  • 1960 - A Danada da Saudade / Alguém (Columbia)
  • 1960 - Boa Noite Meu Bem / História da Minha Vida (Columbia)
  • 1960 - Gelo / Marcha do Pintinho (Columbia)
  • 1960 - Me Leva Pro Céu / Intriga (Columbia)
  • 1960 - Pensar... Professor / Qual é o Pó? (Columbia)
  • 1961 - Chora Que Eu Vou Gargalhar / Meu Cavalo Não Manca (Columbia)
  • 1961 - Milhões de Carinhos / Juntinhos é Melhor (Columbia)
  • 1961 - Papai e Mamãe / Demorei (Columbia)
  • 1962 - Alegria de Pobre / É Brasa (Columbia)
  • 1962 - Benzinho / Quero Outra Vez Sentir (Columbia)
  • 1962 - Castigo Meu Amor / Filhinho Querido (Columbia)
  • 1962 - Pó de Mico / E o Bicho Não Deu (Columbia)
  • 1963 - Juro Por Nossa Senhora / É Triste a Minha Canção (Columbia)
  • 1963 - Marcha do Remador / Até o Luar (Columbia)
  • 1963 - Minha Verdade / Choro Com Razão (Columbia)
  • 1963 - Retrato de Cabral / Cuidado Menina (Columbia)
  • 1964 - Menina da Areia / Quando Você Me Apareceu (CBS)

Filmografia
  • 1967 - Carnaval Barra Limpa
  • 1966 - 007 1/2 no Carnaval
  • 1960 - Virou Bagunça
  • 1959 - Garota Enxuta
  • 1959 - Mulheres à Vista
  • 1958 - É de Chuá!
  • 1957 - Garotas e Samba
  • 1957 - Com Jeito Vai
  • 1956 - De Pernas Pro Ar
  • 1956 - Eva no Brasil
  • 1956 - Guerra ao Samba
  • 1956 - Vamos Com Calma
  • 1955 - Trabalhou Bem, Genival
  • 1955 - Carnaval em Marte
  • 1954 - O Rei do Movimento
  • 1954 - O Petróleo é Nosso
  • 1952 - Barnabé, Tu És Meu
  • 1952 - É Fogo na Roupa
  • 1952 - Tudo Azul
  • 1950 - Aviso Aos Navegantes
  • 1950 - Todos Por Um
  • 1949 - Estou Aí
  • 1948 - É Com Este Que Eu Vou
  • 1948 - Folias Cariocas
  • 1948 - Poeira de Estrelas
  • 1947 - Este Mundo é um Pandeiro
  • 1946 - Fantasma Por Acaso
  • 1946 - Segura Esta Mulher
  • 1945 - Não Adianta Chorar
  • 1944 - Romance de um Mordedor
  • 1943 - The Story Of Samba
  • 1943 - Tristezas Não Pagam Dívidas
  • 1942 - Astros em Desfile
  • 1941 - Vamos Cantar
  • 1939 - Banana da Terra

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB
#FamososQuePartiram #EmilinhaBorba

3 comentários:

  1. ETERNA RAINHA DO RADIO TIVE O PRIVILEGIO DE VELA
    CANTAR NA MINHA INFANCIA NO AUDITORIO DA RADIO /
    NACIONAL. TENHO MUITAS SAUDADES PELA SUA SIMPLI-
    CIDADE.

    ResponderExcluir
  2. Saudades da minha Rainha do Radio pelos seus 90 anos se viva fosse Hoje - Emilinha Borba, (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1923 — Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005) foi uma das mais populares cantoras brasileiras -, A Garota Grau Dez A Eterna Rainha do Radio. Tive o prazer velha cantar varias vezes na minha infancia la no auditorio da Radio Nacional. Não vou esquecela nunca. minha saudosa mãe era sua fan e me levava la para vela cantar.

    ResponderExcluir
  3. Marcos Carvalho - Foi sepultada no Cemiterio do Caju - Zona Portuaria do Rio. Registre na biografia.

    ResponderExcluir