Mané Garrincha

MANUEL FRANCISCO DOS SANTOS
(49 anos)
Jogador de Futebol

☼ Pau Grande, RJ (18/10/1933)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/01/1983)

Manuel Francisco dos Santos, mais conhecido por Garrincha, foi um grande jogador de futebol brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado um dos maiores jogadores da história do futebol de todos os tempos.

No auge de sua carreira, passou a assinar Manoel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol.

Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas", foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. Com Garrincha e Pelé jogando juntos, a seleção brasileira de futebol jamais perdeu uma partida sequer. A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha:


"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho."

(Carlos Drummond de Andrade)

Pelé e Garrincha
Infância: O Apelido "Garrincha"

De origem humilde, com quinze irmãos na família, Manoel dos Santos era natural de Pau Grande, distrito de Magé, Rio de Janeiro. Sua irmã o teria apelidado de Garrincha, fazendo uma associação com um passarinho muito comum na região serrana de Petrópolis, conhecido por este nome.

As Pernas Tortas

Uma das características marcantes que envolvem a figura de Garrincha relaciona-se a uma distrofia física: as pernas tortas. Numa perspectiva frontal, por exemplo, sua perna esquerda, seis centímetros mais curta que a direita, era flexionada para o lado direito, e a perna direita, apresentava o mesmo desenho. Afirma Ruy Castro em seu livro que já teria nascido assim, mas há vários depoimentos no sentido que tal característica tenha sido sequela de uma poliomielite.

Com quatorze anos de idade começou a jogar no Esporte Clube Pau Grande e seu talento, já manifestado, despertou a atenção de Arati, um ex-jogador do Botafogo. Teve uma breve passagem pelo Serrano Foot Ball Club, time de Petrópolis, região serrana do Rio. Foi este o primeiro clube a pagar quantias em dinheiro para que Garrincha jogasse futebol. Após esta passagem pelo Serrano, foi treinar no time do Botafogo de Futebol e Regatas. Não se sabe com certeza quem o levou a fazer um teste no Botafogo, mas nos minutos iniciais do primeiro treino, ele teria dado vários dribles em Nílton Santos, o qual já era um renomado jogador.

Garrincha e Elza Soares
Vida Pessoal

Garrincha casou-se com Nair, namorada infância, com quem teve oito filhas. Separou-se dela e foi casado com Elza Soares por 15 anos. Os dois tiveram um filho, Manuel Garrincha dos Santos Junior (09/07/1977 - 11/01/1986), morto aos 9 anos de idade num acidente automobilístico. Nenem, o filho dele com Iraci, sua esposa antes de conhecer Elza Soares,  também morreu num acidente em Portugal em 20 de janeiro de 1992 aos 28 anos.

Jogador Profissional

Por praticamente toda a sua carreira, 95% das partidas, Garrincha defendeu o Botafogo, no período de 1953-1965, além da Seleção Brasileira de 1957-1966.

Já em fim de carreira jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista, (1966), no Clube de Regatas do Flamengo, (1969), e no Olaria Atlético Clube, porém já estava longe de seu auge. Integrou o elenco do Vasco, em um amistoso contra a seleção da cidade de Cordeiro, RJ, marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi fechada pela equipe cruzmaltina devido a sua má condição física e foi devolvido ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso.

Jogou sessenta partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos, participou de apenas uma derrota (de 3 a 1 para a Hungria na Copa de 66).

Mesmo na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira em si.

Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo e sua carreira profissional se prolongou de 1953 a 1972.

O último gol de Garrincha aconteceu no empate do Olaria Atlético Clube em 2 a 2 com o Comercial, dia 23 de março de 1972, no Estádio Palma Travassos em Ribeirão Preto. Foi, inclusive, o único gol de Mané pelo Olaria Atlético Clube.

Em 2010, torcedores do Botafogo custearam uma estátua de quatro metros e meio e cerca de 300 kg, ao custo de R$ 56.000,00 pagos ao artista plástico Edgar Duvivier. Essa estátua encontra-se hoje em frente ao Estádio João Havelange, onde o Botafogo manda seus jogos.

Já em novembro de 2011 durante a convenção mundial de futebol Soccerex, Eusébio, maior jogador português e contemporâneo tanto de Pelé quanto Garrincha, declarou abertamente que considerava Garrincha o melhor jogador de todos os tempos.

Garrincha foi considerado o mais habilidoso jogador que já existiu em todos os tempos sua capacidade de driblar e envolver seus adversários era impressionante. Pelo Brasil perdeu apenas uma das 61 partidas que fez com a camisa da Seleção. Em 1998, foi escolhido para a seleção de todos os tempos da Fifa, em eleição que contou com votos de jornalistas do mundo inteiro.


A Morte

A bebida e problemas no joelho gerados pela ambição de inescrupulosos dirigentes, que o mantinham em campo á base de poderosas drogas, que também destruíam sua saúde, encurtaram a carreira de Mané. Uma artrose nos dois joelhos - uma espécie de desgaste entre o fêmur e a tíbia - acabaram a magia de Garrincha. Os dribles geniais exigiam muito dos joelhos. E a dor vinha a cada freada ou giro em cima do adversário. O mágico saía de campo.

Garrincha viveu os últimos anos de sua vida sem glamour. Levava uma vida simples, humilde e abandonado por aqueles que lucraram milhões com sua arte. O adeus veio aos 49 anos, depois de três casamentos e 13 filhos. Morria a alegria do povo em 20 de janeiro de 1983 vítima de problemas generalizados causados pelo excessivo consumo de álcool. A causa foi cirrose hepática.

Em seu epitáfio lê-se:

"Aqui jaz em paz aquele que foi a Alegria do Povo – Mané Garrincha"

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Garrincha #ManeGarrincha

Carequinha

GEORGE SAVALLA GOMES
(90 anos)
Palhaço

* Rio Bonito, RJ (18/07/1915)
+ São Gonçalo, RJ (05/04/2006)

George Savalla Gomes nasceu numa família circense, na cidade de Rio Bonito, interior do estado do Rio de Janeiro. Seus pais eram os trapezistas Lázaro GomesElisa Savalla. George literalmente nasceu no circo, pois sua mãe grávida estava fazendo performance de trapézio quando entrou em trabalho de parto em pleno picadeiro. Deu início à sua carreira como palhaço Carequinha aos cinco anos de idade, no circo de sua família, quando este estava em apresentação em Carangola, cidade do interior do estado de Minas Gerais. Aos doze era palhaço oficial do Circo Ocidental, pertencente ao seu padrasto.

Em 1938, estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa "Picolino".

Já na televisão brasileira teve como marco o fato de ter sido o primeiro palhaço a ter um programa, o "Circo Bombril", posteriormente rebatizado "Circo do Carequinha", programa que comandou por 16 anos na TV Tupi nas décadas de 1950 e 1960.

Ainda nos anos 1960, num dia de domingo, Carequinha fez um programa na TV Piratini de Porto Alegre. O produtor do programa o abordou dizendo: "Os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer seus programas todos os domingos".


Carequinha, então, entrou em contato com um empresário chamado Nelson e depois do encerramento de cada programa dominical, às 16:00 hs, saía para as mais diversas cidades gaúchas, como Caxias do Sul, São Leopoldo, Uruguaiana e até Rivera (Uruguai), para apresentar o seu circo até terça- feira, quando retornava para o Rio de Janeiro, a realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na "TV Curitiba".

Assim, era comum no final do programa anúncios como "Alô garotada de Uruguaiana, Carequinha e o seu circo estarão aí…". O palhaço e a sua troupe, Fred, Zumbi, Meio Quilo e Cia., costumavam se hospedar em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje a Casa de Cultura Mario Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos, gravadora do Carequinha, em Porto Alegre, o Jajá, Jairo Juliano, foi convidado por Carequinha a ser o apresentador do seu programa nessa época.

Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e finalmente, na TV Difusora (pioneira na transmissão ao vivo de um evento nacional em cores: A Festa da Uva, 1972) anunciando os desenhos animados da garotada, além de apresentar nas tardes de sábado o programa americano "O Circo".

Vale destacar que Carequinha, participante do início da TV Tupi - Rio, também estava no estágio final da citada televisão com o programa local, "O Circo do Carequinha".


Em 1976 o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha que teve o próprio palhaço como autor do roteiro.

Nos anos 1980, apresentou um programa infantil chamado "Circo Alegre", na extinta TV Manchete. O "Circo Alegre" tinha a assistência da ajudante Paulinha e das professoras da Escola de Dança Sininho de Ouro, de Niterói (RJ).

Na TV Manchete, ele gravava um programa de oito horas por dia para uma semana inteira e a empresária Marlene Mattos era a sua assessora. Após dois anos e meio de "Circo Alegre", com a saída de Carequinha, as características fundamentais do seu programa foram incorporados pelo de Xuxa, O Clube da Criança.

"Eu inventei essas brincadeiras com crianças, tão comuns hoje nos programas infantis. Eu as pegava para dar cambalhota, rodar bambolê, calçar sapatos, vestir paletó primeiro, brincadeiras com maçã e furar bolas", conta Carequinha.

Na TV Globo, participou do programa "Escolinha do Professor Raimundo" e da novela "As Três Marias".

Seu último trabalho na televisão foi na Rede Globo, com uma participação na minissérie "Hoje É Dia De Maria" em 2005.

Atuação

Carequinha agitava a criançada com seu bordão "Tá certo ou não tá?". Por várias gerações levou alegria a milhões de espectadores. Ainda ativo, no alto dos seus noventa anos, continuava alegrando e educando com suas músicas. Natural da cidade de Rio Bonito, Rio de Janeiro, residia na cidade de São Gonçalo, também no estado do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira com cinco anos de idade e atuou em diversos circos nacionais e internacionais.

Carequinha foi o primeiro artista circense a fazer sucesso na televisão, sendo pioneiro, no Brasil, no formato de programas infantis de auditório que até hoje fazem sucesso. Gravou 26 discos, fez filmes e colocou sua marca em diversos produtos infantis.

Seu vasto repertório musical, quase integralmente formado por cantigas de roda, constitui hoje, clássicos da música infanto-juvenil, folclórica e carnavalesca. Dentre elas, destacam-se "Sapo Cururu", "Marcha Soldado", "Escravos de Jó", "Samba Lelê" e dezenas de outros.

O palhaço Carequinha é considerado por muitos como um patrimônio da cultura brasileira. Suas músicas estiveram sempre entre os maiores sucessos muito no carnaval, como "Garota Travessa", "Carnaval JK", "O Bom Menino" e tantas outras.

Carequinha atravessou várias gerações como ídolo infantil. Apresentou-se para vários presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, passando pelos generais do regime militar e recebendo condecoração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A Morte

Aos noventa anos, o artista morreu em sua casa em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. Durante a madrugada, ele queixou-se de falta de ar e dores no peito, e morreu antes de receber atendimento médico. Foi enterrado no dia seguinte, no Cemitério de São Miguel, na mesma cidade. Seu terno colorido, com o qual sempre se apresentava em seus espetáculos, foi também posto no caixão e assim enterrado juntamente com o corpo do artista. O local tem grande valor simbólico, neste cemitério estão a maior parte das 400 vítimas de um incidente de um circo ocorrido em 1961, na cidade de Niterói - o incêndio no Gran Circus Norte Americano.

Durante anos, o artista expressou publicamente (em entrevistas para jornais e para a televisão) sua intenção de ser enterrado com a cara pintada - segundo ele, para "alegrar os mortos". Seu desejo não foi atendido pela família, que exigiu que ele fosse enterrado com a cara limpa. No entanto, permitiram que ele fosse sepultado vestindo uma roupa de palhaço.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Carequinha

Clóvis Bornay

CLÓVIS BORNAY
(89 anos)

Museólogo, Carnavalesco e Cantor

* Nova Friburgo, RJ (10/01/1916)
+ Rio de Janeiro, RJ (09/10/2005)

Clóvis Bornay era o mais novo dos doze filhos de mãe espanhola e pai suíço, dono de uma loja de jóias em Nova Friburgo.

Na sua juventude, durante a década de 1920, descobriu no carnaval sua grande paixão. Começou sua carreira em 1937, quando conseguiu convencer o diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro a instituir bailes de carnaval de gala com concurso de fantasias, inspirado no modelo dos bailes de Veneza. Estreou neste ano com sua fantasia intitulada "Príncipe Hindu" e obteve o primeiro lugar.

Passou a desfilar também nas Escolas de Samba, sendo célebre a fantasia em homenagem a Estácio de Sá, no desfile de 1967, quando a cidade comemorava seu quarto centenário de fundação.

Tornou-se um dos mestres em fantasias de Carnaval. Todo ano trazia novos elementos em suas fantasias, e acabava ganhando quase todos os concursos que disputava. Evandro de Castro Lima e Mauro Rosas eram seus rivais de salão. De tanto ganhar, acabou sendo declarado Hors Concours (concorrente de honra, não sujeito à premiação).

Foi carnavalesco das escolas de samba Salgueiro em 1966, Portela em 1969 e 1970, Mocidade Independente de Padre Miguel em 1972 e 1973 e Unidos da Tijuca em 1973. Com a Portela ganhou o campeonato de 1970 com o enredo "Lendas E Mistérios Da Amazônia", que foi reprisado no desfile de 2004.

Introduziu inovações como a figura do destaque, que é uma pessoa luxuosamente fantasiada sendo conduzida do alto de um carro alegórico. Após isso, todas as demais escolas de samba copiaram e tornaram o quesito obrigatório.

Ao longo de seus 77 anos de carnaval, sendo que 69 em desfiles, sempre ele mesmo participava dos desfiles carnavalescos como destaque. Embora sua carreira esteja justa e fortemente ligada ao carnaval do Rio de Janeiro, por diversas vezes desfilou no carnaval de São Paulo como destaque da Escola de Samba Nenê de Vila Matilde.

Algumas de suas fantasias estão expostas no Brasil e são acervo de outros museus no exterior. Pela significação de seu trabalho, foi laureado com o título de Cidadão Honorário de Louisiana em 1964.

Recebeu a "Medalha Tiradentes" da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em 1966 dada a personalidades que tenham relevância cultural para o estado.

Foi também cantor, gravando marchinhas carnavalescas nos anos 60 e 70.

Era museólogo, profissão que exerceu no Museu Histórico Nacional.

Clóvis Bornay também se notabilizou como jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos, e participou da "Escolinha do Professor Raimundo".


Lilian Fornos e  Clóvis Bornay  
No Cinema

O cineasta Glauber Rocha percebeu o potencial da metáfora da figura de Clóvis Bornay e o escalou para um de seus principais filmes, "Terra em Transe" (1967), onde contracenou com o ator Paulo Autran. O filme é um considerado uma alegoria política do Brasil pós-golpe de 64.

A carreira cinematográfica de Clóvis Bornay também inclui "Independência ou Morte", de 1972, um filme, como o próprio título indica, sobre o processo de independência do Brasil.


Morte

Clóvis Bornay, morreu no início da noite de domingo, 09/10/2005, vítima de uma Parada Cardiorrespiratória provocada por um quadro grave de desidratação.

Clóvis Bornay foi hospitalizado no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, por volta das 15:00 hs. A desidratação teria sido provocado por uma infecção intestinal. Por volta das 19:00 hs, sofreu uma parada cardíaca e respiratória.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ClovisBornay

Sérgio Naya

SÉRGIO AUGUSTO NAYA
(66 anos)
Empresário, Engenheiro e Político

* Laranjal, MG (14/04/1942)
+ Ilhéus, BA (20/02/2009)

Terceiro entre nove filhos de uma família de classe média, formou-se engenheiro no final dos anos 1960 em Juiz de Fora e mudou-se para Brasília, onde muitos empresários da construção civil faziam fortunas. Ainda funcionário de construtora na capital federal, aproximou-se do poder pelas mãos do general Golbery do Couto e Silva, que costumava repetir: "Esse menino tem instinto para ganhar dinheiro".

No final dos anos 1970, já sócio da construtora Sersan, o governo militar lhe delegou a construção do polêmico "Bolo de Noiva", que levou nove anos para ser concluído. No governo João Figueiredo, associou-se ao empresário Paulo Octávio, à época genro do ministro da Marinha Maximiano da Fonseca, para a construção do Hotel St. Paul, onde a Marinha adquiriu 40 dos 272 apartamentos.

Em 1986, tentou uma vaga para a assembleia constituinte pelo PMDB de Minas Gerais, mas obteve apenas a suplência, vindo a assumir a vaga no ano seguinte, devido à cassação de um deputado por excesso de faltas. Seus negócios então prosperaram ainda mais.

Em 1989, enquanto seu amigo Leopoldo Bessone, também deputado pelo PMDB mineiro, era ministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário, vendeu a esse ministério um prédio de 21 andares, 7 dos quais interditados pelo Corpo de Bombeiros. A compra foi desfeita, mas as parcelas já pagas ainda não haviam sido recuperadas quase 10 anos depois.

Em 1990, concorreu novamente a deputado federal, sendo o mais votado de Minas Gerais. Sua campanha ficou marcada pelo fato dele chegar de helicóptero a pequenos municípios, onde distribuía máquinas de costura e doava transmissores para rádio comunitárias. Nessa época entrou no ramo de comunicações, chegando a possuir cinco autorizações para retransmitir em Minas Gerais a TV Educativa do Rio de Janeiro (onde em pelo menos uma delas veiculou publicidade, o que é ilegal), além de nove rádios AM e FM.

Obteve um terceiro mandato, desta vez pelo PP, o qual não cumpriu até o final, devido á cassação.

Caso Palace II

Tornou-se nacionalmente conhecido depois do desabamento do Edifício Palace II, no Rio de Janeiro, em 22 de fevereiro de 1998, que provocou a morte de oito pessoas, além de deixar 150 famílias desabrigadas. A construção havia sido interditada pela defesa civil em 1996, quando a obra já estava atrasada, devido à morte de um operário que caíra no fosso de elevador, que apresentara defeito. Inicialmente, Sérgio Naya tentou culpar os moradores pelo excesso de carga que teria causado o desabamento. A Construtora Sersan, empresa em que Sérgio Naya era o principal acionista, porém não era o engenheiro responsável, construiu o edifício e foi acusada pelo Ministério Público de negligência por supostamente ter usado material barato e de baixa qualidade na construção do prédio. A empresa já havia sido processada quatro vezes antes do desabamento pela má construção, que impediu a obra de receber o habite-se. Segundo Sérgio Naya: "Se areia de praia desse concreto, mesmo de baixa qualidade, não haveria mais praias no Rio de Janeiro, pois não dá liga para o concreto".


Depois do incidente com o  Edifício Palace II, Sérgio Naya foi para os Estados Unidos, mas conseguiu ser localizado algum tempo depois em Miami. Chegou a ficar preso por 137 dias, em duas passagens pela prisão. 26 dias na Polinter, no Rio, em 1999, após ser preso em Brasília pelas denúncias de ser o responsável pelo desabamento e em 2004, em Porto Alegre, por mais quatro meses, quando tentava fugir para Montevidéu. Mas em 2005 foi absolvido por cinco votos a zero do processo criminal que o acusava de causar o desabamento. Ficou comprovado que ele não era o engenheiro responsável pela obra, sendo o erro de cálculo do projetista. Quanto ao uso de materiais de baixa qualidade, o laudo não foi convincente o suficiente para a condenação. A anulação da condenação ocorreu porque os promotores, ao apelarem da sentença, desrespeitaram o Código Penal, alterando a classificação do crime de doloso (cabível se o prédio tivesse sido construído com o objetivo de cair) para culposo (o crime ocorreu devido à negligência, desatenção ou descaso).

A construtora Sersan havia se comprometido a pagar indenizações às famílias em até 6 meses, o que não ocorreu. Acionado judicialmente, as contas bancárias de Sérgio Naya foram bloqueadas. Foi condenado a pagar indenizações que variavam de 200 mil a 1,5 milhões de reais a aproximadamente 120 famílias. Para pagá-las, teve seus bens leiloados, mas as execuções judiciais não haviam terminado até o seu falecimento. Sobre a tragédia, Sérgio Naya declarou que o desabamento foi uma fatalidade e que a associação das vítimas criou uma indústria de danos morais.

Em 2008, Sérgio Naya foi denunciado por fraude à execução por ocasião da venda de um terreno avaliado em 20 milhões de reais de propriedade da LPS Participações e Empreendimentos, na qual em 2007 a Construtora Sersan era sócia majoritária. Dois dias antes da venda, a Sersan foi substituída por outra empresa, impedindo que o dinheiro da venda fosse usado para satisfazer as execuções judiciais em andamento contra a construtora.


Cassação

Logo após o desabamento, o Jornal Nacional da Rede Globo divulgou vídeo de reunião política no interior de Minas Gerais onde o deputado confessava vários crimes, dentre os quais a falsificação da assinatura do então governador, Eduardo Azeredo. Aberto o processo de cassação em março de 1998, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a cassação no dia 31 do mesmo mês, sendo enfim cassado em plenário em 15 de abril de 1998, por falta de decoro parlamentar, com o placar de 277 votos favoráveis à cassação e 163 contra.

Patrimônio e Amizades

À época da tragédia do Edifício Palace II, estimava-se que Sérgio Naya possuía milhares de imóveis no Brasil, Estados Unidos e Espanha, uma dezena de carros de luxo, três jatinhos, empresas de mineração e de turismo, além de seus negócios no ramo de meios de comunicação. Vivia numa cobertura cinematográfica de mil metros quadrados, além de ceder imóveis para que cerca de 40 amigos e políticos vivessem gratuitamente. Costumava presentear parlamentares com relógios caros, esteiras de ginástica e até dinheiro para a campanha. Conforme dizia o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso, "Não sei nada nem a favor nem contra ele. Sei apenas que ele tem boas amizades no Congresso."

Estilo de Vida

Quando tornou-se conhecido nacionalmente, aos 55 anos, continuava solteiro, mas sempre visto ao lado de belas mulheres. Considerado um workaholic, dormia 5 horas por dia, estava sempre cercado de seguranças e tinha fama de truculento, chegando a agredir o então deputado federal Agostinho Valente, que o acusara de envolvimento com o narcotráfico.

Outro acontecimento bastante repercutido envolvendo Sérgio Naya foi um vídeo exibido num programa de televisão em que ele diz não querer tomar champagne numa taça de plástico, alegando que seria "coisa de pobre", já que estava em um lugar muito caro e a bebida era sofisticada para se beber em taças de plástico. Isso aconteceu quando ele se encontrava em Miami, durante o Natal.

Nos últimos anos de vida, tinha como renda a pensão de deputado federal. Planejava, contudo, construir um centro de convivência de idosos e um shopping center em Ilhéus, onde tinha boas relações com o prefeito. Frequentava regularmente a missa na cidade e tinha intenções de fixar residência ali.

Morte

Hipocondríaco, Sérgio Naya, teve três AVCs e sofria de gota.

Sérgio Naya foi encontrado morto em um quarto do Hotel Jardim Atlântico, em Ilhéus, BA. Ele estava hospedado desde o dia 13 de fevereiro e participava de reuniões de negócios. Morreu devido a um Infarto Agudo do Miocárdio.

De acordo com a dona do  Hotel Jardim Atlântico, Néia Machado, Sérgio Naya era um cliente habitual. Segundo ela, na sexta, 20/02/2009, o empresário tomou café e voltou para o quarto. Horas depois, o motorista de Sérgio Naya estranhou a ausência dele e pediu a uma funcionária para que fosse aberta a porta do quarto.

Primeiramente, segundo Néia Machado, o motorista chamou um médico particular do empresário e, depois, um legista constatou a morte.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #SergioNaya

Renato Barbosa

RENATO BARBOSA
(49 anos)
Cantor, Apresentador de TV e Jurado

* (1954)
+ Vassouras, RJ (25/05/2003)

Começou sua carreira no rádio nos anos 70. De lá veio o convite para fazer parte do programa "Boa Noite Brasil" de Flávio Cavalcanti na TV Bandeirantes. Nos anos 90, ganhou o comando do "Quem Sabe… Sábado!" na TV Record. Seu último trabalho foi na TV Bandeirantes, na produção do "A Noite É Uma Criança".

Renato Barbosa participou do "Programa Flávio Cavalcanti", "Show de Variedades" e "Show de Prêmios" todos no SBT. Compôs os temas de abertura dos infantis "Show Maravilha" e "Dó Ré Mi Fá Sol Lá Simony".

Ficou conhecido como o "Rei da Paródia" por suas participações no lendário "Show de Calouros", onde atuava semanalmente, às vezes até como jurado. Em uma delas, se utilizou de "Saudosa Maloca" para falar dos problemas de saúde de Silvio Santos e de "Caça e Caçador" para promover um relacionamento entre os jurados Elke Maravilha e Pedro de Lara.

No início de 2003 descobriu a doença, que se agravou em pouco tempo. Com seu jeito irreverente, bom humor, talento e criatividade, Renato Barbosa faz falta na televisão.

Renato Barbosa era solteiro e faleceu em 2003, aos 49 anos em, vítima de Câncer de Próstata.

Fonte: Central de Noticias
#FamososQuePartiram #RenatoBarbosa #OReiDaParodia

Chacrinha

JOSÉ ABELARDO BARBOSA DE MEDEIROS
(70 anos)
Radialista e Apresentador de TV

☼ Surubim, PE (30/09/1917)
┼ Rio de Janeiro, RJ (30/06/1988)

José Abelardo Barbosa de Medeiros, mais conhecido por Chacrinha, foi um comunicador de rádio e televisão, apresentador de programas de auditório de grande sucesso das décadas de 1950 a 1980, nascido em Surubim, PE, no dia 30/09/1917.

Chacrinha foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia!". Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro cantores como Roberto Carlos, Clara Nunes, Roberto Leal, Paulo Sérgio, Raul Seixas, Perla, entre muitos outros.

Desde 1970 era chamado de Velho Guerreiro, após uma homenagem feita a ele pelo cantor Gilberto Gil, que assim se referiu a Chacrinha em sua canção "Aquele Abraço".

Ainda na infância mudou-se com a família de Surubim para Caruaru, também em Pernambuco, e depois, aos 10 anos de idade, para Campina Grande na Paraíba.

Aos 15, foi estudar, em regime de internato, no Colégio Marista do Recife, na capital pernambucana.

Começou a cursar medicina em 1936, aos 19 anos, e em 1937 teve o seu primeiro contato com o rádio na Rádio Clube de Pernambuco, ao dar uma palestra sobre alcoolismo. Chacrinha, apesar de sucessivas crises financeiras na família, teve uma infância tranquila.

Início da Carreira

Em Recife, ponto de chegada, Chacrinha prosseguiu seus estudos e todos os caminhos pareciam indicar a Faculdade de Medicina para o jovem Abelardo Barbosa. Não pretendendo passar um ano inteiro no quartel, falsificou a data de nascimento na cédula de identidade e acabou ingressando no Tiro de Guerra.

Após esta experiência, foi tocar bateria. Dois anos depois de começar seus estudos de medicina, em 1938, caiu nas mãos de colegas já formados que o salvaram de uma apendicite supurada e gangrenada. Ainda convalescente da delicada cirurgia, ele, como percussionista do grupo Bando Acadêmico, decidiu aos 21 anos, viajar, como músico no navio Bagé rumo à Alemanha. Porém, naquele dia estourou a Segunda Guerra Mundial que agitaria o mundo em 1939 e o fizeram desembarcar na então capital federal, o Rio de Janeiro, onde se tornou locutor na Rádio Tupi.

Em 1943, lançou na Rádio Clube Fluminense um programa de marchinhas de carnaval chamado "Rei Momo na Chacrinha", que fez muito sucesso. Passou então a ser conhecido como Abelardo Chacrinha Barbosa.

Nos anos 1950, comandou o programa "Cassino da Chacrinha", no qual lançou vários sucessos da música popular brasileira como "Estúpido Cupido", de Celly Campello, e "Coração de Luto", do artista gaúcho Teixeirinha. E, no "Cassino da Chacrinha", ele fingia, com sons e ruídos, que lá aconteciam enormes festas e lançamentos de discos.

Carreira na Televisão

Em 1956 estreou na televisão com o programa "Rancho Alegre", na TV Tupi, na qual começou a fazer também a "Discoteca do Chacrinha". Em seguida foi para a TV Rio e, em 1970, foi contratado pela TV Globo. Chegou a fazer dois programas semanais: "Buzina do Chacrinha" (no qual apresentava calouros, distribuía abacaxis e perguntava: "Vai para o trono, ou não vai?") e "Discoteca Do Chacrinha". Dois anos depois voltou para a TV Tupi.

Em 1974, teve uma breve passagem pela TV Record, retornando em seguida para a Tupi.

Em 1978, transferiu-se para a TV Bandeirantes e, em 1982, retornou à Globo, onde ocorreu a fusão de seus dois programas num só, o "Cassino do Chacrinha", que fez grande sucesso nas tardes de sábado.

Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais apresentava-se com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionando uma buzina de mão para desclassificar os calouros e empregando um humor debochado, utilizando bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?", "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".

Os jurados ajudavam a criar o clima de farsa, no qual se destacaram Carlos Imperial, Aracy de Almeida, Rogéria, Elke Maravilha, Pedro de Lara, dentre muitos outros.

Outro elemento para o sucesso dos programas para TV eram as chacretes, dançarinas, que faziam coreografias bastante simples e ingênuas para acompanhar as músicas. Além da coreografia ensaiada, as dançarinas recebiam nomes exóticos e chamativos como Rita Cadillac, Índia Amazonense, Fátima Boa Viagem, Suely Pingo de Ouro, Fernanda Terremoto, Lucinha Apache, Leda Zepellin, e outras. Apesar de vestidas de forma decorosa e rigorosamente acompanhadas pelo apresentador que lhes vetava, por exemplo, encontrarem-se com fãs, elas fizeram parte do universo erótico de gerações de espectadores do programa.

As Chacretes Mais Famosas

  • Baby
  • Beth Boné
  • Bia Zé Colméia
  • Cambalhota
  • Chininha
  • Cleópatra
  • Cristina Azul
  • Daisy Cristal
  • Elvira
  • Elza Cobrinha
  • Érica Selvagem
  • Esther Bem-Me-Quer
  • Estrela Dalva
  • Fátima Boa Viagem
  • Fernanda Terremoto
  • Geni
  • Gláucia Sued
  • Gleice Maravilha
  • Graça Portellão
  • Índia Amazonense
  • Índia Poti
  • Leda Zepelin
  • Lia Hollywood
  • Lucinha Ti-ti-ti
  • Marlene Morbeck
  • Mirian Cassino
  • Pimentinha
  • Regina Polivalente
  • Rita Cadillac
  • Rosane da Camiseta
  • Rosely Dinamite
  • Sandra Pérola Negra
  • Sandra Veneno
  • Sandrinha Radical
  • Soninha Toda Pura
  • Sarita Catatau
  • Sueli Pingo de Ouro
  • Valéria Mon Amour
  • Valderez
  • Gracinha Copacabana


No início eram conhecidas como as "Vitaminas do Chacrinha". A mais famosa de todas as chacretes foi, sem dúvida, Rita Cadillac.

Chacrinha apareceu em filmes brasileiros dos anos 1960 e 1970, geralmente interpretando ele mesmo. No filme "Na Onda do Iê-Iê-Iê", de 1966, ele encenou seu programa de calouros "A Hora da Buzina", exibido na TV Excelsior. Dentre os calouros, estavam Paulo Sérgio (como ele mesmo) e Silvio César, que interpretava o personagem César Silva. Chacrinha dizia diversos de seus bordões: "Vai para o trono ou não vai?", "Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?", "Cheguei, baixei, saravei!". Há também outras frases engraçadas, quando ele diz que "Graças a Deus o programa acabou!", ou então "Alguns calouros saem daqui contratados por alguma fábrica de discos, outros vão para a cadeia!".

Anualmente, Chacrinha lançava em seu programa uma marchinha para o carnaval. Conhecido como Velho Guerreiro, em 1987 foi homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano com o enredo "Com A Boca No Mundo - Quem Não Se Comunica Se Trumbica", foi a única vez que desfilou numa escola de samba, surgiu no último carro alegórico, que reproduzia o cenário de seu programa, rodeado de chacretes, de Russo, seu assistente de palco, e Elke Maravilha.

Em Outubro de 1987 recebeu título de Doutor Honoris Causa da Faculdade da Cidade, no Rio de Janeiro.

Seu aniversário de 70 anos foi comemorado em setembro de 1987 com um jantar oferecido em sua homenagem pelo então Presidente da República, José Sarney.

Durante o ano de 1988, já doente, foi substituído em alguns programas por Paulo Silvino. Ao voltar à cena, no mês de junho, comandou a atração com João Kleber, até que pudesse se sentir forte novamente.

O último programa "Cassino do Chacrinha" foi ao ar em 02/07/1988.

Em 2008 foi lançado o documentário "Alô, Alô, Terezinha!" do cineasta Nelson Hoineff, reproduzindo o grande sucesso de seus programas, os diversos artistas que revelou e depois se firmaram na música brasileira, além das inesquecíveis chacretes.

Curiosidades

Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha, arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório e dizia: "Vocês querem bacalhau?", e atirava o peixe para o auditório, onde a plateia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "Brasileiro adora ganhar um presentinho!".

Chacrinha era um dos mais ilustres e notórios torcedores do Vasco da Gama, tendo se apresentado diversas com a camisa do clube. Chacrinha utilizava seu espaço para a promover dirigentes e jogadores do cruz-maltino, bem como para provocar os rivais do Vasco, já tendo falado durante um programa "Flamengo para mim é o pior time do mundo. No Brasil para mim só existe um time, é o Vasco da Gama!"Em 1968, o Conselho Deliberativo do Vasco concedeu o título de Sócio Honorário a Chacrinha. Quando faleceu, seu caixão foi coberto por uma bandeira do Vasco e da escola de samba Portela.

Em 2017, ano em que Chacrinha completou 100 anos, o Vasco prestou uma homenagem ao apresentador, entrando em campo com uma logomarca na camisa com o rosto do comunicador.

O termo "Terezinha" não era homenagem a alguma mulher de nome Tereza. O termo surgiu em substituição ao antigo patrocínio de seu programa no rádio, a "Água Sanitária Clarinha". Chacrinha contava que durante seus tempos de rádio, seu programa era patrocinado pela Clarinha, uma marca fabricante de água sanitária. Com a falência da empresa, Chacrinha queria continuar usando o nome, mas não podia. Então na busca por um nome que substituísse a Clarinha, surgiu a Terezinha, que possuía uma sonoridade igual.

Chacrinha foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos do Grande Rio no carnaval de 2018, com o enredo "Vai para o trono ou não vai?".

Morte

Chacrinha faleceu às 23h30 de quinta-feira, 30/06/1988, aos 70 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória. Chacrinha tinha câncer no pulmão.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Chacrinha

Jece Valadão

GECY VALADÃO
(76 anos)
Ator, Diretor e Produtor

☼ Campo dos Goytacazes, RJ (24/07/1930)
┼ São Paulo, SP (27/11/2006)

Jece Valadão foi um ator e diretor nascido Murundu, distrito do município de Campos Campo dos Goytacazes, na região norte do estado do Rio de Janeiro, no dia 24/07/1930.

Foi criado em Cachoeiro de Itapemirim, devido à transferência de seu pai, ferroviário, para a cidade, e lá iniciou sua carreira como radialista e locutor.

Jece Valadão construiu como ator uma imagem de homem rude e machão. Associou-se voluntariamente à palavra cafajeste no plano pessoal.

Depois de casar-se com Dulce Rodrigues, irmã de Nelson Rodrigues, em 1957, Jece Valadão se lança de corpo e alma nas montagens das peças do dramaturgo no fim da década de 1950 e início da seguinte. Ele fez parte do elenco das primeiras montagens de "Perdoa-me Por Me Traíres" e "Os Sete Gatinhos", ambas peças de Nelson Rodrigues, que o considerava o ator perfeito para suas peças.

Entre seus trabalhos mais clássicos estão "Os Cafajestes", que provocou polêmica na época pelo nu frontal de Norma Bengell e a primeira versão de "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues.



Apaixonado pelo cinema, fez sua estréia como ator no final da década de 1940, com pequenas pontas em produções da Atlântida, chanchadas como "Carnaval Na Lama" (1949) e "Nem Sansão Nem Dalila" (1953), e até dramas atípicos da produtora, como o clássico "Também Somos Irmãos" (1949), de José Carlos Burle e "Amei Um Bicheiro" (1952), de Jorge Ileli e Paulo Vanderley.

Nos anos 70, foi ator e sobretudo produtor de comédias e filmes policiais eróticos. Uma de suas últimas participações na televisão foi na série "Filhos do Carnaval" (2006), onde interpretou um bicheiro dono de uma escola de samba. O papel de bicheiro também foi representado pelo ator nos filmes "Boca de Ouro" (1963), "Amei um Bicheiro" (1952) e "Deu Águia na Cabeça" (1984).

Em 1991, participou dos primeiros trinta capítulos de "O Dono do Mundo".

Em 1995, converteu-se ao protestantismo, chegando a se tornar pastor da sua igreja, a Assembleia de Deus.

Após alguns anos sem representar, após a conversão em 1995, voltou para participar de "O Cangaceiro" (1997), "Garrincha - Estrela Solitária" (2003) e "Em Nome de Jesus" (2003).



Na televisão, atuou com maior destaque na telenovela "Transas e Caretas" (1984), de Lauro César Muniz.

Em 2005, faz um retorno triunfal à telinha no papel do bicheiro Gebara, na minissérie "Filhos Do Carnaval", produção da HBO e O2 Filmes, dirigida por Cao HamburgerFez participações especiais nos seriados "Sob Nova Direção" e "A Diarista" e nas telenovelas "Bang Bang" (2005) e "Cidadão Brasileiro" (2006).

Gravou o documentário "O Evangelho Segundo Jece Valadão", sobre a própria vida, em que disse ter-se arrependido por ter sido um pai ausente e em que conta como Jesus Cristo o salvou, tornando-se evangélico há dez anos.

Nos últimos anos, vinha atuando em novelas e séries de televisão. Interpretou o machão Joe Wayne, na novela "Bang Bang" (2005), escrita originalmente por Mário Prata, e concluída por Carlos Lombardi, e fez uma participação especial na novela "Cidadão Brasileiro"Protagonizou ainda o documentário "O Evangelho Segundo Jece Valadão".



Antes de morrer ele estava envolvido no projeto do novo filme de Zé do Caixão, diretor que estava 30 anos afastado do cinema, "Encarnação Do Demônio".

Seu último filme, totalmente finalizado, foi a produção mineira "5 Frações de Uma Quase História", lançada em maio de 2008. Ele interpreta um juiz corrupto que propõe a um funcionário que assuma o assassinato de uma prostituta, crime que ele cometera.

Jece Valadão se casou seis vezes e a união mais longa, de 14 anos, foi com a atriz Vera Gimenez, mãe da apresentadora Luciana Gimenez. De todas essas uniões o ator teve nove filhos e apenas um seguiu a carreira artística, Marco Antonio Gimenez Valadão.

Perguntado, em uma entrevista, qual seria o momento mais marcante em sua carreira, Jece Valadão respondeu:
"Quando ganhei meu primeiro prêmio como ator pelo filme 'Rio 40 Graus', de Nelson Pereira dos Santos. Na época, o Rio ainda era a capital da República e ganhei o prêmio no Festival do Rio. Por este filme fui premiado duas vezes: em 1955 e em 2005 quando o filme completou 50 anos!"
Morte

Em 21/11/2006, Jece Valadão sentiu-se mal e foi internado na UTI do Hospital Panamericano, com insuficiência respiratória.

Jece Valadão faleceu às 17h20 do dia 27/11/2006, aos 76 anos, em São Paulo, SP, após agravamento no quadro de arritmia cardíaca. De acordo com o boletim médico do Hospital Panamericano, onde estava internado, foi feita uma tentativa de reversão no quadro, porém sem sucesso. O ator ficou internado mais de uma semana por comprometimento da função renal.

Jece Valadão foi sepultado no Jardim da Saudade Cemitério Parque, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, ES.


Carreira

Cinema
  • 2007 - Encarnação Do Demônio
  • 2006 - 5 Frações De Uma Quase História
  • 2003 - Garrincha, Estrela Solitária
  • 1997 - O Cangaceiro
  • 1996 - Tieta Do Agreste
  • 1984 - Águia Na Cabeça
  • 1981 - O Torturador
  • 1981 - A Idade Da Terra
  • 1979 - Eu Matei Lúcio Flávio
  • 1978 - O Gigante Da América
  • 1977 - Quem Matou Pacífico?
  • 1976 - A Nudez De Alexandra
  • 1976 - Ninguém Segura Essas Mulheres
  • 1976 - A Noite Dos Assassinos
  • 1976 - O Homem De Papel
  • 1975 - Nós, Os Canalhas
  • 1974 - O Mau Caráter
  • 1973 - Tercer Mundo
  • 1973 - Um Edifício Chamado 200
  • 1973 - A Filha De Madame Betina
  • 1973 - Obsessão
  • 1972 - Ali Babá E Os Quarenta Ladrões
  • 1972 - A Difícil Vida Fácil
  • 1971 - O Enterro Da Cafetina
  • 1970 - Memórias De Um Gigolô
  • 1969 - O Matador Profissional
  • 1969 - A Navalha Na Carne
  • 1969 - Quelé Do Pajeú
  • 1969 - Os Raptores
  • 1968 - As Sete Faces De Um Cafajeste
  • 1967 - A Espiã Que Entrou Em Fria
  • 1967 - Mineirinho Vivo Ou Morto
  • 1967 - A Lei Do Cão
  • 1966 - Paraíba, Vida E Morte De Um Bandido
  • 1965 - História De Um Crápula
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta
  • 1964 - Asfalto Selvagem
  • 1963 - Boca De Ouro
  • 1963 - Bonitinha Mas Ordinária
  • 1962 - Os Cafajestes
  • 1961 - Mulheres E Milhões
  • 1960 - Favela
  • 1960 - Tudo Legal
  • 1959 - Mulher De Fogo
  • 1957 - Garotas E Samba
  • 1957 - Rio Zona Norte
  • 1955 - Rio, 40 Graus
  • 1955 - Almas Em Conflito
  • 1954 - Carnaval Em Caxias
  • 1952 - Barnabé Tu És Meu
  • 1952 - Amei Um Bicheiro
  • 1952 - Três Vagabundos
  • 1949 - Também Somos Irmãos
  • 1949 - Carnaval No Fogo


Televisão
  • 1959 - Trágica Mentira
  • 1964 - O Desconhecido
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta
  • 1970 - Pigmalião 70
  • 1972 - Tempo De Viver
  • 1979 - Os Trapalhões
  • 1984 - Transas E Caretas
  • 1986 - Anos Dourados
  • 1988 - Olho Por Olho
  • 1990 - Pantanal
  • 1991 - O Fantasma Da Ópera
  • 1991 - O Dono Do Mundo
  • 1992 - Você Decide
  • 1993 - Contos De Verão
  • 1994 - Memorial De Maria Moura
  • 1994 - Você Decide
  • 1996 - A Vida Como Ela É
  • 2000 - Você Decide
  • 2005 - Bang Bang
  • 2006 - Cidadão Brasileiro
  • 2006 - Filhos Do Carnaval

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #JeceValadao

Chico Mendes

FRANCISCO ALVES MENDES FILHO
(44 anos)
Seringueiro, Sindicalista e Ativista Ambiental

* Xapuri, AC (15/12/1944)
+ Xapuri, AC (22/12/1988)

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes, foi um seringueiro, sindicalista, ativista ambiental e ultrarrevolucionário brasileiro. Sua atividade política visada à preservação da Floresta Amazônica e lhe deu projeção mundial. Em julho de 2012, foi eleito o 28º maior brasileiro de todos os tempos, no concurso "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos", realizado pelo SBT com a BBC de Londres.

Chico Mendes, ainda criança, começou seu aprendizado do ofício de seringueiro, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 19 e 20 anos, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades.


Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.

Em 1977 participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, e foi eleito vereador pelo MDB local. Recebeu então as primeiras ameaças de morte, por parte dos fazendeiros, e começou a ter problemas com seu próprio partido, que não se identificava com suas lutas.

Em 1979 Chico Mendes reúniu lideranças sindicais, populares e religiosas na Câmara Municipal, transformando-a em um grande foro de debates. Acusado de subversão, foi submetido a interrogatórios. Sem apoio, não conseguiu registrar a denúncia de tortura que sofreu em dezembro daquele ano.

Chico Mendes foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos seus dirigentes no Acre, tendo participado de comícios com Lula na região. Em 1980 foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que procuraram envolvê-lo no assassinato de um capataz de fazenda, possivelmente relacionado ao assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia, Wilson Sousa Pinheiro.


Em 1981 Chico Mendes assumiu a direção do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, do qual foi presidente até sua morte. Candidato a deputado estadual pelo PT nas eleições de 1982, não conseguiu se eleger e após isso começou a sofrer ameaças de mortes.

Acusado de incitar pessoas à violência, foi julgado pelo Tribunal Militar de Manaus, e absolvido por falta de provas, em 1984.

Liderou o I Encontro Nacional dos Seringueiros, em outubro de 1985, durante o qual foi criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), que se tornou a principal referência da categoria. Sob sua liderança a luta dos seringueiros pela preservação do seu modo de vida adquiriu grande repercussão nacional e internacional. A proposta da "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica buscou unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de côco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de reservas extrativistas. Essas reservas preservam as áreas indígenas e a floresta, além de ser um instrumento da reforma agrária desejada pelos seringueiros.

Em 1986 participou das eleições daquele ano pelo PT-AC candidato a deputado estadual ao lado de outros candidatos entre eles Marina Silva para deputada federal, José Marques de Sousa para Senado, e Hélio Pimenta para Governador, não sendo nenhum deles eleito.

Em 1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da Organização das Nações Unidas, em Xapuri, que puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causadas por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois levou estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador, o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Os financiamentos a esses projetos são logo suspensos. Na ocasião, Chico Mendes foi acusado por fazendeiros e políticos locais de "prejudicar o progresso", o que aparentemente não convenceu a opinião pública internacional. Alguns meses depois, Chico Mendes recebeu vários prêmios internacionais, destacando-se o "Global 500", oferecido pela Organização das Nações Unidas, por sua luta em defesa do meio ambiente.


Ao longo de 1988 participou da implantação das primeiras reservas extrativistas criadas no Estado do Acre. Ameaçado e perseguido por ações organizadas após a instalação da União Democrática Ruralista no Estado, Chico Mendes percorreu o Brasil, participando de seminários, palestras e congressos onde denunciou a ação predatória contra a floresta e as violências dos fazendeiros contra os trabalhadores da região.

Após a desapropriação do Seringal Cachoeira, em Xapuri, propriedade de Darly Alves da Silva, agravaram-se as ameaças de morte contra Chico Mendes que por várias vezes denunciou publicamente os nomes de seus prováveis responsáveis. Deixou claro às autoridades policiais e governamentais que corria risco de perder a vida e que necessitava de garantias.

No III Congresso Nacional da CUT, voltou a denunciar sua situação, similar à de vários outros líderes de trabalhadores rurais em todo o país. Atribuiu a responsabilidade pela violência a  União Democrática Ruralista. A tese que apresentou em nome do Sindicato de Xapuri, "Em Defesa dos Povos da Floresta", é aprovada por aclamação pelos quase seis mil delegados presentes. Ao término do Congresso, Chico Mendes foi eleito suplente da direção nacional da CUT. Assumiria também a presidência do Conselho Nacional dos Seringueiros a partir do II Encontro Nacional da categoria, marcado para março de 1989, porém não sobreviveu até aquela data.

Morte

Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de sua casa, quando saía de casa para tomar banho. Chico Mendes anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia, e buscou proteção, mas as autoridades e a imprensa não deram atenção. Casado com Ilzamar Mendes, 2ª esposa, deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente. Em 1992, foi reconhecida, através de exames de DNA, uma terceira filha.

Após o assassinato de Chico Mendes mais de trinta entidades sindicalistas, religiosas, políticas, de direitos humanos e ambientalistas se juntaram para formar o "Comitê Chico Mendes". Eles exigiam providencias e através de articulação nacional e internacional pressionaram os órgãos oficiais para que o crime fosse punido.

Em dezembro de 1990, a justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves Ferreira, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão. Darly fugiu em fevereiro de 1993 e escondeu-se num assentamento do INCRA, no interior do Pará, chegando mesmo a obter financiamento público do Banco da Amazônia sob falsa identidade. Só foi recapturado em junho de 1996. A falsidade ideológica rendeu-lhe uma segunda condenação: mais dois anos e 8 meses de prisão.

Legado

  • Como resultado da luta de Chico Mendes, o Brasil tinha, em 2006, 43 reservas extrativistas (Resex) que abrangiam 8,6 milhões de hectares e abrigavam 40 mil famílias. Este tipo de Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável garante legalmente a preservação dos recursos naturais e, ao mesmo tempo, a manutenção da atividade econômica e a posse coletiva da terra pelas populações tradicionais (seringueiros, castanheiros, babaçueiros, caiçaras etc). A criação de uma Resex e a regularização fundiária estabelecida por ela, permitem a esses grupos ter acesso a financiamento agrícola, programas de segurança alimentar e investimentos na comercialização de seus produtos. Também fica mais fácil conseguir a construção de escolas e postos de saúde.
  • Em 1989, o Grupo Tortura Nunca Mais, uma ONG brasileira de direitos humanos, criou o prêmio Medalha Chico Mendes de Resistência, uma homenagem não só ao próprio Chico Mendes, mas também a todas as pessoas ou grupos que - segundo a entidade - lutam pelos direitos humanos. O prêmio é entregue todos os anos e personalidades como Dom Paulo Evaristo Arns, Jaime Wright, Luísa Erundina, Hélio Bicudo, Paulo Freire, Barbosa Lima Sobrinho, Herbert de Sousa, Alceu Amoroso Lima, Luís Fernando Veríssimo, Zuzu Angel, Oscar Niemeyer, Brad Will e organizações como a Human Rights Watch, Anistia Internacional, Ordem dos Advogados do Brasil, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o Centro de Mídia Independente e a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo já receberam a homenagem.
  • Em 10 de dezembro de 2008, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça aprovou, em Rio Branco, no Acre, a condição de anistiado político post-mortem de Chico Mendes. O pedido de anistia havia sido protocolado pela viúva Ilzamar Mendes em 2005.
  • Elenira, filha de Chico Mendes, criou uma ONG chamada "Instituto Chico Mendes", para projetos sociais e ambientais. Em 2009, o Ministério Público do Acre propôs uma ação de improbidade administrativa contra ela e sua mãe, Ilzamar, viúva de Chico Mendes, por desvio de verbas recebidas do governo do Acre, que em três anos totalizaram 685 mil, sendo que Ilzamar foi acusada pela própria irmã de ser funcionária fantasma da ONG.
  • Em 2007 foi criado o "Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade" (ICMBio), autarquia responsável pela gestão das unidades de conservação federais do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza no Brasil.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ChicoMendes