Lucinha Apache

LÚCIA SOUZA DE MATTOS MONTEIRO
(59 anos)
Dançarina

* (1951)
+ (01/04/2010)

Lucinha Apache foi dançarina dos programas do comunicador Chacrinha de 1969 a 1974.

Recentemente, Lucinha deu uma entrevista ao programa "As Chacretes", do Canal Brasil, na qual contou que deixou o programa para casar, mas pediu o divórcio ao descobrir que o marido era infiel.

"Eu ainda tenho o mesmo glamour. Quando saio, eu me produzo. Eu vou para as discotecas. Eu faço a mesma coisa de quando eu tinha 18, 21 anos", afirmou.

"Logicamente que não é o mesmo corpo, não são as mesmas pessoas, não é a televisão, não é a mídia em cima. Mas eu ainda me sinto a mesma porque os meus amigos que me conhecem como chacrete ainda me botam lá em cima, num pedestal", disse.

"Isso para mim é a glória. Eu jamais deixei de ser e jamais vou deixar de ser chacrete."

Segundo informações do canal, a ex-chacrete havia perdido a visão por causa da diabetes e estava obesa. Mesmo assim, não demonstrou tristeza durante a entrevista.

Aos 59 anos e diabética, ela foi vítima de um Infarto. Lucinha estava hospitalizada há duas semanas.

O corpo de Lucinha foi velado na capela 5 do cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

Fonte: Wikipédia e Folha On Line

Magalhães Pinto

JOSÉ DE MAGALHÃES PINTO
(86 anos)
Banqueiro e Político

* Santo Antônio do Monte, MG (28/06/1909)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/03/1996)

Para José de Magalhães Pinto, a política era como uma nuvem: "Você olha e ela está de um jeito; olha de novo e ela já mudou." A frase famosa, muitas vezes atribuída a Ulysses Guimarães, era expressão do "frasismo" do ex- banqueiro, ex-deputado, ex-governador de Minas Gerais e então ministro das Relações Exteriores, na época da publicação do Ato Institucional nº 5.

Um dos signatários do histórico Manifesto dos Mineiros – primeiro pronunciamento público de setores liberais contra o Estado Novo (1937-1945), em outubro de 1943 –, Magalhães Pinto subscreveu o AI-5 na "esperança" de que o decreto tivesse vigência de seis ou oito meses, diria em entrevista, 16 anos depois.

Ainda governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto envolveu-se diretamente no golpe de 1964, das articulações que levaram à derrubada de João Goulart às negociações para a escolha do novo presidente, Castello Branco.

Assumiu cadeira na Câmara dos Deputados em fevereiro de 1967, mas exerceu mandato apenas até 14 de março: por ocasião da posse presidencial do general Costa e Silva, assumiu o Ministério das Relações Exteriores. Um dos marcos de sua gestão no ministério foi a recusa a assinar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Trajetória

Filho do comerciante de cereais José Caetano de Magalhães Pinto e da dona-de-casa Maria Araújo de Magalhães Pinto, o ex-ministro nasceu no dia 28 de junho de 1909, em Santo Antônio do Monte, centro-oeste de Minas Gerais.

Aos 17 anos, foi admitido escrituário do Banco Hipotecário e Agrícola, futuro Banco do Estado. Atuou em associações comerciais, trabalhou em empresas de mineração, formou-se em direito e casou-se com Berenice Catão, com quem teria seis filhos.

Nas eleições de 1945, foi eleito, pela UDN, deputado federal – cargo para o qual se reelegeria até 1960, quando assume o governo de Minas.

Pós AI-5

Com o afastamento de Costa e Silva da Presidência, e com a posse de Medici, Magalhães Pinto deixou o ministério e voltou à Câmara. Em 1970, foi eleito senador e, cinco anos depois, eleito presidente do Senado.

Em sua carreira política, ainda cogitaria se candidatar, durante da democratização, à Presidência da República. No entanto, após admitir que "política é como nuvem", reconheceria que as alternativas de então eram Paulo Maluf ou Tancredo Neves. Acabou apoiando o conterrâneo.

Paralelamente, na área financeira destacou-se como um importante banqueiro: em 1974, o Banco Nacional, fundado por ele, tornou-se o terceiro mais importante do país.

Em novembro de 1995, o Nacional sofreria intervenção do Banco Central e seria acusado de ter sua contabilidade fraudada desde 1986.

Um dos maiores escândalos de instituições financeiras do país que, depois de se arrastar por anos, levou ao afastamento dos diretores e à posterior incorporação do Nacional ao Unibanco não foi acompanhado por Magalhães Pinto.

O banqueiro e político morreu no dia 06/03/1996, dez anos após um Acidente Vascular Cerebral que o afastou da política e dos negócios.

Fonte: Wikipédia e www1.folha.uol.com.br

Severo Gomes

SEVERO FAGUNDES GOMES
(68 anos)
Empresário e Político

* São Paulo, SP (10/08/1924)
+ Angra dos Reis, RJ (12/10/1992)

Foi Ministro da Agricultura no governo Castelo Branco, Ministro da Indústria e do Comércio no governo Geisel e Senador de 1983 a 1991 por São Paulo. Findo o mandato de Senador, foi escolhido Secretário da Ciência e Tecnologia do estado de São Paulo durante o governo de Luiz Antônio Fleury Filho.

Detentor de grande fortuna pessoal, notabilizou-se nacionalmente ao conciliar sua relevante vida política com as atividades empresariais de criação de gado na Amazonia e comando da sua fábrica dos cobertores Parahyba instalada em São José dos Campos, cidade localizada no Vale do Paraíba.

Faleceu em acidente aéreo junto a sua esposa Anna Maria Henriqueta Marsiaj. Além deles faleceram no acidente Ulysses Guimarães e a esposa Mora Guimarães, juntamente com o piloto do helicóptero de propriedade do Moinho São Jorge, que caiu no mar.

Sua vasta propriedade residencial em São José dos Campos foi transformada em espaço de convívio comunitário denominado Parque da Cidade Roberto Burle Marx.

Fonte: Wikipédia

Natália Manfrin

NATÁLIA LANE SENA MANFRIN
(19 anos)
Jogadora de Vôlei

* Montenegro, RS (12/07/1987)
+ Itapecerica da Serra, SP (11/08/2006)

Tida como uma das promessas do vôlei brasileiro, Natália Manfrin foi campeã mundial juvenil em 2005 com a seleção brasileira, na Turquia, e desde então fazia parte do time adulto do Osasco, hexacampeão paulista, vice-campeão brasileiro e tricampeão do Salonpas Cup.

Um acidente de carro acabou matando a ponta Natália Lane Sena Manfrin, de 19 anos, atleta do Finasa/Osasco. A jogadora, não resistiu depois de uma forte batida na Rodovia Régis Bittencourt.

Além de Natália, estavam no carro Clarisse e Paula Carbonari, também da equipe de Osasco.O acidente matou também o quarto goleiro do São Paulo Weverson. O terceiro goleiro do Tricolor, Bruno, também estava no carro e está internado com uma lesão na coluna. Eles voltavam da casa do pai de Bruno na cidade de São Lorenço da Serra, estavam em um Golf que era dirigido por Bruno. O goleiro perdeu o controle e capotou o carro.

Fonte: Wikipédia e www.flogao.com.br

Célia Helena

CÉLIA CAMARGO SILVA
(61 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (13/03/1936)
+ São Paulo, SP (29/03/1997)

A atriz Célia Camargo Silva, mais conhecida como Célia Helena, aos 16 anos, fez o curso de formação de intérpretes no Centro de Estudos Cinematográficos de São Paulo, onde conheceu Ruggero Jacobbi e José Renato, entre outros.

Estreou no filme "Fatalidade", com direção de Jacques Marrete e, na seqüência, fez "Chamas no Cafezal", ambos em 1952, produzidos pela Cia. Cinematográfica Vera Cruz.

No ano seguinte, Célia Helena estreou no teatro ao lado de Cacilda Becker e Paulo Autran, na comédia "Inimigos Íntimos".

Com o fim da Vera Cruz, ela foi para o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e esteve presente nas principais montagens do grupo Oficina nos anos 60, como em "A Vida Impressa em Dólar" e "Pequenos Burgueses" – onde, interpretando Tatiana, arrebatou todos os prêmios de melhor atriz de 1963. Lá, conheceu e casou com Raul Cortez, com quem teve a filha Lígia.

Ao longo da carreira recebeu prêmios como o de melhor atriz coadjuvante em "O Balcão", de Jean Genet e o prêmio Molière de melhor atriz de 76, por "Pano de Boca", de Fauzi Arap.

A partir de 1980 lançou-se a um projeto pessoal de amplas repercussões: a criação de um centro de educação teatral para jovens - a Teatro Escola Célia Helena, fundado em 1977 - que, a partir de 1983, passou a oferecer também um curso profissionalizante de formação de atores. As atividades junto à escola a mantiveram afastada dos palcos por um longo período.

Na televisão, Célia participou de algumas telenovelas de sucesso: "Vila do Arco" em 1976 na TV Tupi; "Brilhante", 1982; "Partido Alto", 1984; "Direito de Amar", 1987; e "Mandala", 1988, todas na Rede Globo e "Sabor de Mel" na TV Bandeirantes. Sua última participação foi num episódio do programa "Você Decide", Rede Globo, em 1995.

No dia 6 de março de 1997, internou-se no Hospital Albert Einstein para extrair, por meio de uma cirurgia, um câncer raro que ataca as paredes dos vasos sanguíneos. Célia Helena não resistiu à operação, entrou em coma e faleceu aos 61 anos, no sábado, 29.

Na ocasião da morte de Célia,sua filha Lígia Cortez, também atriz, registrou algumas palavras sobre a carreira de sua mãe:

"Célia Helena atriz conciliou um difícil paradoxo dos atores: ser público sem perder a privacidade, a generosidade e discrição. Admiro muito a forma como ela atuou na ditadura. Nunca foi a primeira da fila das passeatas. Apenas agia. E como. Ajudou de muitas formas muitos colegas. (...) Comecei com ela no Teatro Célia Helena, aliás, desconfio que ela fundou o teatro muito por minha causa. Sinto orgulho quando lembro que minha mãe valorizou o teatro na sua essência. Ela deu uma dimensão maior ao trabalho de atriz. Foi uma grande educadora. Ficamos Elisa (a filha que teve no seu casamento com o arquiteto Ruy Ohtake) e eu. Aprendemos sobretudo a beleza e a dignidade do trabalho profundo, pesquisador e quieto. Feito sem alarde, mas na sua essência revolucionário."

Célia Helena e Raul Cortez
Televisão

1995 - Você Decide (Episódio: O Grande Homem)
1987 - Mandala ... Ceres Silveira
1987 - Direito de Amar ... Violante
1985 - Jogo do Amor
1984 - Partido Alto ... Izildinha
1983 - Casal 80 ... Cida
1983 - Sabor de Mel ... Isolina
1982 - Campeão ... Ester
1981 - Brilhante ... Regina
1976 - Canção para Isabel ... Maria Carolina
1975 - Vila do Arco ... Severina
1972 - O Príncipe e o Mendigo
1971 - Quarenta Anos Depois
1971 - Pingo de Gente ... Marta
1971 - Editora Mayo, Bom Dia
1970 - Tilim ... Lavínia
1968 - O Décimo Mandamento

No Cinema

1982 - Das Tripas Coração
1975 - O Predileto
1973 - A Virgem
1973 - O Anjo Loiro
1971 - Cordélia, Cordélia
1954 - Chamas no Cafezal
1954 - Floradas na Serra
1953 - Fatalidade


Fonte: Wikipédia

Jorge

JORGE DIAS SACRAMENTO
(74 anos)
Jogador de Futebol

* Recife, PE (22/03/1924)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/07/1998)

Integrante da famosa linha média do Expresso da Vitória, Eli, Danilo e Jorge, conquistou a torcida como um marcador implacável e eficiente. Considerado um dos melhores do Vasco na sua posição em todos os tempos. Foi titular da Seleção Carioca que se sagrou campeã brasileira em 1946. Pelo Vasco, foi campeão carioca nos anos de 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952, e campeão sul-americano de clubes em 1948.

Fonte: Net Vasco

Luís Delfino

LUÍS DELFINO
(83 anos)
Ator e Humorista

☼ Ouro Preto, MG (31/05/1921)
┼ Rio de Janeiro, RJ (25/05/2005)

Luís Delfino foi um ator e humorista brasileiro nascido em Ouro Preto, MG, no dia 31/05/1921. Ele entrou para o mundo das artes em 1946.

Luís Delfino era tio da atriz Maria Cláudia, e foi casado por mais de 10 anos com a cantora Marlene, Rainha da Rádio Nacional, com quem teve seu único filho, Sérgio Henrique.

Como comediante, integrou o elenco de vários programas humorísticos da TV Globo, trabalhando com Chico Anysio e Jô Soares em seus respectivos programas, "Chico City" e "Viva o Gordo", além de "Satiricom" e "Planeta dos Homens".

Luís Delfino fez parte também do elenco de apoio da "Escolinha do Professor Raimundo" na década de 1990, como o Xavier, o diretor da escola que tinha um tique nervoso "coça-coça".

Casou-se, em 1952 com a cantora Marlene, na Igrejinha do Outeiro da Glória. A cerimônia foi um acontecimento. Luiz DelfinoMarlene tinham se conhecido apenas três meses antes, durante a filmagem de "Tudo Azul", dirigido por Moacyr Fenelon.

Ao lado da cantora Marlene, Luiz Delfino, trabalhou em várias comédias no cinema e no teatro.

No rádio, na década de 50, dentre outros programas, Luiz Delfino trabalhou na Rádio Nacional no programa que consagrou Marlene e que tinha transmissão televisiva, intitulado "Marlene, Meu Bem", idealizado e produzido por Mário Lago, também autor da música-tema do programa, que apresentava esquetes satíricas da vida conjugal do casal.

Entre seus trabalhos mais populares na televisão, destacam-se a minissérie "Anos Dourados" (1986), "Viva o Gordo", "Linguinha", série infantil protagonizada por Chico Anysio de 1971 a 1972, "Escolinha do Professor Raimundo", "Chico Anysio Show", "Os Trapalhões", além de algumas participações no "Sítio do Pica-Pau Amarelo", todos na TV Globo.

No cinema, atuou em alguns filmes como "Mulher do Diabo" (1952), "Com o Diabo no Corpo" (1952), entre outros.

Seu último trabalho realizado na TV Globo foi no programa humorístico "Chico Total", em 1996.

Luís Delfino morreu na tarde de quarta-feira, 25/05/2005, no Rio de Janeiro, RJ, aos 83 anos. A causa da morte não foi informada.

Renato Corte Real e Luis Delfino
Cinema

  • 1975 - As Deliciosas Traições do Amor
  • 1974 - O Comprador de Fazendas
  • 1972 - Ali Babá e os Quarenta Ladrões
  • 1958 - O Cantor e o Milionário
  • 1952 - Com o Diabo no Corpo
  • 1952 - O Canto da Saudade
  • 1952 - Tudo Azul

Fonte: Wikipédia

César Cals

CÉSAR CALS DE OLIVEIRA FILHO
(64 anos)
Militar, Professor, Engenheiro, Empresário e Político

* Fortaleza, CE (30/12/1926)
+ Fortaleza, CE (10/03/1991)

Filho de César Cals de Oliveira e Hilza Diogo de Oliveira. Ingressou na Escola Militar do Realengo em 1943 formado-se em Engenharia Militar pela Academia Militar das Agulhas Negras e em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, voltou a Fortaleza e foi oficial de infantaria do 23º Batalhão de Caçadores, instrutor da Escola Preparatória e adjunto da chefia do Serviço de Obras da 10ª Região Militar.

Trabalhou do departamento de energia da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, foi diretor do Departamento de Energia Elétrica do Piauí, diretor e conselheiro das Centrais Elétricas Brasileiras, presidente da Companhia Nordeste de Eletrificação e das Centrais Elétricas do Maranhão. Coronel reformado do Exército e professor de engenharia, foi conselheiro da Escola de Administração da Universidade Federal de Pernambuco.

Em 1970 foi escolhido governador do Ceará pelo presidente Emílio Garrastazu Médici e para assumir o cargo deixou a presidência da Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança.

Retornou à ribalta política ao ser referendado senador biônico pela ARENA em 1978, porém passou a maior parte de seu mandato como Ministro das Minas e Energia do governo João Figueiredo, o que ocasionou a convocação do suplente. Em seu interregno como ministro houve o deslanche do Programa Nacional do Álcool inclusive com a construção do primeiro carro a álcool no país.

Ao lado de Virgílio Távora e Adauto Bezerra formou um triunvirato de coronéis que dominou a política cearense durante o Regime Militar de 1964, transferindo-se para o PDS em 1980.

Disputou sua primeira eleição direta em 1986 quando foi candidato a reeleição ao Senado Federal, mas perdeu a disputa. É pai do político César Cals Neto.

Faleceu vítima de ataque cardíaco.

Fonte: Wikipédia

Régis Cardoso

JOÃO RÉGIS DE SOUZA CARDOSO
(70 anos)
Ator e Diretor

* Porto Alegre, RS (24/06/1934)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/04/2005)

Filho da atriz Norah Fontes, Régis cresceu no meio artístico, iniciando sua carreira no teatro aos 12 anos de idade. Participa das transmissões experimentais e de toda a implantação da TV Tupi, a primeira emissora brasileira, em 1950, dirigindo e produzindo os mais variados programas, paralelamente ao trabalho como contra-regra e "radioator" nas rádios Tupi e Nacional. Naquela época, trabalha também nas TVs Paulista e Record.

Foi casado com Suzana Vieira, atriz que descobriu em uma apresentação de balé na TV quando esta fazia parte do corpo de baile da Tupi, e com quem teve o filho Rodrigo, diretor-executivo da Sony.

Em 1967 é contratado pela Rede Globo, onde dirige várias telenovelas célebres da década de 1970, como Pigmalião 70 (1970), de Vicente Sesso, Os Ossos do Barão (1973), de Jorge Andrade, O Bem-Amado (1973) (a primeira novela colorida da televisão brasileira) e O Espigão (1974), ambas de Dias Gomes, Escalada (1975), de Lauro César Muniz, Estúpido Cupido (1976), de Mário Prata, Anjo Mau (1976) e Locomotivas (1977), ambas de Cassiano Gabus Mendes, entre outras.

Desliga-se da Rede Globo na década de 1980, depois de dirigir por quatro anos o seriado O Bem-Amado, inspirado na telenovela de mesmo nome. Muda-se para Portugal em 1992, quando se torna o primeiro estrangeiro a dirigir uma telenovela naquele país. De volta ao Brasil, em 1995, tem uma passagem pela Rede Manchete, na direção da novela Tocaia Grande - quando não consegue bons resultados com a trama e é substituído por Walter Avancini. Em 1999, lança um livro de memórias - No Princípio Era o Som, publicado pela editora Madras.

Fã de carnaval, foi presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro de 1982 a 1984.

Morreu aos setenta anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral combinado com uma Pneumonia, depois de mais de quatro meses de internação.

Fonte: Wikipédia e NetSaber Biografias

Mano Thutão

ODILSON APARECIDO SILVA RAMOS
(38 anos)
Rapper

☼ (1968)
┼ Araçatuba, SP (29/05/2006)

Odilson Aparecido Silva Ramos, mais conhecido por Mano Thutão, foi um rapper brasileiro nascido no ano de 1968.

Durante a sua carreira, cantou as dificuldades de alguém viciado em drogas na maioria das suas letras, além da desigualdade social do Brasil. 

Mano Thutão foi assassinado no dia 29/05/2006 no bairro Umuarama, em Araçatuba, São Paulo, a facadas. A principal motivação do crime pode ter sido o tráfico de drogas, atividade delinquente exercida por Mano Thutão antes de entrar no rap.

Três meses antes de morrer, Mano Thutão se envolveu com o crack.

Discografia

  • Assim Está Escrito
  • Entre a Vida e a Morte
  • No País do Futebol Não Falta Crack
  • Sorria Você Está Sendo Filmado
  • Quem Tem Ouvidos Ouça...

Fonte: Wikipédia

Rodrigo Netto

RODRIGO DA SILVA NETTO
(29 anos)
Guitarrista e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (05/05/1977)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/06/2006)

Mais conhecido como Rodrigo Netto ou Nettinho, foi um guitarrista membro da banda Detonautas.

Detonautas

A história do Detonautas Roque Clube se mistura com o início da febre da internet no Brasil. Em 1997, Tico Santa Cruz apareceu em uma sala de bate-papo perguntando se alguém ali tocava algum instrumento. Eduardo Simão, que também frequentava a sala, respondeu e passou a ser conhecido por seu nick das salas de bate-papo: Tchello. Tico Santa Cruz morava em Copacabana, Rio de Janeiro, e o mineiro Eduardo Simão administrava uma pousada em Ilhéus, Bahia.

Após o encontro dos dois precursores no Rio de Janeiro, a banda passou por várias formações, até que mais integrantes fossem recrutados através da internet. O fato de como a banda foi formada repercutiu no seu nome: Detonautas = Detonadores + Internautas.

Graças à insistência principalmente de Tico Santa Cruz e à providencial ajuda de seu amigo, Gabriel, o Pensador, os Detonautas foram conseguindo seu espaço, primeiro nas rádios e depois amadurecendo na estrada, mesclando apresentações em locais de boa estrutura (a banda já chegou a abrir o show do Red Hot Chili Peppers para 50.000 pessoas no Pacaembu lotado) e em outros nem tanto, mas que serviram para dar cancha e experiência.

Depois de muita batalha, que incluiu a famosa peregrinação com a demo embaixo do braço, finalmente a chance: após muitas idas e vindas, a Warner Music Brasil contratou a banda, remixou e lançou o álbum, que embalado com os singles Outro Lugar e Quando O Sol Se For, foi um grande sucesso nacional.

Os Detonautas são muito conhecidos pelos telespectadores do MTV Rockgol, o campeonato de músicos. Foram considerados bons jogadores, com um 3º lugar em 2003 (no qual Tico Santa Cruz foi artilheiro). Os apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi, apelidaram quase todos os jogadores, como Coala (Tico Santa Cruz), Motoserra (Tchello), Crina (Renato Rocha), Brasil-sil-sil (Fábio Brasil), O Neto do Rodrigo (Rodrigo Netto), além do famoso DJ Clééééston, veterano considerado pela dupla o maior craque do campeonato.

Morte

Uma tragédia marca a trajetória da banda em 04/06/2006. Aos 29 anos o guitarrista Rodrigo Netto foi assasinado ao passar com seu carro numa das mais importantes avenidas do Rio de Janeiro. Os bandidos queriam seu carro. Rodrigo não reagiu ao assalto, pois nem viu os assaltantes, levou um tiro no peito e faleceu no local. No carro estavam sua avó e seu irmão Rafael da Silva Netto que também foi atingido por 2 tiros, sem gravidade.

Segundo investigações da Policia Militar a ordem para o roubo do veículo partiu de traficantes de um morro próximo, entre os assaltantes estava um menor de idade autor dos disparos contra o carro.

Os integrantes tentam superar a dor da perda lembrando dos momentos bons e registrando isso em seus corpos. Tchello, o baixista da banda tatuou em suas costas uma imagem do rosto de Rodrigo Netto como uma forma de homenagear o amigo que teve ao longo de 16 anos e Tico Santa Cruz tatuou na costela a assinatura do amigo.

Na época, os Detonautas iam fazer shows nos dias 5, 6 e 7 de Junho, mas foi adiado por motivo de luto.

Um dos acusados do assassinato foi morto em 24/02/2010, em um tiroteio.

Emilinha Borba

EMÍLIA SAVANA DA SILVA BORBA
(82 anos)
Cantora

☼ Rio de Janeiro, RJ (31/08/1923)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/10/2005)

Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, foi uma cantora nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 31/8/1923. Emilinha Borba é considerada uma das mais populares intérpretes do século XX no Brasil.

Emilinha Borba nasceu no Rio de Janeiro, na Rua Visconde de Niterói, na Vila Savana, bairro da Mangueira. Filha de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba.

Com uma família de seis irmãos, dentre os quais, José, seu irmão gêmeo, passou grande parte da sua infância na Mangueira. Em seguida, mudou-se com a família para o bairro de Jacarepaguá.

Desde menina, Emilinha gostava de cantar e imitar as grandes cantoras do rádio, como Carmen Miranda.

Em 31/08/1957, casou-se formalmente com Artur Sousa Costa, corredor automobilístico e filho do Ministro da Fazenda do governo Getúlio Vargas. Com ele teve seu único filho, Artur Emílio.

Dados Artísticos

Emilinha Borba começou frequentando programas de calouros, apesar da relutância de sua mãe. Ganhou seu primeiro prêmio, aos 14 anos, na "Hora Juvenil", da Rádio Cruzeiro do Sul. Cantou também no programa "Calouros de Ary Barroso", obtendo a nota máxima ao interpretar "O X do Problema" (Noel Rosa). Logo depois, começou a fazer parte dos coros das gravações da Columbia. Formou, na mesma época, uma dupla, "As Moreninhas", com Bidú Reis (Edila Luísa Reis), com a qual se apresentou em várias rádios, durante cerca de um ano e meio. Depois, gravou para a "Discoteca Infantil" um disco em 78 rpm com "A História da Baratinha", em adaptação de João de Barro.

Desfeita a dupla, foi contratada pela Rádio Mayrink Veiga, ocasião em que recebeu de César Ladeira o slogan Garota Nota Dez.

Em 1939, gravou sua primeira participação em disco pela Columbia, cantando a marchinha "Pirulito" (João de Barro), em dupla com Nilton Paz, depois de um convite do compositor João de Barro, autor da música. Em março de 1939, gravou seu primeiro disco solo pela Columbia, com acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto, com o samba-choro "Faça o Mesmo" (Antônio Nássara e Frazão) e o samba "Ninguém Escapa..." (Frazão). Na época, aparecia no selo do disco como Emília Borba. Ainda em 1939, gravou com acompanhamento de Napoleão Tavares e Seus Soldados Musicais, o choro-rumba "Vem Cantar Também" (Paulo Pinheiro e J. Ferreiro), o samba "Qual a Razão?" (Antônio Almeida e Mário Lago), e a marcha "Faça de Conta" (Custódio MesquitaMário Lago). Continuando 1939, conseguiu ser apresentada, por intermédio de Carmen Miranda, de quem sua mãe Edith da Silva Borba era camareira, ao empresário Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca, que a contratou como crooner. Na ocasião, Carmen Miranda emprestou-lhe um vestido e sapatos plataforma, para que ela, que era menor de idade, e que por isso, teve de alterar seu registro de nascimento, fizesse seu teste. Emilinha Borba passou no teste, tornando-se uma das principais atrações do Cassino da Urca. Também no mesmo ano, atuou no filme "Banana da Terra" (1939), de Alberto Bynton e Rui Costa.

Em 1940, gravou com acompanhamento de Radamés Gnattali e Sua Orquestra os sambas "O Cachorro da Lourinha" (Gomes Filho e Juraci Araújo) e "Meu Mulato Vai ao Morro" (Gomes Filho e Juraci Araújo). Nesse ano, apareceu nos filmes "Laranja da China", de Rui Costa e "Vamos Cantar", de Leo Marten.


Em 1941, assinou contrato com a Odeon, gravadora onde sua irmã, a cantora Nena Robledo, casada com o compositor Peterpan era contratada e lançou os sambas "Quem Parte Leva Saudades" (Francisco Scarambone) e "Levanta José" (Haroldo Lobo e Valdemar de Abreu). Nesse disco já apareceu com o nome artístico que a consagrou. Gravou ainda um segundo disco na Odeon com o samba "O Fim da Festa" (Nelson Teixeira e Nelson Trigueiro) e a marcha "Eu Tenho um Cachorrinho" (Georges Moran e Osvaldo Santiago).

Em 1942, foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, desligando-se meses depois. Nesse ano participou das filmagens do filme inacabado "It's All True", de Orson Welles.

Em setembro de 1943, retornou ao cast da mesma emissora, a PRE-8 e durante os 27 anos que lá permaneceu consagrou-se como sua Estrela Maior. Na Rádio Nacional, tornou-se uma das cantoras mais queridas e populares do Brasil. Participou, efetivamente, de todos os programas musicais da PRE-8 e foi a campeã absoluta em correspondência por 19 anos consecutivos, até quando durou a pesquisa naquela emissora. Sua popularidade muitas vezes esteve associada ao programa de César de Alencar, que era transmitido para todo o Brasil, aos sábados à tarde. Ainda em 1943, apareceu no filme "Astros em Desfile", de José Carlos Burle, na Atlântida.

Em 1944, estreou no selo Continental da gravadora Columbia com o choro "Infância" (J. Cravo Jr. e Carlito Moreno), a marcha "Ganhei Um Elefante" (Peterpan e Russo do Pandeiro) e o samba "Se Eu Tivesse Com Que..." (Afonso Teixeira e Peterpan), com acompanhamento de Napoleão Tavares e Seus Soldados Musicais. Nesse ano, apareceu nos filmes "Romance de um Mordedor", de José Carlos Burle, e "Tristezas Não Pagam Dívidas", de José Carlos Burle e Rui Costa, os dois na Atlântida.


Em 1945, gravou os sambas "Como Eu Sambei" (Peterpan e Afonso Teixeira), "Você e o Samba" (Peterpan e Ari Monteiro), "O Outro Palpite" (Grande Otelo e Garoto) e o choro "Divagando" (Nelson Miranda e Luiz Bittencourt). Nesse ano, atuou no filme "Não Adianta Chorar", da Atlântida, dirigido por Watson Macedo.

Em 1946, gravou para o carnaval de 1947 o samba "Madureira" (Peterpan e Jorge de Castro). Atuou ainda no filme "Segura Essa Mulher", da Atlântida, com direção de Watson Macedo.

Em 1947, fez sucesso com a rumba "Escandalosa" (Moacir Silva e Djalma Esteves). Gravou também a "Rumba de Jacarepaguá" (Haroldo Barbosa), o samba "Se Queres Saber" (Peterpan), "Já é de Madrugada" (Peterpan e Antônio Almeida), e a marcha "Telefonista" (Peterpan), todas sucesso, especialmente as duas primeiras.

Para o carnaval de 1948, lançou as marchas "Barnabé" (Haroldo Barbosa e Antônio Almeida) e "Que Carnaval" (Arlindo Marques Junior e Roberto Roberti). Nesse ano, lançou mais dois sambas "Quem Quiser Ver, Vá Lá" (Peterpan e René Bittencourt) e "Meu Branco" (Peterpan e René Bittencourt). Participou do filme de grande sucesso "Este Mundo é um Pandeiro", da Atlântida, dirigido por Watson Macedo. Com a orquestra de José Maria de Abreu gravou os sambas "Contraste" (José Maria de Abreu e Alberto Ribeiro) e "Esperar Por Quê?" (José Maria de Abreu e Alberto Ribeiro). Atuou nos filmes "Folias Cariocas", de Hélio Tys e "É Com Esse Que Eu Vou", dirigido na Atlântida por José Carlos Burle.

Em 1949, lançou para o carnaval um de seus maiores sucessos, a marcha "Chiquita Bacana" (João de Barro e Alberto Ribeiro). Fez-se presente nos filmes "Poeira de Estrelas", da Fenelon Produções, dirigido por Moacyr Fenelon e "Estou Aí", da Cinédia, direção de José Cajado Filho. Ainda em 1949, gravou a marcha "Boca Negra" (Antônio Almeida e Alberto Ribeiro), e os sambas "Porta Bandeira" (Antônio Nássara e Roberto Martins) e "Tem Marujo no Samba" (João de Barro), este último em dueto com Nuno Roland com acompanhamento de Severino Araújo e Sua Orquestra Tabajara. Continuando 1949, fez sucesso com o samba "Eu Sei Estar na Bahia" (José Maria de Abreu e Osvaldo Santiago), gravado em dueto com Blecaute. Ainda em 1949, em concurso tradicional para eleger a Rainha do Rádio do ano, perdeu o título para a grande rival Marlene. Na época, os jornais davam destaque para a polêmica criada pelos fã-clubes das duas estrelas.


Em 1950, Emilinha BorbaMarlene surpreendem o público ao gravarem em dueto "Eu Já Vi Tudo" (Peterpan), "Casca de Arroz" (Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti) e "A Bandinha do Irajá" (Murilo Caldas). Atuou no filme "Todos Por Um", dirigido na Cinédia por José Cajado Filho, mesmo ano em que gravou os baiões "Paraíba" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e "Baião de Dois" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), que obtiveram grande sucesso, e os sambas "Boa" (Marília Batista e Henrique Batista) e "Jurei" (Antônio Nássara e Valdemar de Abreu).

Em 1951, lançou a marcha-baião "Bate o Bombo" (Humberto Teixeira), a marcha "Tomara Que Chova" (Paquito e Romeu Gentil), um de seus grandes sucessos carnavalescos, com acompanhamento de Guio de Moraes e Seus Parentes, a marcha "Festa Brava" (João de Barro) e o samba "Perdi Meu Lar" (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos), com acompanhamento de Radamés Gnattali e Sua Orquestra. Participou ainda de outro filme de sucesso, "Aviso Aos Navegantes", dirigido na Atlântida por Watson Macedo. Atuou também em "Aí Vem o Barão", também na Atlântida, e do mesmo diretor. Com Ivon Curi gravou a toada "Noite de Luar" (José Maria de Abreu, Alberto RibeiroIvon Curi).

Em 1952, Emilinha Borba atuou em mais dois filmes, "É Fogo na Roupa", de Watson Macedo e "Barnabé Tu És Meu", da Atlântida, com direção de José Carlos Burle. Nesse ano, gravou o samba "Fora do Samba" (Peterpan, Amadeu Veloso e Paulo Gesta), a marcha "Nem de Vela Acesa" (Paquito e Romeu Gentil) e com Jorge Goulart, o samba "Sua Mulher Vai ao Baile Comigo" (Caribé da Rocha e Evenor).

Em 1953, participou dos filmes "O Destino em Apuros", da Multifilmes e "Aí Vem o General", de Alberto Atillio. Gravou as marchas "Bananeira Não dá Laranja" (João de Barro), "Catumbi Encheu" (Rutinalo e Norival Reis), os sambas "Você Sabe Muito Bem" (Lourival Faissal, Bené Alexandre e Getúlio Macedo) e "Pelo Amor de Deus" (Humberto Teixeira e Felícia Godoy). Gravou na Todamérica com Albertinho Fortuna a marcha "Felipeta" (Antônio Almeida) e o samba "Olha a Corda" (Antônio AlmeidaJoão de Barro). Ainda em 1953, foi eleita a Rainha do Rádio pela Associação Brasileira do Rádio apenas com o voto popular, sem patrocínio comercial obtendo praticamente o triplo dos votos da segunda colocada.


Atuou nos filmes "Caprichos do Amor", de H. Rangel e "O Petróleo é Nosso", de Watson Macedo em 1954, ano em que gravou com o Trio Madrigal o bolero "Vaya Com Dios" (Russel e Pepper - Versão de Joubert de Carvalho). Gravou também nessa época o samba "Parabéns São Paulo!" (Rutinaldo), a marcha "Aí Vem a Marinha" (Moacir Silva e Lourival Faissal), o samba-canção "Os Meus Olhos São Teus" (Peterpan) e o bolero "Noite de Chuva" (Peterpan e José Batista). Nesse ano, gravou na RCA Victor em dueto com o radialista César de Alencar a valsa "Noite Nupcial" (Peterpan) e o samba "Os Quindins de Iaiá" (Ary Barroso).

Em 1955, gravou a toada "Jerônimo" (Getúlio Macedo e Lourival), música tema da novela de aventuras "Jerônimo, o Herói do Sertão", de grande sucesso, apresentada na Rádio Nacional tornando-se assim, a primeira cantora a gravar, comercialmente, uma música tema de trilha sonora de novela radiofônica. Nesse ano, atuou em cinco filmes diferentes, "Eva no Brasil" de Pierre Caron, "Carnaval em Marte" de Watson Macedo, "O Rei do Movimento" de Vitor Lima, "Trabalhou Bem Genival" de Luiz de Barros, e "Guerra ao Samba" de Carlos Manga. Nesse período, gravou mais três composições de Peterpan: o cântico "Saudações aos Peregrinos", o samba "Nova Canaã" e a "Toada do Amor". Ainda em 1955, tornou-se a primeira cantora a cantar distante da orquestra quando estando em excursão ao Rio Grande do Sul cantou ao telefone nos estúdios da Rádio Gaúcha de Porto Alegre o bolero "Em Nome de Deus" acompanhada pela orquestra do maestro Ercolli Vareto que estava nos estúdios da Rádio Nacional no Rio de Janeiro. Nessa ocasião defendia o primeiro lugar desse bolero na "Parada dos Maiorais - Pastilhas Valda" do "Programa César de Alencar".

Em 1956, gravou com acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra, a valsa "Lembrando Paris" (Lourival Faissal e Jorge de Castro), e o samba "Insensato Coração" (Antônio Maria e Paulo Soledade). Em dueto com Bill Farr gravou o fox-marcha "Bate o Bife" (João de Barro), razoável sucesso naquele carnaval. Atuou também no filme "Vamos Com Calma", dirigido na Atlântida por Carlos Manga.


Em 1957, fez grande sucesso no carnaval com a maliciosa marcha "Vai Com Jeito" (João de Barro), que deu ensejo ao filme "Com Jeito Vai", dirigido na Herbert Richers por J. B. Tanko. Nesse ano, atuou também nos filmes "Garotas e Samba", dirigido na Atlântida por Carlos Manga e "De Pernas Pro Ar" de Vitor Lima, lançado pela Herbert Richers e Sino-Cinedistri. Tornou-se nesse ano, a primeira cantora a gravar, comercialmente, um samba-enredo de escola de samba, "Brasil Fontes das Artes" (Djalma Costa, Eden Silva e Nilo Moreira), do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, com acompanhamento da bateria dessa escola de samba.

Em 1958, atuou no filme "É de Chuá", dirigido na Herbert Richers e Sino-Cinedistri, por Vitor Lima. Fez sucesso nesse ano com o bolero "Botões de Laranjeira" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal). Gravou também as marchas "Noites de Junho" (João de Barro e Alberto Ribeiro), e "Primavera no Rio" (João de Barro). Em seu disco na Continental, o LP "Calendário Musical", registrou sucessos como "Botões de Laranjeiras" (Lourival Faissal e Getúlio Macedo) e "Fevereiro" (João de Barro).

Após 13 anos, deixou a Continental e ingressou na Columbia estreando com o samba-canção "Outra Prece de Amor" (René Bittencourt) e o cha-cha-cha "Cachito" (Velesquez e Bourget). Com esta música, tornou-se a primeira cantora a gravar através do sistema de colocar a voz sobre a parte inicialmente gravada pela orquestra. Esta música foi lançada simultaneamente em dezenas de estações de rádio em todo o país.

Em 1959, gravou a marcha-rancho "Meu Santo Antônio" (Irani de Oliveira), o bolero "Em Meus Braços" (Irani de Oliveira e Almeida Rego), os sambas "Amor de Outrora" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal) e "Renunciei" (Arsênio de Carvalho). Nesse ano, participou dos filmes "Mulheres à Vista", "Entrei de Gaiato", "Vai Que é Mole" e "Garota Enxuta", dirigidos na Herbert Richers, por J. B. Tanko.


Em 1960, gravou os sambas "Gelo" (J. Piedade e Orlando Gazzaneo), "A Danada da Saudade" (Rutinaldo), as marchas "Pensar... Professor" (José Costa e Fernandinho), "Qual é o Pó" (João Roberto Kelly e G. Gonçalves), "Marcha do Pintinho" (Hilton Simões, Alventino Cavalcanti e Oldemar Magalhães), o bolero "Alguém" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal). Nesse ano, atuou no filme "Cala a Boca Etelvina", de Eurides Ramos. Lançou o LP "Emília no País dos Sucessos", que tinha entre outras músicas, "Chiquita Bacana" (Alberto RibeiroJoão de Barro) "Música Divina" (Waldir Rocha), "Eu e o Samba" (Nelson Castro), e "Dez Anos" (Rafael Hernandes).

Emilinha Borba foi mais de 50 vezes capa da famosa "Revista do Rádio" e recordista em receber cartas de fãs. Possuiu as colunas "Diário da Emilinha", "Álbum da Emilinha", "Emilinha Responde" e "Coluna da Emilinha" através das quais se comunicava com os fãs nas "Revista do Rádio", "Radiolândia" e no jornal "A Noite". Foi a estrela principal de inúmeros programas na Rádio Nacional. Foi a primeira artista brasileira a realizar uma excursão nacional com patrocínio exclusivo. Foi eleita por três anos consecutivos a Melhor Cantora do Rádio.

Gravou em 1961 as músicas "Milhões de carinhos"; "Juntinhos é melhor", de Fernando Costa, Rossini Pinto e Fernando Barreto; os sambas "Demorei", de João de Oliveira e Oldemar Magalhães, e "Chora que eu vou gargalhar", de Claudionor Santos e Ivo Santos, e as marchas "Papai e mamãe" e "Meu cavalo não manca", de Rutinaldo e Brasinha. Atuou também no filme "Férias no Arraial", da produtora Arabela. Também nesse ano foi eleita a "Rainha do Jubileu de Prata da Rádio nacional". Entre meados da década de 1950 e 1960 teve marcante atuação na televisão cantando e apresentando programas. Apresentou "Emilinha canta", com Blota Júnior na TV Record, de São Paulo; "Emilinha canta", com Levy Freire na TV Itacolomi de Belo Horizonte; "Big show peixe", com César de Alencar na TV Record de São Paulo; "O show é ODD", com Paulo Gracindo na TV Rio; "Minha querida Emilinha", na TV Rio; "Emilinha aos sábados", na TV Excelsior, do Rio de Janeiro; "A grande premiada", com Aerton Perlingeiro na TV Tupi, Rio de Janeiro; "Festival de músicas para o carnaval", com João Roberto Kelly na TV Tupi do Rio. Por diversas ocasiões substituiu o apresentador Chacrinha no programa "Discoteca do Chacrinha", nas Tvs Excelsior e Rio. Fez shows nos Estados Unidos, Israel e Inglaterra entre outros países.


Em 1962, gravou três canções da dupla Rossini Pinto e Fernando Costa, "Filhinho querido", "Benzinho" e "Quero outra vez sentir", e também "Castigo meu amor", de Fernando Barreto e Fernando Costa. Gravou também a primeira composição de sua autoria "É brasa", parceria com Fernando Costa e Rossini Pinto.

No ano seguinte, fez sucesso no carnaval com a marcha "Pó de mico", de Dora Lopes, Renato Araújo e Arildo Souza. Nesse ano, lançou o LP "Benzinho", música título da dupla Fernando Costa e Rossini Pinto, da qual gravou também "Vem comigo dançar" e "Quero outra vez sentir teu coração", além de "Porque foi que voltei", de João Roberto Kelly. Fez sucesso no carnaval de 1964 com a "Marcha do remador", de Antônio Almeida e Oldemar Magalhães. Em 1965, foi eleita "Rainha do Quarto Centenário da Cidade do Rio de Janeiro". Nesse ano, fez sucesso no carnaval com a marcha "Mulata iê-iê-iê", de João Roberto Kelly. Gravou 117 discos, entre 1939 e 1965, tornando-se uma das cantoras de maior expressão nacional de todos os tempos. Atuou em 1966 nos filmes "007 1/2 no Carnaval", da Copafilmes Copacabana, com direção de Vitor Lima, e "Virou bagunça", da Cinedistri, com direção de Watson Macedo. Também no mesmo ano, lançou o LP "Amor da minha vida", música título de Rossini Pinto que incluía ainda "Amor maior do mundo", de sua autoria e Fernando Costa, "Viver sem teu amor não é viver", de Peterpan, e "Minha renúncia", de Média Vuelta e Neusa da Costa. No ano seguinte, atuou em "Carnaval barra-limpa", na Herbert Richers, filme de J. B. Tanko.

Em 1968, completou 13 anos consecutivos escolhida em primeiro lugar no concurso "Os Mais Queridos do Rádio e da Televisão". Nesse ano, afastou-se da vida artística por problemas de saúde. Teve edema nas cordas vocais, foi submetida a três cirurgias e passou por um longo período de estudo para reeducar sua voz. Seu retorno ocorreu em espetáculo realizado pelo Sistema Globo de Rádio, diretamente do campo de futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama no Rio de Janeiro, exatamente no Dia dos Marinheiros, em 1972.

No início de 1973, em transmissão direta feita pela TV Tupi do Rio de Janeiro, apresentou-se no Canecão, no Festival de músicas para o carnaval, iniciativa do Museu da Imagem e do Som (MIS), e com a marcha "Israel" (João Roberto Kelly), venceu, mais uma vez.

Em 1975, apareceu no filme "Assim era a Atlântida", de Carlos Manga.

Emilinha Borba e Marlene
Em 1981, participou pela primeira vez de espetáculos culturais sobre a memória da Música Popular Brasileira, na Sala Sidney Miller da Funarte, estrelando os shows: "Oh! As Marchinhas", com o cantor Jorge Goulart, que seria convertido em LP com o mesmo nome e "Quero Kelly", com João Roberto Kelly, ambos criados e dirigidos por Ricardo Cravo Albin para a série "Carnavalesca". No LP "Oh! As Marchinhas", lançado pela Phonodisc, interpretou clássicos carnavalescos como "Balzaqueana" (Wilson Batista e Nássara), "O Teu Cabelo Não Nega" (Lamartine Babo e Irmãos Valença), "Pirata da Perna de Pau" (João de Barro), "Touradas em Madrid" (Alberto RibeiroJoão de Barro) e "As Pastorinhas" (João de Barro e Noel Rosa). No mesmo ano, gravou de maneira independente, o LP "Força Positiva" onde cantou "Meu Amor Não Envelhece" (Arthur Moreira e Osmar Navarro), "O Herói da Noite" (Renato Barbosa e Míriam Batucada), "Eu Vou Até de Manhã" (Lauro Maia), "O Milagre da Luz" (Esdras Silva e Klécius Caldas) e "Ninguém Fica Pra Semente" (Vovó Ziza e Noca da Portela).

Em 1988, participou do LP duplo "Há Sempre Um Nome de Mulher", do Banco do Brasil/ LBA, criado por Ricardo Cravo Albin para a Campanha do Aleitamento Materno, ocasião em que gravou novamente o repertório carnavalesco de sempre, ao lado da rival Marlene.

Em 1991, recebeu o prêmio de Cidadã Benemérita da Cidade do Rio de Janeiro".

Em 1995, recebeu o prêmio de Cidadã Paulistana.

Em 1996, foi laureada com o Troféu Imprensa.

Durante boa parte da década de 1990 participou, quase anualmente, do baile de carnaval brasileiro realizado no Woldorf Astória Hotel em Nova York.

Em 2003, lançou seu primeiro disco depois de 22 anos sem gravar, "Emilinha Pinta e Borda", que contou com as participações especiais de Ney Matogrosso na faixa "Não Existe Pecado ao Sul do Equador" (Chico Buarque e Ruy Guerra) e do grupo Forroçacana na faixa "ETC" (Nando Reis, Marisa Monte e Carlinhos Brown). Nesse ano, por ocasião dos seus 80 anos, concedeu longa entrevista ao Jornal do Brasil, conduzida por Ney Matogrosso, na qual falou sobre sua carreira.


No carnaval de 2004, apresentou-se no concorrido Baile Popular da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. No mesmo ano, gravações suas feitas entre 1939 e 1954 foram incluídas pelo selo Revivendo no CD "Se Queres Saber" entre as quais, "Rumba em Jacarepaguá", "Tico Tico na Rumba", "Escandalosa", "Dez Anos" e "Vem Cantar Também".

Emilinha Borba ficou conhecida como "A Favorita da Marinha", além de ser vista também por seus fãs como a "Eterna Rainha do Rádio".

Em setembro de 2008, pouco antes de se completarem 3 anos de sua morte, o Fã Clube Nacional Emilinha Borba realizou no Rio Scenarium na Lapa, a exposição "Emilinha: Um Acervo à Procura de Um Espaço". Na mesma época, o Jornal do Brasil publicou reportagem sobre a dificuldade do Fã Clube da cantora encontrar um espaço para alojar o acervo da artista:
"Quem diria: O legado da Favorita da Marinha está à procura de um porto seguro. Às vésperas do terceiro aniversário de morte de Emilinha Borba, lembrado em 3 de outubro, os objetos pessoais da cantora, que rivalizou com Marlene no auge da era do rádio, precisam encontrar alguém que cuide deles. São camisolas de cetim e algodão, o prato que Emilinha almoçou pela última vez, bijuterias, vestidos usados em shows, o estojo de maquiagem usado no dia em que morreu e ainda centenas de revistas, fotografias, discos, diplomas, prêmios e mais de 240 faixas dadas de presente à musa por fãs - itens típicos das décadas de 50 e 60."
Em 2010, Emilinha Borba foi a homenageada especial do show "Cantando a Era de Ouro do Rádio" apresentado no teatro Rival pela cantora, atriz e sua fã assumida, Tânia Alves.

Uma prova da vitalidade do culto à cantora é que seu fã clube, criado oficialmente em 1952, chegou a 2010, cinco anos após a morte da cantora contando com mais de dois mil fãs cadastrados.

Morte

Emilinha Borba faleceu por volta de 14h30 de segunda-feira, 03/10/2005, aos 82 anos, vítima de um infarto fulminante enquanto almoçava em sua casa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Em junho de 2005, Emilinha Borba foi hospitalizada por causa de uma queda que provocou traumatismo craniano e hemorragia intracraniana, mas conseguiu se recuperar.

O velório, aconteceu no saguão de entrada da Câmara de Vereadores, no Centro do Rio de Janeiro.

O corpo de Emilinha Borba foi sepultado na terça-feira, 4/10/2005, no Cemitério do Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro, em uma cerimônia que contou com a presença de parentes, amigos, entre eles a cantora Alcione e o presidente da Mangueira, Álvaro Caetano, e uma multidão de fãs.

Carregado por integrantes da Marinha vestidos em traje de gala, o caixão de Emilinha Borba, coberto com a bandeira da Mangueira, deixou o velório na Câmara Municipal em meio a aplausos e seguiu em um carro do Corpo de Bombeiros, em cortejo, até o Cemitério do Caju.

O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, decretou luto de três dias na cidade do Rio de Janeiro. A missa de Sétimo Dia foi realizada na segunda-feira,  10/10/2005, às 10h00, na igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro.

A homenagem dos militares lembrou que desde 1949 Emilinha Borba era a "Favorita da Marinha", espécie de madrinha da corporação. A cantora Marlene, considerada sua eterna rival nos palcos, é a "Favorita da Aeronáutica".

Discografia

LP e CD
  • 1959 - Calendário Musical (Continental)
  • 1960 - Emília no País dos Sucessos (CBS)
  • 1963 - Benzinho (CBS)
  • 1965 - Amor da Minha Vida (CBS)
  • 1969 - Os Grandes Sucessos de Emilinha Borba (CBS)
  • 1970 - Calendário Musical (Continental)
  • 1975 - Os Grandes Sucessos de Emilinha Borba (CBS)
  • 1976 - Ídolos da MPB (Continental)
  • 1981 - Força Positiva
  • 1982 - Oh! As Marchinhas (Continental / PhonoDisc)
  • 1984 - Sempre Emilinha (CBS)
  • 1988 - Ídolos do Rádio (Collector's)
  • 1988 - Sempre Favorita (Revivendo)
  • 1990 - O Maravilhoso Mundo Musical de Emilinha Borba, Vol. 2 (CBS)
  • 1990 - Presença de Emilinha (CBS)
  • 1991 - Emilinha Borba (Revivendo)
  • 2003 - Emilinha Pinta e Borda
  • 2004 - Se Queres Saber (Revivendo)

78 RPM
  • 1939 - Faça de Conta (Columbia)
  • 1939 - Faça o Mesmo / Ninguém Escapa (Columbia)
  • 1939 - Vem Cantar Também / Qual a Razão (Columbia)
  • 1940 - O Cachorro da Lourinha / Meu Mulato Vai ao Morro (Columbia)
  • 1941 - Quem Parte Leva Saudade / Levanta José (Odeon)
  • 1942 - O Fim da Festa / Eu Tenho Um Cachorrinho (Odeon)
  • 1944 - Ganhei Um Elefante / Se Eu Tivesse Com Que (Continental)
  • 1945 - Ai! Luzia (Continental)
  • 1945 - Como Eu Sambei / Você e o Samba (Continental)
  • 1945 - Infância (Continental)
  • 1945 - O Outro Palpite / Divagando (Continental)
  • 1946 - Antes Eu Nunca Te Visse / Acapulco (Continental)
  • 1946 - É Um Horror! / Madureira (Continental)
  • 1947 - Escandalosa / Rumba de Jacarepaguá (Continental)
  • 1947 - Já é De Madrugada / Telefonista (Continental)
  • 1947 - Tico Tico Na Rumba (Com Ruy Rey) / Se Queres Saber (Continental)
  • 1948 - Barnabé / Que Carnaval! (Continental)
  • 1948 - Chiquita Bacana / Porta Bandeira (Continental)
  • 1948 - Contraste / Esperar Porque? (Continental)
  • 1948 - Quem Quiser Ver, Vá Lá / Meu Branco (Continental)
  • 1949 - Boca Negra / Tem Marujo no Samba (Continental)
  • 1949 - Cabide de Molambo / Caramba! Isto é Samba (Continental)
  • 1949 - Capelinha de Melão / Dona Felicidade (Continental)
  • 1949 - Casca de Arroz / Eu Já Vi Tudo (Continental)
  • 1949 - Deixe Que Amanheça / Eu Sei Estar Na Bahia (Continental)
  • 1949 - Escocesa / Boca Rica (Continental)
  • 1950 - A Bandinha do Irajá (Continental)
  • 1950 - Baião de Dois / Paraíba (Continental)
  • 1950 - Bate o Bumbo / Tomara Que Chova (Continental)
  • 1950 - Boa / Jurei (Continental)
  • 1950 - Festa Brava / Perdi Meu Lar (Continental)
  • 1950 - Vizinho do 57 / Bico Doce (Continental)
  • 1951 - Canção de Dalila (Com Trio Madrigal) /Feliz Natal (Com Trio Madrigal e Trio Melodia) (Continental)
  • 1951 - Dançando a Rumba (Continental)
  • 1951 - Dez Anos / Mambo do Gato (Continental)
  • 1951 - Noite de Luar (Continental)
  • 1951 - Urubu Rei / O Beijo da Paz (Continental)
  • 1952 - Aconteceu / Bandolins ao Luar (Continental)
  • 1952 - Bananeira Não dá Laranja / Catumbi Encheu (Continental)
  • 1952 - Cacimbão / Filho de Mineiro (Continental)
  • 1952 - Filipeta / Olha a Corda (Todamérica)
  • 1952 - Fora do Samba / Nem de Vela Acesa (Continental)
  • 1952 - Mucho Gusto (Continental)
  • 1952 - Nosso Amor / Camponesa (Continental)
  • 1952 - Se Você Me Deixar / A Música Que Eu Não Ouvi (Continental)
  • 1952 - Sua Mulher Vai ao Baile Comigo (Continental)
  • 1953 - A Louca Chegou (Continental)
  • 1953 - Acende A Vela / Calúnia (Continental)
  • 1953 - Baião de São Pedro (Continental)
  • 1953 - É o Maior (Com Trio Madrigal) / Segure Teu Destino (Continental)
  • 1953 - Quando Tu Não Estás / Outono (Continental)
  • 1953 - Renunciei / Vai Fazer Um Mês (Continental)
  • 1953 - Semana Inteira / Caboclo (Continental)
  • 1953 - Você Sabe Muito Bem / Pelo Amor de Deus (Continental)
  • 1954 - A Melhor Fruta da Terra / Ninguém Bebe Por Prazer (Continental)
  • 1954 - Aí Vem a Marinha (Continental)
  • 1954 - Ai! Que Medo / Senhorita (Continental)
  • 1954 - Noite Nupcial / Os Quindins de Iaiá (RCA Victor)
  • 1954 - Os Meus Olhos São Teus / Noite de Chuva (Continental)
  • 1954 - Vaya Com Dios (Com Trio Madrigal) / Parabéns São Paulo (Continental)
  • 1955 - A Água Lava Tudo (Continental)
  • 1955 - Canta Canta Passarinho / Toada de Amor (Continental)
  • 1955 - Chega de Índio / Marcha do Varunca (Continental)
  • 1955 - Deixa Eu, Nego / Canto do Cisne (Continental)
  • 1955 - Em Nome De Deus / Jerônimo (Continental)
  • 1955 - Istambul / Lavadeira (Continental)
  • 1955 Pescador Granfino/Vou Me Acabar (Continental)
  • 1955 - Saudação aos Peregrinos / Nova Canaã (Continental)
  • 1956 - A Ordem do Rei / Vai Com Jeito (Continental)
  • 1956 - Bate o Bife (Continental)
  • 1956 - Brasil Fonte das Artes / Só Não Vejo Você (Continental)
  • 1956 - Fandango / Samba Moderno (Continental)
  • 1956 - Feliz Ano Novo / É Natal (Continental)
  • 1956 - Lembrando Paris / Insensato Coração (Continental)
  • 1956 - Meu Benzinho / Beijar (Continental)
  • 1956 - Não é Só o Luar / Jóia Rara (Continental)
  • 1956 - No Tempo do Vintém / Tarará Tarará (Continental)
  • 1957 - Aqueles Olhos Verdes / Desengano (Continental)
  • 1957 - Arranca Minha Vida / Três Caravelas (Continental)
  • 1957 - Canção das Fãs / Mentirosa (Continental)
  • 1957 - Chora na Lama / Fevereiro (Continental)
  • 1957 - Corre, Corre Lambretinha (Todamérica)
  • 1957 - Mulheres da Terceira Dúzia / Não Há Remédio (Continental)
  • 1958 - Férias de Julho / Canção de Agosto (Continental)
  • 1958 - Flor de Março / Chuvas de Abril (Continental)
  • 1958 - La Machicha / Patrícia (Columbia)
  • 1958 - Noites de Junho / Botões de Laranjeira (Continental)
  • 1958 - Outra Prece de Amor / Cachito (Columbia)
  • 1958 - Primavera no Rio / Em Outubro Vou Pagar (Continental)
  • 1958 - X9 - O Samba Impossível / Resolve (Columbia)
  • 1959 - Amor de Outrora / Renunciei (Columbia)
  • 1959 - Mamãe Eu Vou às Compras / Na Paz de Deus (Columbia)
  • 1959 - Maria das Dores / Serapião (Columbia)
  • 1959 - Menina Direitinha / Vedete (Columbia)
  • 1959 - Meu Santo Antônio / Em Meus Braços (Columbia)
  • 1959 - Não Comprem Este Disco / Fiorim Fiorelo (Columbia)
  • 1960 - A Danada da Saudade / Alguém (Columbia)
  • 1960 - Boa Noite Meu Bem / História da Minha Vida (Columbia)
  • 1960 - Gelo / Marcha do Pintinho (Columbia)
  • 1960 - Me Leva Pro Céu / Intriga (Columbia)
  • 1960 - Pensar... Professor / Qual é o Pó? (Columbia)
  • 1961 - Chora Que Eu Vou Gargalhar / Meu Cavalo Não Manca (Columbia)
  • 1961 - Milhões de Carinhos / Juntinhos é Melhor (Columbia)
  • 1961 - Papai e Mamãe / Demorei (Columbia)
  • 1962 - Alegria de Pobre / É Brasa (Columbia)
  • 1962 - Benzinho / Quero Outra Vez Sentir (Columbia)
  • 1962 - Castigo Meu Amor / Filhinho Querido (Columbia)
  • 1962 - Pó de Mico / E o Bicho Não Deu (Columbia)
  • 1963 - Juro Por Nossa Senhora / É Triste a Minha Canção (Columbia)
  • 1963 - Marcha do Remador / Até o Luar (Columbia)
  • 1963 - Minha Verdade / Choro Com Razão (Columbia)
  • 1963 - Retrato de Cabral / Cuidado Menina (Columbia)
  • 1964 - Menina da Areia / Quando Você Me Apareceu (CBS)

Filmografia
  • 1967 - Carnaval Barra Limpa
  • 1966 - 007 1/2 no Carnaval
  • 1960 - Virou Bagunça
  • 1959 - Garota Enxuta
  • 1959 - Mulheres à Vista
  • 1958 - É de Chuá!
  • 1957 - Garotas e Samba
  • 1957 - Com Jeito Vai
  • 1956 - De Pernas Pro Ar
  • 1956 - Eva no Brasil
  • 1956 - Guerra ao Samba
  • 1956 - Vamos Com Calma
  • 1955 - Trabalhou Bem, Genival
  • 1955 - Carnaval em Marte
  • 1954 - O Rei do Movimento
  • 1954 - O Petróleo é Nosso
  • 1952 - Barnabé, Tu És Meu
  • 1952 - É Fogo na Roupa
  • 1952 - Tudo Azul
  • 1950 - Aviso Aos Navegantes
  • 1950 - Todos Por Um
  • 1949 - Estou Aí
  • 1948 - É Com Este Que Eu Vou
  • 1948 - Folias Cariocas
  • 1948 - Poeira de Estrelas
  • 1947 - Este Mundo é um Pandeiro
  • 1946 - Fantasma Por Acaso
  • 1946 - Segura Esta Mulher
  • 1945 - Não Adianta Chorar
  • 1944 - Romance de um Mordedor
  • 1943 - The Story Of Samba
  • 1943 - Tristezas Não Pagam Dívidas
  • 1942 - Astros em Desfile
  • 1941 - Vamos Cantar
  • 1939 - Banana da Terra

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB
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