Zé da Zilda

JOSÉ GONÇALVES
(46 anos)
Cantor e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (06/01/1908)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/10/1954)

José Gonçalves, mais conhecido como Zé da Zilda, foi um cantor e compositor brasileiro. Nasceu no subúrbio de Campo Grande, no Rio de Janeiro.

Filho de músico, aos cinco anos começou a aprender cavaquinho com o pai, passando mais tarde a acompanhar-se no violão. Antes de tornar-se cantor e compositor profissional, trabalhou como bombeiro-hidráulico.

Morou no morro da Mangueira desde a infância onde conviveu com o futuro compositor Cartola. Integrou a ala de compositores da Mangueira, compondo vários sambas de terreiro em parceria com Cartola e Carlos Cachaça.

No início da carreira, integrou a Companhia Teatral Casa de Caboclo, do bailarino Duque, tocando violão e cavaquinho, cantando emboladas e sambas. Ficou durante muito tempo conhecido pelo nome artístico de Zé Com Fome, por conta do personagem que interpretava para aquela Companhia. Foi convidado por Duque a ingressar na Rádio Educadora, na qual trabalhou formando dupla com Claudionor Cruz, que assinava Pente Fino. Mais tarde, como chefe de um regional e com programa próprio, passou para a Rádio Transmissora, na qual conheceu a cantora Zilda Gonçalves, que por essa época fazia sua estréia e com quem formou a Dupla da Harmonia.

Em 1936, o samba "Não Quero Mais" (José Gonçalves e Carlos Cachaça), foi cantado com grande sucesso pela Estação Primeira de Mangueira e gravado na RCA Victor por Aracy de Almeida, sendo sua primeira composição gravada.

Em 1937, seu choro "Devo E Não Nego" (José Gonçalves Dirigan Gonçalves), foi gravado pela dupla sertaneja Alvarenga & Ranchinho na RCA Victor, e o maracatu "Eu Sou Do Forte" foi registrado por Laís Marival na gravadora Columbia.

Zé da Zilda e Zilda do Zé
Em 1938, casou-se com Zilda Gonçalves. O casal manteve a Dupla da Harmonia e passou a atuar na Rádio Clube do Brasil. Nesse mesmo ano, Orlando Silva gravou "Meu Pranto Ninguém Vê" (José Gonçalves e Ataulfo Alves), e Ranchinho o samba-choro "Barracão De Zinco", as duas na RCA VictorMoreira da Silva na gravadora Columbia lançou o samba "Nega Zura". Ainda em 1938, gravou como crooner do Conjunto Regional do Donga a toada-brasileira "Corta Jaca" (Chiquinha Gonzaga), e o samba "Pelo Telefone" (Donga e Mauro de Almeida).

Em 1939, a Dupla da Harmonia passou a atuar no programa de Paulo Roberto na Rádio Cruzeiro do Sul, passando a ser chamada de Zé da Zilda e Zilda do Zé, nome dado pelo próprio apresentador e adotado inicialmente pela dupla, que o usou em apresentações nos shows e em circos.

Em 1939, gravou sozinho os sambas "Antonieta" (Alzira Medeiros e Zilda Fernandes), e "Virgulina" (Antenor Borges), além do maxixe "Escravo Do Samba" (Antenor Borges e René Bittencourt). 

Em 1940, a convite do maestro Villa-Lobos, participou juntamente com outras personalidades da música brasileira como Cartola, Pixinguinha, João da Baiana, Jararaca, Zé EspinguelaDonga e Luiz Americano, da gravação dos discos de Leopold Stokowski, registrados no navio Uruguai. Esses discos foram editados pela gravadora Columbia nos Estados Unidos. Na ocasião foram registrados seu samba-de-breque "Festa Encrencada" e seu maxixe "Bole-Bole", ambos compostos em parceria com Zilda Gonçalves.

Em 1941, seus sambas "Machucando A Gente" (José Gonçalves, Antenor Borges e M. Amorim) e "Projeto De Samba" (José Gonçalves e José Tadeu), foram gravados por Marilu, e a batucada "Uma, Duas E Três" (José Gonçalves Germano Augusto), foi gravada por Silvino Neto, na RCA Victor, além dos sambas "Tristeza" (José Gonçalves André Gargalhada) e "Zé Boa Vida" (José Gonçalves Claudionor Cruz), que foram lançados respectivamente por Gilberto Alves e Dircinha Batista na Odeon.


Em 1942 Nelson Gonçalves gravou o samba "Quem Mente Perde A Razão" (José GonçalvesEdgard Nunes e Cyro Monteiro), na RCA Victor. Lançou o samba "Senta Lá Na Mesa" (José Gonçalves e Claudionor Cruz). Ainda em 1942, sua primeira parceria com a esposa Zilda Gonçalves foi gravada, o samba "São Miguel", pela cantora Marilu. Teve também o samba "No Mundo Da Lua" (José Gonçalves Wilson Batista), gravado por Déo na gravadora Columbia. Também no mesmo ano, teve gravado seu maior sucesso, o samba "Aos Pés Da Cruz" (José Gonçalves Marino Pinto), por Orlando Silva na RCA Victor.

Em 1943, Déo gravou na Columbia os sambas "Cinzas Do Coração" (José Gonçalves Osvaldo Lobo), e "No Mundo Da Lua" (José Gonçalves Wilson Batista). Na RCA Victor, Marilu gravou o samba "Júlia Sapeca" e o choro "Fiz Um Chorinho", e Nelson Gonçalves o samba "Cruz Da Desilusão". Nesse ano, em plena Segunda Guerra Mundial, sua marcha "Galinha Verde" (José Gonçalves André Gargalhada), apelido que era dado popularmente aos simpatizantes do integralismo, foi gravada por Marilu na RCA Victor. Também em 1943, gravou o primeiro disco com a esposa Zilda Gonçalves com quem formou a dupla Zé e Zilda interpretando de sua autoria os sambas "Levanta José" e "Fim Do Eixo", sendo que este segundo samba fazia referência à derrota do eixo formado por Alemanha, Itália e Japão na Segunda Guerra Mundial.

Em 1944, seu samba "Meu Poema" (José Gonçalves Jorge de Castro), foi gravado por Orlando Silva, e o samba "Tapete De Flor" (José Gonçalves René Bittencourt), foi lançado por Gilberto Alves, ambos na gravadora Odeon. Ainda em 1944, Ataulfo Alves e Suas Pastoras gravaram o samba "Diz O Teu Nome" (José Gonçalves Ataulfo Alves). Com Zilda Gonçalves gravou os choros "Um Calo De Estimação" (José Gonçalves José Tadeu), e "O Malhador" (José Gonçalves Germano Augusto).

Em 1945, teve o samba "Não Posso Te Aceitar" (José Gonçalves Germano Augusto), gravado por Carmen Costa, e o samba "Rei Do Astral" lançado por Gilberto Alves, os dois na RCA Victor. Nesse ano, gravou com Zilda Gonçalves o samba-choro "Dona Joaninha" (José Gonçalves Ari Monteiro), o choro "Compadre Chegadinho" (José Gonçalves Germano Augusto), e os sambas "Gostozinho" (José Gonçalves Ari Monteiro) e "Izabel Não Voltou" (José GonçalvesGermano Augusto e Ari Monteiro).

Em 1946, gravou com Zilda Gonçalves os sambas "Vou-me Embora" (José Gonçalves e Marcelino Ramos) e "Se Eu Pudesse..." (José Gonçalves Germano Augusto), a batucada "Não Me Rasgue A Roupa" (Braga Filho e Germano Augusto), e o choro "Não Tenho Inveja" (Del Loro e Ari Monteiro). Também no mesmo ano, seu samba-choro "Caboclo Africano" (José Gonçalves Zilda Gonçalves), foi gravado por Jorge Veiga na gravadora Continental.


Em 1948 foi com Zilda Gonçalves para a gravadora Star e lançou os sambas "A Cabrocha Rasgou Minha Roupa" (José Gonçalves Oldemar Magalhães), e "Tribunal Da Terra" (José Gonçalves Paulo Gesta).

Em 1949 gravou com Zilda Gonçalves os sambas "Cidade Alta" (José Gonçalves Oldemar Magalhães), e "Enquanto Eu Viver""Luz Da Madrugada" (José Gonçalves e O. Silva). As marchas "Sanfoneiro Joaquim" (José Gonçalves Temístocles de Araújo), e "Tudo Azul" (José Gonçalves Paquito), além da batucada "Hoje, Não" (José Gonçalves Antônio Maria). Teve gravado por Roberto Silva o samba "Ela Não Tem Razão" (José Gonçalves Abelardo Barbosa), também em 1949.

Fez em 1950 com o radialista Abelardo Barbosa, o Chacrinha, o choro "Disco Voador" lançado por Zé Gonzaga na Odeon.

Em 1951 gravou a batucada "Para Dar Conforto A Ela" (José Gonçalves Benedito Lacerda) e teve o samba "Au Revoir" (José Gonçalves José Gama de Souza), gravado pelos Demônios da Garoa.

Em 1952, gravou com Zilda Gonçalves a marcha "Parafuso" (José GonçalvesAdelino MoreiraZilda Gonçalves), e o samba "Não Fiz Nada" (José Gonçalves Antônio Maria). Teve ainda o samba "Nosso Amor" e o mambo "Filho De Mineiro", parcerias com Zilda Gonçalves lançados por Emilinha Borba na gravadora Continental.

Em 1953 lançou com  Zilda Gonçalves os sambas "Meu Contrabaixo" (José Gonçalves Antônio Maria), "Dona Fortuna" (José GonçalvesJ. Reis e Airton Amorim), "Bom Filho Não Esquece" (José Gonçalves Felisberto Martins), e "Levou O Diabo" (José GonçalvesZilda Gonçalves e O. Silva). Ainda nesse ano, a marcha "Vendedor De Pirulito" (José Gonçalves Zilda Gonçalves), e o samba "Jura" (José GonçalvesAdolfo MacedoMarcelino Ramos) foram gravados por ele e Zilda Gonçalves em conjunto com a cantora Diamantina Gomes. O samba "Jura" obteve grande repercussão popular. Ainda em 1953, gravou com a mulher Zilda Gonçalves o baião "Eh! Baião" (José Gonçalves Jota Reis), e o bambo "Mentira" (José GonçalvesZilda Gonçalves e O. Silva). Teve ainda gravados o samba "Devagar" (José Gonçalves Jarbas Reis), por Aracy de Almeida, e a marcha "Quebra Mar" (José GonçalvesAdelino Moreira e Zilda Gonçalves) por Marlene.


Para o carnaval de 1954, lançou com Zilda Gonçalves a marcha "Saca-Rolha" (José GonçalvesZilda Gonçalves e Valdir Machado), que se tornou um clássico do repertório carnavalesco. Nesse ano, seu samba "Não Sabe O Que Diz" (José Gonçalves Valdir Machado), foi gravado por Diamantina Gomes, e a marcha "Funga-Funga" (José Gonçalves Adelino Moreira), foi lançada na gravadora Continental por Marlene. Gravou com a esposa, Zilda Gonçalves, o samba "Destruiram O Morro" (José GonçalvesZilda Gonçalves e Claudionor Santana), e a valsa "Pede A Deus". Também no mesmo ano, a dupla trabalhou na Rádio Mayrink Veiga.

Em setembro de 1954, gravou seu último disco, falecendo menos de um mês depois, cantando com Zilda Gonçalves as marchas "Ressaca" (José Gonçalves Zilda Gonçalves), que seria sucesso no carnaval do ano seguinte, e "Guarda Essa Arma" (José GonçalvesJorge GonçalvesZilda Gonçalves).

Um mês após sua morte, foi homenageado por Ataulfo Alves com o samba "Zé da Zilda" gravado na Todamérica por Ataulfo Alves e Suas Pastoras. Em dezembro de 1954, foi homenageado pela gravadora Odeon com a gravação dos sambas "Império Do Samba" (José Gonçalves Zilda Gonçalves) e "Samba Do Assovio" (José GonçalvesZilda GonçalvesA. Silva E. Silva) interpretados pelo Coro de Artistas da Odeon.

Em 1955, a marcha "Ressaca" foi regravada em ritmo de tango pela Osquestra Típica de Osvaldo Borba. Ainda nessse ano, recebeu homenagem da esposa Zilda Gonçalves com a gravação do samba-canção "Meu Zé" (Ricardo GalenoZilda Gonçalves). Seu samba "Império Do Samba" foi escolhido por uma comissão julgadora reunida no Teatro João Caetano como um dos dez mais populares daquele carnaval.

Em 1956, duas composições de sua autoria, ainda inéditas, foram lançadas por sua esposa Zilda Gonçalves, a marcha "As Águas Continuam" (José GonçalvesZilda Gonçalves e Rubens Campos), e o samba "Vai Que Depois Eu Vou" (José GonçalvesZilda Gonçalves, Adolfo Macedo e Airton Borges). Esse último por sinal foi grande sucesso. Mais tarde, com os mesmos parceiros, Zilda Gonçalves compôs "Vem Me Buscar", homenagem ao esposo falecido.

Em 1973, Paulinho da Viola incluiu "Não Quero Mais Amar A Ninguém" no LP "Nervos De Aço", lançado pela gravadora Odeon.

No ano de 1975, várias músicas de sua autoria, como "Garota Copacabana", "Nega Zura" e "Mulher Malandra" foram regravadas por Jorge Veiga no LP "O Melhor De Jorge Veiga", lançado pela Copacabana Discos.

Leny Andrade regravou em 1994 "Não Quero Mais Amar A Ninguém", no disco em homenagem a Cartola que fez pela gravadora Velas.

Em 1998, foi lançado o CD "Chico Buarque De Mangueira", lançado pela BMG, no qual Chico Buarque prestou homenagem aos compositores da Mangueira. Nesse disco, foi gravado um samba seu em parceria com Germano Augusto, "Se Eu Pudesse", interpretado por Alcione e Nelson Sargento.

No ano 2000, o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro lançou o CD duplo "Mangueira - Sambas De Terreiro E Outros Sambas". Nesse disco foram gravadas duas músicas de sua autoria, "Meu Amor Já Foi Embora" (José Gonçalves Cartola) e "Quem Se Muda Pra Mangueira".

Em 2004, quando se celebraram os cinquenta anos de sua morte, a Universidade Moacir Bastos, com sede em Campo Grande, promoveu uma homenagem em sua memória, de que foi conferencista-convidado o crítico Ricardo Cravo Albin, que discorreu para uma numerosa platéia sobre a vida e obra do cantor e compositor, nascido em Campo Grande.

Morte

Zé da Zilda faleceu precocemente aos 48 anos de idade vítima de um derrame cerebral. Por ocasião de seu falecimento, assim reportou-se o jornal O Globo no dia seguinte:

"Da manhã de sexta à manhã de sábado perduraram as esperanças de que o derrame cerebral se tornasse frustado e os médicos devolvessem aos ouvidos do povo a voz do seu cantor. Mas às 11:20 hs de anteontem entrou em luto o samba nacional ao confirmar-se a notícia triste: faleceu Zé da Zilda, que na linguagem musical proclamava que 'o mundo inteiro não valia o seu lar', e que tornara amarguras da vida carioca em reclamação melodiosa no sucesso 'Saca-Rolha', do último carnaval. Contava ele com 46 anos de idade".

Discografia

  • 1954 - São João do Rancho Fundo / No Terreiro Da Tia Sinhá (Odeon, 78)
  • 1954 - Pede A Deus / Destruíram O Morro (Odeon, 78)
  • 1954 - Ressaca / Guarda Essa Arma (Odeon, 78)
  • 1953 - Meu Contrabaixo / Dona Fortuna (Odeon, 78)
  • 1953 - Bom Filho Não Esquece / Levou O Diabo (Odeon, 78)
  • 1953 - Saca-Rolha / Olha O Coco Sinhá (Odeon, 78)
  • 1953 - Eh! Baião / Mentira (Odeon, 78)
  • 1952 - Nego Da Calça Amarela / Vai Levando (Odeon, 78)
  • 1952 - Parafuso / Não Fiz Nada (Odeon, 78)
  • 1952 - Cansado / Sapateiro (Odeon, 78)
  • 1951 - Assobia Pra Esquecer / Em Caxias É Assim (Star, 78)
  • 1951 - Para Dar Conforto A Ela (Star, 78)
  • 1950 - Tempo Quente / Samba De Branco (Star, 78)
  • 1949 - Cidade Alta / Sanfoneiro Joaquim (Star, 78)
  • 1949 - Paulo Da Portela / Jequitibá (Star, 78)
  • 1949 - Tudo Azul / Enquanto Eu Viver (Star, 78)
  • 1949 - Luz Da Madrugada / Hoje, Não (Star, 78)
  • 1949 - Zé Camilo / Jangadeiro (Star, 78)
  • 1948 - Vem Me Consolar / Falam De Mim (Continental, 78)
  • 1948 - A Cabrocha Rasgou Minha Roupa / Tribunal Da Terra (Star, 78)
  • 1947 - Procura-se Uma Mulher / Promete (Continental, 78)
  • 1947 - A Dona Do Lar / Aula De Francês (Continental, 78)
  • 1946 - Vou-me Embora / Não Me Rasgue A Roupa (Continental, 78)
  • 1946 - No Alto Da Serra / O Dinheiro É Que Manda (Continental, 78)
  • 1946 - Se Eu Pudesse... / Não Tenha Inveja (Continental, 78)
  • 1946 - A Hora Da Onça / Sonhei (Continental, 78)
  • 1946 - Trabalhar Eu Sim / Morena Do Brasil (Continental, 78)
  • 1945 - Mais Um Louco / Ai, Adélia! (Continental, 78)
  • 1945 - Dona Joaninha / Compadre Chegadinho (Continental, 78)
  • 1945 - Gostozinho / Izabel Não Voltou (Continental, 78)
  • 1945 - Pega No Pandeiro / Conversa, Laurindo! (Continental, 78)
  • 1945 - Até Qualquer Dia / Quem Tem Culpa Tem Medo (Continental, 78)
  • 1944 - Um Calo De Estimação / O Malhador (Continental, 78)
  • 1944 - Segura Chico / Tire O Meu Nome Do Meio (Continental, 78)
  • 1943 - Levanta José / Fim Do Eixo (RCA Victor, 78)
  • 1939 - Antonieta / Virgulina (RCA Victor, 78)
  • 1939 - Escravo Do Samba (RCA Victor, 78)
  • 1938 - O Ccorta-Jaca / Pelo Telefone (Odeon, 78)

3 comentários:

  1. Bom Resgate marido da Zilda que hoje estaria completando 95 anos tive o prazer vela cantar ele infelizmente não ainda era muito pequeno quando partiu.
    Minha saudosa mãe me levava na Nacional no ja no final dos anos 50.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Parabéns por esta pesquisa de fôlego! Estava precisando de referências sobre a dupla Zé e Zilda! Obrigado!

    ResponderExcluir