(47 anos)
Cantor
* Rio de Janeiro, RJ (1942)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/10/1989)
Para uma escola se tornar grande, ela precisa de títulos ou realizar grandes carnavais. Mas antes disso tudo, uma escola de samba precisa criar ícones, figuras ilustres, bambas, estrelas. Ney Vianna foi um sambista, que contribuiu, e muito, para que sua escola se tornasse uma das maiores agremiações do carnaval carioca. Na identidade, José da Rocha Vianna. Na Avenida, Ney Vianna. Sua escola, Mocidade Independente de Padre Miguel.
Quem via aquele negro alto, magro, de bigode e com uma voz grave e levemente anasalada empunhando um microfone não tinha dúvidas de que se tratava de um dos mais talentosos intérpretes de samba enredo da história do Rio de Janeiro. Ney Vianna é daqueles que viveu a transição do "puxador de samba" para "intérprete". Ele começou a cantar no final da década de 60, na tradicional Em Cima da Hora, do bairro de Cavalcante.
Um divisor de águas aconteceu no ano de 1973, quando Ney Vianna defendeu "O Saber Poético da Literatura de Cordel", de autoria de Baianinho. A composição, elogiadíssima pela crítica e opinião pública, conquistou o Estandarte de Ouro de melhor samba, e Ney Vianna chamou a atenção da diretoria da Mocidade Independente de Padre Miguel pela sua performance na avenida.
A mudança de escola de samba não tardou a acontecer. Nos três carnavais seguintes, Ney Vianna fez dupla com Elza Soares na condução do samba da verde-e-branco de Padre Miguel. Ney Vianna só se afastou da Mocidade Independente de Padre Miguel em 1984, quando teve uma passagem relâmpago pelo Império Serrano.
Em 1987, ganhou seu o Estandarte de Ouro de melhor intérprete.
Na noite de 15/10/1989, durante a final da escolha do samba que contaria o enredo "Vira, Virou, a Mocidade Chegou", Ney Vianna teve um infarto fulminante, morrendo em plena quadra.
Os produtores do disco do carnaval de 1990 lhe renderam uma homenagem, colocando uma gravação antiga de seu grito de guerra, na abertura da faixa da escola.
No desfile, vencido pela Mocidade Independente de Padre Miguel, os carnavalescos Renato Lage e Lílian Rabello também homenagearam o grande intérprete numa alegoria que representava a Vila Vintém, com a reprodução da sua carteira de identidade com uma foto, numa alusão à música "Cartão de Identidade", que Ney Vianna cantava antes de cantar o samba-enredo. Os versos eram a sua cara:
Quem via aquele negro alto, magro, de bigode e com uma voz grave e levemente anasalada empunhando um microfone não tinha dúvidas de que se tratava de um dos mais talentosos intérpretes de samba enredo da história do Rio de Janeiro. Ney Vianna é daqueles que viveu a transição do "puxador de samba" para "intérprete". Ele começou a cantar no final da década de 60, na tradicional Em Cima da Hora, do bairro de Cavalcante.
Um divisor de águas aconteceu no ano de 1973, quando Ney Vianna defendeu "O Saber Poético da Literatura de Cordel", de autoria de Baianinho. A composição, elogiadíssima pela crítica e opinião pública, conquistou o Estandarte de Ouro de melhor samba, e Ney Vianna chamou a atenção da diretoria da Mocidade Independente de Padre Miguel pela sua performance na avenida.
A mudança de escola de samba não tardou a acontecer. Nos três carnavais seguintes, Ney Vianna fez dupla com Elza Soares na condução do samba da verde-e-branco de Padre Miguel. Ney Vianna só se afastou da Mocidade Independente de Padre Miguel em 1984, quando teve uma passagem relâmpago pelo Império Serrano.
Em 1987, ganhou seu o Estandarte de Ouro de melhor intérprete.
Na noite de 15/10/1989, durante a final da escolha do samba que contaria o enredo "Vira, Virou, a Mocidade Chegou", Ney Vianna teve um infarto fulminante, morrendo em plena quadra.
Os produtores do disco do carnaval de 1990 lhe renderam uma homenagem, colocando uma gravação antiga de seu grito de guerra, na abertura da faixa da escola.
No desfile, vencido pela Mocidade Independente de Padre Miguel, os carnavalescos Renato Lage e Lílian Rabello também homenagearam o grande intérprete numa alegoria que representava a Vila Vintém, com a reprodução da sua carteira de identidade com uma foto, numa alusão à música "Cartão de Identidade", que Ney Vianna cantava antes de cantar o samba-enredo. Os versos eram a sua cara:
"Mostrando a minha identidadeeu posso falar a verdadea essa gentecomo eu souda Mocidade Independente"
"Eu tinha dez anos na época. Eu estava numa festa de 15 anos e chegamos em casa e minha mãe me colocou para dormir com meu irmão. A única pessoa que estava na quadra era uma prima, já falecida, que contou para minha mãe!", lembra o filho Igor Vianna.
Grito de Guerra: "Alô, meu povão de Padre Miguel, Vamos lá!!!"
Gritos de Empolgação: "Em cima agora!", "Pela madrugada!", "Minha bateria!"
Samba-enredo de sua autoria: "Abram Alas Que Chegou a Mocidade" (1981, com Nezinho)
1987 - Estandarte de Ouro - Melhor Intérprete
Carreira
- Final Anos 60 - Em Cima da Hora
- 1970 a 1973 - Em Cima da Hora
- 1974 a 1983 - Mocidade Independente de Padre Miguel
- 1984 - Império Serrano
- 1985 a 1989 - Mocidade Independente de Padre Miguel
Grito de Guerra: "Alô, meu povão de Padre Miguel, Vamos lá!!!"
Gritos de Empolgação: "Em cima agora!", "Pela madrugada!", "Minha bateria!"
Samba-enredo de sua autoria: "Abram Alas Que Chegou a Mocidade" (1981, com Nezinho)
Prêmios
1987 - Estandarte de Ouro - Melhor Intérprete
Alo Povão de Padre Miguel este era seu grito de entrada na Sapucai - Meu saudoso Cantor da Padre Miguel partiu em 1989 levaria na avenida o grande Samba campeão do ano .
ResponderExcluir