Mário Eugênio

MÁRIO EUGÊNIO RAFAEL DE OLIVEIRA
(31 anos)
Radialista, Jornalista e Repórter Policial

☼ Comercinho, MG (03/01/1953)
┼ Brasília, DF (11/11/1984)

Mário Eugênio Rafael de Oliveira, conhecido por Mário Eugênio, o Gogó das Sete, foi um jornalista especializado em cobertura policial, nascido em Comercinho, MG, no dia 03/01/1953. Mário Eugênio foi uma lenda do jornalismo policial de Brasília nos anos 80.

Formou-se em comunicação social pela Universidade de Brasília (UNB). Era repórter policial, estava separado quando foi assassinado, aos 31 anos de idade, e não tinha filhos. Trabalhava no Correio Braziliense e comandava um programa na Rádio Planalto, o Gogó das Sete, líder de audiência na cidade, então com 500 mil habitantes, em 1984. Tinha alguns bordões que tornaram-se sua marca registrada: "Meninos, eu vi" e "Aqui a notícia é do tamanho da verdade, doa a quem doer!"

Mário Eugênio passou a incomodar pela ousadia com que denunciava os crimes. Não importava se cometidos por criminosos comuns ou poderosos. Com seu jornalismo investigativo, denunciou que policiais do Distrito Federal, sob o comando do então secretário de Segurança Lauro Rieth, atuavam como grupos de extermínio. Pagou com a própria vida pela denúncia. Foi assassinado com sete tiros na cabeça, em 11/11/1984, às 23:55 hs, quando deixava a Rádio Planalto, no Setor de Rádio e Televisão Sul, em Brasília.

O crime até hoje não foi totalmente esclarecido. Nem será, pois já prescreveu. Se falta alguém ser condenado pela morte dele, não há mais como ser julgado. O agente policial Divino José de Matos, o Divino 45, o único condenado a 14 anos de prisão, disse, em 2004, ao Correio Braziliense: "Eu não matei Mário Eugênio. Um dia a verdade vai aparecer".

Marão Era um Repórter Polêmico e Irrequieto

Mário Eugênio Rafael de Oliveira, ou Marão, como era chamado entre amigos, foi, durante muito tempo, o único repórter policial do jornal Correio Braziliense em um período de transição política em que o Brasil - e, por conseqüência, os jornalistas - tentava se livrar das amarras de 30 anos de ditadura, censura e torturas, para estabelecer as bases de uma democracia após os governos militares instalados com o golpe de 1964.

Brasília, sede da Presidência da República, não era a cidade que é hoje. "Na época, havia muita gente das Forças Armadas trabalhando na delegacia de polícia para colher informações", explica o policial civil Ivan Baptista Dias, o Ivan Kojak, falecido em 2010: "Muitos militares portavam carteira de policial civil e de delegado". Ivan Baptista Dias foi apelidado pelo próprio Mário Eugênio de Kojak pela semelhança com o personagem careca do seriado de TV. O jornalista criou vários apelidos para figuras públicas.

Naquela época, os crimes ganhavam muito mais destaque e por isso apareciam nas páginas escritas e editadas por Mário Eugênio, recorda a jornalista Ana Maria Rocha, que foi casada com ele de 1978 até 1980. O jovem repórter passou a ser conhecido na cidade por seu estilo contundente de apresentar a notícia. "Ele era constantemente ameaçado, porque expunha o lado marginal de Brasília, mas tinha um senso de justiça. Uma vez, foi criticado por ter mostrado o lado humano de um bandido, seus problemas familiares e a vida sofrida", lembra Ana Maria.

Na Rádio Planalto, Mário Eugênio ficou famoso com o Gogó das Sete, programa líder de audiência, que tinha este nome porque era patrocinado pelo Leite Gogó. Por este motivo também, a primeira emboscada planejada para eliminar Mário Eugênio (que falhou) foi chamada de Operação Leite. Às vezes, exagerava ao usar termos sensacionalistas no programa de rádio.

Foi processado, acusado de injúria, calúnia e difamação por delegados que denunciou. Nunca chegou a ser condenado. "Não defendo policial corrupto, não defendo policial ladrão, não defendo policial que bate em trabalhador. E lugar de bandido, para mim, é na cadeia ou na cova", registrou o Correio Braziliense como sendo uma das frases do jornalista.

As matérias de Mário Eugênio tinham muitos detalhes, mas ele também fazia alguns floreios, recorda o colega Carlos Honorato, que trabalhou no Correio Braziliense e é editor executivo do Jornal de Brasília. Alguns jornalistas criticavam Mário Eugênio pela relação promíscua estabelecida com suas fontes na polícia. "Ele assistiu a execuções e torturas, por isso escrevia com tantos detalhes", observou um repórter que preferiu não se identificar.

O delegado aposentado Paulo Cesar Tolentino diz que costumava sair freqüentemente com Mário Eugênio para beber à noite, e confirma que ele "chegou a fotografar algumas sessões de tortura e me mostrou as fotos. Mário Eugênio queria ter um furo de reportagem, pretendia publicar um livro. Estava fazendo um dossiê."

Tolentino foi responsável pela investigação da morte de Mário Eugênio na Delegacia de Homicídios, em Brasília. Depois do crime, o dossiê foi procurado na casa do repórter e na redação. Tolentino afirma que as anotações e fotos não foram encontradas.

Quando o jornalista entrou em atrito com o secretário Lauro Melchíades Rieth e começou a publicar denúncias envolvendo policiais e militares, Tolentino o avisou que sua vida estava em perigo. "Mário Eugênio tinha uma medalha de São Jorge e sempre dizia que o santo ia protegê-lo."

Ana Maria sabia que Mário Eugênio acompanhava de perto as operações policiais, embora ele não conversasse a respeito. Mas também ressalva que havia muito preconceito, na época, em relação aos setoristas de polícia. "Ele era discriminado pelos que se diziam da esquerda", observa. Ao candidatar-se a Deputado pelo Partido Democrático Social (PDS), considerado um partido de direita, Mário Eugênio reforçou esse estigma. "Mas ele não se metia com material político e ideológico, cobria 100% de polícia", afirmou Renato Riella, que foi editor executivo e chefe do jornalista no Correio Braziliense.


Mário Eugênio fazia toda a página policial no Correio Braziliense, desde foto (que ele às vezes tirava), texto, até edição. Próximo a sua mesa, colocou uma placa que dizia:  Editoria de Polícia - Distrito Zero, que virou a sua marca. Às vezes, irritado com os motoristas, assumia ele mesmo a direção do carro na hora de ir apurar os dados. Na semana de sua morte, tinha acertado tirar férias em dezembro. Depois de viajar, ele e Riella definiriam um novo esquema de trabalho, porque o editor o considerava sub-aproveitado. A idéia era que começasse a fazer reportagens maiores, mais profundas.

Ana Maria tem certeza de que, se estivesse vivo, Mário Eugênio estaria hoje denunciando os crimes de corrupção no governo. "Teria sido o mesmo repórter competente em qualquer editoria, porque respirava jornal o tempo inteiro", enfatiza. No início, até conciliava o trabalho com um hobby, o motociclismo. O estilo meio playboy desagradava alguns colegas. Filho de fazendeiros, dinheiro para ele não era problema. Bonito, tinha fama de conquistador. O programa na rádio lhe rendeu um fã-clube. Com o aumento da carga de trabalho, na rádio e no jornal, acabou diminuindo as saídas de moto. De madrugada, antes de se recolher, ia ver se estava tudo certo com sua página no jornal.

Desde criança, Mário Eugênio era uma pessoa inquieta e persistente e na vida adulta manteve a personalidade forte. "Foi esse temperamento que o levou à morte", acredita o irmão, Paulo Roberto Rafael de Oliveira. Todos sabiam que Mário Eugênio recebia ameaças de morte. Mas, como eram muito freqüentes, o jornalista não dava importância. Quando Paulo Roberto ficou sabendo que ele andava mexendo com gente poderosa, aconselhou-o a deixá-los "quietos". "Mário me disse que, se fosse eliminado, todos saberiam que foi por causa do Lauro (Lauro Rieth)", testemunhou Paulo.

A mãe de Mário Eugênio, Maria Eres Rafael de Oliveira, não entende por que não se chegou ao nome do responsável por planejar o assassinato. "Parece que a falha vem da Justiça. Se na época que estava todo mundo querendo saber quem foi não chegaram ao mandante, será que agora a Justiça vai agir?", questiona. Ela mesmo responde: "Minha esperança é só em Deus, porque aqui acho que não se consegue, não."

Como o Crime Ocorreu

Eram 23h55min do dia 11 de novembro de 1984. O repórter Mário Eugênio Rafael de Oliveira acabara de gravar mais uma edição do programa Gogó das Sete, que iria ao ar na manhã seguinte, uma segunda-feira. Estava saindo do prédio da Rádio Planalto, no Setor de Rádio e Televisão Sul de Brasília. Quando chegou ao estacionamento, próximo a seu carro Monza, recebeu sete tiros na cabeça.

O operador de rádio Francisco Resende, o Chiquinho, que havia gravado o programa com Mário Eugênio, ouviu os tiros e, de longe, avistou apenas um homem com chapéu, vestindo um casaco escuro, com uma arma comprida na mão, correndo. Depois viu um carro branco afastar-se rapidamente.

O inquérito policial apurou que os tiros saíram da espingarda calibre 12 e do revólver Magnum calibre 38, de Divino José de Matos, conhecido como Divino 45. O apelido, ironicamente, foi dado pelo próprio Mário Eugênio devido à reconhecida pontaria do policial e a sua habilidade com as armas. As balas especiais do revólver, do tipo Hollow Point, dilaceraram o crânio do jornalista. Seu corpo foi encontrado estendido próximo ao carro. A explosão provocada pelos tiros lançou pedaços da massa encefálica de Mário Eugênio para o asfalto e deixou resíduos na capa usada pelo matador.

Conforme apurou a polícia, Divino fugiu em um Fusca branco dirigido pelo cabo David Antônio do Couto. Ali perto, havia outros policiais que forneceram suporte para o crime. O agente policial Iracildo José de Oliveira e o sargento Antônio Nazareno Mortari Vieira acompanhavam tudo, no interior de um automóvel Fiat do Pelotão de Investigações Criminais do Exército (PIC). Estavam prontos para atuar no caso de uma eventualidade. Outra equipe de apoio era constituída pelos agentes de polícia Moacir de Assunção Loiola e Aurelino Silvino de Oliveira. Os dois simulavam estar no local para prender um suspeito de furto. Encontravam-se num carro Chevette preto, de procedência ilícita, normalmente usado pelo sargento Nazareno.

As investigações chegaram ao nome do coronel Lauro Melchíades Rieth, então Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, como suspeito de ser o mandante do crime. De acordo com as apurações da polícia baseadas em depoimentos de testemunhas, Rieth teria pedido a um de seus auxiliares, o delegado Ary Sardella, na época titular da Coordenação de Polícia Especializada (CPE), para escolher os executores, e o sargento Nazareno foi encarregado de definir quem participaria da emboscada contra o jornalista. Tanto Iracildo como Divino eram subordinados à Coordenação de Polícia Especializada (CPE). Além disso, foi comprovado que todos os demais envolvidos no crime haviam participado de uma operação policial desastrada próximo à cidade de Luziânia, em que resultou morto, por engano, um chacareiro.

Mário Eugênio havia publicado matérias no Correio Braziliense e falado no programa Gogó das Sete, várias vezes, sobre esse crime. Dizia que o chacareiro havia sido assassinado por engano por militares do Pelotão de Investigações Criminais do Exército com a ajuda da Polícia Civil do Distrito Federal. Insistia que o secretário Rieth sabia de tudo e não tomava providências. Nos dias anteriores a sua morte, denunciou a utilização ilícita de carros roubados pela Polícia do Distrito Federal, e a atuação da polícia no que denominou de Esquadrão da Morte. O próprio Rieth admitiu a existência do Esquadrão em entrevista concedida 15 horas depois do crime.

Divino José de Matos, Divino 45 (Camiseta Preta)
Em outubro de 1984, o mesmo grupo já havia feito uma primeira tentativa de matar Mário Eugênio. Divino, Iracildo, Loiola, Nazareno, Couto, Aurelino e o cabo do exército, Dirceu Perkoski, foram até o estacionamento próximo à Rádio Planalto, mas o jornalista não apareceu. Além disso, o movimento no local era muito grande. Apelidada de Operação Leite (porque Mário Eugênio apresentava o programa Gogó das Sete, patrocinado pelo Leite Gogó), a investida foi transferida para o dia 11 de novembro. O cabo Perkoski ficou de fora na segunda vez.

Depoimentos colhidos pela equipe que investigou o crime indicam que a segunda Operação Leite foi organizada na casa do sargento Nazareno, no sábado, 10 de novembro de 1984, durante um churrasco de que participaram Iracildo, Couto e Aurelino. No dia seguinte, eles voltaram à casa do sargento, sob o pretexto de darem continuidade à churrascada, junto com Divino e Loiola. Dali saíram para cumprir a operação. Para despistar, passaram antes no Pelotão de Investigações Criminais do Exército. Simularam estar participando de uma missão oficial em que Nazareno e seus subordinados fariam uma campana para prender suspeitos de praticar assaltos na Praça dos Namorados. Na verdade, daquele lugar tinham uma boa visão do prédio do Correio Braziliense e poderiam ver quando Mário Eugênio saísse do jornal e fosse até a Rádio Planalto.

Um fato inesperado quase atrapalhou os planos e, mais tarde, foi decisivo para ajudar a desvendar o crime. Enquanto Nazareno e seu grupo faziam a campana, uma equipe do Grupamento de Operações Especiais (GOE), em sua ronda, estranhou a presença de quatro homens de boné no Chevette preto, uma vez que o lugar era freqüentado apenas por casais. Os três agentes do GOE abordaram os ocupantes do carro e reconheceram Iracildo. Como era "gente da casa", foram embora. Para evitar suspeitas, Nazareno pediu, pelo rádio, o envio de um outro veículo, que foi entregue a Loiola. No novo carro, um Fiat, Nazareno se dirigiu ao lugar onde Mário Eugênio seria morto para dar apoio aos policiais que estavam ali. O Chevette se manteve na Praça dos Namorados para manter a simulação anterior.

Relatos dos envolvidos confirmaram que Divino disparou os tiros contra Mário Eugênio e que lavou a capa e a peruca usadas no crime assim que chegou ao Pelotão de Investigações Criminais do Exército. Nazareno providenciou que o revólver fosse desmontado e suas peças jogadas no Lago Paranoá. A peruca, a capa e outros objetos ficaram escondidos num barracão.

No inquérito, fica claro que, quando souberam da morte de Mário Eugênio, os agentes do Grupamento de Operações Especiais que haviam avistado Iracildo e outros policiais no carro estacionado na Praça dos Namorados suspeitaram que isso pudesse estar relacionado ao crime e comunicaram o fato a seu superior, o delegado Ângelo Neto. Este, por sua vez, avisou o delegado Benedito Gonçalves e o secretário de Segurança, Lauro Rieth. Os agentes receberam a orientação de não comentar com ninguém sobre a presença de Iracildo e outros policiais naquela noite próximo ao local onde foi assassinado o jornalista.

O fato, porém, chegou ao conhecimento dos repórteres que cobriam o caso para o Correio Braziliense. O jornal recebia denúncias anônimas, por telefone e por escrito, praticamente todos os dias. Também os delegados amigos de Mário Eugênio se empenharam em ajudar. A constatação de que Rieth foi informado, mas não tomou nenhuma providência, sobre a presença de um grupo de policiais de campana no local, na noite do crime, serviu de base para o promotor denunciá-lo como suspeito de envolvimento no caso.

Divino 45 é Preso Em Taguatinga





Vida de Mário Eugênio Vira Livro



Fonte: Proyecto Impunidad (Crímenes Contra Periodistas) - Por: Clarinha Glock e Radar Satélite

19 comentários:

  1. Lembro demais do Mari Eugênio ele não tinha papas na lingua era o Ratinho daquela época...se fosse vivo muita sujeira aqui no DF provavelmente nem existiria!!!

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  2. Na referida época eu possuia exatamente 16 anos mais era consciente dos fatos, pois gostava muito de ouvir Mario Eugênio acha o maximo os bordões que ele utilizava, a minha vô sempre reclamava desliga isso menino vc não tem idade para ouvir estas coisas, mais enfim as coisas acontecem e sempre perde o lado mais fraco infelizmente existe um fundo de verdade em tudo que este grande reporter fazia, este coronel prejudicou outras pessoas uma delas muito importante na minha e que sempre deu demonstração de ser um homem integro,respeitado e honesto; O meu "PAI".

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  3. Falta um cara como Mário Eugênio,um cara que não cai na corrupção,fala a verdade sem medo,como o Gogó das sete dizia:"Aqui a notícia é do tamanho da verdade, doa a quem doer!"

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  4. Gogó das sete dizia:" vamos emendar os bigodes nós dois aqui".

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  5. Eu era criança nessa época, tinha 13 anos. Eu bem dessa frase que ele dizia quando ia entrevistar um criminoso: " vamos emendar os bigodes nós dois aqui".

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  6. É MELHOR TER UMA VIDA CURTA DENTRO DA VERDADE, DO QUE A VIDA ETERNA NA MENTIRA!
    MÁRIO, QUE DEUS SATISFAÇA A TUA FOME E SEDE POR JUSTIÇA.
    DESCANSSE EM PAZ.

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  7. OLA MEU NOME E JOÃO REZENDE,EU TAMBEM FUI HOUVINTE DO PROGRAMA GOGO DAS SETE, E CONGORDO COM A OPINIÃO DE QUE O JORNALISTA MARIO EUGENIO ERA UMPRFISSIONAL DE MÃO CHEIA , QUE SABIA COMO POUCOS FAZER USO DA MAQUINA DE ESCREVER, AI DAQUELE DAQUELE QUE NA PRATICA DO CRIME CRUSACE O CAMINHO DELE ,EM 1991 EU GRAVEI UM DISCO UM LP E NESTE LP EU GRAVEIUMA MUSICA ABORDANDO ESTE CRIME DEVIDO EU TER SIDO HUVINTE DO PROGRAMA DELE E A GRANDE REPERCURÇÃO TAMBEM E CLARO , A MUSICA SE CHAMA ULTIMO PORTA VOZ ELA SE ININCIA COM A VINHETA QUE O MARIO EUGENIO ABRIA O PROGRAMA , VOU POSTAR NO YOUTUBY O MAIS RAPIDO POSSIVEL , COMO ULTIMA HOMENAGEM E TAMBEM PARA QUE OS HOUVINTES DO SEU PROGRAMA POSSA LEMBRAR UM POUCO DESTE TEMPO HOUVINDO A VINHETA DE ABERTURA DO PROGRAMA NA VOZ DE MARIO EUGENIO DESCANSSE EM PAZ MARIO EUGENIO

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  8. João Rezende, não esqueça de nos passar o link assim que disponibiliza-lo no Youtube. Abraços!

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  9. Eu tinha uns 13 anos,quando soube da morte do Mario Eugenio,lamentavel,pq ele nao tinha papas na lingua,o programa dele tinha uma super audiencia,uma pena calaram a voz de homem que so falava a verdade!

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  10. HOJE O QUE MAIS TEM EM BRASILIA E BANDIDO FARDADO ISTO AINDA CONTINUAR,E AINDA MAIS DEPUTADOS ,GOVERNADORES,SENADORES 99% SAO BANDIDOS.ASSINATO CLEBER

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  11. era muito bom mesmo eu gostava dos apelidios que ele botava nas localidade era vila do parafuso vila do cachorro sentado calderão do diabo tudo na região da cei

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    1. A reportagem erra ao dizer que um dos bordões do Mario era "meninas eu vi", lembro-me bem dos bordões dele a qual este não fazia parte, este bordão "meninas eu vi" pertence a um personagem de novela que fazia papel de jornalista e era chamado de Juca Pirama mas infelizmente não me recordo do nome da novela. ... Sinto saudade do Mário, pena que seus assassinos ficaram impunes aqui na terra, mais tenho certeza que pagarão no inferno.

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    2. Erra a reportagem ao dizer que um dos bordões do Mário Eugênio era "meninos eu ví", lembro-me bem de todos os bordões do Mário e este não fazia parte. Este bordão "meninas eu ví ", é de um personagem de novela que fazia papel de jornalista e era conhecido como Juca Pirama, mas infelizmente não me recordo o nome da novela. Sinto saudades do Mário, pena que seus assassinos não pagaram pelo crime aqui na terra, mas tenho certeza que um dia pagarão no inferno.

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    3. Queria muito houvir um programa do Mário Eugênio, já procurei no you tube mas não encontro. Alguém que tenha acesso a algum programa dele deveria postar para nós no you tube, gostaria muito de recordar e ficaria agradecido.

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  12. Mário estava lendo o livro "Algemas na carne", escrito pelo repórter policial Otávio Ribeiro, o "Pena Branca". Ele era muito fã do "Pena Branca", sempre dizia que tinha muita vontade de conhece-lo melhor. Indignado com o fato, o "Pena Branca" veio a Brasília para investigar o assassinato, e foi ele quem "puxou o fio da meada" para identificar os autores do crime. Não sei porque até hoje, nenhuma matéria sobre o assunto destacou este importante episódio do caso Mario Eugênio!. Possuo material que comprova minha afirmação. Telma.

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  13. lembro que ele apelidou a cidade satélite do Gama ' chamava ' o inferno de quatro letras Rsrs.

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  14. Tambem ja procurei o programa dele mas tambem nao encontrei

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  15. Naquele tempo tinha um militar que cuidava da comunicação interna do setor que atuava o sargento Nazareno Mortari ,dentro do PIC na PE,ele quem recebia todas as comunicações , o codinome dele era BATI FINO ,foi ele quem por exemplo recebeu do Ten Avelino chefe do PIC a comunicação do roubo do Passat do Tenente,com certeza a única pessoa que sabe todos os detalhes desta historia porque trabalhava diretamente com o pessoal que matou Mario Eugenio, faz um tempo tentei falar com ele para ver a possibilidade de saber mais mas ele foi muito direto o que passou passou ,falei com ele no email ondaverde@folha.com.br mas conversei com outras pessoas daquele tempo que estavam servindo dentro do Pic todos foram muito objetivos dizendo que a pessoa que tinha todo o conhecimento era o BATI FINO , porque era a pessoa de confiança para receber transmitir informações de dentro do setor GIC grupo de investigação criminal do PIC . Naquele tempo a comunicação era feita via telefone fixo ou radio comunicador tudo quem recebia era o BATI FINO ai distribuia as informações para o Tenente Avelino ,Para o Sargento Nazareno ,Para o Cabo Couto entre outros ,atualmente existe um comentário que o Bati Fino trabalha para o serviço de inteligência de Israel mas residindo no Brasil

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