CARLOS AGUIAR
(41 anos)
Locutor, Produtor e Apresentador de TV
* Caiabu, SP (1947)
+ São Paulo, SP (22/10/1988)
Hey, hey! Um passo para ô... su-ce-sso!!!
Esta frase com certeza lhe remeterá a ele, um dos grandes nomes do início da TV Gazeta. Ele tinha um público fiel e garantia bons pontos no Ibope para a emissora aos domingos. A voz um pouco anasalada e uma alegria contagiante. Como não lembrar de Carlos Aguiar, o mister show? Se a sua memória ainda não está fresca, com certeza agora ficará. Feche os olhos e lembre-se das bela panteras: Lia, Edna, Zilu, Aline, Ângela, Zeti, Eliane, Rebeca, Leninha e Rosane, as bailarinas de Carlos Aguiar. Agora vá mais fundo e lembre-se delas, em coro, cantando a canção que com certeza vai te remeter ao início de cada Programa Carlos Aguiar:
Laialaiá, laiá, laialaiá... Lalalalaiá, lalalaiá...
Chegou a hora, nós
vamos cantar: Já está no ar, Carlos Aguiar!
Bate palma, bate o pé, o
mister show é o que ele é!
Saia da frente que ele vai passar, Carlos
Aguiar não pode parar!
Laialaiá, laiá, laialaiá... Lalalalaiá,
lalalaiá...
E com alegria, ele entrava no palco:
- Oi, oi, oi, oiêêê... Alô, alô, minha geeeentê!
Berros, gritos, uma série de telespectadoras presentes no palco aplaudiam o Carlos Aguiar, que abriu na televisão brasileira não uma porta, mas um portão para a música sertaneja e a música nordestina. Sempre incentivou a música brasileira. Foi o primeiro programa da linha de shows da TV Gazeta, que estreou em 4 denovembro de 1970 com o nome São Paulo da Viola. Posteriormentetornou-se Boa-Tarde Viola, quando seu horário era vespertino. E, em 1972 transformou-se em Show da Viola, nome que manteve até 1978.
Mas para falar do Carlos Aguiar, precisamos relembrar um pouco de sua
história. Carlos Aguiar nasceu em 1947 em Caiabu, SP, cidade próxima de
Martinópolis, na região de Presidente Prudente. Foi lá que Carlos Aguiar, aos
14 anos, iniciou sua carreira artística como locutor no serviço de
alto-falantes da cidade. Um ano depois foi contratado como locutor da
Rádio Clube de Martinópolis, onde ficou até 1964. Foi chamado para ser
locutor da Rádio de Presidente Prudente.
Foi um passo para o sucesso. No final daquele mesmo ano, aos 17 anos, Carlos Aguiar veio para São Paulo e começou a trabalhar com o ator Amácio Mazzaropi. Trabalhou como programador do Rancho Alegre, programa do humorista na TV Tupi. A partir dali dividiu seu trabalho entre o rádio como locutor e a televisão como produtor.
Foi para a TV Paulista,
canal 5, produzindo os programas de Chacrinha, Dercy Gonçalves e Juca Chaves. Estava lá quando a TV Paulista foi comprada e transformada em TV Globo. Começou a fazer sucesso como locutor do programa Patrulha do
Sertão, na Rádio Piratininga. E foi ali que recebeu o convite do
produtor Kleber Afonso para apresentar um programa na TV Gazeta. Aí,
naquele novembro de 1970, começou o São Paulo da Viola. O programa ia ar
aos domingos à tarde, num auditório improvisado no 4º andar. Kleber
Afonso foi ser seu produtor.
Quando as cores chegaram à TV brasileira, a TV Gazeta transformou o programa de Carlos Aguiar em cores. Em 1972,
nos jornais, falava-se do Show da Viola: O programa colorido de maior
audiência no horário, mostra o que de melhor existe na música sertaneja.
Pouco tempo depois, o Show da Viola abriu espaço para a música
nordestina, atraindo um público esquecido da metrópole paulistana. Aos
poucos a viola sertaneja abriu espaço para outros instrumentos... e o
enfoque neste novo segmento aumentou a audiência da TV Gazeta.
A partir de 1973 o programa passou a ter uma garota-propaganda, Wilma, ex-jogadora de basquete da Seleção Brasileira. Aos poucos, o ator Kleber Afonso se ausentou da produção, ocupando-se com turnês de suas peças de teatro, e Wilma assumiu a produção do programa. O bom entendimento com Carlos Aguiar, suas boas sugestões, suas opiniões, tudo fez que além da parceria nascesse algo mais forte: Carlos Aguiar e Wilma se casaram em 1975... E ela passou a usar o nome de Wilma Aguiar.
Em 1974 Wilma sugeriu que
Carlos Aguiar criasse um quadro destinado à Música Popular Brasileira,
que obteve muito sucesso. A TV Gazeta passou por uma grande reformulação na
programação em 25 de janeiro de 1978, seu 8º aniversário. Com Com isso,
o Show da Viola se transformou em Programa Carlos Aguiar, tendo agora a Música Popular Brasileira em geral como enfoque principal. Foi outra
sugestão de Wilma Aguiar à direção da TV Gazeta.
As músicas sertaneja e
nordestina passaram a aparecer no quadro Coisas do Nosso Folclore dentro
do programa. Havia ainda os quadros: Só Sucessos, Um Passo Para o
Sucesso (grande bordão do apresentador) e Lançamento, que mostravam,
respectivamente, as músicas já consagradas pelo público, as que estavam
atingindo o
topo das paradas e as lançadas no mercado fonográfico. Além
disso, semanalmente um artista consagrado contava fatos pitorescos de sua
vida e carreira no quadro Vida de Artista (hoje tão copiado pelas
grandes redes).
A equipe de produção de Carlos Aguiar contava com Wilma,
Rubito, Amaury e Tony Auad, responsáveis pelos artistas convidados e
pelas promoções do programa. A equipe também criou o Troféu Carlos
Aguiar, aos grandes nomes do rádio, TV e música brasileira.
A partir de
1979, o Programa Carlos Aguiar passa a ser gravado no Teatro das Nações, na
Avenida São João. De "ao vivo" virou "gravado", mas não tirou a naturalidade
e o jeito espontâneo de Carlos Aguiar. O aumento do público foi uma das
principais causas da mudança. O Teatro das Nações ficava lotado pelas
fãs do programa, nas noites de segundas-feiras (dia da gravação). E não
dá para deixar de lado o júri do programa, que gerava polêmica: Garcia
Gambero, Prof. Fernando Jorge, Tony Auad, Arethusa Nogueira, Severino
Araújo, entre outros.
Os aniversários do programa de 1978, 1979 e 1980 foram realizados no
Ginásio do Pacaembu. Em cada ano um número aproximado de 18 mil fãs
prestigiou Carlos Aguiar. Wilma Aguiar, a eterna companheira do
apresentador, é quem nos conta mais sobre sua história:
"Eu entrei na Gazeta em 1973... O Aguiar já fazia o programa na TV Gazeta. Era o Show da Viola. Antes era jogadora de basquete da seleção brasileira. Fui apresentada a ele pelo Aucir, da Churrascaria Eduardo’s. Eu e o Aguiar sempre nos demos bem. Tanto é que aquela amizade cresceu e nos casamos. Dentro do programa tinha corrida, passava turfe, corrida de cavalo lá do Jockey Clube. Era transmitido simultaneamente. O Aguiar estava no ar, mas o programa era interrompido para entrar a corrida. Era domingo de manhã. No programa vieram violeiros importantes da época – Tonico & Tinoco, Pena Branca & Xavantinho, Zico & Zeca, Trio Parada Dura, Milionário e Zé Rico, Zé Betio... Eu comecei sendo garota-propaganda do programa dele... E metia o dedo onde não era chamada! Dava sugestões, opiniões. Um dia o Kleber Afonso foi fazer turnês e acabaram me colocando como produtora do programa. Na época os maiores patrocinadores do programa eram cafés. Tinha o Café do Ponto, Café São Bernardo, Café Serra Negra... Nós tínhamos patrocinadores de café até demais, porque o programa era pela manhã... E o Aguiar ia falando: 'Você vai acordando e tomando seu café'. Tínhamos também a Tapeçaria Chic, que na época era a rainha de patrocinar os programas de televisão. O Aguiar ajudou também na divulgação dos grandes laboratórios da época. Eles patrocinavam o programa. Dorsay, que era o Vitasay, do Doril, hoje grande potência e que na época era pequeno. Quando o programa foi para o horário da tarde, começamos a competir com o Sílvio Santos, aos domingos, com duas horas de duração. Depois dei a sugestão de ser Programa Carlos Aguiar. Nessa época, surgiu no programa o Zé Luiz, que chamam de Diabo Loiro, cantor de sucesso na época. Ele despontou no quadro Um Passo Para o Sucesso. O Amado Batista também começou no programa. O Aguiar sempre foi um comunicador popular. A gente tocava música sertaneja, música nordestina, que na época ninguém tocava. Quem fazia sucesso era Anastácia, Trio Nordestino, Dominguinhos, Luiz Gonzaga. Os artistas passaram a procurar o programa. Cada vez mais foi melhorando o nível, a ponto de a gente chegar a ter Fábio Jr., Elba Ramalho diversas vezes, Sidney Magal, Chitãozinho & Xororó... Os artistas faziam tudo o que o Aguiar queria, uma vez ele brincou com o Ovelha e perguntou para o público:
- Vocês querem o Ovelha pelado?
E todo mundo respondeu:
- Queremos!
Aí o Aguiar mandou o Ovelha tirar a roupa e ficar pelado... E ele realmente ficou! Aquilo foi manchete em tudo quanto é jornal. As festas do programa eram um sucesso, uma loucura. A primeira festa de aniversário que a gente foi fazer de externa, fomos gravar num salão de forró do Mário Zan. Metade do povo ficou do lado de fora e nós não tivemos condições de gravar. Foi aquela briga porque todo mundo queria entrar. Foi uma surpresa para a gente, até para os diretores da TV Gazeta. Foi um alvoroço. Teve que vir polícia, bombeiro, gente na rua gritando, chorando que queria entrar. Nós não tivemos condições de gravar. Foi em 1978. Tivemos que remarcar e fizemos o programa de aniversário na TV Gazeta, ao vivo e lotado de gente. Nossa sala de produção era no 8º andar, onde hoje é a Sala Vip. Hoje o Aguiar ficou na saudade para muitos artistas porque ele tinha as portas abertas para todos, sem distinção. Na TV Gazeta ele também apresentou o Telecatch... E lá também foi precursor, teve uma importância muito grande para a TV Gazeta, quando ela chegou a transmitir o Carnaval dos Clubes, durante muitos anos. Era transmitido do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo. A cada dia dois comentavam. Eu fazia um, o Carlos Aguiar o outro. O Aguiar sempre amou televisão, ele gostava muito mais do que rádio. O Aguiar deixou muita saudade. Tanto ele como eu amávamos a TV Gazeta."
Em 1983, o diretor-geral da Rádio Gazeta e TV Gazeta, Alberto Maluf, tirou do ar o Programa Carlos Aguiar. A alegação na época foi de que o comunicador não se enquadrava no perfil que a emissora adotava a partir daquele instante, menos popular.
"Eu entrei na Gazeta em 1973... O Aguiar já fazia o programa na TV Gazeta. Era o Show da Viola. Antes era jogadora de basquete da seleção brasileira. Fui apresentada a ele pelo Aucir, da Churrascaria Eduardo’s. Eu e o Aguiar sempre nos demos bem. Tanto é que aquela amizade cresceu e nos casamos. Dentro do programa tinha corrida, passava turfe, corrida de cavalo lá do Jockey Clube. Era transmitido simultaneamente. O Aguiar estava no ar, mas o programa era interrompido para entrar a corrida. Era domingo de manhã. No programa vieram violeiros importantes da época – Tonico & Tinoco, Pena Branca & Xavantinho, Zico & Zeca, Trio Parada Dura, Milionário e Zé Rico, Zé Betio... Eu comecei sendo garota-propaganda do programa dele... E metia o dedo onde não era chamada! Dava sugestões, opiniões. Um dia o Kleber Afonso foi fazer turnês e acabaram me colocando como produtora do programa. Na época os maiores patrocinadores do programa eram cafés. Tinha o Café do Ponto, Café São Bernardo, Café Serra Negra... Nós tínhamos patrocinadores de café até demais, porque o programa era pela manhã... E o Aguiar ia falando: 'Você vai acordando e tomando seu café'. Tínhamos também a Tapeçaria Chic, que na época era a rainha de patrocinar os programas de televisão. O Aguiar ajudou também na divulgação dos grandes laboratórios da época. Eles patrocinavam o programa. Dorsay, que era o Vitasay, do Doril, hoje grande potência e que na época era pequeno. Quando o programa foi para o horário da tarde, começamos a competir com o Sílvio Santos, aos domingos, com duas horas de duração. Depois dei a sugestão de ser Programa Carlos Aguiar. Nessa época, surgiu no programa o Zé Luiz, que chamam de Diabo Loiro, cantor de sucesso na época. Ele despontou no quadro Um Passo Para o Sucesso. O Amado Batista também começou no programa. O Aguiar sempre foi um comunicador popular. A gente tocava música sertaneja, música nordestina, que na época ninguém tocava. Quem fazia sucesso era Anastácia, Trio Nordestino, Dominguinhos, Luiz Gonzaga. Os artistas passaram a procurar o programa. Cada vez mais foi melhorando o nível, a ponto de a gente chegar a ter Fábio Jr., Elba Ramalho diversas vezes, Sidney Magal, Chitãozinho & Xororó... Os artistas faziam tudo o que o Aguiar queria, uma vez ele brincou com o Ovelha e perguntou para o público:
- Vocês querem o Ovelha pelado?
E todo mundo respondeu:
- Queremos!
Aí o Aguiar mandou o Ovelha tirar a roupa e ficar pelado... E ele realmente ficou! Aquilo foi manchete em tudo quanto é jornal. As festas do programa eram um sucesso, uma loucura. A primeira festa de aniversário que a gente foi fazer de externa, fomos gravar num salão de forró do Mário Zan. Metade do povo ficou do lado de fora e nós não tivemos condições de gravar. Foi aquela briga porque todo mundo queria entrar. Foi uma surpresa para a gente, até para os diretores da TV Gazeta. Foi um alvoroço. Teve que vir polícia, bombeiro, gente na rua gritando, chorando que queria entrar. Nós não tivemos condições de gravar. Foi em 1978. Tivemos que remarcar e fizemos o programa de aniversário na TV Gazeta, ao vivo e lotado de gente. Nossa sala de produção era no 8º andar, onde hoje é a Sala Vip. Hoje o Aguiar ficou na saudade para muitos artistas porque ele tinha as portas abertas para todos, sem distinção. Na TV Gazeta ele também apresentou o Telecatch... E lá também foi precursor, teve uma importância muito grande para a TV Gazeta, quando ela chegou a transmitir o Carnaval dos Clubes, durante muitos anos. Era transmitido do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo. A cada dia dois comentavam. Eu fazia um, o Carlos Aguiar o outro. O Aguiar sempre amou televisão, ele gostava muito mais do que rádio. O Aguiar deixou muita saudade. Tanto ele como eu amávamos a TV Gazeta."
Em 1983, o diretor-geral da Rádio Gazeta e TV Gazeta, Alberto Maluf, tirou do ar o Programa Carlos Aguiar. A alegação na época foi de que o comunicador não se enquadrava no perfil que a emissora adotava a partir daquele instante, menos popular.
Carlos Aguiar faleceu vítima de Insuficiência Respiratória, aos 41 anos, na capital paulista, em 22 de outubro de
1988. Encerrou sua carreira trabalhando na Rádio Globo, com o seu eterno
Programa Carlos Aguiar.
Nota do radialista Edson Xavier: Na época eu era office-boy dos diários oficiais e trabalhava em um Flat no período noturno na Alameda Campinas. Conheci o apresentador Carlos Aguiar e sua Esposa Wilma quando se dirigiam a sua residência em uma rua travessa da Alameda Rio Preto no bairro Bela Vista. Anos mais tarde o reencontrei nas dependências da Rádio América AM 1.410 khz onde Wilma apresentava um programa com seu nome nas madrugadas, após falecimento do eterno amigo Carlos Aguiar. Saudades!
garcia Gambeiro é meu tio avo!!! bem que ele disse !!!HAHAHA
ResponderExcluirDesconhecia quanto ao falecimento do Carlos Aguiar. ( 41 anos, faleceu bem jovem ) Confesso que não era um telespectador habitual dos programas apresentados por ele. ( época que existiam bem poucas emissoras de TV em São Paulo ) Atualmente, em São Paulo, existem dezenas de canais de TV. ( mais de 40 ) Mas...sinceramente....creio que a TV aberta dos anos 60, 70 e 80 eram muito melhor do que as que encontram-se hoje no ar. Um exemplo? A própria TV Gazeta dos anos 70 e 80 comparado-se com a atual. Em questão técnica, sem duvida nenhuma que hoje seja melhor, muito melhor. Mas já na questão de conteúdo...perde feio para os anos 70 e 80. E mesmo não sendo um telespectador do Carlos, óbvio que, de vez em quando "espiava" o que estava no ar na Gazeta. Aliás, se não estiver enganado, creio que foi o Carlos o primeiro a identificar a Gazeta, como Rede Gazeta de Televisão. ( naquela época canal 11 em São Paulo e canal 12 em Santos ) Isso mesmo. O programa era exibido apenas nesses dois canais de TV ( na verdade mesmo o 12 era apenas uma repetidora na baixada santista ) e mesmo assim o Carlos já a identificava como Rede Gazeta. Hoje, já algum tempo, a Gazeta é conhecida nacionalmente como Rede Gazeta de Televisão. ( presente em sinal aberto em dois satélites, presente em várias operadoras de TV a cabo e satélites, além de encontrar-se presente em várias capitais do país ( e interior ) em sinal aberto terrestre. ( VHF & UHF ) Portanto, creio que o Carlos foi também um visionário. E gostei do relato da Wilma contando um pouco dos bastidores dos programas do Carlos Aguiar. Lembro muito bem das coberturas, dos carnavais, em alguns dos clubes de São Paulo. Bons tempos !!!!
ResponderExcluirEra isso mesmo, Carlos Aguiar falava Rede Gazeta mas a Rede nem existia, era um otimista. Hey hey um passo para o sucesso, Serginho Leite da Radio Jovem Pan-FM imitava e satiriza ele e ganha muita audiencia por isso. faleceu Jovem demais, que pena, eu o assistia na Tv e ouvia na Radio Gazeta-AM.
ExcluirLembro com saudades do Programa Carlos Aguiar; era criança e assistia com meus pais e avós aos domingos na TV Gazeta.Este tal de Alberto Maluf acabou com a TV Gazeta (com este sobrenome kkk)
ResponderExcluirEu ainda tenho dois discos do Carlos Aguiar.
Na minha opinião um dos maiores injustiçados da TV brasileira
Eu gostava muito do programa ainda que não acredite em ingenuidade havia algo lúdico e meio que até inocente no formato no público e nos artistas isso sem falar no Carlos Aguiar que sutilmente imitava o Chacrinha(Nada se cria tudo se cópia), ainda não havia a cultura do mal gosto os profissionais do mal gosto ainda não haviam surgido assim o programa era sincero e deixa saudades.
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