MARIA DE LOURDES ARGOLLO
(86 anos)
Cantora, Compositora, Instrumentista e Folclorista
* Viana, MA (25/09/1913)
+ Rio de Janeiro, RJ (24/04/2000)
Criada em Porto Alegre, Dilu Melo começou a estudar música e
violino aos cinco anos de idade. Aos nove anos, iniciou o aprendizado de
violão com sua mãe, Dona Nenê, e de piano com a professora Elizéne
D’Ambrósio. Aos
10 anos, compôs sua primeira obra, uma valsinha intitulada Heloísa,
em homenagem à sua irmã mais nova.
Em 1938,
Dilu foi para o Rio de Janeiro, estreando na Rádio Cruzeiro do Sul,
surgindo então o convite para apresentar-se na Rádio Kosmos, de São
Paulo. No mesmo dia da estréia, gravou um disco na Colúmbia, cantando as
músicas Engenho D’Água (Dilu Melo e de Santos Meira) e Coco Babaçu (Dilu Melo). Depois, a serviço do Ministério da Educação, apresentou
nossa música folclórica em vários estados, bem como na Argentina, onde
morou 2 anos.
Em 1944 gravou na Continental o segundo disco,
também com músicas suas, o coco Sapo Cururu e o xote Fiz a Cama na
Varanda (Dilu Melo e Ovídio Chaves), este seu maior sucesso,
música regravada também em outros países.
Atuou no Cassino Atlântico e foi contratada da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro.
Em 1947, Meu Cavalo Trotador (Dilu Melo e de Ademar Pimenta), gravada
pelos Trigêmeos Vocalistas, também fez sucesso no exterior. Em 1949
obtiveram êxito a canção Rolete de Cana (Dilu Melo e de Osvaldo Santiago), o
xote Qual o Valor da Sanfona (Dilu Melo e de J. Portela) e o jongo Conceição da Praia (Dilu Melo e Oldemar Magalhães), gravado por Marlene.
Em 1958, gravou de Altamiro Carrilho e Armando Nunes, o xote Nos
Velhos Tempos. Por influência de Antenógenes Silva, começou a tocar acordeão
recebendo da imprensa a denominação de Rainha do Acordeão. Autora de
mais de cem músicas.
Foi professora de dicção, empostação, danças folclóricas e história da música. Também escreveu peças infantis.
Entre seus intérpretes estão Ademilde Fonseca, Amália Rodrigues, Carmen Costa, Nara Leão, Fagner, Clara Nunes, Marlene e Dóris Monteiro.
Fonte: Wikipédia e Jornal Pequeno
Como e bom relembra essas pessoas maravilhosas , que nós fez muitos momentos felizes, sinto saudade.Parabéns vc é o cara.
ResponderExcluirMarcos Aurelio